PMDB e PT foram os que mais elegeram governadores nos 13 estados que definiram a eleição no primeiro turno.
PMDB e PT, principais partidos de sustentação da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), saíram na frente dos adversários e foram os que mais elegeram governadores nos 13 estados que definiram a eleição no primeiro turno. O PMDB elegeu quatro governadores e o PT, três. O PSDB, do candidato a presidente Aécio Neves, reelegeu Geraldo Alckmin em São Paulo e Beto Richa no Paraná sem a necessidade de segundo turno.
O PMDB elegeu os governadores Renan Filho, em Alagoas, Paulo Hartung, no Espírito Santo, Jackson Barreto, em Sergipe e, no Tocantins, Marcelo Miranda. Os eleitos do PT foram Rui Costa, na Bahia, Fernando Pimentel, em Minas Gerais, e o partido ainda reelegeu Wellington Dias, no Piauí.
PSB, com Paulo Câmara em Pernambuco, PCdoB, com Flávio Dino no Maranhão, PDT, com Pedro Taques em Mato Grosso e PSD, com a reeleição da Raimundo Colombo em Santa Catarina, foram os quatro outros partidos que também elegeram governadores na votação de hoje sem a necessidade de segundo turno.
Apesar de a votação eletrônica no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontar a reeleição em primeiro turno do governador de Roraima, Chico Rodrigues (PSB), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) daquele estado ainda não contabilizou os votos de Suely Campos (PP). Ela assumiu em setembro a vaga do marido, Neudo Campos (PP), que desistiu da disputa após ter a candidatura impugnada. Com a contabilização manual dos votos, o segundo turno no estado deverá ser entre Rodrigues e Suely, segundo o TRE de Roraima.
Outros 13 estados e o Distrito Federal terão eleições entre os dois mais bem colocados no próximo dia 26 de outubro, com destaque para o terceiro maior colégio eleitoral do País, o Rio de Janeiro, com a disputa entre Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).
O Estado de Minas e da Redação
As condições do acordo foram definidas e Youssef já pode começar a depor perante um grupo de procuradores da República e a Polícia Federal
O Ministério Público Federal e o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, assinaram nesta quinta feira (2) acordo de delação premiada. Após uma semana de sucessivas reuniões para ajustar os termos do acordo, Youssef e seus advogados assinaram o documento em que ele se compromete a revelar detalhes do esquema de lavagem de dinheiro e corrupção na Petrobras.
“Confirmo que o acordo está assinado e definido, mas não posso revelar as condições por força do sigilo”, declarou o advogado criminalista Antonio Figueiredo Basto, defensor de Youssef.
As condições do acordo foram definidas e Youssef já pode começar a depor perante um grupo de procuradores da República e a Polícia Federal. O acordo, porém, só terá validade se for homologado pelo Supremo Tribunal Federal - a Corte é competente para o caso porque deputados são citados como beneficiários de propinas.
O acordo segue praticamente a mesma linha da delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, apontado pela PF como parceiro de Youssef. O ex-diretor, depois de prestar longos depoimentos à Procuradoria, ganhou o benefício da prisão domiciliar - nesta quarta feira (1º) ele foi transferido para sua casa, no Rio.
Youssef é réu em cinco ações da Lava Jato, denunciado por organização criminosa, corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Na iminência de pegar pena superior a 50 anos de prisão, ele decidiu fazer o acordo de delação.
O doleiro já havia feito delação em outro caso, o escândalo do Banestado - esquema de evasão de divisas nos anos 1990 por meio Foz de Iguaçu. Ao ser preso pela Operação Lava Jato em março deste ano, contudo, o acordo foi cancelado e a Justiça reabriu duas ações penais do caso Banestado contra ele. Em uma delas ele já foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão por corrupção.
Último encontro dos candidatos teve altos e baixos, muito bate boca e pouco espaço para apresentação de propostas, corrupção toma conta do debate na TV antes das eleições
O último debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado na noite dessa quinta-feira (2) pela Rede Globo, foi marcado pela troca de acusações e pela ausência de propostas para o País. Houve uma polarização dos debates entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), este muito à vontade no debate. Aécio por muitas vezes foi convidando por Dilma para responder perguntas. Nas simulações de segundo turno das pesquisas de intenção de voto, Dilma venceria Aécio com mais facilidade. O quadro restabelece a polarização política que domina o País há 20 anos, com as eleições nacionais sendo definidas entre PT e PSDB.
Aparentando nervosismo, Marina Silva (PSB) também foi uma das mais questionadas pelos outros candidatos. Um tema recorrente da socialista foi a cobrança pela apresentação do programa de governo. Marina apresentou o texto há cerca de um mês, enquanto Aécio só divulgou o seu documento nesta semana e Dilma não apresentou o seu.
