Da Redação
“Diferente do que andam dizendo, a CPI da BRK está a todo vapor e não existe corpo mole para a convocação do Presidente da BRK Ambiental comparecer ao depoimento junto à Câmara”. Essas foram as palavras do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BRK Ambiental, vereador Josmungo, após rumores de que os a comissão havia liberado presidente da BRK Ambiental, Alexandre Thiollier, de comparecer à Câmara de Palmas.
Segundo o presidente, na última sexta feira, 12 de abril, a Comissão optou por adiar a convocação de Alexandre para uma semana, passando do dia 15 para o dia 22 de abril, para que houvesse a garantia de que o mesmo comparecesse na sessão.
“O que acontece é que ele ingressou na justiça com o habeas corpus, tanto no Tribunal de Justiça quanto no Superior Tribunal Federal (STF) para que tivesse direito de permanecer em silêncio e de não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade. Diante da possibilidade do não comparecimento dele, decidimos por adiar a sessão, cumprindo com os prazos necessários, e então corremos atrás para que este habeas corpus fosse negado. Foi o que aconteceu. Tivemos a decisão parcialmente favorável e agora ele comparecerá aqui na Câmara”, esclareceu o vereador Nego.
Os vereadores de Palmas aprovaram, ainda em 2023, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no contrato de concessão do fornecimento de água e coleta de esgoto entre a prefeitura de Palmas e a empresa BRK Ambiental. A proposta da CPI é apurar suspeitas de irregularidades no período entre 1999 e 2021. Um dos pontos mais questionados é têm sido o valor da taxa de esgoto que é de 80% sobre o valor da tarifa de água, o máximo permitido pela legislação.
“O vereador Josmungo também vê os rumores como jogada política. “Quem acompanha os trabalhos da Câmara de Vereadores e da Comissão sabe do nosso compromisso com a verdade. Fomos nós que lutamos para a convocação do Presidente da BRK Ambiental, fomos nós que não aceitamos a troca dele pelo vice-presidente, fomos nós que corremos com o jurídico para barrar este habeas corpus. Relacionar a mudança de partido político com o trabalho da CPI é falta de compromisso e responsabilidade com o cidadão”.
“Nós nunca deixamos de trabalhar um só dia para que esta CPI tenha seu objetivo alcançando. Estamos fazendo um trabalho sério e honesto, então não vamos admitir que usem a CPI como manobra política. Não se pode atrelar apoio político com dever de um vereador e não vamos aceitar que desconstruam a nossa imagem por ego eleitoreiro”, afirmou Nego.