Informações podem ser repassadas, de forma anônima, pelo telefone (63) 9127-0152; o sigilo é garantido

Por Hiago Muniz

A Polícia Civil do Tocantins está à procura de Mikael Martins de Oliveira, investigado por tentativa de feminicídio contra sua companheira, na cidade de Pium.

O crime ocorreu na noite de 23 de agosto de 2025, quando o suspeito desferiu diversos golpes de arma branca contra a vítima, que foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Paraíso do Tocantins. Após a agressão, Mikael fugiu do local.

Ainda de acordo com a delegada titular da 57ª Delegacia de Polícia de Pium, Jeannie Daier de Andrade, "as investigações seguem em sigilo e estamos empenhados para localizar o suspeito e garantir a responsabilização pelos atos praticados", afirma.

Informações que possam ajudar na localização do suspeito podem ser repassadas, de forma anônima, pelo telefone (63) 9127-0152. O sigilo é garantido.

Servidor público foi abordado no momento em que ia receber o dinheiro da vítima

Por Rogério de Oliveira

A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 62ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, realizou na manhã desta segunda-feira, 29, ação que resultou na prisão em flagrante de um auditor fiscal estadual, de 68 anos, suspeito de corrupção passiva majorada. A operação foi coordenada pelo delegado-chefe da 62ª DP, Bruno Monteiro Baeza, com apoio do delegado José Lucas Melo e de equipes da 63ª DP.

A investigação teve início após denúncia apresentada por um empresário local à 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil. Segundo relato da vítima, no sábado, 27, o servidor público abordou o transporte de um trator em Paraíso, alegando supostas irregularidades na documentação e informando que seria aplicada multa de aproximadamente R$ 15 mil.

“Ocorre que, segundo depoimento da vítima, não havia nada de irregular com o veículo, sendo que todas as guias de transporte tinham sido pagas. No entanto, o auditor alegou irregularidades e disse que havia guias que deveriam ser pagas, o que geraria uma multa de R$ 15 mil”, frisou o delegado-chefe da 62ª DP, Bruno Monteiro Baeza.

De acordo com o empresário, embora toda a documentação estivesse regular, o auditor teria proposto “resolver a situação” mediante o pagamento de R$ 3,5 mil em espécie, além da prestação de um serviço de gradiação em sua propriedade rural. Após a negociação, a quantia combinada chegou a R$ 3,8 mil e o servidor marcou encontro para recebimento do valor nesta segunda-feira, 29.

A partir das informações repassadas pela vítima, equipes da Polícia Civil montaram campana nas proximidades de uma agência bancária no centro da cidade, local onde o servidor pretendia receber o dinheiro. No momento em que o empresário se preparava para efetuar o saque, os policiais realizaram a abordagem e efetuaram a prisão em flagrante.

Conduzido à sede da 62ª DP, o suspeito foi ouvido e autuado por corrupção passiva majorada, crime previsto no artigo 317, §1º, do Código Penal, que prevê aumento de pena quando o agente público se vale de sua função para solicitar ou receber vantagem indevida. Após os procedimentos legais, o detido foi encaminhado à Unidade Penal Regional de Paraíso, onde permanece à disposição da Justiça.

O delegado Bruno Baeza destacou a relevância da ação e a integração das equipes.

“Trata- se de uma ação muito exitosa, onde a atuação da Polícia Civil, por meio de um eficiente trabalho investigativo, frustrou um crime de corrupção passiva, que se torna ainda mais grave, pois foi, em tese, praticado por um servidor público, que tem profundo conhecimento da lei e ainda dever de zelar pela moralidade e legalidade da função pública”, pontuou.

A autoridade policial também agradeceu o empenho dos policiais civis das unidades policiais envolvidas, destacando a harmonia da força de segurança que, ao atuarem em conjunto, elucidaram mais um crime grave em Paraíso. “Gostaria de destacar a atuação e o profissionalismo dos oficiais investigadores da 62ª e da 63ª DP, bem como apoio do delegado José Lucas, que não mediu esforços no sentido de auxiliar para que o resultado positivo fosse alcançado”, enfatizou o delegado Bruno Baeza.

