Com quase 93% das urnas apuradas, Noboa tinha 52,30% dos votos, contra 47,70% de Luisa González
Com CNN
Noboa, da Acción Democrática Nacional (Ação Democrática Nacional, na tradução) derrotou no segundo turno a candidata de esquerda Luisa González, da Revolución Ciudadana (Revolução Cidadã), que é ligada ao ex-presidente Rafael Correa.
Gonzalez reconheceu a derrota e parabenizou Noboa por volta das 22h do horário de Brasília. Mais de 17 milhões de pessoas foram às urnas.
Nascido em Guayaquil, o presidente eleito é ex-deputado e filho do empresário Álvaro Noboa Pontón, que já foi candidato à Presidência do país.
A eleição deste ano no Equador foi marcada pela violência. No dia 9 de agosto, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros depois de um comício na capital Quito. Ele chegou a aparecer em segundo lugar em pesquisas eleitorais do primeiro turno.
Contexto local
As principais preocupações dos eleitores se concentraram, principalmente, na economia –que tem enfrentado dificuldades desde a pandemia de Covid-19 e motivou a migração de milhares de equatorianos–, além do aumento da criminalidade, incluindo o aumento de assassinatos, roubos e rebeliões em prisões.
O presidente que está deixando o cargo, Guillermo Lasso, convocou a eleição antecipadamente para evitar o impeachment sob a acusação de ter ignorado avisos de desvio de verbas relacionadas a um contrato em uma empresa estatal. Ele negou as acusações.
Noboa governará somente a partir de dezembro deste ano até maio de 2025, quando o vencedor das eleições regularmente programadas assumirá o cargo.
(Publicado por Fábio Munhoz)