“A vitória não ensina nada. O que ensina é a derrota”
CHICO ANYSIO
Por Edson Rodrigues
A radiografia dos resultados das urnas deixou muitos falsos líderes “nus” perante a comunidade tocantinense e aos eleitores de vários municípios, principalmente Palmas e Porto Nacional, onde um grupelho de candidatos derrotados correu às redes sociais para anunciar supostas fraudes nos resultados finais.
Um candidato a vereador em Palmas ou Porto Nacional que alega que teve seu nome prejudicado com o roubo de seus votos, que não apareceram nas urnas, nada mais é que vítima da sua própria incompetência no convencimento do eleitor e de sua fraca representatividade junto à sua comunidade que tentou representar em seu município.
O candidato que acusa qualquer tipo de fraude nas eleições municipais tem que, antes de fazê-lo, caprichar no óleo de peroba para passar na cara, pois só com uma imensa e deslavada “cara de pau” para ter coragem de justificar a vergonha que passaram com a votação que receberam com uma suposta fraude.
Nenhum desses candidatos é capaz de falar que suas famílias têm mais componentes que a soma de seus votos, ou seja, nem seus parentes tiveram coragem de votar neles. Em casos mais extremos, houve candidatos casados e com filhos maiores de idade que tiveram apenas um (1) voto, ou seja, nem esposa e filhos votaram neles! O mais triste é que esses candidatos não aceitam ou não percebem que não são confiáveis aos olhos alheios.
OS REAIS PREJUDICADOS
Já outros candidatos não tiveram, na verdade, o respaldo de seus partidos ou não receberam deles estrutura suficiente para que pudessem desenvolver campanhas sólidas e competitivas. Esses candidatos formam um grupo que realmente foi injustiçado, mas, não, pelas urnas.
Eles realmente tiveram a indicação de que poderiam ser representantes de suas comunidades e partiram, bravamente, em busca do voto, dando o sentido verdadeiro de democracia ao último dia 15 de novembro. Foram homens e mulheres que gastaram sola de sapato, saliva e suor, confiando na democracia e na possibilidade de poder colocar seus conhecimentos a serviço do povo de suas cidades.
Estes souberam respeitar a vontade soberana das urnas e aceitaram o eco democrático que elas emitiram após as 17h do último domingo e são dignos do nosso respeito e admiração.
Já os falsos líderes, os apegados ao poder, que veem eleição como possiblidade de enriquecimento pela proximidade com o poder, esses esperneiam, apontam fraudes onde não existem, tentam desacreditar a Justiça Eleitoral e se submetem à possibilidade de entrar na mira da Polícia Federal, ao invés de admitir, pura e simplesmente, que são uns candidatos “porqueiras”.
Tão “porqueiras” que nem se atentam que podem acabar virando alvo da Polícia Federal por denunciação caluniosa contra a Justiça Eleitoral e acabar a eleição sem cargo e com uma temporada “grátis” atrás das grades. Talvez, esse seja o único remédio para sem-vergonhice.
Que seja dita a verdade!!