Ao chegar em Londres, na manhã do domingo (18), o presidente Jair Bolsonaro foi recepcionado por uma multidão de brasileiros que o esperava em frente à sede da embaixada brasileira.
Com Agências
Após ser saudado aos gritos de “mito”, Bolsonaro fez uma saudação ao grupo da sacada da embaixada, quando afirmou a que a bandeira do Brasil, hasteada na fachada da embaixada, “terão sempre as cores verde e amarela”.
O presidente discursou e reafirmou que vai ganhar as eleições no primeiro turno.
“Esse é o sentimento da grande maioria do povo brasileiro. Em qualquer lugar que eu vá, para quem conhece aqui… ontem eu estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”.
Bolsonaro afirmou que a sua chegada à Presidência é “uma missão de Deus”.
“O nosso Brasil é uma potência no agronegócio e também já marcha para ser uma potência na geração de energia. Com todo respeito aos demais países do mundo: o Brasil é a Terra Prometida. O Brasil é um pedaço do Paraíso. E nós devemos nos orgulhar de termos nascido lá. Pode ter certeza, se essa for a vontade de Deus, continuaremos”.
O presidente chegou em Londres acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do pastor Silas Malafaia e do padre Paulo Antônio de Araújo.
Sobre o motivo da viagem, o funeral da rainha Elizabeth II, Bolsonaro manifestou “pesar e profundo respeito pela família da rainha e também pelo povo do Reino Unido”.
Durante a tarde o presidente vai à câmara ardente da abadia de Westminster, onde o corpo da rainha está sendo velado. Bolsonaro deve assinar o livro de condolências, em homenagem a Elizabeth. Bolsonaro e Michelle serão recepcionados pela família britânica às 17hr, no horário de Londres, 13hr no horário de Brasília.
A rainha Elizabeth II morreu na última quinta-feira (8), aos 96 anos, no Palácio de Balmoral, na Escócia. No mesmo dia, Bolsonaro decretou luto oficial de três dias. Na ocasião, o presidente brasileiro disse que ela foi “uma rainha para todos nós”.
Amanhã (19), o casal participará da cerimônia fúnebre, marcada para às 11hr do horário local. Depois serão recepcionados novamente pela família real.
De Londres, Bolsonaro viajará direto a Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O evento está marcado para o dia 20 de setembro. Tradicionalmente, o discurso do presidente brasileiro abre a conferência.
Veja a saudação de Bolsonaro aos brasileiros em Londres, da sacada da embaixada do Brasil:
Bolsonaro discursa na chegada em Londres e os brasileiros o recepcionam aos gritos de “1o turno, 1o turno!! O cara é mito!!??? pic.twitter.com/X0QWJlI9i9
— Athenas C.??? (@AthenasMGF66) September 18, 2022
Com Poder 360
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no domingo (18.set.2022) que teria “algo de anormal” com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caso ele não seja reeleito no 1º turno das eleições de outubro. O chefe do Executivo declarou que deve ter ao menos 60% dos votos.
Em entrevista ao SBT, Bolsonaso falou que a eleição está “bastante” dividida, mas “muito mais favorável” a ele. (leia em outra matéria)
“Eu digo, se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE, tendo em vista obviamente o ‘data povo’ [trocadilho com o instituto de pesquisa Datafolha], que você mede pela quantidade de pessoas que não só vão nos meus eventos, bem como nos recepcionam ao longo do percurso até chegar ao local do evento”, disse. “Acredito na potencialidade do nosso povo e a questão de voto, pelas minhas andanças pelo Brasil, em especial nos últimos 2 meses.”
Bolsonaro está em 2º lugar nas pesquisas de intenção de voto. Está atrás de Luís Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Agregador de Pesquisas do Poder360.
A entrevista foi feita em Londres, onde o presidente participa dos eventos do funeral da rainha Elizabeth 2ª. Ele declarou estar “exercendo um papel institucional”.
Bolsonaro chegou a Londres na manhã de domingo (18.set.2022). Saudou apoiadores a partir da sacada da residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda. O chefe do Executivo fez um discurso em tom de campanha, conduta que pode ser questionada por adversários. A Lei Eleitoral proíbe campanha política dentro de edifícios públicos.
Ao deixar o Reino Unido, Bolsonaro irá a Nova York para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ao SBT, o presidente disse que pretende falar “alguma coisa sobre energia limpa, no caso hidrogênio verde”. Segundo ele, o “Brasil é uma referência para o mundo na questão ambiental”.
Emendas do relator: “Atualmente são R$ 16 bilhões. Para o ano que vem estão previstos R$ 19 bilhões, e eu perdi poder sobre o orçamento, não é justo que a culpa recaia sobre mim, onde exatamente eu vetei o dito orçamento secreto.”
