O Poder Executivo de Porto Nacional, na pessoa do prefeito, Ronivon Maciel, precisa encaminhar à Câmara Municipal, em caráter de urgência, um projeto instituindo o Plano Diretor para o Distrito de Luzimangues.
Por Edson Rodrigues
A localidade está pronta para ser emancipada. É um povoamento com mais habitantes e mais empresas que muitos municípios tocantinenses, tem vida própria, independência financeira, e uma arrecadação que extrapola os limites do mínimo estipulados para que haja uma emancipação política.
O prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, juntamente com o Poder Legislativo Municipal, devem dar sequência na organização urbana de Luzimangues, com a criação de um Plano Diretor para impedir que o Distrito se torne uma espécie de “Aparecida de Goiânia”, um distrito da capital goiana que cresceu desordenadamente e se transformou em uma cidade sem identidade e sem um planejamento urbano decente.
Os nobres vereadores portuenses, muitos deles com laços familiares com o distrito, e o próprio vice-prefeito, nativo de Luzimangues, precisam, neste início de ano, eleger as prioridades do Distrito e solicitar um debate para colocar à mesma mesa de discussão o prefeito, Ronivon Maciel, e todos os detentores de mandato legislativo municipal, e eleger como prioridade número um o tão importante “pedaço” de Porto Nacional, que vem sendo negligenciado mandato após mandato.
Luzimangues tem o potencial de ser uma grande cidade, contígua à Capital, Palmas, e, justamente por isso, precisa de um plano diretor. e isso precisa ser discutido com a sociedade, comerciante e empresários o mais rápido possível, pois qualquer ação, empreendimento ou iniciativa que esteja prestes a ser posta em andamento, pode prejudicar ou comprometer, de forma definitiva, a execução do plano diretor tão necessário quanto a velocidade com que Luzimangues se torna mais e mais apto a se emancipar de Porto Nacional.
CHAMADA À REALIDADE
O Observatório Político de O Paralelo 13 vem, por meio deste editorial, faze um chamamento ao prefeito, Ronivon Maciel, e aos senhores vereadores da atual legislatura, em destaque aos eleitos para serem representantes de Luzimangues – assim como o vice-prefeito – para que ouçam o clamor dos comerciantes, empresários e das entidades classistas presentes no Distrito portuense, para que ajam antes de comprometer qualquer plano de desenvolvimento, emancipação e independência da localidade.
AÇÃO DOS CONGRESSISTAS
Este apelo se dirige, também, aos nossos congressistas, à nossa bancada federal, para que se debrucem sobre este problema na Câmara Federal e no Senado, para que provoquem uma audiência com a população de Luzimangues e que ouçam sua opinião a respeito da emancipação - ou não - desse pedaço de chão do município de Porto Nacional.
A necessidade ação é premente e imediata. As questões colocadas já são conhecidas há anos, mas sempre houve falta de vontade política - e coragem – para tal.
Se os nossos atuais congressistas querem deixar sua marca na história política do Tocantins, este é o momento e a oportunidade.
Estamos de olho, e no aguardo!