Prejuízos causados pela associação criminosa ultrapassam os R$ 200 mil
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC - Palmas), concluiu neste mês, quatro inquéritos policiais relacionados à terceira fase da Operação Ghostbusters, deflagrada no último dia 10, em cinco cidades do estado de São Paulo.
A mencionada operação teve como objetivo promover a repressão a golpes financeiros, tendo resultado em um total de 38 indiciamentos em desfavor de indivíduos responsabilizados, de forma alternativa ou cumulativa, pela prática dos crimes de furto eletrônico, lavagem de capitais, corrupção de menores, organização criminosa e/ou associação criminosa.
O delegado-chefe da DRCC, Lucas Brito Santana, explica que os referidos procedimentos policiais foram instaurados no final do ano de 2022, ocasião em que nove vítimas, todas residentes no Tocantins, comunicaram que, após terem sido ludibriadas por falsos atendentes de instituições financeiras, tiveram suas contas correntes esvaziadas, amargando severos prejuízos econômicos, estimados, quando somados, em mais de R$ 200 mil.
Autores do Estado de São Paulo
Com o aprofundamento das apurações e a realização de minuciosos trabalhos investigativos, revelou-se a existência de autênticos grupos criminosos, a partir dos quais indivíduos domiciliados no estado de São Paulo se uniram visando à obtenção de vantagens financeiras, mediante o cometimento de furtos em meio eletrônico e, consecutivamente, lavagem de capitais.
“Após a consumação das subtrações eletrônicas investigadas, os integrantes destes grupos alimentaram uma extensa rede de contas bancárias, visando à pulverização imediata das vultosas quantias ilicitamente obtidas, ao que empregaram uma série de artifícios para dissimulação da origem dos ganhos, notadamente saques fracionados, transferências sequenciais para beneficiários diversos e utilização de empresas fantasmas ou de fachada”, frisou a autoridade policial.
Operação
No último dia 10 de outubro, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da DRCC, deflagrou a terceira etapa da Operação Ghostbusters, quando se visou o cumprimento de 14 mandados de busca domiciliar, além de quatro de prisão preventiva contra três indivíduos, sendo que dois deles ainda se encontram foragidos. Na oportunidade também efetivado o bloqueio e sequestro de parte dos valores obtidos criminosamente, junto às contas bancárias e aplicações financeiras de alguns dos investigados.
As conclusões investigativas foram remetidas ao Poder Judiciário e já estão sendo submetidas ao crivo do Ministério Público Estadual.
Alertas
O delegado Lucas Brito Santana recomenda algumas medidas de segurança à população, no intuito de prevenir golpes financeiros:
1) Compreender que os bancos jamais entram em contato para solicitar a instalação de aplicativos ou encaminham links para atualização de dados. Em caso de dúvida, sugere-se que o próprio cliente faça contato com a instituição financeira, seja por meio de comparecimento presencial ou através dos canais oficiais;
2) Nunca instalar aplicativos desconhecidos ou acessíveis por links em mensagens instantâneas, SMS ou e-mails;
3) Acompanhar com regularidade os extratos bancários, ativando no aplicativo da instituição, se possível, o serviço de notificações em tempo real das transações realizadas;
4) Criar senhas fortes e não as compartilhar com terceiros.
Registro da Ocorrência
Por fim, o delegado alerta que, se a pessoa, porventura, tiver caído em algum golpe eletrônico, que reúna todos os elementos comprobatórios do crime e que registre imediatamente o caso na unidade da Polícia Civil mais próxima, para que as investigações sejam iniciadas o mais rapidamente possível. Paralelamente, deve-se buscar a instituição financeira à qual a conta objeto de fraude está vinculada, a fim de contestar as transações indevidas.
Ação foi deflagrada após investigações indicarem que o indivíduo planejava realizar entregas de substâncias ilícitas em vários pontos da Capital
Por Hiago Muniz
Na tarde desta terça-feira, 22, policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (DENARC - Palmas), coordenados pelo delegado-chefe da Unidade, Alexander Costa, prenderam um homem, de iniciais R.S.O., de 26 anos, pelo crime de tráfico de drogas. O suspeito foi capturado em flagrante nas proximidades da quadra Arse 122 (1206 Sul), no Plano Diretor Sul da Capital.
A operação começou após uma denúncia anônima sobre um veículo modelo VW/Gol, que estaria sendo usado para delivery de entorpecentes. As investigações da 1ª DENARC confirmaram que o suspeito planejava realizar entregas de substâncias ilícitas em vários pontos da cidade. Com base nessas informações, os policiais civis intensificaram o monitoramento do indivíduo.
