SUCESSÃO PRESIDENCIAL: SEGUNDO TURNO DEFINIRÁ NOVO TABULEIRO POLÍTICO NO TOCANTINS

Posted On Sexta, 28 Outubro 2022 10:30
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Por Edson Rodrigues

 

Pois bem, caros (e)leitores, o jogo democrático foi jogado da forma com que nossas instituições entenderam e, independentemente de quem sair vitorioso no próximo dia 30, Bolsonaro ou Lula, um novo tabuleiro político será desenhado no Tocantins por força dos posicionamentos nas eleições estaduais e, mais ainda, pela necessidade de sobrevida política que alguns dos principais concorrentes (derrotados) pelas urnas, terão que se valer para continuar na ativa, pelo menos nos bastidores, até a próxima eleição municipal, em 2024.

 

O certo é que as nossas lideranças estaduais já se posicionaram e, de acordo com a vontade do eleitorado brasileiro, no próximo domingo, cada uma delas irá conhecer as dificuldades ou as facilidades para continuar na vida pública.

 

NANICOS

 

O grande imbróglio a ser resolvido, findadas as eleições, será por parte dos partidos nanicos, cujos “chefetes” terrão, obrigatoriamente, que articular fusões com outras legendas, caso queiram continuar sobrevivendo às custas do Fundo Partidário. Para isso, terão que abrir mão de parte dos seus “salários”.

 

O desespero estará espalhado entre as legendas que tiveram poucos ou nenhum candidato eleito para a Câmara Federal. Quem não conseguir fusão, vai desaparecer vergonhosamente do cenário político nacional e estadual, por não conseguir cumprir as exigências da “cláusula de barreira”, imposta pela Justiça Eleitoral.

 

O Patriotas e o PTB já resolveram sues problemas, criando um novo partido, o “Mais Brasil”, que recebeu o número 39.

 

Até primeiro de fevereiro todos os nanicos eleitorais terão que ter dado um rumo às suas vidas, pois será dado fim à farra das “comissões provisórias”, das candidaturas inverossímeis e a todo o “lixo” que teimava em ocupar espaço no Horário Obrigatório de Rádio e TV, desviando a tenção do eleitorado e atrapalhando os candidatos sérios, assim como participações dantescas em debates, sempre com uma “tabelinha” com algum candidato de verdade, buscando benesses nos governos eleitos.

 

CENÁRIO 1

Ex-presidente Lula 

 

No caso da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, quem irá dar as cartas no Tocantins, em nome do Palácio do Planalto, será a – até 31 de dezembro – senadora Kátia Abreu, que goza de bom prestígio junto à presidente do PT nacional, Gleisi Hoffman e da ex-presidente Dilma Rousseff, lembrando que o próprio Lula foi claro ao afirmar que “não será um governo do PT, mas de vários partidos que comporão uma ”frente ampla”.

 

No Tocantins, o PT levou uma surra história no dia dois deste mês, não conseguindo eleger sequer um deputado estadual, muito menos federal, tendo todos os votos que recebeu associados ao prestígio do candidato ao governo, Paulo Mourão e ao, sempre guerreiro, deputado federal Célio Moura, que foi o único petista a abraças a candidatura de Mourão de verdade, enquanto o resto dos “companheiros”, se dividiu em apoio oportunistas em busca de maior visibilidade ou benefício junto ao governo estadual eleito.

 

No momento, o PT do Tocantins tem um único prefeito – José Salomão – em Dianópolis e viu, logo após o primeiro turno das eleições presidenciais, uma verdadeira debandada de “companheiros”, declarando apoio e “adesões” ao governo de Wanderlei Barbosa, que eles próprios combateram durante a campanha eleitoral.

 

Entre os adesistas, brilha o nome da senadora Kátia Abreu, que tem, agora, em seu filho, Irajá Abreu, senador por mais quatro anos, seu único poder de “troca”, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que manteve seu prestígio político na Capital, sendo o segundo candidato a senador mais votado, apesar de ser a sua terceira derrota eleitoral consecutiva, o próprio Paulo Mourão, e o presidente estadual do partido, José Santana – derrotado fragorosamente na eleição para deputado federal.