Durante a ação da 1ª DHPP da Capital, também foram apreendidos mais de 10kg de substâncias entorpecentes

Por Rogério de Oliveira

Um crime de homicídio qualificado que chocou a população da capital pela maneira como foi perpetrado e que vitimou Daniel Mascarenhas Sampaio, de 32 anos, foi esclarecido pela Polícia Civil com a prisão de um homem de iniciais C.A.R.J., de 55 anos, durante a tarde deste sábado (27) em Palmas.

Deflagrada pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP –Palmas), sob o comando do delegado Israel Andrade e contando com apoio da Polícia Militar, à ação que resultou na prisão do suspeito, teve início na manhã deste sábado quando as equipes da Unidade Especializada da PC/TO receberam informações sobre o encontro de um veículo que estava com o corpo de um homem, na quadra 1305 Sul.

De imediato, a autoridade policial e equipe foram até o local e iniciaram os levantamentos preliminares. Em pouco tempo, foi possível reconhecer o corpo que estava com quatro marcas de balas, como sendo de Daniel Mascarenhas, que estava desaparecido desde a tarde de ontem, quando teria saído de casa para, supostamente, cobrar uma dívida e não foi mais visto.

“No local, foi possível constatar que o corpo, que estava enrolado em uma lona, era da pessoa desaparecida e havia indícios de execução”, frisou a autoridade policial. Diante dos fatos, os policiais civis da 1ª DHPP, com apoio da Polícia Militar, intensificaram as buscas e logo chegaram a um dos envolvidos.

Após ser identificado, C.AR.J., foi localizado e preso nas proximidades de uma agência bancária, na Quadra 401 Sul. Ele não resistiu à prisão e foi levado para a sede da 1ª DHPP.

A confissão

Na Unidade Policial, ao ser ouvido, o homem confessou participação no crime e disse que ele, outro indivíduo, ainda não localizado, teriam sido os responsáveis pelo crime.

Motivação

Segundo o indivíduo preso, Daniel foi morto em razão de um contexto de uma disputa pelo tráfico de drogas. “O suspeito nos disse que a morte de Daniel teria sido determinada por seu filho, que seria um dos grandes traficantes de drogas da Capital”, disse o delegado. O suspeito também alegou que a morte de Daniel foi decretada, pois ele estaria sendo roubando seu filhos no comércio de drogas.

Desse modo, foi apurado, que Daniel foi atraído para uma emboscada com a promessa de receber o dinheiro que os autores supostamente lhe deviam. No local, ele foi rendido, morto com quatro disparos de arma de fogo e enrolado em uma lona. Em seguida, teve o corpo colocado no porta malas de seu próprio carro.

Depósito de drogas

Para dar veracidade a versão de que Daniel teria sido morto por uma desavença envolvendo drogas, o suspeito levou os policiais civis até uma residência aparentemente desabitada e que servia como depósito de substâncias entorpecentes, No local, os policiais encontraram e apreenderam dezenas de porções de haxixe, totalizando mais de 10kg da droga. Além disso, outros insumos como óleo para preparar o entorpecente também foram apreendidos.

Diante dos fatos, o material foi apreendido e levado até a sede da 1ª DHPP. O homem preso foi autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. As investigações continuam a fim de que a Polícia Civil possa verificar se as versões apresentadas pelo suspeito são, de fato, verdadeiras e se houve a participação de outras pessoas no crime. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, C.AR.J., foi recolhido à Unidade Penal de Palmas, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

“Trata-se de uma prisão de grande relevância, pois a vítima foi morta a tiros e teve seu corpo colocado no porta malas de um veículo. Dessa forma, a 1ª DHPP, em ação rápida, conseguiu prender um dos autores e dar uma resposta célere e eficiente a toda a sociedade palmense”, disse o delegado Israel.

O diretor da Diretoria de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado, delegado Afonso Lyra Filho, elogiou a ação, ressaltando que a celeridade e a eficiência investigativa da equipe da 1ª DHPP, ligada a Dracco, mais uma vez fizeram a diferença para a elucidação do caso. “Gostaria de agradecer o empenho e dedicação do delegado Israel e toda a sua equipe que, desde as primeiras horas da manhã, não mediram esforços para que esse crime bárbaro fosse solucionado o mais rapidamente possível”, pontuou o diretor.

