Ação avalia a exatidão das medições de velocidade em trechos de várias regiões do Tocantins
Por Cejane Borges
A Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM), órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), realiza ao longo desta semana (10 a 14 de novembro de 2025), a Verificação Anual Periódica de vinte e quatro radares instalados nas BR-153, BR-010 e BR-226, no Estado. Na ação, são verificadas cinquenta faixas de pista.
Os radares de velocidade são instrumentos destinados a monitorar o tráfego e identificar veículos que ultrapassam o limite permitido na via. Para operar, esses equipamentos devem ter seu modelo aprovado pelo Inmetro, conforme a legislação metrológica vigente e as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A verificação está sendo realizada com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pelo isolamento do trânsito durante o procedimento técnico.
Segundo o Regulamento Técnico Metrológico, aprovado por Portaria do Inmetro, todos os radares devem ser verificados anualmente ou sempre que passarem por reparos. O presidente da AEM, Paulo Sidnei, reforça a importância do trabalho. “A segurança no trânsito deve ser prioridade. O radar é um equipamento de proteção, pois mantém o condutor atento aos limites de velocidade e coíbe abusos”, afirma.
Como funciona a verificação
Durante a vistoria, um veículo oficial da AEM equipado com um instrumento de medição calibrado pelo Inmetro passa pelo radar em média cinco vezes. A partir da comparação entre a velocidade registrada pelo radar e a velocidade aferida no veículo, o equipamento pode ser aprovado ou reprovado.
Em caso de reprovação, o radar deve ser imediatamente desativado até que a empresa responsável realize as adequações necessárias.
Objetivo da Verificação Anual Periódica
A ação tem como finalidade assegurar que os radares registrem corretamente a velocidade dos veículos e estejam plenamente conformes com os parâmetros exigidos pelo Inmetro. As velocidades regulamentadas levam em consideração a segurança de condutores, passageiros, pedestres e ciclistas.
No Tocantins, todos os radares fixos estão em operação regular. “Nosso compromisso é com a segurança da sociedade. As verificações metrológicas garantem que os equipamentos funcionem adequadamente e cumpram sua missão de orientar o motorista sobre os limites das vias”, destaca Paulo Sidnei.
Leandro Magalhães e Raquel Landim também integram time premiado do novo canal de notícias multiplataformas
Com SBT
O apresentador Celso Freitas, um dos nomes mais respeitados da história do telejornalismo, é o mais novo contratado para o canal de notícias multiplataforma SBT News. Freitas será âncora do novo canal de notícias do Grupo Silvio Santos, que estreia em 15 de dezembro. Leandro Magalhães e Raquel Landim também se juntam ao time de peso da nova equipe.
“O SBT News nasce com a credibilidade do SBT e seu alcance em múltiplas plataformas. Tudo para levar o melhor do jornalismo profissional para a população, 24 horas por dia”, diz Freitas, que a partir de dezembro já estará de casa nova.
Com um currículo brilhante no jornalismo e um dos rostos mais conhecidos da TV brasileira, Celso Freitas iniciou sua carreira no rádio na década de 1970 e se destacou à frente de momentos históricos do Brasil e do mundo, como a morte de Ayrton Senna, a conquista da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994, a passagem do Furacão Katrina em 2005, o tsunami na Indonésia em 2006, e a eleição de Barack Obama em 2008.
Celso Freitas foi um dos apresentadores mais marcantes do Jornal Nacional, ao lado de Cid Moreira, e do Fantástico. Depois, foi contratado pela RecordTV para ser âncora do Domingo Espetacular e do Jornal da Record.
Leandro Magalhães e Raquel Landim também estreiam no novo canal
Os jornalistas Leandro Magalhães e Raquel Landim também passam a integrar o SBT News, que já tem em seu time nomes como Sydney Rezende, Basília Rodrigues e Amanda Klein. Camila Mattoso será diretora de redação do canal e Ludhmila Hajjar, Professora Titular da Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), será comentarista de saúde e terá um programa na grade no próximo ano.
Leandro Magalhães vai ancorar telejornal do SBT News também a partir de dezembro. Experiente em temas do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, Leandro tem passagem pela CNN e também pela TV Cultura. “O SBT está montando um time de peso de jornalistas para o SBT News. Estou muito honrado por fazer parte desse projeto, que tem a força e a grandeza da emissora”, comemora.
