Indivíduo capturado em Araguaína é apontado como um dos laranjas do bando
Por Rogério de Oliveira
Na tarde da última quarta-feira, 22, a Polícia Civil do Tocantins, por meio de ação realizada pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Araguaína), em apoio à Polícia Civil de Goiás, e no âmbito da Operação Protetor, prendeu um indivíduo, de 48 anos, o qual é suspeito de participar de golpes de estelionato na venda de 71 terrenos na cidade de Goiânia. Os golpes causaram prejuízos, que ultrapassam R$ 2 milhões de reais, a uma única vítima.
Conforme explica o delegado José Anchieta de Menezes Filho, a prisão ocorreu durante a operação, batizada de "Neverland", da PC-GO, que foi deflagrada nas cidades de Goiânia, Goianira e Trindade, no Estado de Goiás, e também em Araguaína, na região norte do Tocantins, e resultou nas prisões de cinco pessoas investigadas por envolvimento nos crimes de estelionato na venda de terrenos, na capital goiana.
Durante as ações também foram apreendidos quase dois milhões de reais em bens que estavam em poder dos integrantes da organização criminosa e que haviam sido adquiridos por meio de golpes aplicados contra uma única vítima.
O delegado Anchieta explica que após compartilhamento de informações com a Polícia Civil do Estado de Goiás, foi possível identificar que o homem, preso na quarta-feira, e que seria uma espécie de laranja do grupo criminoso, estaria no Tocantins. “De imediato, as equipes da 3ª DEIC foram mobilizadas e em poucas horas localizamos o paradeiro do indivíduo, que estava no Bairro Fazendinha, e fizemos a captura do mesmo”, informou.
O homem foi então conduzido até a sede da 3ª DEIC, de Araguaína, e após a realização das providências legais cabíveis, recolhido à Unidade Penal Regional, local onde aguardará manifestação do Poder Judiciário de Goiás.
Temas em pauta incluíram o combate ao crime organizado e à violência urbana, questões de inteligência e legislações, e o acesso a recursos para implantação de novos projetos
Por Lidieth Sanchez
O Governo do Tocantins está presente no 6° Simpósio Internacional de Segurança, realizado em Brasília, no Centro Internacional de Convenções do Brasil. A cerimônia de abertura, realizada na manhã desta quarta-feira, 8, contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski. No evento, que ocorre até amanhã, 9, o Tocantins busca conhecimento sobre novas tecnologias essenciais para o processo de modernização do combate à criminalidade que está sendo desenvolvido no Estado.
O secretário de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), Wlademir Mota, representou o Estado no evento e destacou a necessidade das parcerias e cooperação. “Essa participação é de grande importância para os tocantinenses, pois proporciona uma oportunidade única de trocar experiências com outros Estados e discutir políticas públicas eficazes no combate à criminalidade. Ao se envolver em debates sobre temas como crime organizado, violência urbana e legislação, adquirimos conhecimentos valiosos para implementarmos estratégias mais eficazes na garantia da segurança dos cidadãos no Estado”, destacou.
Representando o Governo do Tocantins, o corregedor-geral da SSP/TO, Wanderson Chaves de Queiroz, a diretora de inteligência da Polícia Civil, Luciana Midlej, o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, o secretário da SSP/TO, Wlademir Mota, o superintendente de Segurança e Estratégia, Emerson Francisco de Moura e o assessor técnico da Serb, delegado Mozart Félix.
Essa busca por inovação nas tecnologias de combate ao crime foi um dos pontos centrais do evento, que apresentou palestras e painéis com especialistas de referência internacional nas áreas. Além disso, houve a apresentação de tendências em inteligência e segurança cibernética, combate aos crimes financeiros e crimes ambientais. Durante essas discussões, o foco esteve na análise e aprimoramento das políticas públicas e na troca de experiências e práticas bem-sucedidas entre os participantes.
A SSP estava representada também pelo superintendente de Segurança e Estratégia, Emerson Francisco de Moura, o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, a diretora de inteligência da Polícia Civil, Luciana Midlej e pelo corregedor-geral, Wanderson Chaves de Queiroz. Também estava presente o assessor técnico da área de segurança pública da Secretaria Extraordinária de Representação em Brasília (Serb), o delegado Mozart Félix, que destacou a importância do Simpósio para viabilizar parcerias interestaduais indispensáveis ao combate à criminalidade.
“A participação do Tocantins no Simpósio é essencial, não apenas para identificar e disseminar boas práticas. Essa interação entre os Estados é fundamental para o alinhamento de propostas de políticas públicas de segurança que são constantemente atualizadas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Tocantins tem voz ativa nesse trabalho que impacta diretamente na vida de todos os tocantinenses", destacou o delegado.
Grupo suspeito de ameaçar matar juiz, promotor e policiais do Tocantins é alvo de operação
Com Agencia Brasil
Na manhã desta sexta-feira (03), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins – FICCO/TO deflagrou a Operação “COMMINATIO MAGISTRATUS” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que planejava atentar contra a vida de agentes e autoridades do Estado na região de Dianópolis.