Dispositivos serão utilizados para auxiliar as ações dos órgãos periciais tanto na capital, quanto no interior.

Por Rogério de Oliveira

O secretário da Segurança Pública do Tocantins, Bruno Azevedo, entregou nesta quinta-feira, 11, equipamentos avaliados em mais de R$ 350 mil à Perícia Criminal. Entre os itens entregues, estão sete drones que atenderão as demandas da capital e do interior do estado para levantamentos periciais e exames em locais de crime.

A entrega foi na sede da Superintendência da Polícia Científica, em Palmas. O secretário foi recebido pelo superintendente Edson Almeida de Oliveira Pereira.

“Esses equipamentos vão permitir que a gente consiga passar para a população, cada vez mais, um trabalho de excelência. Uma prova técnica robusta que vai dar ainda mais agilidade e precisão aos inquéritos policiais”, destacou o superintendente.

O secretário destaca que a entrega faz parte de um trabalho contínuo de modernização da Polícia Civil. “Nossos profissionais estão constantemente fazendo cursos, se aperfeiçoando e as ferramentas de trabalho deles precisam acompanhar esses avanços. Ter uma polícia tecnológica, que consegue fazer análises complexas e completas é essencial para o bom funcionamento do sistema de Segurança Pública”, destacou.

Investimento na modernização da perícia criminal foi de mais de R$ 350 mil reais - Foto: João Guilherme Lobasz/Governo do Tocantins

Os equipamentos são de última geração para que os peritos possam agregar ainda mais qualidade ao trabalho desenvolvido no dia a dia. Os drones serão usados especialmente para a constatação e dimensionamento de danos ambientais e para a apuração da dinâmica dos crimes de trânsito.

Investimentos

Durante o evento, foram entregues seis drones tipo 1, no valor total de R$ 198.924,00, 12 baterias recarregáveis para drones tipo 1, no valor total de R$ 18.036,00, um drone tipo 2 (maior porte), no valor de R$ 139.000,00. O valor total do reforço tecnológico é de R$ 355.960,00. Os equipamentos foram adquiridos integralmente com recursos oriundos do Fundo de Segurança Pública do Estado do Tocantins (FUSP -TO).

Ao todo, oito mandados foram cumpridos no Tocantins

Por João Guilherme Lobasz

A Polícia Civil do Tocantins apoiou nesta quinta-feira, 28, a Polícia Civil de Goiás em uma operação contra golpes digitais. O grupo é suspeito de aplicar o golpe do falso pix e o golpe do novo número de telefone. Ao todo, a operação cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e nove de prisão. Oito mandados foram cumpridos no Tocantins. Há ainda ordens judiciais de bloqueio de contas e sequestro de bens.

No Tocantins, quatro pessoas foram presas preventivamente e uma acabou presa em flagrante por outro crime. As prisões foram realizadas nas cidades de Palmas, Natividade e Almas. Na capital, os alvos da operação são dois irmãos. Na casa de um deles, as equipes encontraram perfumes, bebidas, relógios e simulacros de armas de fogo. No imóvel também foram apreendidos dois carros, sendo um deles um modelo de luxo.

Drogas, perfumes, bebidas e relógios foram apreendidos na operação

Dentro da casa foram encontradas ainda porções de drogas, que levaram a prisão de outra pessoa em flagrante pelo crime de tráfico.

Além de Goiás e Tocantins, a operação teve ainda ações em São Paulo e Mato Grosso. A investigação é conduzida pela Polícia Civil do Goiás, através da 3ª Delegacia Regional de Polícia de Anápolis. A operação foi chamada de Pix Fraudulento. Além dos mandados judiciais de busca e de prisão, houve ainda medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados.

No Tocantins, as ações envolveram a 3ª Delegacia da Polícia Civil de Palmas, a Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), a 8ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Dianópolis, a 100ª DP de Almas, a 98ª DP de Natividade, o Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e a Divisão Especializada de Repressão à Narcóticos (Denarc).