Os agentes da DENARC identificaram uma possível entrega nas proximidades da quadra ACNO 1 (103 Norte). Posteriormente, o veículo foi localizado próximo a um shopping da Capital. Apesar de uma breve perda de contato visual, os policiais retomaram o acompanhamento nas imediações da quadra 1206 Sul, culminando na prisão do suspeito.
Durante a busca pessoal e veicular, foi encontrada, em uma bolsa sob posse do suspeito, uma quantidade significativa de porções análogas a maconha, skank e uma droga conhecida como ‘ice’, que é uma espécie de maconha saborizada.
Para o delegado responsável, a operação reforça o compromisso contínuo da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas na Capital. “A operação foi resultado de uma investigação precisa, que permitiu a identificação e a prisão do suspeito em flagrante, além da apreensão de drogas que seriam distribuídas na cidade. Continuaremos a intensificar as ações contra o tráfico de entorpecentes para garantir a segurança da população”, afirma.
Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante e conduzido à Denarc para os procedimentos legais cabíveis, sendo posteriormente encaminhado para Unidade Penal, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O veículo foi recuperado e as autoras capturadas em menos de duas horas
Por Rogério de Oliveira
Em menos de duas horas, policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas, coordenados pelos delegado Gilberto Oliveira, recuperaram uma motocicleta, marca Mottu, ano 2024, e prenderam duas mulheres que haviam furtado o veículo, no início da manhã em um posto de combustíveis, na região Sul da Capital.
O crime ocorreu por volta das 8h da manhã de hoje, quando a vítima parou sua motocicleta em um posto de combustíveis localizado no setor Santa Bárbara, na saída para Porto Nacional, e após abastecer o veículo, foi até o banheiro. Porém, quando retornou a moto havia sido subtraída.
De imediato, a vítima foi até a 2ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Taquaralto, onde registrou o fato. Com base nas informações fornecidas pela vítima e de posse das características do veículo, uma equipe da 5ª Delegacia de Palmas deu início às diligências e descobriu que o veículo furtado tinha sido levado para Porto Nacional.
Desse modo, os policiais intensificaram as diligências e conseguiram localizar a motocicleta estacionada em frente a uma residência, no Setor Imperial, em Porto Nacional, a qual era conduzida por uma mulher de iniciais I.G.N., de 33 anos, e sua comparsa D.R.A., de 36 anos, que estava na garupa.
Após o flagrante, as duas foram conduzidas até a 11ª Central de Atendimento da PC, em Porto Nacional, e assim que realizados os procedimentos legais cabíveis, autuadas em flagrante por furto qualificado. Em seguida, as duas mulheres foram encaminhadas para a Unidade Penal Regional Feminina de Palmas, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.
“Trata-se de mais uma ação rápida e eficiente da Polícia Civil do Tocantins, por meio da 5ª Delegacia de Palmas, que em menos de duas horas, recuperou o veículo furtado e efetuou as prisões das duas autoras que agora responderão pelo ato praticado na Justiça”, disse.
Após ser periciada, a motocicleta será restituída ao verdadeiro proprietário.
Prejuízos sofridos pelas vítimas atingiram mais de R$ 120 mil
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC - Palmas), deflagrou nesta quinta-feira, 10, nas cidades paulistas de São Paulo, Praia Grande, Araçatuba, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos, a terceira fase Operação Ghostbusters.
O delegado Lucas Santana, responsável pelo caso, explica que a referida operação teve o objetivo de desarticular organizações criminosas especializadas no ataque conhecido como “Mão Fantasma”, que consiste em uma nova prática fraudulenta inerente ao meio eletrônico, predominantemente viabilizada em aparelhos celulares, que propicia furtos eletrônicos de elevada monta, a partir da instalação de ferramenta para gerenciamento remoto de dispositivos, recomendada pelos fraudadores sob o falso pretexto da remoção de vírus e outras ameaças digitais.
Os investigados, no total de 30 (entre alvos ou não das ações policiais de hoje), respondem por organização criminosa, furto eletrônico e lavagem de capitais, imputando-se a alguns deles ações delituosas sequenciais (continuidade delitiva), contra mais de uma vítima.
O delegado-chefe da DRCC - Palmas, Lucas Brito Santana, reforça que a realização da terceira etapa da Operação Ghostbusters ocorreu após o deferimento de representações policiais e expedição, por duas varas criminais de Palmas, de um total de 18 mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva (em desfavor de três indivíduos) e 14 de busca domiciliar, em endereços situados nas cidades paulistas.
No decorrer das ações policiais para consecução das referidas ordens, foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido em desfavor do investigado de iniciais V. C. P., de 20 anos, e apreendidos aparelhos celulares, notebooks e dispositivos informáticos diversos.
Outros dois implicados que ostentam ordens de prisão preventiva, no entanto, ainda não foram localizados, sendo que as diligências prosseguirão para a identificação de seus paradeiros e consequentes capturas. Ainda nesta data, também será efetivado o bloqueio e sequestro dos valores obtidos criminosamente, junto às contas bancárias e aplicações financeiras de alguns dos investigados.