Raquel Landim também será âncora do SBT News e levará suas análises de economia e política para multitelas. A jornalista iniciou sua carreira como repórter na Gazeta Mercantil e integrou as equipes do Valor Econômico, Estadão, Folha de S. Paulo e UOL. Na TV, foi âncora da CNN.
“É uma alegria imensa integrar a equipe do SBT News, um projeto que fortalece o jornalismo às vésperas de uma eleição geral, momento ainda mais importante para discutir política, economia, educação, saúde, a fim de que a população reflita sobre suas escolhas para o Executivo e para o Legislativo”, afirma.
A marca SBT News, até então ligada exclusivamente ao portal digital do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), evolui agora para uma operação multiplataforma, com distribuição pelas principais operadoras de TV por assinatura, transmissão ao vivo pelo YouTube e presença em canais de streaming gratuito (FAST) para TVs conectadas.
Regime chinês defende que nações desenvolvidas assumam o protagonismo no financiamento climático
Por Marina Verenicz
A China voltou a defender que os países ricos sejam os principais responsáveis pelo financiamento das políticas globais de combate às mudanças climáticas, e usou esse argumento para adiar um possível aporte no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), principal iniciativa apresentada pelo governo brasileiro durante a COP30, em Belém (PA). A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
Segundo fontes do governo federal ouvidas pelo jornal, representantes chineses invocaram o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, conceito que orienta as negociações climáticas desde a Rio-92 e prevê que as nações industrializadas assumam a liderança na redução de emissões e no custeio da transição ecológica, já que se beneficiaram historicamente do uso de combustíveis fósseis.
Lançado na cúpula de líderes da COP30, o mecanismo usa um fundo permanente para pagar países que mantêm florestas em pé, com foco em dívida pública e privada; entenda.
Durante a conferência, o vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, reforçou essa posição em discurso, ao pedir que os compromissos internacionais sejam traduzidos em resultados concretos:
“Os países desenvolvidos devem assumir a liderança no cumprimento das obrigações de redução de emissões, honrar seus compromissos financeiros e fornecer mais apoio tecnológico e de capacitação aos países em desenvolvimento”, afirmou.
Embora não tenha se comprometido financeiramente com o fundo até o momento, Pequim expressou apoio político à iniciativa brasileira, vista pelo Itamaraty como um dos principais legados diplomáticos da COP30.
O TFFF conta com cerca de US$ 5,5 bilhões já anunciados por países como Brasil, Noruega, Indonésia e França, e pretende atingir US$ 125 bilhões por meio da combinação de recursos públicos, filantrópicos e investimentos privados.
O mecanismo remunera investidores e destina parte dos lucros a países com florestas tropicais preservadas, pagando US$ 4 por hectare conservado.
A resistência chinesa não é inédita. O país também se mantém fora do Fundo Verde para o Clima (GCF), criado pela ONU para apoiar nações em desenvolvimento na implementação de metas ambientais.
Ainda assim, integrantes do governo Lula (PT) seguem otimistas com a possibilidade de um aporte futuro de Pequim, considerado estratégico para o equilíbrio político e financeiro do novo fundo.
Novidade foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante coletiva
Por Camila Stucaluc
Os gabaritos oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 serão divulgados separadamente por data. A novidade foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que informou que o caderno de respostas da prova de Linguagens e Ciências Humanas será publicado na quinta-feira (13).
Até o ano passado, os gabaritos dos dois dias de exame eram divulgados juntos, uma semana após a aplicação da segunda prova. Com a novidade, espera-se que o caderno de respostas da prova de Ciências da Natureza e Matemática seja disponibilizado a partir de 17 de novembro. O resultado oficial, por sua vez, será em janeiro de 2026.
Ao todo, 73% dos mais de 4,8 milhões de inscritos no Enem 2025 participaram do primeiro dia de provas, no domingo (9). O exame, aplicado em 1.805 municípios, contou com 45 questões de linguagens e ciências humanas, além da redação, com o tema “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”.
As questões foram solucionadas pela equipe de professores do Bernoulli Educação, que divulgaram os gabaritos extraoficiais. Confira:
Prova amarela

Gabarito extraoficial da prova amarela do Enem | Divulgação/Bernoulli Educação
Prova azul

Gabarito extraoficial da prova azul do Enem | Divulgação/Bernoulli Educação
Prova branca

Gabarito extraoficial da prova branca do Enem | Divulgação/Bernoulli Educação
Prova verde

Gabarito extraoficial da prova verde do Enem | Divulgação/Bernoulli Educação
O que é o Enem?
