MORO “DE OLHO” NO TOCANTINS
Segundo fontes em Brasília, já se encontra em território tocantinense uma equipe de elite do Ministério da Justiça para se inteirar e acompanhar as denúncias do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil contra atos do governo do Estado relativos à atuação dos policiais civis nas investigações de atos de corrupção e formação de quadrilha.
A fonte indica que a equipe permanece por cinco dias no Estado, sendo que esse prazo pode ser prorrogado, se houver necessidade de mais apurações.
ONGs DE PAPEL
O inquérito da operação ONGs de Papel foi concluído e três pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil no caso. Iuri Vieira Aguiar, que a polícia acredita ser o chefe do esquema; o presidente do Instituto Prosperar (IPROS), Iury Rocha da Silva e o João Paulo Silveira, que é apontado pela polícia como o verdadeiro dono de uma das empresas beneficiadas no esquema e seria operador do grupo. Cada um deles foi indiciado por quatro acusações distintas de peculato, quatro de associação criminosa e quatro de lavagem de dinheiro. Cada acusação é referente a um convênio do IPROS que está sob suspeita.
É cedo para afirmar quem foi ou está sendo beneficiado, mas a quebra de sigilo bancário e telefônico dos responsáveis trará as respostas e provas, levando a polícia, também, aos “graduados” que participam do esquema. A Polícia está usando o “siga-me”, sistema de apuração utilizado pelo FBI, que segue, via sistema bancário, o caminho do dinheiro até o seu destinatário final.
TODO CUIDADE É POUCO
Os líderes da Polícia Civil precisam ter muito cuidado para não serem usados pelos políticos mal intencionados. A atuação do Sindepol é mais que justa e legal, mas não pode se deixar levar por movimentações politiqueiras, que sempre tentam se infiltrar em tudo o que diz respeito ao governo do Estado, tentando desestabilizar o Executivo.
O combate à corrupção tem que ser prioritário e constante, mas sem “contaminações oportunas”!
DELAÇÃO: PRISÕES NÃO ESTÃO DESCARTADAS
Pelo andar da carruagem, contando com as delações já em poder dos investigadores, prisões podem ser decretadas a qualquer momento, caso a Justiça ache necessário para o bom andamento do trabalho investigativo e evitar a destruição de provas.
O momento é muito delicado e requer muita cautela, para que não haja pré-julgamentos, pois os fatos são graves e podem se transformara em um verdadeiro tsunami , que vai levar consigo muitas carreira políticas e empresariais.
JUSTA HOMENAGEM
O ex-governador Siqueira Campos vai assumir uma cadeira no Senado na próxima terça-feira, dia 16. O titular da vagas, senador Eduardo Gomes, vai cumprir promessa de campanha, uma vez que herdou a vaga de titular para a disputa – e foi eleito como o mais votado – do próprio Siqueira, que abdicou da candidatura por problemas de Saúde.
Quando Siqueira tomar posse, o Tocantins terá o senador mais novo (Irajá Abreu) e o mais velho, Siqueira campos, como 90 anos, no Senado Federal.
O ato de Eduardo Gomes é uma homenagem, em nome do povo tocantinense, a tudo o que Siqueira fez pelo Tocantins.
Enquanto Siqueira apresenta seus projetos como Senador, Eduardo Gomes vai percorrer o Tocantins, conversando com seus apoiadores e lideranças políticas, colhendo os frutos da sua ascensão meteórica desde que assumiu a vaga de senador.
AGORA VAI
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou à União que se abstenha de inscrever o Estado do Tocantins em cadastros restritivos federais em razão de suposta inadimplência em relação a verbas do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) decorrentes de contratação de servidores temporários. A tutela provisória de urgência foi deferida nos autos da Ação Cível Originária (ACO) 3281, ajuizada pelo estado.
Isso significa que os empréstimos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal finalmente serão liberados e o Tocantins vai se transformar em um canteiro de obras, espelhadas pelos 139 municípios, incluindo a nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional e os hospitais de Araguaína e Gurupi.