ENQUANTO INSTITUIÇÕES PERDEM CREDIBILIDADE, MILITARES INDICAM QUE INTERVENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA

Posted On Segunda, 18 Setembro 2017 05:52
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Secretário de Economia e Finanças do Exército diz que militares podem intervir “a qualquer momento” de acordo com a Constituição

 

Por Edson Rodrigues

 

Em uma palestra em uma casa maçônica, divulgada nas mídias sociais, o secretário de Economia e Finanças do Exército Brasileiro, general Hamilton Martins Mourão, provocado por uma pergunta sobre a necessidade e o momento para uma intervenção militar ante o descrédito das instituição nacionais, foi enfático ao afirmar que “as instituições militares estão observando atentamente o momento político nacional e uma intervenção não está descartada”.

 

É claro que a pergunta foi milimetricamente planejada para provocar uma resposta contundente, mas, nada do que foi dito pelo general foge à realidade vivida pelo Brasil.

 

Com um governo que “compra” sua permanência no poder com cargos e verbas, a questão, no ponto de vista do general, as instituições perdem força e poder de influenciar nas decisões que vão definir o futuro da nação, colocando a democracia em risco tudo o que já foi conquistado até aqui.

 

Seria preciso os três poderes se reinventarem, de forma a extirpar suas partes podres e isso só seria possível com a completa deposição dos Poderes vigentes, que, juntos, já roubaram muito e continuam a roubar, deixando o País à beira de um caos próximo ao que vive a Venezuela, com um povo totalmente dependente das benesses dos poderes, enquanto as riquezas naturais, como minérios, petróleo e florestas vão sendo privatizados em busca de recursos e, não de melhorias pra a população.

 

Colocar as contas públicas e ordem não é uma obrigação da população e, sim, dos governantes. Não é o povo quem tem que pagar pela incompetência governamental.

 

 

LIBERALISMO

O liberalismo dos últimos governos suscitaram questões como a de Palmas, a capital mais nova do país, comandada por um estrangeiro, um não brasileiro, que tem a audácia de chamar os brasileiros que convivem com ele de “vagabundos, corruptos e sem-vergonha”.

 

Junte-se a isso a grandíssima leva de farsantes que conseguiram chegar ao poder e que dilapidaram sistematicamente os cofres públicos e conduziram o Brasil ao ponto em que estamos, com grandes empresários e empreiteiros ditando as regras da economia de acordo com as suas conveniências e os políticos, que deveriam estar protegendo nossa pátria, se corrompendo em favor de seus próprios bolsos.

 

Ninguém quer uma ditadura de volta, mas não vamos nos surpreender se, em breve, uma intervenção militar acontecer e, de acordo com a liturgia, o Congresso for deposto os direitos políticos dos mandatários cassados e generais, almirantes e brigadeiros assumindo o poder pára colocar a pátria de volta aos trilhos, impedindo até os parentes de terceiro grau dos atuais mandatários de se candidatarem a qualquer cargo eletivo.

 

Pois foi, justamente o liberalismo das atuais instituições que permitiram os donos da maior beneficiadora de proteína animal do mundo, uma empresa brasileira, de controlar seus fiscalizadores e corromper do vereador ao presidente, ao mesmo tempo em que manteve livre um político eu conseguiu juntar, mesmo sob investigação, 51 milhões de reais em um apartamento, confinando na morosidade e na parcialidade da Justiça.

 

Infelizmente, como foi proferido por Dom Pedro I há anos atrás, chegou a hora de uma nova “independência ou morte”!