Palmas, a capital de todos os tocantinenses completa, neste 20 de maio, 31 anos de história. História permeada por conquistas e muita ousadia de homens e mulheres, nativos e oriundos de várias partes desse Brasil continental, que através de iniciativas e ações transformadoras, contribuíram e continuam contribuindo para que essa cidade acolhedora continue sua jornada em busca de um futuro mais igualitário, humanista e de cidadania plena, oferecendo assim a seus munícipes a qualidade de vida que merecem
Da Redação
A sociedade palmense, nesse dia tão especial, gostaria de celebrar com festa a pujança da mais nova cidade planejada do Brasil, abrindo suas portas e janelas para deixar passar os ventos das boas vindas, tangidos das calmarias da serra do Carmo, e moldando banzeiros no lago que teima em lamber as largas avenidas que findam ali a efervescência de um desenvolvimento sem amarras, que diuturnamente faz de Palmas uma cidade antenada com o futuro, com esperanças renovadas.
Não vai ser possível celebrar esta data por modos tradicionais. Não há clima para festa. O novo normal nos impõe restrições, nos indicam sacrifícios e solidão. Essa dura realidade que vem nos tirando a liberdade de ir e vir, é a mesma que nos prepara para sobreviver, para viver um novo tempo: de reflexão, de orações e de humildade. Vivenciamos provações e desafios científicos que devemos enfrentar unidos, mesmo que separados e cercados pelos obstáculos físicos de nossas casas, que demonstram ser tão libertadores num breve tempo que se avizinha.
Não cabe nesse dia de aniversário de Palmas o trovoar de fogos de artificio, nem o tilintar das taças preenchidas de alegria. Cabe somente a solidariedade e a consternação pela perda de muitos dos nossos guerreiros que tombaram prematuramente, além de externar sentimentos de força positiva para o pronto reestabelecimento de outros tantos que, acamados, lutam e sonham com a retomada do convívio familiar e amigo.
Mesmo atingidos por esse invisível e poderoso inimigo, não vamos nos mensurar pela régua do esquecimento. Devemos então fortalecer nas escritas das nossas almas o protagonismo de homens e mulheres idealistas e visionários, que entregaram partes de suas vidas para tornar Palmas possível, uma cidade construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país.
Em 1° de janeiro de 1990, aquelas ideias, aqueles rabiscos no papel, fizeram brotar do chão largas avenidas, grandes praças, bairros inteiros e incontáveis prédios públicos em forma de cidade, e então Palmas começou sua existência, como a capital definitiva do Estado do Tocantins, sendo a última cidade do século XX completamente planejada. Parabéns, Palmas!!!