O Enem é responsável por avaliar o desempenho escolar dos alunos ao término da educação básica. A nota do exame é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, por meio de iniciativas do governo federal, como o Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados ainda podem ser aproveitados em processos seletivos de instituições portuguesas.
Neste ano, as provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, com exceção das cidades paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba, que terão aplicação nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro em função 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O exame ainda será reaplicado na cidade de Rio Bonito do Iguaçu (PR), atingida por um tornado, nos 16 e 17 de dezembro.
Neste ano, mais de 4,8 milhões de pessoas se inscreveram para realizar o Enem, superando o número de 2024, quando 4,3 milhões se cadastraram para fazer a prova. O número de inscritos também é 38% maior quando comparado ao registrado em 2022.
Confira o cronograma completo:
Aplicação de prova: 09 e 16/11
Aplicação de prova em Belém, Ananindeua e Marituba, no estado do Pará: 30/11 e 07/12
Aplicação de prova em Rio Bonito do Iguaçu: 16 e 17/12
Reaplicação da prova (apenas para participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas): 16 e 17/12
Divulgação do resultado: 16/01/26
Canteiros de obras pela cidade e falta de estrutura básica dentro do pavilhão onde será o evento marcaram véspera da abertura
Com Portal R7
A COP30 começa nesta segunda-feira (10) em Belém (PA) com o desafio de equilibrar a pauta ambiental e os problemas de organização que marcam os preparativos do evento.
A conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas coloca o Brasil no centro das discussões globais sobre a transição energética e a preservação ambiental — mas também mostra atrasos e improvisos na infraestrutura da cidade-sede.
A cúpula de líderes, que ocorreu entre quinta (6) e sexta (7) e antecipou os debates da COP30, expôs parte das dificuldades enfrentadas pela organização. A “pré-COP30″ reuniu delegações de mais de 140 países, com participação de chefes de Estado e de governo.
A poucos dias da abertura oficial do evento, trabalhadores do lado de fora tentavam contornar atrasos nas obras. Na área de passagem usada por delegações e jornalistas, o cenário incluía marteladas, odor de madeira recém-cortada, banheiros sem água e pontos de alimentação fechados.
Fora do pavilhão onde ocorrerá a COP30, o cenário se repetia. Mesmo com investimentos e obras emergenciais, Belém ainda enfrenta gargalos logísticos. Intervenções em mobilidade, drenagem e revitalização urbana foram aceleradas nas últimas semanas, com canteiros de obras ainda em andamento às vésperas da abertura oficial.
A capital paraense precisou correr contra o tempo para entregar estruturas básicas e garantir o funcionamento de espaços que receberão autoridades, delegações estrangeiras e visitantes.
Durante a cúpula de líderes, o secretário da COP-30, Valter Correia, afirmou que as intervenções em andamento na Zona Azul, local das discussões, não são obras “estruturais” e fazem parte de ajustes “previstos”.
Correia admitiu intercorrências no cronograma, mas garantiu que os trabalhos estariam concluídos até a abertura oficial.
“Sempre há um pequeno atraso, mas, para a cúpula dos líderes, está tudo funcionando”, afirmou. “Temos bastante prazo até lá e vamos entregar tudo dentro do previsto”, completou.
Contradições
Enquanto a cidade se prepara, o debate político e diplomático sobre o papel do Brasil na agenda climática ganha força. Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o apelo por uma transição energética mais justa e inclusiva e pediu que os países ricos cumpram compromissos de financiamento climático.
O discurso veio dias depois de o próprio presidente defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial, o que gerou críticas e acusações de contradição entre a prática e o discurso ambiental do governo.
A transição energética é o movimento que compreende a substituição gradual de combustíveis fósseis, como o petróleo, para matrizes renováveis e sustentáveis, como a solar, eólica e hídrica.
Lula argumenta que é possível conciliar exploração e sustentabilidade e defende que o Brasil “não tem medo de discutir a transição energética”.
Para ele, países em desenvolvimento precisam ter o direito de aproveitar os recursos naturais enquanto constroem alternativas limpas de energia. O petista também relaciona o debate climático a questões geopolíticas, ao citar as emissões resultantes de conflitos armados, como a guerra na Ucrânia, e cobrar ações mais firmes dos países desenvolvidos.