TRE mantém liberdade da imprensa e nega a Amastha intenção de amordaçar imprensa tocantinense

Posted On Quinta, 10 Mai 2018 10:13
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Alegando conter “inúmeras irregularidades que comprometem a veracidade e seriedade dos dados divulgados e impossibilitam a fiscalização quanto à regularidade na coleta das informações”, o ex-prefeito de palmas e candidato a governador, neste mandato tampão do próximo dia 3 de junho, a coligação ‘A verdadeira mudança’, liderada pelo candidato Carlos Amastha tentou, via justiça, impedir a divulgação da pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Nacional Ibope, prevista para essa quinta-feira, 10.

 

 

Da Redação

 

Com essa tentativa o Candidato Carlos Amastha tenta amordaçar a imprensa e manter o eleitor ‘no escuro’, quanto à sua aceitação popular, para ocupar o cargo máximo da administração pública do Tocantins.

 

Caso semelhante ocorreu nas eleições para governador, em 2010, quando o então candidato ao governo do Tocantins, Carlos Amorim Gaguim (na época, PMDB) solicitou ao TRE do Tocantins, via liminar, a proibição de divulgação para imprensa de qualquer informação a respeito da investigação do Ministério Público de São Paulo que citava o então governador como integrante de uma organização criminosa que fraudava licitações. A ação marcou o início do fim de sua corrida ao palácio Araguaia.

Candidato Carlos Amastha tentativa  frustrada junto a justiça eleitoral

 

 

A tentativa de amorçar a imprensa do Tocantins foi retirada, mas já era tarde. O estrago já tinha sido feito e sua derrota chancelada.

 

Na tentativa de impedir a divulgação da pesquisa, pela imprensa tocantinense, a Coligação do ex-prefeito e candidato Carlos Amastha, questiona, dentre outros argumentos, o direcionamento da pesquisa e põe em dúvida a metodologia utilizada por um dos Institutos de pesquisa mais renomados do País, o Ibop.

 

Vale ressaltar que o eleitor tocantinense reconhece bem essa metodologia de tentativa autoritária e nada convencional de mantê-los distantes das reais intenções de voto da maioria e repudia esse tipo de comportamento que desrespeita o direito de liberdade de imprensa, bem como o direito de liberdade de expressão, ambos garantidos ao cidadão pela Carta Magna. Talvez o nobre candidato a desconheça ou esteja se espelhando no comportamento de seus conterrâneos colombianos.

 

Vale destacar ao líder da coligação ‘A verdadeira mudança’ que manter a sociedade a sociedade bem informada, sobretudo do acontece em uma disputa eleitoral é direito dos veículos de comunicação brasileiros ou será que, por não ser brasileiro nato, o mesmo não tem a obrigação de respeitar tais direitos?

 

Fica a pergunta.