O indivíduo já preso preventivamente na Operação Ghostbusters III foi submetido aos procedimentos legais cabíveis, assim como os demais investigados, e posteriormente, foi encaminhado para a Unidade Penal Local, onde aguardará recambiamento para o sistema penal tocantinense, à disposição do Poder Judiciário. Os inquéritos policiais correspondentes serão concluídos nos próximos dias.
Como funciona o crime
O ataque normalmente se inicia com uma ligação, na qual o criminoso se apresenta como funcionário de uma instituição financeira, comunicando possíveis movimentações atípicas na conta bancária da pessoa, tais como compras/transferências suspeitas e tentativas de invasão, previamente notificadas através de mensagens SMS.
“Diante da negativa da vítima quanto à confirmação de tais movimentações e acessos, o suposto funcionário indica a necessidade de uma varredura digital no dispositivo, que seria executada remotamente pelo atendente por meio da instalação de um aplicativo, procedimento que reforçaria os mecanismos de segurança e impedir novas invasões”, disse o delegado.
Ocorre que o pretexto de reforço da segurança digital é fictício, sendo que, ao ser instalado o tal aplicativo é atribuído acesso remoto do dispositivo ao criminoso, este passa a subtrair, sob os olhares da vítima, todos os valores contidos em suas contas, até mesmo os créditos em potencial, por via de uma série de transações, entre transferências, pagamentos, empréstimos e adiantamentos.
Para conferir uma aparência de credibilidade no contato feito com a vítima, os falsos funcionários são cordiais, empregam linguagem culta, usam recursos tecnológicos, como as gravações das centrais, e simulam transferências para outros atendentes, podendo, inclusive, mascarar o número de telefone já adotado pelas instituições financeiras como canais de atendimento.
Prejuízo de mais de R$ 100 mil
A Operação Ghostbusters III decorre de dois inquéritos policiais, instaurados ao final do ano de 2022, quando seis vítimas, todas residentes em Palmas, tiveram suas contas bancárias invadidas e, após instalarem o citado aplicativo de gerenciamento remoto, viram seus patrimônios severamente atingidos, amargando o prejuízo somado de, aproximadamente, R$ 120 mil.
A nomenclatura “Ghostbusters” (traduzida como “Caça-fantasmas”) alude ao modo de agir dos infratores, os quais, valendo-se dos artifícios mencionados, travestiram-se de atendentes bancários e convenceram as vítimas a instalarem ferramenta de gerenciamento remoto de dispositivo, subtraindo de suas contas e sob os seus olhares, valores expressivos, agindo como autênticos “fantasmas”.
Além da DRCC - Palmas, a Operação contou com o apoio de diversas forças de segurança dos Estados do Tocantins e São Paulo, totalizando mais de 60 policiais civis envolvidos nas ações deste dia.
A ação foi realizada após investigações da 34ª DP de Filadélfia
Por Rogério de Oliveira
Na manhã desta quarta-feira, 9, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) deflagrou, na cidade de Araguaína, uma operação de combate ao crime organizado a qual resultou na apreensão de armas de fogo, bem como aparelhos celulares e documentos de investigados pela PC-TO.
Comandada pelo delegado Charles Arruda, titular da 34ª Delegacia de Filadélfia, a operação teve como objetivo dar cumprimento a mandados de busca e apreensão em quatro residências de pessoas investigadas por integrar uma organização criminosa, que praticava crimes de extorsão, ameaças e até mesmo homicídio, na zona rural de Filadélfia e também de Araguaína.
A ação teve apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 2ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (DAV) e da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC), todas de Araguaína.
Durante as buscas, os policiais civis apreenderam pistolas calibre .40, carregadores, além de farta quantidade de munições do mesmo calibre, que estavam em poder dos investigados. Também foram encontrados e apreendidos aparelhos celulares e documentos que são de interesse da investigação. Na oportunidade, três pessoas foram presas, dentre elas, dois servidores públicos, sendo um deles já aposentado.
Segundo apontam as investigações da Polícia Civil, os três indivíduos, que têm idades entre 35 e 53 anos, teriam se unido com o propósito de efetuar cobranças de dívidas de pessoas na região de Filadélfia. Eles utilizavam armas de fogo para praticar ameaças, extorsão e demais crimes, dentre eles um homicídio, que teria sido cometido pelo grupo, no povoado de Bielândia.
“Tratam-se de crimes graves, que estariam sendo cometidos por esse grupo, e com a operação de hoje, conseguimos mais indícios que nos auxiliarão nas investigações visando elucidar todas as circunstâncias dos fatos”, frisou o delegado Charles.