SUCESSÃO ESTADUAL: UMA GESTAÇÃO MÚLTIPLA EM FORMAÇÃO, AINDA SEM ROSTO E SEXO DEFINIDOS

Posted On Terça, 03 Outubro 2017 12:00
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A única certeza que se tem, por enquanto, é que em 2018 haverá eleição majoritária.  O resto, não passa de pura especulação

 

Por Edson Rodrigues

 

A sucessão estadual em 2018 caminha a passos largos para ser um processo de gestação de candidatos de sexo indefinido, sem rosto e ainda em formação.

 

Algumas nuances dão ideia  de como serão esses bebês-candidatos, como, por exemplo, um deles, que tem as feições do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse, que vem formando seu grupo político entre os próprios parlamentares – alguns analistas falam em um número entre 9 e 14 deputados estaduais – e vem “namorando” com o ex-governador Siqueira Campos e com o deputado federal Carlos Gaguim, que trazem junto uma série de lideranças e prefeitos.

 

A “MENINA”

O outro bebê-candidato já se sabe que será uma “menina”.  A senadora e ex-ministra da Agricultura, hoje sem partido, Kátia Abreu, tem intensificado as viagens e reuniões por diversos municípios de todas as regiões do Estado, na tentativa de formar um grupo político com representatividade, que dê musculatura à sua chapa.

 

O ESTRANGEIRO

Outro bebê tem traços físicos bem diferentes dos demais.  Tem cara de colombiano e é o que mais “chuta” e causa desconforto à “mãe”. Os grandes avanços da ciência conseguiram decifrar alguns balbucios ditos pelo bebê, chamando seus “companheiros de útero” de vagabundos, preguiçosos, incompetentes e corruptos.

 

Amastha também pôs o pé na estrada e, apesar do espanto causado pelas declarações “uterinas” que afastaram os principais líderes partidários, o prefeito de Palmas vem tentando montarum grupo baseado em seus bons índices de aprovação da época de 2016, quando tinha uma boa convivência com a classe política, aparecia bem na mídia e não tinha adversários.  Agora, terá que procurar membros para seu grupo dentro dos próprios quadros da prefeitura, entre secretários e auxiliares de gabinete, o que torna deficitária sua chance de conseguir compor com lideranças fortes o suficiente para concorrer ao governo do Estado e terá que assoviar e chupar cana para conseguir seu intento .

 

O PRIMOGÊNITO

O quarto bebê dessa gestação é o que está com os contornos mais bem definidos.  A única dúvida que paira sobre seu nascimento é se está sob a sombra dos demais ou apenas aguardando o momento certo para o seu renascimento e colocar seu grupo 100% em campo.

 

Sabe-se que Marcelo deve se reunir, até o próximo sábado, com a bancada federal para discutirem as estratégias de ação para o restante do seu atual mandato, que deve se converter numa máquina de obras e recursos para os municípios enquanto os prazos eleitorais permitirem.

 

O certo é que essa gestação de quádruplos em que se transformou a sucessão estadual no Tocantins é uma gravidez de risco e alguns “bebês” terão que lutar muito para sobreviver até a hora do parto e ainda é muito difícil arriscar um diagnóstico.

 

O tempo é o senhor da razão!