 

Kátia Abreu

 

Ou seja, se quiser ter “vida própria”, o PT do Tocantins terá que se reinventar pois, mesmo com uma hipotética vitória de Lula, estará em frangalhos na hora de se reagrupar, haja vista que os apoio declarado à nova gestão de Wanderlei Barbosa, por parte de seus componentes, significa apoiar um governador que já se decidiu por apoiar a candidatura à reeleição de Jair Messias Bolsonaro, o “homem a ser batido” por Lula.

 

CENÁRIO 2

Presidente Jair Bolsonaro

 

Uma coisa que nenhum político tocantinense pode negar é que o governo de Jair Bolsonaro foi o melhor que já aconteceu na história política do Estado. Jamais o Estado e os 139 municípios tocantinenses receberam tantos recursos federais por meio de emendas impositivas, convênios, ações pontuais ou repasses diretos de entidades governamentais.

 

Foram ambulâncias, aparelhos de UTI, equipamentos e insumos médicos durante a pandemia de Covid-19, tratores, caminhões e maquinário pesado por meio da Codevasf, investimentos do Projeto Calha Norte e muitos milhões de reais levantados pela bancada federal tocantinense, sempre espelhada no senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional e principal articulador político do presidente da República junto aos seus pares parlamentares.

 

 

 

Se Eduardo Gomes conseguiu viabilizar e facilitar a vinda de tantos recursos para o Tocantins nesse primeiro governo de Jair Bolsonaro e segue como seu líder no Congresso Nacional, imagine em um segundo mandato do atual presidente, tendo Dorinha Seabra, sua aliada, para reforçar os trabalhos em benefício do povo tocantinense.

 

 

 

Dorinha foi escolhida pela esmagadora maioria dos eleitores tocantinenses como a nova senadora do Estado e surge como grande representante da Educação no Congresso Nacional, com possibilidades de ser ministra da Educação e, por isso, busca, junto ao seu eleitorado no Estado, assim como Eduardo Gomes, a reeleição de Jair Bolsonaro como presidente da República, pois sabe que a reeleição é o único caminho para que o Tocantins continue crescendo e recebendo os investimentos federais que fizeram a diferença nos últimos quatro anos.

 

Para o Tocantins a reeleição de Jair Bolsonaro é fundamental, pois manterá e pode, quem sabe, multiplicar, o nível de recursos federais que aportaram em nosso território nos últimos quatro anos, para os 139 municípios, sem distinção de cor partidária.  Por isso, cada um dos prefeitos dessas cidades deve fazer uma profunda reflexão do que querem para os próximos dois anos de suas administrações e orientar seus eleitores e cidadão acerca do que acontece e do que aconteceu em termos de envio de recursos e oxigenação de cada gestão.

 

O governador Wanderlei Barbosa já fez essa reflexão e, sabiamente, decidiu apoiar a reeleição de Bolsonaro, sabendo que, sem ele no governo, o Tocantins pode regredir e voltar aos patamares de investimentos das gestões petistas, em que o nosso Estado foi ignorado, mesmo tendo Kátia Abreu como ministra da Agricultura no governo de Dilma Rousseff.

 

Governador Wanderlei Barbosa 

 

Que as bênçãos do Nosso Senhor, Jesus Cristo, se derramem nas mentes de cada tocantinense e quer o vitorioso, no próximo domingo, seja respeitado com merecedor dessa conquista, pois será o ungido pela maioria, assim como os amigos com diferentes visões políticas continuem amigos, as famílias continuem unidas e que o Tocantins continue a ser Tocantins.

 

A partir do dia 31 de outubro, que todos se desarmem e se preparem para um Natal e Ano Novo em família, com fraternidade, amor e compreensão.

 

Boa sorte a todos nós!!

 

Última modificação em Sexta, 28 Outubro 2022 11:03