Secretário da Cultura visita estandes de artesanato na 11ª Feira de Folclore

Posted On Terça, 22 Setembro 2015 06:36
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O secretário da Cultura, Melck Aquino, visitou os estandes e conversou com artesãos e artesãs que levaram seu trabalho para serem expostos na 11ª Feira de Folclore, Comidas Típicas e Artesanato do Tocantins (Fecoarte). O evento está acontecendo em conjunto com o 9º Salão do Livro, no Centro de Convenções Parque do Povo, em Palmas.

 

São 10 estandes dedicados a peças de artesanato vindas de norte a sul do Estado. Localizados na entrada da Fecoarte, os artesãos estão expondo suas obras artística em espaços que representam uma cidade cenográfica em estilo neocolonial, remetendo às cidades mais antigas do Tocantins, como Natividade e Arraias.

Cerca de 20 associações participam do evento, com produtos feitos com cristais, capim dourado, biojóias, babaçu, madeira, bordados, cerâmica, tecelagem, palha, fibra de buriti, pedras semipreciosas, artesanato indígena, além de comidas e bebidas artesanais, como os licores e o famoso amor perfeito.

Para o secretário, a diversidade de trabalhos com diferentes materiais é motivo de orgulho para o Estado e reforça a capacidade dos tocantinenses em produzirem arte e cultura. "O artesanato tocantinense é riquíssimo e tem passado por aperfeiçoamento técnico nos últimos anos com uma ajuda indispensável do Sebrae. São trabalhos de uma Economia Criativa que gera renda para quem faz", afirma.

Moradora do distrito de Taquaruçu e artesã há 20 anos, Dona Tereza faz lindas peças com palha de Babaçu e Buriti. É a terceira vez que ela participa da Fecoarte e espera que o evento ajude a divulgar o seu trabalho. “Meu ateliê fica em Taquaruçu, mas é muito bom poder participar da Fecoarte e divulgar nosso artesanato para pessoas de outros lugares. A expectativa é de sair daqui com muitas encomendas”, afirma.

Trabalhando há 16 anos com a arte da lapidação, Everaldo Alves de Alencar, trouxe os famosos cristais da cidade de Cristalândia para mostrar na Feira. Filho de pai garimpeiro, o artesão aprendeu de forma autodidata a transformar o cristal bruto em belas obras de arte. Ele diz que tem amor pelos cristais e que as formas vem da sua criatividade e da inspiração na natureza. “Um evento como esse é muito bom porque a gente é descoberto por pessoas de vários lugares que vem conferir nosso trabalho. Já vieram algumas pessoas pegar o meu contato para encomendar os cristais”.

Por Marina Bitar

Foto Manoel Junior