SUCESSÃO ESTADUAL: O DESCONFORTO E O DESPREPARO DO “PROFESSOR DE DEUS”

Posted On Segunda, 07 Fevereiro 2022 05:42
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O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, primeiro pré-candidato declarado ao governo do Estado, ao que parece, tem como único apoio o atual prefeito da sua cidade, Wagner Rodrigues, seu pupilo na sucessão municipal

 

Por Edson Rodrigues

 

Dimas é chamado, nos bastidores e na “boca miúda” da política tocantinense de “professor de Deus”, aquele – acha – que sabe tudo e está acima de todos e é considerado quase que por unanimidade, como “candidato de si próprio”.

 

Dimas esteve em Gurupi, à tira-colo do seu pupilo, Wagner Rodrigues, e ambos foram recebidos pela prefeita Josi Nunes, momento em que concedeu uma entrevista  cheia de críticas ao ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, comparando o asfalto entregue à população, nos dois municípios, chamando de “asfalto sonrisal” o pavimento feito na “Capital da Amizade”, ao jornalista Wesley Silas, em que se disse “expert” em gestão pública.

 

O portal “Atitude”, dirigido pelo jornalista Wesley Silas é um dos portais de notícias mais respeitado e acessado no Sul do Estado.  Nos seus registros da reunião, ficou claro que nem a prefeita de Gurupi, Josi Nunes, muito menos o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, fizeram qualquer comentário negativo direcionado ao ex-prefeito Laurez Moreira, nem sobre sua gestão.

 

Ronaldo Dimas a prefeita Josi Nunes e prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues e vereadores de Gurupi

 

O autor dos impropérios foi apenas o “professor de Deus”, Ronaldo Dimas, pessoa que o Observatório Político de O Paralelo 13 vem acompanhando em sua trajetória de pré-candidato ao governo do Estado. Dimas, sem sombra de dúvidas, tem excelente capacidade de gestão pública, mas seu poder de articulação e de “fazer política” é próximo de zero e de péssima qualidade.

 

INGRATIDÃO

 

Os nobres deputados federais César Halum e Lázaro Botelho, além do presidente Jair Bolsonaro, que se uniram ao senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, e à bancada federal do Tocantins para enviar recursos – mais de 100 milhões de reais, aliás – à Araguaína, com aval do Tesouro Nacional, foram abandonados por Dimas antes das últimas eleições.

 

Tanto Halum quanto Botelho deixaram “a bola na marca do pênalti” para Ronaldo Dimas, mas foram ignorados na hora da comemoração, em detrimento da eleição de Thiago Dimas, filho do ex-prefeito de Araguaína, à Câmara Federal.

 

Só não se conhece o total das dívidas deixadas por Dimas para o município de Araguaína e seu sucessor, deixando claro que não estamos falando em desvios ou superfaturamento, apenas do pagamento dos empréstimos conseguidos em oito anos de mandato.

 

Sabemos que Dimas sempre manteve a lisura no tratamento da coisa pública, mas não descartamos a possibilidade de surgirem processos e investigações focadas no município do Norte do Tocantins.

 

LAUREZ, O “INJUSTIÇADO”

 

Desta forma, fazemos um desafio aberto ao ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, outro prefeito com ótimos índices de popularidade e gestão, a mostrar um comparativo não só do “asfalto que entregou”, mas de toda a sua gestão, em números de recursos recebidos por emendas impositivas, transferidos pelo governo federal, as obras realizadas no município pelo governo do Estado, juntamente com os nomes dos deputados federais e estaduais que indicaram recursos públicos para o município, para que possamos fazer uma comparação em relação ao município de Araguaína, na gestão de Mauro Carlesse.

 

Ronaldo Dimas Laurez  Moreira o prefeito de Araguaína Wagner e vereadores do Podemos de Gurupi

 

Fazemos questão de receber esses dados e nos comprometemos a fazer um caderno especial em nossa próxima edição impressa, com esse comparativo.

 

Pode ser bom para Laurez Moreira, como pode ser, melhor ainda, para Ronaldo Dimas.

 

Ressaltando que políticos como os dois, Dimas e Laurez, acabam se concentrando em uma só coisa e esquecendo de ter ao seu lado um ótimo profissional de marketing político, de Legislação Eleitoral, muito menos de valorizar os profissionais da imprensa.

 

Geralmente, políticos assim, não passam de uma primeira suplência no Senado, vice-governador ou, se tiver “cascalho”, de deputado federal.  E olhe lá!

 

Os dados, e o tempo, dirão!!