LAUREZ SÓ QUER O GOVERNO
O ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, procurou O Paralelo 13 para reafirmar confiança em sua candidatura ao governo do Estado em 2022 e que não pensa em disputar nenhum outro cargo.
Apesar de não estar filiado a nenhum partido, no momento, ter seu candidato á prefeitura de Gurupi derrotado por Josi Nunes, apoiada pelo Palácio Araguaia, e não liderar nenhum grupo político, Laurez diz estar focado em sua candidatura e discordou, taxativamente da nota veiculada por esta coluna, que aventava a sua possível filiação ao PL, do deputado federal Vicentinho Jr., para disputar uma vaga na Câmara Federal.
Segundo Laurez, o “burburinho” não procede.
FUSÃO PARTIDÁRIA
Nesta quinta-feira, 26, vários parlamentares e líderes de partidos de porte pequeno e nanicos se reuniram em Brasília para discutir futuras fusões de legendas. As conversas devem tomar corpo maior a partir deste fim de semana.
Vários deputados federais presentes nesse primeiro contato entre as lideranças, admitiram a possibilidade cada vez maior das regras das eleições do ano que vem não sofrerem modificações, permanecendo as mesmas aplicadas às eleições municipais do ano passado, sem as coligações proporcionais.
O temor é que o Senado só volte a se reunir para qualquer votação após o dia 17 de setembro, ou após a data limite – dia dois de outubro – para que a reforma política, se aprovada, seja válida já para as eleições de 2022.
ARLINDO DA REBRAM E MARCELO MIRANDA
O presidente do MDB portuense, Arlindo da Rebram, fará um giro pela região de Porto Nacional, acompanhando o presidente do MDB estadual, ex-governador Marcelo Miranda.
O giro será composto por visitas de trabalho para ouvir as bases, amigos, companheiros e a população, sobre sucessão estadual proporcional, para a Assembleia Legislativa para a Câmara Federal, para o Senado e Presidência da República.
Arlindo já está em contato com as principais lideranças da região para deixar tudo acertado na agenda, uma vez que Marcelo Miranda deve estar acompanhado por outros membros da cúpula estadual do partido.
RECADO: DESLEALDADE GERA DEMISSÕES
O Palácio Araguaia não aceitará mais, a partir de agora, que nenhum de seus aliados “reze para dois santos”.
Três deputados estaduais, considerados da base aliada, votaram contra os interesses do governo do Estado na votação da concessão do Projeto Jalapão à iniciativa privada. Um deles chegou a discursar contra a aprovação da concessão, que acabou recebendo 16 votos favoráveis e quatro contrários.
O Diário Oficial do Estado trouxe, ainda ontem, 47 demissões de apadrinhados desses três deputados, e o próximo Diário Oficial pode trazer ainda mais.
Esse é o “recado” enviado pelo palácio Araguaia, para quem esteja pensando em “rezar para dois santos”.
HERCY FILHO MOSTRA PRESTÍGIO
O ex-prefeito de Dianópolis, Hercy Filho, deu uma demonstração do seu prestígio no governo Federal ao gravar dois vídeos parabenizando sua cidade natal pelo seu 137º aniversário.
Um vídeo traz a mensagem do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e o outro ninguém menos que o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Hercy Filho é chefe de gabinete do Ministério do Turismo, Hercy Filho, e um dos políticos tocantinenses de grande destaque nacional, mesmo sem ter mandato. Ele está na pasta desde o governo Dilma Rousseff, quando chegou pelas mãos do então secretário executivo do ministério e ex-deputado federal do Tocantins, o saudoso Júnior Coimbra. Depois continuou no governo Michel Temer e se manteve na gestão Jair Bolsonaro.
Como é sabido por todos do meio político, para ter Bolsonaro em seus vídeos, tem que ter muito prestígio. Ele falando, então, mandando mensagem para a população, é coisa de gente grande!
LULA QUER “REGULAR IMPRENSA”
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser notícia no cenário político brasileiro. Em mais um arroubo autoritário, o petista repetiu que, se eleito em 2022, vai ‘regular’ a imprensa no país. A informação é da coluna Radar.
