Essa afirmação pontuou o discurso do vereador Lúcio Campelo (PR) na sessão da Câmara Municipal de Palmas de terça-feira, 15, onde falou sobre a reforma do Ginásio Ayrton Senna, e ourtoga onerosa. E respondeu Amastha sobre a declaração que políticos de oposição estavam provocando queimadas para desestabilizá-lo.
Campelo começou parabenizando o prefeito (Amastha) pela reforma do Ginásio Ayrton Senna. "Um governo que não tem obras, mas tem grandes reformas", citou o custo da reforma, R$ 1 milhão 370 mil. "É um esquema de roubo entre a prefeitura de Palmas e a Saneatins", afirmou o vereador baseado em contratos realizados entre o Executivo e a empresa. E destacou que com a reinauguração do ginásio "apareceram 20 bandeiras penduradas, amarradas nos postes", o que para o parlamentar reafirmou a verdade sobre a denúncia feita há 15 dias. Que apenas 600 bandeiras das 1.200 compradas, foram entregues, e nenhum dos 1.200 mastros. "Os 1.200 mastros foram comprados (pagos) e não foram entregues, não foi colocado nenhum" na reinauguração do Ayrton Senna. Outorga Onerosa Termos de Ajuste de Conduta estabelecidos entre a Prefeitura de Palmas e grandes empresários da construção civil por meio do sistema de outorgas onerosas, foi destaque no discurso de Campelo, que segundo ele "é a maior caixa preta que existe na gestão Amastha". O presidente da Comissão de Administração e Finanças, vereador Hiram Gomes (PSDB), afirmou na tribuna que o relatório veio incompleto, citando apenas algumas das empresas devedoras. Para o presidente da Câmara, Rogério Freitas (PMDB), que levantou a discussão quanto às outorgas onerosas na Casa de Leis, solicitando que um estudo criterioso da situação por parte da Comissão de Administração e Finanças, classificou o relatório “uma afronta ao parlamento”. Para Lúcio Campelo o motivo " é porque estão desrespeitando as leis", que diz que todo processo de outroga tem que passar pela Câmara Municipal. O parlamentar ainda rebateu declaração do prefeito carlos Amastha (PSB), que as queimadas eram atos de políticos da oposição. "Eu não me dou o desprazer de criar uma situação contra a sociedade só para atingir ele (Amastha), até porque não precisa. E lembrou outra declaração do prefeito ao dizer que podiam chamá-lo, até, de traficante colombiano. "Eu não vou chamar. A senadora Kátia Abreu (PMDB) chamou, e ele virou amigo dela. Eu não quero ser amigo dele".