Participaram do debate, ainda, Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB) e Pastor Everaldo (PSC).
O primeiro bloco foi marcado pelo bate-boca dos candidatos “nanicos”, que relembraram a polêmica causada por Levy Fidelix quando falou dos homossexuais no debate da TV Record, domingo passado. Eduardo Jorge exigiu que o candidato pedisse desculpas. “Você não tem moral nenhuma quando fala disso”, rebateu Fidelix, acrescentando que Eduardo Jorge é contra posições que defende, como a proibição do aborto e permanência da criminalização das drogas. Em seguida, Fidelix e Luciana Genro deram continuidade ao assunto. A candidata disse que o discurso de ódio de Fidelix é semelhante ao que era pregado pelo nazismo e na época da escravidão.
Outro ponto de destaque foi o enfrentamento entre Marina e Aécio. O tucano questionou sobre o que seria a nova política e uma possível anuência de Marina com o mensalão do PT. A socialista rebateu afirmando que o PSDB também foi conivente com um esquema de compra de votos no Congresso para aprovar o projeto da reeleição. “A nova política está na postura de que, mesmo dentro de um partido, nunca se rendeu ao que é ilícito e ilegal”, respondeu a candidata.
A candidata do PSB citou, no segundo bloco, como proposta para a área de segurança o Pacto Pela Vida, implantando em Pernambuco pelo ex-governador Eduardo Campos, e prometeu ampliar para R$ 6 bilhões os recursos para a área. No terceiro bloco, o Pacto voltou a ser abordado por Marina.
A terceira e a quarta partes do debate foram marcadas por fracos embates entre os três principais candidatos. Dilma e Aécio divergiram sobre os programas sociais e, depois, sobre política econômica, com muitas citações de números, comparando as ações dos governos do PSDB e PT. Dilma e Marina debateram sobre corrupção. As duas candidatas ainda continuaram o embate após a tréplica, com intervenção do mediador.
O que disseram
A ex-ministra do governo Lula foi categórica na resposta, citando a denúncia de compra de votos para a aprovação da emenda da reeleição no Congresso durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cabo eleitoral de Aécio. “A nova política estava na postura de que mesmo estando em um partido, nunca se rendeu aquilo que é ilícito e ilegal, como é o caso de mensalão. Você também esteve no partido que começou o mensalão, que foi a compra da reeleição. E você mesmo continuou no partido. Pessoas boas existem em todos partidos, e pessoas que cometem erros, como nos mensalões do PT e do PSDB, também existem”, afirmou.
Aécio também instigou Marina ao citar sua proposta de governar com quadros e não com partidos. “Tenho dúvida sobre seu conceitos de bons”, disse o tucano, relacionando, sem citar nomes, indicações de Marina para o Ministério do Meio Ambiente. Segundo ele, cargos importantes na estrutura da pasta foram ocupados por petistas derrotados nas urnas. “Nada mais velho na política do que nomear para cargos públicos aqueles que perderam nas urnas”, concluiu Aécio.
“Em primeiro lugar, você falou que eu fui atacada injustamente pelo PT, e também fui atacada injustamente por seu partido. Pela primeira vez na história desse País os dois se juntaram para atacar uma pessoa. Existem pessoas honradas e sérias em todos os partidos, inclusive no seu, e você vai chamar de velha política?”, reagiu Marina.
Petrobras e Correios
Antes, respondendo à pergunta de Luciana Genro (PSOL) sobre corrupção, que abriu o debate, Dilma voltou a sustentar que demitiu o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Pastor Everaldo, que manteve uma espécie de tática de “dobradinha” com o candidato do PSDB, questionou Aécio sobre suspeitas de uso eleitoral dos Correios e as denúncias envolvendo a Petrobras. “É vergonhoso o que vem acontecendo no governo, a Petrobras deixou as páginas de economia para as páginas policiais. Os Correios, centenário, está a serviço da candidatura do PT em Minas Gerais, quem disse isso foi uma liderança do Partido dos Trabalhadores. Boa parte da correspondência enviada por nós não chegou aos destinatários”, aproveitou o tucano, que manteve a artilharia contra a adversária do PT: “Dilma disse que demitiu o diretor Paulo Roberto da Costa, mas a ata da Petrobrás disse que ele renunciou. Além disso, ele recebeu elogios por sua atuação. Este senhor está sendo obrigado a devolver R$ 70 milhões roubados da Petrobras.”
