Jovem que relatou ter sido marcada na barriga em Porto Alegre é indiciada por falsa comunicação de crime
Com Agências
A mutilação da cruz suástica, símbolo do nazismo, assume o primeiro lugar em nosso Campeonato de Fake News. A “vítima” disse que foi atacada por usar uma camiseta do movimento #EleNão. Não era verdade e ela será indiciada por falso testemunho.
Investigação e laudo apontam que a jovem que teve uma suástica marcada na barriga se automutilou.
“Todas as câmeras do local foram vistas e revistas e, em nenhuma delas, ela apareceu. Entrevistamos guardadores de carro, síndicos de prédio, mais de 20 pessoas e nenhuma delas viu”, disse o delegado Paulo César Jardim, responsável pela investigação, à “Gazeta do Povo“.
O laudo técnico da Polícia Civil, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo“, conclui que “pode se afirmar com convicção que as lesões produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente agressor”. Também não foram encontradas lesões que seriam características de autodefesa e a inscrição foi feita de “forma superficial”.
O laudo aponta: foi autoflagelo ou “ela foi ajudada por alguém, com consentimento”. Jardim a descreveu como uma pessoa “doente, que toma remédios fortíssimos”.
Mourão Torturador
A mentira divulgada pelo cantor Geraldo Azevedo de que o general Mourão, vice de Bolsonaro, o teria torturado em 1969, tinha um “probleminha”.
Em 1969, o general tinha 16 anos e, claro, nem estava no Exército. Inadvertidamente, Fernando Haddad repassou a informação, mas, ao ser informado da verdade, pediu desculpas pelo erro.
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, gravou um vídeo enfurecido contra a “Folha de S. Paulo”, acusando o jornal de ‘Fake News’, após a revelação de que o político recebeu apoio de empresários para disseminar milhões de mensagens via WhatsApp.