ELEITOR DEIXARÁ NAS URNAS O “RECADO” PARA AS ELEIÇÕES DE OUTUBRO. QUEM SOUBER QUE LEIA AS ENTRELINHAS...

Posted On Sábado, 23 Junho 2018 17:25
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Terceirização dos votos, pesquisas incertas e o maior dos desafios, colocar o Tocantins de volta nos trilhos.  O futuro na mão dos eleitores

 

Por Edson Rodrigues

 

O resultado das eleições de amanhã, entre Vicentinho Alves e Mauro Carlesse pode ser um verdadeiro “Deus nos acuda” caso as previsões dos analistas sobre o aumento da abstenção, votos brancos e nulos se confirmem e cheguem à casa dos 50, 60%.

 

O vencedor terá que, em tempo recorde, mostrar que realmente está preparado para governar o Tocantins, independente de qual nome sair vencedor.

 

Já seria uma missão árdua e complicada a ser resolvida em um espaço tão curto, de 120 dias, até o dia sete de outubro, dia da eleição geral.

 

Somando-se ao prazo exíguo à falta de representatividade popular, pois o eleito, caso as abstenções se confirmem, não terá o real apoio povo para aprovar medidas e ações que ache por bem executar, esses 120 dias de governo podem significar o sepultamento político de sua carreira.

 

2 + 2 = 4

A matemática contida nesta equação é simples e de fácil assimilação.  Caso o eleito não seja preparado pra governar, para ser o chefe do Executivo e não tiver experiência política suficiente para colocar a máquina para andar, dos poucos que foram votar, e foram votar nele em número suficiente para elegê-lo, serão ainda menos os que votarão nesse candidato em outubro.

 

Agora, somando os que se abstiveram, votaram em branco ou nulo ou votaram no candidato derrotado, o índice de abstenção vai cair vertiginosamente na eleição de outubro, com os eleitores cientes de que estarão votando em quem vai comandar o Tocantins por  quatro anos e, não, seis meses.

 

Logo, que for eleito amanhã, com alto índice de abstenção, se der bobeira nesses 120 dias, terá um apoio popular mínimo.

 

Simples, como 2 + 2 = 4.

OUTROS FATORES

E nessa equação ainda há outros fatores a serem acompanhados pela opinião pública, como o pagamento da folha dos servidores em dia, os repasses para os demais poderes, a certidões de inadimplência (oito) que impedem o Tocantins de receber recursos federais além dos constitucionais... 

 

Todos esses outros fatores têm que ser resolvidos em tempo recorde, sob pena de o vitorioso de amanhã ter tempo, apenas, de cavar sua própria sepultura política para, melancolicamente se deitar em sete de outubro.

 

Qualquer falha na assiduidade do pagamento dos servidores, no repasse de verbas para os outros poderes,  a desculpa de falta de receita, não colará, mais.  Será fatal, pois o Portal da Transparência está aí para ser consultado.

 

Essa é a única certeza, 100% garantida, sobre as eleições de amanhã.

 

Boa sorte, Tocantins!