Imóveis comprados com dinheiro: “Mais uma mentira, mais uma fake news, pra tentar me desmoralizar. O ‘UOL’ poderia levantar, esses imóveis estão nas respectivas declarações de Imposto de Renda ou não? Eu tenho que responder por mim (…). Você pode comprar [imóveis com dinheiro], você declara o Imposto de Renda sem problema nenhum, tem gente que gosta de guardar dinheiro debaixo do colchão, é direito deles. Agora é mentira a matéria da ‘Folha/UOL’ que é dinheiro vivo, ela tem que dizer quais imóveis foram comprados em dinheiro vivo, porque isso não está lá na escritura, a escritura diz moeda corrente.”
'Quem é criminoso e corrupto deve ficar preso', escreveu nas redes sociais
Por Ana Mendonça
O ex-juiz Sergio Moro se revoltou com o comício feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba (PR), neste sábado (17/8). Para o candidato ao Senado, é "inacreditavel" o petista voltar para cidade onde ficou preso.
“Lula esteve em Curitiba e fez comício na Boca Maldita. Inacreditável. Eu quero ser senador para mudar esse sistema. Quem é criminoso e corrupto deve ficar preso”, escreveu nas redes sociais.
Para criticar Lula, Moro divulga material de campanha de Bolsonaro
Bom dia patriotas!
— Gilmar Manhães ??2️⃣2️⃣ (@Gilmanhaes) September 17, 2022
Este vídeo precisa chegar às máximo possível de brasileiros, faça sua parte, divulgue. pic.twitter.com/RKkOhPUi1D
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção.
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de 9 anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula, de 76 anos, ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.
O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
Sérgio Moro: 'O PT não me intimidará, nunca conseguiu'
Essas duas condenações foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.
PoderData mostra que eleitores de Lula são mais favoráveis ao Supremo, mas avaliam Senado mais severamente
Com Poder360
Pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de setembro mostra que o trabalho dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) é considerado “ruim” ou “péssimo” por 60% dos que pretendem votar no presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa taxa cai para 39% entre quem declara voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O desempenho do Supremo é avaliado como “bom” ou “ótimo” por 30% dos lulistas e por 1 em cada 5 bolsonaristas (20%). Os que o consideram “regular” em cada grupo são, respectivamente, 26% e 17%.
Os números também variam quando se verifica a avaliação das duas Casas do Congresso Nacional. Os que declaram voto no candidato do PT têm visão mais desfavorável do Senado –51% o consideram ou “ruim” ou “péssimo”. Entre os que preferem Bolsonaro, esse percentual é de 43%.
Só 9% de quem vota em Lula e 14% dos que querem a reeleição de Bolsonaro consideram satisfatório o atual trabalho dos senadores.
Os eleitores lulistas também têm opinião desfavorável sobre a Câmara dos Deputados. O trabalho é avaliado negativamente por 49%. No espectro bolsonarista, por 46%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360Jornalismo, com recursos próprios. Os resultados são divulgados em parceria editorial com a TV Cultura. Os dados foram coletados de 11 a 13 de setembro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 298 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-02955/2022.
Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar ao resultado, o PoderData cruzou o resultado das perguntas: “de maneira geral, como você avalia o trabalho da Câmara dos Deputados até agora?”, “como você avalia o trabalho do Senado até agora?”, “como você avalia o trabalho do STF, o Supremo Tribunal Federal?” com a pergunta “se a eleição fosse hoje, você votaria em qual dos candidatos?”.
Decisão e corte no IPI feito por Bolsonaro volta a valer e acaba com insegurança jurídica em torno do assunto e reduz em 35% o IPI para diversos produtos industriais, excluídos os itens que são fabricados na zona Franca de Manaus
Por Weslley Galzo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem revogar uma medida cautelar concedida por ele próprio, em maio deste ano, que havia suspendido a redução da cobrança do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
A decisão do ministro faz voltar a valer o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que permitiu a redução do IPI apenas para produtos que não concorram com os da Zona Franca de Manaus. Moraes entendeu que, após a cautelar, a Advocacia-Geral da União e o presidente ampliaram o conjunto de informações disponíveis no processo.
A decisão anterior de impedir a redução do IPI foi dada por Moraes em ação apresentada pelo partido Solidariedade.
Segundo o Solidariedade argumentou à época, a redução do imposto afetaria o “equilíbrio na competitividade”, “haja vista que retira o incentivo fiscal compensatório para se produzir no coração da Amazônia e assim ocupá-la economicamente e afastar a cobiça internacional”, colocando-se em risco “a sobrevivência econômica de todo um Estado”.
Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o novo decreto restabelece alíquotas sobre 170 produtos também fabricados na Zona Franca de Manaus, o que representaria um índice superior a 97% de preservação de todo o faturamento ali instalado. No polo industrial amazônico, são fabricados eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos.