O governador Mauro Carlesse conseguiu uma vitória significativa junto ao STF, ao assegurar para o Tocantins, por meio de liminar, o Certificado de Regularidade Previdenciária, que deixa o Estado novamente apto a receber repasses e recursos do governo federal.
A liminar foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, com que Carlesse esteve reunido no último dia 22 de agosto.
O documento foi expedido logo após a reunião, mas a tramitação necessária levou o Certificado a ser expedido apenas hoje.
O recurso (Ação Civil Ordinária - ACO 3154) foi elaborado com muita competência pela Procuradoria Geral do Estado, que, junto ao governador, deve levar os méritos por essa conquista importantíssima para a recuperação econômica do Tocantins.
Com esse obstáculo superado, o governo do Estado poderá conseguir a liberação de recursos para realizar obras de infraestrutura, e terminar ações que se encontram paralisadas, como a construção do Hospital de Gurupi, antigo anseio da população da Capital da Amizade e de toda a região.
REELEIÇÃO
Candidatíssimo á reeleição, é claro que Mauro Carlesse pode computar essa conquista como mais um “gol” a seu favor, consolidando de vez suas grandes chances de reeleição, algo que só não acontecerá se houver algum fato que afete o cerne da sua campanha.
Qualquer tentativa, agora, após essa vitória para todos os tocantinenses, de tirar Mauro Carlesse do governo via “tapetão”, vai transformá-lo em vítima e servirá de combustível para turbinar ainda mais sua campanha e o que seria uma “surra” nas urnas, vai virar um verdadeiro “espancamento”.
Carlesse pode até não ser o ideal para muitos, mas já se configurou como o melhor para o Estado. Seu único problema é, como afirmamos em artigo anterior, o “salto alto” de alguns membros da sua equipe, que pode gerar indisposições, descontentamento e desgastes com lideranças importantes.
Pode-se ler como “salto alto” as horas de chá de cadeira que esses membros da equipe de Carlesse vêm dando em prefeitos, deputados e lideranças regionais, a agenda sempre cheia e a má vontade dos mesmos, que insistem em viver a essência do clima de “já ganhou”.
SEGUNDO TURNO
No caso de haver um segundo turno, o “salto alto” atrapalharia muito, pois o governador seria obrigado a buscar apoios de adversários e, consequentemente, negociar cargos. Nesse caso, quem deve sair é que tem o comportamento mais inapropriado, logo, a soberba só atrapalha.
Conscientizando esse pessoal de que essa não é a melhor atitude, Mauro Carlesse poderá partir para uma vitória maiúscula, elegendo a maioria dos deputados federais, estaduais e no Senado, podendo tocar seu próximo governo em harmonia com os demais Poderes.
Além disso, seria outra contribuição para o marketing de sua campanha, que realizou um excelente trabalhos nas eleições suplementares e está repetindo a dose nesta campanha, enfatizando, justamente, o caráter de humildade e benevolência de Mauro Carlesse. Se o pessoal do “salto alto” se ajustar, antes que atrapalhe o marketing, aí, sim, Carlesse estará muito próximo de um novo mandato.
Até o próximo capítulo!
Ele diz que seu nome foi incluído de maneira “indevida” na ata de uma reunião que resultou em prejuízo de R$ 44 milhões para a Sudam
Com Época revista
Diga-me com quem andas e eu te direi quem és. Esse adágio popular pode ser aplicado à presidenciável Marina Silva (Rede). Ela se apresenta como toda pura, defensora de uma nova política, sem corruptos no governo, mas esquece de olhar para sua própria casa. Seu marido, Fábio Vaz de Lima é réu na 6ª Vara da Justiça Federal de São Luis, no Maranhão, por responder a processo por improbidade administrativa. Ele e mais 18 pessoas são acusadas pelo desvio de R$ 44,1 milhões de um projeto da Usimar para a produção de componentes automotivos junto à Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), avaliado em R$ 600 milhões.