Privatizações
Em três oportunidades, Dilma escolheu Aécio para responder suas perguntas. No segundo bloco, a petista optou pelo tucano antes mesmo de o mediador sortear o tema da pergunta. O mediador se desculpou pela confusão e pegou o papel sobre as estatais. A petista questionou o tucano sobre discursos dele, como líder do PSDB no Senado, a respeito da hipótese de se privatizar a Petrobras. Aécio preferiu retomar a discussão sobre a demissão do ex-diretor da petrolífera.
“Fizemos privatizações em setores que eram necessários. No nosso governo, a Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros”, disse o tucano, que depois, ao debater com Eduardo Jorge, agradeceu a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na plateia e foi aplaudido.
Quando estiveram frente a frente, Dilma e Marina trocaram ironias mesmo após o tempo previsto para a discussão entre as duas já ter se esgotado.
A candidata do PSB questionou a petista sobre o fato de ela não ter entregue o programa de governo. A petista levantou dúvidas sobre a capacidade da adversária de governar o País. Marina, então, voltou ao tema corrupção, dizendo que houve uma “demissão premiada” de Paulo Roberto Costa. Dilma rebateu: “O seu diretor, nomeado por você, de fiscalização do Ibama, foi afastado pelo meu governo por desvio de recursos. E nem por isso eu saio por aí dizendo que você sabia da corrupção. Sejamos honestas.”
No momento mais tenso do debate, Luciana Genro questionou Aécio sobre o mensalão mineiro, “a origem do mensalão” e disse que “a privataria tucana foi o início da privatização”. O tucano acusou a adversária de fazer um “ espetáculo sem a menor conexão com a realidade”.
“Quem não tem conexão com a realidade é você”, respondeu a candidata do PSOL. “Tu é tão fanático das privatizações e corrupção que você chegou a ponto de fazer um aeroporto com dinheiro público e entregou as chaves para o seu tio.”. Os candidatos reagiram com dedos em riste. “Não seja leviana”, acusou Aécio.
Bolsa Família
Marina, na sua primeira oportunidade de perguntar, tratou de programas sociais e reafirmou o compromisso de manter o Bolsa Família. Ela também prometeu criar o 13.º salário para o programa – algo que não consta de seu plano de governo. “A minha proposta em relação aos programas sociais é que eles devem ser estendidos para alcançar a maior parte da população que não foi alcançada. Propomos dar o 13.º salário para aquelas pessoas que vivem do Bolsa Família.”
Com Estadão e da Redação
Dilma Rousseff deve levar as contas públicas a fechar 2014 com um déficit nominal superior a 4% do Produto Interno Bruto
A queda forte do esforço fiscal no último ano do governo Dilma Rousseff deve levar as contas públicas a fechar 2014 com um déficit nominal superior a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Será o pior resultado em 11 anos para um dos mais importantes indicadores de avaliação das contas públicas. O resultado nominal expressa, além das receitas e despesas, também os gastos do setor público com o pagamento dos juros de suas dívidas.
Em meio à combinação de uma economia menor para pagar juros da dívida, o chamado superávit primário, e a alta da taxa básica de juros (Selic), o déficit nominal acelerou. Nos 12 meses encerrados em agosto, o rombo nas contas públicas fechou em R$ 203,2 bilhões, o equivalente a 4,03% do PIB. Nesse período, o primário recuou para 0,94% - ou R$ 47,5 bilhões.
Até o fim deste ano, o superávit deve ficar ainda menor, abaixo de 0,9% do PIB, apesar das receitas extraordinárias esperadas para o período. Com base em estimativas de superávit dos analistas mercado, o Banco Central calculou um déficit de 4% até dezembro. Mas técnicos do governo ouvidos pelo Broadcast já admitem um resultado ligeiramente mais alto por causa da frustração na arrecadação federal. Se o governo cumprisse a meta fiscal de superávit de 1,9% do PIB deste ano, o déficit nominal cairia a 3,2%.
Deterioração
Em dezembro 2003, ainda no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o déficit nominal bateu em 5,24% do PIB, mas começou a cair por causa do aperto fiscal promovido pela equipe econômica. Em 2008, o déficit chegou a fechar em 2,04% do PIB, seu nível mais baixo, justamente quando o chamado superávit primário, economia para pagar juros, atingiu 3,42% do PIB . O governo mantinha uma política fiscal mais austera, chegando a repassar R$ 14 bilhões ao Fundo Soberano do Brasil (FSB) como poupança adicional à meta do superávit.
A expectativa do governo era tão positiva com a melhora do resultado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a prever, no início do governo, que era possível caminhar para um déficit nominal zero. Ou seja, zerar a diferença entre receitas e despesas, incluindo os gastos com juros.
