EXTORSÃO: A NOVA FORMA DE CORRUPÇÃO

Posted On Quarta, 13 Setembro 2023 06:23
Avalie este item
(0 votos)

Em conversa ultra reservada com um gestor público de uma das principais cidades do Tocantins, e com o compromisso de jamais revelar sua identidade, o Observatório Político de O Paralelo 13 ouviu um relato estarrecedor para tempos tão delicados, em que qualquer fagulha de corrupção pode virar um incêndio de proporções catastróficas para carreiras políticas.

 

Por Edson Rodrigues

 

Mas, como sempre foi – e é – do feitio de O Paralelo 13, nada que pode prejudicar o povo tocantinense fica sem resposta ou, neste caso, sem uma divulgação séria e voltada para a verdade, com responsabilidade e ética.

 

O que há por trás deste relato é um clamor de chega de corrupção! Chega de inventar formas de dilapidar o erário público. Chega de tirar dinheiro das ações que a população tanto necessita para encher bolsos alheios.

 

Mas, principalmente, chega de gestores públicos tocantinenses envolvidos em falcatruas e negociatas, manchando a imagem do nosso Estado.

 

MENTES SÓRDIDAS

Nos últimos tempos, o Tocantins tem vivido uma nova era de tranquilidade e estabilidade, com uma diminuição significativa no número de operações da Polícia Federal, motivada por uma nova forma de governar de tratar a coisa pública, fazendo o que é certo, o preto no branco, sem margem para vantagens indevidas ou enriquecimento ilícito.

 

Mas, na contramão desse momento há um representante de um órgão público, executor de obras em dezenas de municípios, via recursos de emendas impositivas de senadores e deputados federais tocantinenses que, por pelo menos duas vezes visitou um município cobrando dificuldades para “vender” facilidades, ou seja, mesmo com as obras devidamente licitadas ou em andamento, criando situações que lhe propiciem pedir um “por fora” para que as mesmas prossigam sem “impedimentos”.

 

Essa pessoa, de alguma forma, quer uma propina (e não há outro nome para isso) para que não haja “empecilhos” que dificultem a realização ou o andamento das obras. Ou seja, tentando extorquir o gestor para não criar problemas.

 

Uma mente sórdida a serviço da corrupção.

 

REUNINDO PROVAS

Não apenas esse gestor achacado por essa mente sórdida, mas todos os que já souberam dos ocorridos, têm certeza de que o mesmo deve estar acontecendo com outros gestores, possivelmente com recursos oriundos do mesmo órgão federal, sempre de emendas impositivas.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 se vale do seu direito de não revelar suas fontes, garantido pela Constituição Federal para, após essa conversa partir em busca de outros gestores que também foram achacados e sofreram as mesmas tentativas de extorsão que nossa fonte.

 

A partir de agora, nosso compromisso moral e editorial será, em nossas edições impressas e em nossa versão online, colocar a população tocantinense a par das ações dessa “ameixa podre” que está tentando contaminar tudo o que está à sua volta, seja em benefício próprio, seja para beneficiar a quem o apadrinhou para ser o representante desse órgão público federal no Tocantins.

 

Vamos continuar no trabalho de convencimento da nossa fonte para que nos autorize a revelar mais dados sobre esse “chefe de repartição” e seu padrinho político, que vem praticando a extorsão como forma de corrupção, achando que nossos gestores se prestam, facilmente, a esse papel mesquinho.

 

Há tempos o Tocantins tem sido uma referência nacional negativa em termos de corrupção, com cassação de mandatos, prisões e sendo o Estado campeão em operações da Polícia Federal, em cumprimento de ordens das supremas cortes.

 

Subestimar o povo tocantinense e a competência da Polícia Federal e do Ministério Público no combate à corrupção é, primeiro, muita arrogância e, segundo, muita burrice, achando que existe crime perfeito.

 

O Tocantins e seu povo, em hipótese alguma, irão comungar com a volta desse tipo de crime que lesa não só o erário pública, mas a honra de todo um povo.

 

 Estamos de olho!!