Apesar do dinheiro ter sido liberado, o projeto nunca saiu do papel. O projeto foi aprovado numa reunião do Conselho Deliberativo da Sudam, com a participação do marido de Marina Silva, em dezembro de 2001. Ele participou da reunião em nome do então governador do Acre, Jorge Viana, e do então secretário de Planejamento do Acre, Gilberto Siqueira, que não puderam comparecer. Como o marido de Marina participou da liberação do dinheiro, está sendo responsabilizado pelo desvio. O processo, de número 200137000080856, chegou a ir para o STF, mas a ministra Cármen Lúcia devolveu-o para a 6ª Vara Federal de São Luis, onde aguarda julgamento.
Fábio Vaz de Lima é acusado ainda de irregularidades no Ibama do Acre, em 2004, no período em que Marina era ministra do Meio Ambiente. Fábio era técnico agrícola e funcionário do governo petista do Acre, quando foi acusado de atos de corrupção no Ibama, no controle do contrabando de madeira. O caso chegou a ser denunciado na Câmara dos Deputados pelo então deputado Aldo Rebelo, que era do PCdoB, mas que hoje está no Solidariedade. Como se vê, em casa de ferreiro, espeto é de pau.
Cerca de 100 pessoas participaram de uma reunião política da Deputada Federal Dulce Miranda, candidata à reeleição, na noite desta quarta-feira, 5, na residência da líder comunitária, Ilda Jardim, no bairro Taquari, em Palmas
Com Assessoria
Em discurso, Dulce Miranda relembrou das benfeitorias que o bairro tem, intermediadas pela atuação dela como parlamentar e também na condição de Primeira-Dama do Tocantins. “No início do bairro, fui procurada pelos moradores que pediram uma feira para o setor, e em 45 dias Taquari contava com o espaço. As escolas também tiveram a nossa atenção e por isso estão aqui”, relembrou.
As várias frentes de atuação de Dulce Miranda no local também foram mencionadas, como a participação dela em campanhas de doação de alimentos, nos eventos que organizou para crianças, atividades para os idosos e gestantes, entre outros.
Como deputada federal, Dulce Miranda já destinou emendas de R$600 mil reais para a construção da praça e ainda se comprometeu a lutar para construir o centro de convivência dos idosos de Taquari, a exemplo do Centro da 1105 Sul. “Os nossos idosos merecem todo nosso respeito. Eles precisam ter um local próprio para a troca de experiência, a interação, o lazer e onde possam de sentir acolhidos”, disse.
O primeiro morador do bairro, Vicente Pires de Oliveira é conhecedor das lembranças que a deputada citou. “A Dulce é mãe do Taquari. Sempre esteve presente fisicamente em nosso meio ou enviando pessoas para nos ajudar. Os moradores daqui conhecem o trabalho e o que ela já fez por nós”, mencionou.
Presente na reunião, o prefeito de Muricilândia, Alessandro Borges, à frente da gestão há um ano e sete eles, lembrou que o trabalho conjunto com a Deputada Federal fez o município sair da posição 137 para a 62 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Eu não largo a Deputada por nada. Temos ambulâncias, maquinário agrícola e outras benfeitorias de emendas da parlamentar. Para nossa cidade foram quase R$1 milhão e 300 mil reais”, observou, acrescentando que Dulce Miranda é municipalista e sempre colabora com ideias inovadoras para alavancar a qualidade de vida das pessoas.
Por sua vez, Dulce Miranda reforçou que nunca olhou cor partidária na hora de repassar emendas, e sempre conversou com os prefeitos para saber das prioridades locais. “Temos de mudar a forma de fazer política. As pessoas não podem ser prejudicadas por pertencermos a grupo a ou b. Temos que trabalhar para a sociedade, foi por isso que fomos eleitos”, finalizou.
Alvaro Dias e Amoêdo têm 3% cada um, e Meirelles, 2%. Boulos, Vera e João Goulart Filho registraram 1% cada um. Cabo Daciolo e Eymael não atingiram 1%. Levantamento foi feito entre os dias 1 e 3 de setembro e ouviu 2002 eleitores. Margem de erro é de 2 pontos
Com Agências
O Ibope divulgou nesta noite pesquisa presidencial sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sem apresentar Fernando Haddad como seu candidato a vice; resultados, que não refletem a realidade, mostram Jair Bolsonaro com 22%, seguido de Marina Silva e Ciro Gomes, com 12% cada; Geraldo Alckmin aparece com 9% e Haddad com 6%
247 - O Ibope divulgou nesta noite pesquisa presidencial sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sem apresentar Fernando Haddad como seu candidato a vice; resultados, que não refletem a realidade, mostram Jair Bolsonaro com 22%, seguido de Marina Silva e Ciro Gomes, com 12% cada; Geraldo Alckmin aparece com 9% e Haddad com 6%.