Dívida Bruta
Além da piora do déficit nominal, a presidente Dilma terminará o seu governo com a dívida bruta em alta. Em 2014, o endividamento que contabiliza os empréstimos do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Socal (BNDES), deve superar 60% do PIB - nível mais alto desde 2009.
Esse indicador está sendo mais observado pelos analistas depois que o governo iniciou a estratégia de reforçar o BNDES com empréstimos de longo prazo, que não têm impacto na dívida líquida, mas afetam o endividamento bruto. Em 2013, a dívida bruta fechou em 56,72%. A piora nesses indicadores fiscais ameaça a nota de crédito do Brasil pelas agências internacionais de classificação de risco.
Investigações da Operação Lava Jato desmontou esquema de lavagem de dinheiro envolvendo doleiro Alberto Yousseff e políticos
Preso pela Operação Lava Jato da Polícia Federal e alvo de ações que o acusam de uma série de crimes, o doleiro Alberto Youssef vai fazer uma “confissão total dos fatos” nos depoimentos que prestará nos próximos dias, segundo o seu advogado, Antonio Figueiredo Basto. Youssef será ouvido a partir de um acordo de delação premiada, na qual diz o que sabe aos investigadores em troca de redução da pena. Esse acordo precisa ser aprovado pela Justiça, algo que ainda não ocorreu. “Acordo de colaboração pressupõe a confissão integral dos fatos, responder todos os fatos que for perguntado, a responsabilidade em colaborar com a Justiça”, afirmou o advogado do doleiro em entrevista ao Estado. “As outras pessoas (apontadas por Youssef) vão ter o direito de se defender”, ressaltou Basto.
Deflagrada em março deste ano, a Operação Lava Jato desbaratou um esquema de lavagem de cerca de R$ 10 bilhões liderado por Youssef e pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. O ex-executivo da estatal já firmou um acordo de delação premiada no qual acusou uma série de políticos da base do governo da presidente Dilma Rousseff de receber dinheiro desviado de contratos irregulares da Petrobrás. Em razão do acordo, Costa deve ser solto ainda nesta semana. Depois, aguardará a conclusão do caso em liberdade e poderá ter eventuais penas judiciais reduzidas.
As investigações da PF apontam que o doleiro, assim como o ex-diretor da Petrobrás, tinha contato com vários políticos, como os deputados federais André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SD- BA).
Youssef também é suspeito de fazer negócios com dirigentes partidários. Uma das linhas de investigação da PF mira no tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O petista, segundo as investigações, era um dos contatos de fundos de pensão com a CSA Project Finance, empresa de fachada de Youssef. “João Vaccari esteve várias vezes na sede da CSA, possivelmente a fim de tratar de operações com fundos de pensão com Cláudio Mente”, relatou à Justiça o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, apontado como laranja de Youssef. Vaccari nega ter participado de negociações com Claudio Mente.
Vargas, por sua vez, é amigo de Youssef e foi alvo de processo na Comissão de Ética na Câmara que pediu a cassação de seu mandato por suas ligações com o doleiro. A empresa Labogen, controlada por Youssef, contou com a ajuda do parlamentar para se aproximar do Ministério da Saúde. Além disso, Vargas chegou a utilizar um jatinho pago pelo doleiro para sua viagem de férias com a família para João Pessoa (PB) em dezembro do ano passado. Ele admitiu que o episódio do jatinho foi um “equívoco”.
O parlamentar se desfiliou do PT após a Polícia Federal revelar suas relações com Youssef. Sua cassação ainda será votada no plenário da Câmara. Já Argôlo recebeu dinheiro do doleiro, segundo depoimento da ex-contadora de Youssef, Meire Poza. O próprio juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato que tramitam na Justiça Federal do Paraná, chegou a citar, em uma de suas decisões, os pagamentos de propinas realizados pelo doleiro “a parlamentares”. “Relativamente a Alberto Youssef as medidas investigatórias revelaram seu suposto envolvimento, na condição de líder, de grupo criminoso dedicado à lavagem de dinheiro e a pagamento de vantagens indevidas a ex-diretor da Petrobrás, sem contar pagamentos a dois parlamentares federais”, escreveu o juiz.
Passado. Considerado “criminoso profissional” por Moro, Youssef foi condenado a 4 anos e 4 meses de prisão por corrupção após ter descumprido um acordo de delação no caso Banestado - escândalo de evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Na época, ele se comprometeu com a Justiça a não voltar a cometer crimes. Após ser pego pela Lava Jato, contudo, seu acordo foi rompido. Por esse motivo, autoridades ainda estão reticentes em aceitar ou não o acordo de delação na Lava Jato.
Com ESTADÃO Conteudo