“Todo dia me perguntam: quando é que você vai fazer uma autocrítica? Tenho que fazer uma autocrítica. Nós não tratamos a reforma da comunicação, a regulação [da mídia], como deveria ser tratada. Aprovamos um programa para que a gente pudesse regulamentar os meios de comunicação. Eu não sei por que cargas d’água não foi colocado no Congresso esse projeto”, disparou.
“Eu gostaria que a Rede Globo pedisse desculpas pra mim”, acrescentou.
Após ter sido considerado “ficha limpa” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-condenado parece estar se sentindo cada vez mais solto para ser o velho Lula de sempre. De olho nas eleições do ano que vem, ele nega corrupção na Petrobras e resgata um antigo desejo da cúpula petista em ‘regular’ a mídia brasileira.
ENERGIA MAIS CARA VAI “DOER NO BOLSO”
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta quinta-feira (26) que, a partir de outubro, a capacidade atual do país de geração de energia elétrica será insuficiente para atender à demanda. Na avaliação do órgão, é "imprescindível" aumentar a oferta de energia em cerca de 5,5 GW a partir de setembro.
As conclusões constam de uma atualização da nota técnica de monitoramento das condições do setor elétrico até novembro.
Entre as soluções que o ONS sugere para aumentar a oferta estão aumentar a importação de energia e a colocar em operação mais usinas termelétricas — que geram energia mais cara, o que, juntando com os preços dos alimentos e dos combustíveis, vai “doer com força” no bolso do pobre cidadão brasileiro.
FORÇA NACIONAL NOS ESTADOS
Discute-se no governo federal ressuscitar a tese de que a Força Nacional pode ser usada para intervenções em estados e no Distrito Federal sem a anuência de governadores, bastando uma ordem ministerial - interpretação que já foi rechaçada pelo Supremo Tribunal Federal.
A avaliação é que o uso da Força Nacional seria mais simples que o das Forças Armadas caso Jair Bolsonaro queira colocar tropas nas ruas sob a justificativa de conter "revoltas" da população em nome da "preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas". Por exemplo, protestos violentos de bolsonaristas após o próprio presidente acusar as eleições de fraudulentas em outubro de 2022.
Bolsonaro conta com simpatia de uma boa parte dos policiais militares, base da Força Nacional. Sem contar que o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, é próximo de sua família e o comandante da Força, o coronel da PM do Ceará Antônio Aginaldo de Oliveira, é marido de Carla Zambelli (PSL-SP), da tropa de choque bolsonarista na Câmara dos Deputados.
“DEMOCRACIA E LIBERDADE”
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 26, em entrevista à Rádio Jornal Pernambuco, que as manifestações em favor do governo previstas para o dia 7 de setembro terão como agenda "democracia e liberdade acima de tudo". A crescente politização das forças de segurança, sobretudo nas Polícias Militares, e a animosidade na relação entre os Poderes têm gerado temor de que haja tentativas de ruptura institucional durante esses atos.
Bolsonaro reafirmou o compromisso de comparecer ao ato na Avenida Paulista, em São Paulo, onde deverá discursar aos presentes. "Pretendo, sim, participar do evento na Paulista, onde devo chegar por volta das 15h30. E aí, sim, em um pronunciamento mais demorado, falar com a população, dar uma mensagem de esperança e também mostrar para o mundo o quanto o povo está preocupado com o seu futuro".
“ROUPAGEM DE AMEAÇA”
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux deu uma resposta contundente nesta quinta-feira (26) à tentativa do presidente Jair Bolsonaro de retirar da Suprema Corte o ministro Alexandre de Moraes, plano já frustrado pela rejeição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao pedido de impeachment.
Fux afirmou que os juízes não devem ter "medo de decidir" e portanto precisam ter sua independência preservada. Do contrário, o País ficaria sob pena de uma "ditadura sectária inadmissível numa democracia". Para Fux, um pedido de impeachment nesse cenário tem "roupagem de ameaça".
"A democracia está consolidada e ela não admite que juízes trabalhem sobre o páreo de pena de sofrer impeachment. O impeachment é um remédio extremo", afirmou Fux durante participação em evento promovido pela XP Investimentos. "Juiz não pode decidir com uma espada de Dâmocles na cabeça. Não é possível que numa democracia as decisões judiciais sejam criminalizadas", afirmou o presidente da Corte.