Na sequência aparecem Alvaro Dias com 3%; João Amoêdo, 3%; Henrique Meirelles, 2%; Guilherme Boulos, 1%; Vera, 1%; João Goulart Filho, 1%; Cabo Daciolo, 0% e Eymael, 0%;
Votos Branco/nulos, 21% e indecisos, 7%.
Sobre ter omitido o nome do ex-presidente Lula e não ter apresentado Fernando Haddad como o candidato a apoiado por Lula, o Ibope apresentou a seguinte nota:
"Como informado ontem, na pesquisa de intenção de votos realizada entre os dias 1 e 3 de setembro, para seguir as decisões decorrentes do indeferimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, que proibiram, entre outras coisas, que o ex-presidente participasse, como candidato, de atos de campanha, o Ibope deixou de aplicar o questionário em que o nome de Lula aparecia como postulante ao cargo de presidente da República, como constava do registo da pesquisa feito no TSE.
O instituto pesquisou apenas o cenário em que o nome de Fernando Haddad, candidato a vice-presidente pelo PT, aparecia juntamente com os candidatos que pediram registro.
O Ibope indagou ao TSE se este procedimento estava correto.
Em sua decisão de hoje, o ministro Luiz Felipe Salomão explicou que, segundo a lei, o TSE está impedido de responder a consultas como essa durante o período eleitoral.
Diante disso, e convicto de que agiu de boa fé e dentro da lei, e, ainda, no intuito de não privar o eleitor de informações relevantes sobre a situação atual das intenções de voto na eleição presidencial, o Ibope, decidiu liberar os resultados da pesquisa para divulgação, decisão que contou com o apoio dos contratantes TV Globo e o 'Estado de S.Paulo'."
Prestes a ser destacado pelo PT como candidato do partido à Presidência da República, ex-prefeito de SP é acusado de receber R$ 2,6 milhões em propina
Por iG São Paulo e MPE-SP
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apresentou, nesta terça-feira (4), uma denúncia contra o candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad. Ex-prefeito da capital paulista, Haddad é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha.
Segundo a Promotoria, Fernando Haddad é acusado pelo recebimento de R$ 2,6 milhões em propina da empreiteira UTC Engenharia, supostamente usados no pagamento de uma dívida contraída durante a campanha eleitoral à prefeitura da capital paulista em 2012.
Essa é a segunda vez que o ex-prefeito paulistano é acusado pelo MP. Da primeira vez, ele foi acusado de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito no mesmo caso.
De acordo com o MP-SP, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto teria pedido ao então presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que fizesse o pagamento da dívida da campanha de Haddad com gráficas, em troca de um eventual favorecimento à empreiteira por parte da administração municipal. Já condenados em ações de corrupção na Lava Jato , tanto Vaccari quanto Pessoa, também foram denunciados pelo MP paulista.
Em sua defesa, Haddad rejeita a acusação e alega que Pessoa – cuja delação ajuda a sustentar a ação do Ministério Público – está mentindo. De acordo com a assessoria do ex-prefeito petista, as ações do MP são pautadas por um componente eleitoral, já que as acusações estão sendo feitas a poucas semanas das eleições 2018 .
"Surpreende que no período eleitoral, uma narrativa do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, sem qualquer prova, fundamente três ações propostas pelo Ministério Público de São Paulo contra o ex-prefeito e candidato a vice-presidente da República", diz a assessoria de Haddad. "É notório que o empresário já teve sua delação rejeitada em quase uma dezena de casos e que ele conta suas histórias de acordo com seus interesses", reitera em nota, divulgada hoje.
Fernando Haddad não é só o candidato a vice-presidente pelo PT. Ele é ainda o provável substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça da chapa presidencial do partido, caso o ex-presidente seja irrevogavelmente barrado da disputa eleitoral.