Os policiais cumprem 36 mandados de busca e apreensão e 23 mandados de prisão preventiva nas cidades de Dianópolis/TO, Palmas/TO, Dueré/TO, Cariri/TO, Porto Alegre/TO, Rio Verde/GO, Formosa/GO e Imperatriz/MA, expedidos pela Vara Criminal de Dianópolis/TO. A operação contou como apoio da FICCO/GO, FICCO/DF, FICCO/MA e GAECO/TO.
A Operação foi denominada “COMMINATIO MAGISTRATUS”, em alusão ao termo em latim “Ameaça ao Poder Estatal”, haja vista que a ORCRIM elaborou um plano de atentados contra autoridades públicas, entre elas Magistrado, Promotor de Justiça, Policiais Militares e Policiais Penais, insurgindose contra o devido exercício legal dos poderes constituídos.
A investigação criminal, iniciada aos 21 de fevereiro de 2024, apurou que a facção, que possui atuação em todo o território brasileiro, emitiu ordens por meio de mensagens conhecidas por “salves”, para que seus integrantes executassem o plano e cumprisse os objetivos determinados pela liderança.
Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de: i) pertencimento a organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13); ii) ameaça (art. 147 do Código Penal Brasileiro; iii) homicídio qualificado, na forma tentada (art. 121, §2º, I, III, IV do CPB); v) abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Art. 359-L do CPB) e; vi) tráfico de drogas (art. 33 da lei 11.343/2006); cujas penas máximas, somadas, poderão atingir 51 anos e 6 meses de reclusão.
A FICCO/TO – Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins é composta pelas Polícias Civil, Federal, Militar e Penal no Estado do Tocantins.
A partir da cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual participantes, a FICCO/TO tem por objetivos a intensificação das ações de investigação, prevenção e repressão a organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança públicas nacionais.
Os policiais cumprem 36 mandados de busca e apreensão e 23 mandados de prisão preventiva nas cidades de Dianópolis, Palmas, Dueré, Cariri, Porto Alegre/TO, Rio Verde, Formosa/GO e Imperatriz/MA, expedidos pela Vara Criminal de Dianópolis. A operação contou como apoio da FICCO/GO, FICCO/DF, FICCO/MA e GAECO/TO.
O cadastramento biométrico assegura aos custodiados a emissão de documentos necessários para o exercício da cidadania e o acesso a políticas públicas
Por Nayla Oliveira
Buscando efetivar direitos às pessoas privadas de liberdade, bem como viabilizar a identificação e emissão de documentos, a Polícia Penal do Tocantins está realizando o cadastramento biométrico de custodiados. Os dados são destinados à base de armazenamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seguem uma determinação da Resolução n° 306/2019, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A iniciativa objetiva executar o programa para cadastramento biométrico e fornecimento do número de registro na Base de Dados da Identificação Civil Nacional (ICN) de pessoas em estabelecimentos penais, e assim, permitir a individualização civil e administrativa para o exercício dos direitos decorrentes da cidadania.
No último sábado, 27, ocorreu uma etapa de coleta dos dados na Unidade Penal Regional de Palmas (UPRP), que foi acompanhada pelo juiz titular da 4ª Vara Criminal e Execuções Penais da Comarca de Palmas, Allan Martins. Para a coleta, a equipe da Polícia Penal recebeu os kits com os materiais necessários disponibilizados pelo CNJ.
De acordo com o coordenador do Setor de Dados, Estatísticas e Sistemas do Sistema Penal, Deusiran Reis, a iniciativa ocorre em todas as unidades penais. “A coleta proporciona a identificação de pessoas que não tenham documentos pessoais e gerar a emissão desses documentos. A primeira fase é a identificação das pessoas e, em seguida, a emissão. Nesse momento estamos concluindo a coleta, que corre em tod
Ação incinerou aproximadamente R$5 milhões em entorpecentes variados
Por Larissa Mendes
A Polícia Civil do Estado do Tocantins por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc - Palmas) realizou na manhã desta sexta-feira, 19, a incineração de aproximadamente R$5 milhões em entorpecentes. A ação é uma iniciativa das forças policiais contra o tráfico de drogas na região.
Entre as substâncias incineradas estavam maconha, cocaína e crack, configurando uma das maiores queimas de cocaína já registradas no Estado do Tocantins. O delegado Alexander Pereira da Costa, responsável pela ação, explica que o volume expressivo de drogas destruídas demonstra o comprometimento das autoridades locais em combater o tráfico e desmantelar as organizações criminosas envolvidas nesse tipo de atividade ilícita.
“A incineração desses entorpecentes faz parte de um esforço contínuo das forças de segurança para manter a ordem pública e proteger a população contra os danos causados pelo consumo e tráfico de drogas. A Polícia Civil por meio da Denarc reafirma seu compromisso em combater o crime organizado e garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos", destaca o delegado.
A ação contou com a participação de representantes da 13ª promotoria do Ministério Público, Polícia Técnica, Polícia Científica, Vigilância Sanitária e Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote).