Porto Nacional caminha para celebrar três séculos de história, jornada essa que se iniciou ainda na primeira metade do século XVII, e de lá para cá solidificou-se como uma sociedade ordeira, fraternal, intelectualizada, de expressiva efervescência cultural e, acima de tudo, agarrada aos princípios religiosos e consolidado na fé em Deus Pai Criador. O povo portuense é por natureza cordial, acolhedor, voluntarioso e sensível no expressar da empatia. Não há na rica vivencia desta coletividade o enfretamento perverso das ideologias mofas e rasteiras, nem tão pouco se milita na política da agressividade contra os que pensam diferente
Da Redação
No decorrer dessas últimas seis décadas, no traçado de uma caminhada tingida de sangue pelo golpe Militar de 1964, e alardeada pelo grito do povo do Norte, libertado dos grilhões do Sul de Goiás, e assim a dádiva do Estado do Tocantins se fez realidade, em Porto nacional toda a luta foi lutada no campo das ideias, na seara dos debates e dos convencimentos espontâneos, nunca através da força, do poder governamental, e nem da imposição agressiva e retrógada.
Não se registra um só alcaide, intendente ou prefeito, que de posse da chave do gabinete número um do executivo portuense, que se portou deselegante com os interesses da coletividade. Todos, indistintamente, marcharam unidos em atos ou ideias, em favor do desenvolvimento de Porto Nacional. Mesmo em momentos em que as nuvens de chumba pairavam sobre as cabeças dos mais afoitos, pensadores, e intelectualizados, uma mão acolhia a outra em nome dessa nobre e secular sociedade, e assim caminharam unidos na fé das conquistas.
Destoa de tudo isso a ação truculenta, desprovida de senso de urbanidade e de civilidade praticada pelo senhor Joaquim Maia, atual prefeito deste secular município, que consumido pelo ódio, pela deselegância, pela inveja e muito mais por suas deficiências sociais, políticas e administrativas, determinou a seus auxiliares a derrubada da placa indicativa da obra da nova ponte que está sendo construída em Porto Nacional pelo governador Mauro Carlesse, com apoio incondicional do presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, antonio Andrade, e os demais 23 deputados estaduais.
Joaquim Maia e seus auxiliares sempre demostraram descontentamento com a essa grande obra, dada sua oposição cega ao Governo do Estado, Mauro Carlesse e ao deputado Antonio Andrade, no que configura uma política do “quanto pior melhor”. Ele e seus seguidores debocham dos tratados, acordos e contratos já assinados para a execução desse feito, levando ao eleitorado portuense notícias falsas, na tentativa de confundir um povo que é considerado altamente politizado.
Prefeito Joaquim Maia ordena derrubada de placa informativa da construção da Ponte sobre o Rio Tocantins
Nessa insana caminhada, Joaquim Maia não conseguiu ser notado como candidato a reeleição, e por isso e muito mais, sua alma foi tomada pelo desespero derradeiro, por uma avalanche de insensatez política, a ponto dele partir para um ato extremo, desrespeitoso, além de sair de sua jurisdição geográfica e adentrar na faixa de domínio do Governo do Estado, que é a rotatória, onde a placa estava instalada. Assim posto, o atual chefe do executivo portuense envergonha mais uma vez a rica história administrativa de Porto Nacional, verdadeiramente a Capital Cultural do Tocantins, mesmo que alguns poucos, como ele, teimam em se apresentar como um despreparado para o convívio em sociedade civilizada.