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Posted On Segunda, 02 Mai 2022 06:36
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 BOLSONARO É DISCRETO EM MANIFESTAÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro fez uma rápida participação no ato organizado em Brasília por seus apoiadores, ontem, Dia do Trabalho, contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques à democracia, mas recebeu perdão presidencial. O presidente chegou por volta de 11h30 e fez uma caminhada, cumprimentando apoiadores. Ficou cerca de dez minutos e, sem discursar, retornou ao Palácio da Alvorada, onde mora, com o comboio de carros oficiais.

O ato tinha faixas com pedidos de destituição dos ministros do Supremo, além de críticas à esquerda, ao ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os deputados Bia Kicis (PL-DF) e Sanderson (PL-RS) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, participaram do evento.

 

GENERAL HELENO DÁ O TOM ELEITORAL À MANIFESTAÇÃO

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno, discursou com tom eleitoral em ato na Esplanada dos Ministérios neste domingo (1°). O presidente Jair Bolsonaro (PL) passou brevemente pelo ato e cumprimentou apoiadores, sem discursar.

“O que eu tenho pregado é que nós não podemos desistir do Brasil. Nós precisamos que o bem vença o mal. Aqueles que, sabidamente, já demonstraram que são do mal, não têm o direito de tomar o lugar daqueles que trabalham pelo bem. E nós vamos conseguir isso com dedicação, trabalho, com probidade, com honestidade e fazendo cada vez mais com que esse país se aproxime do destino glorioso que todos nós sabemos que está previsto para o Brasil”, disse Heleno.

Na sequência, o chefe do GSI disse que o presidente Bolsonaro é “a nossa grande esperança, o baluarte de tudo que está acontecendo nesse país”.

 

LULA EVITA FALAR DE ELEIÇÃO EM ATO EM SP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no domingo (1), em discurso, que "alguém melhor" que o presidente da República, Jair Bolsonaro, irá "ganhar as eleições" presidenciais deste ano.

Lula falou na praça Charles Miller, em São Paulo, em evento alusivo a 1º de Maio e organizado pelas centrais sindicais em homenagem ao dia do Trabalhador.

"Vocês sabem que nós não temos muita gente favorável na Justiça, pode ter gente que não goste do que a gente tá falando. Então eu fiquei um pouco atrás porque eu não posso falar de eleição. Eu estou aqui num ato de primeiro de maio para discutir o problema dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiras neste país", afirmou ele.

 

CIRO HOMENAGEIA BRIZOLA E CRITICA LULA

Pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) participou, ontem, em Brasília, de evento em comemoração ao centenário do político e fundador do partido, Leonel Brizola.

Antes, Ciro afirmou, em sua conta no Twitter, que "para vencer os inimigos da pátria e do trabalhador precisamos de muita luta, esperança e rebeldia. Mas especialmente de um projeto nacional de desenvolvimento que valorize os que trabalham e os que produzem".

Durante o lançamento do Movimento Cristãos Trabalhistas, com o objetivo de aproximar o partido das igrejas evangélicas e católicas, Ciro afirmou que o aborto não é uma questão a ser tratada pelo presidente da República e fez críticas a declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto.

"Chega na véspera da eleição e o Lula vem, descuidadamente, e diz todo mundo deveria ter direito ao aborto. Como assim cara pálida? Que leviandade, que pressa, que contradição. Não foi ele que mandou no Brasil por 14 anos? Ele próprio, oito anos presidente, não mexeu uma palha no assunto.

 

NOVO MARQUETEIRO QUER “DESAVERMELHAR” PT

O vermelho não deve sumir, mas pode perder a preponderância para o verde e amarelo. O discurso, hoje voltado às bases, como movimentos sociais e sindicatos, deve mudar e fazer acenos, também, ao empresariado. Sócio de empreendimentos de cifras milionárias e ligado a políticos de centro-direita do PSDB e do União Brasil, o publicitário Sidônio Palmeira - recém-contratado - quer dar à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um tom que amplie seu alcance para além dos militantes, grupo que considera "fechado" e "à esquerda", segundo apurou o Estadão.

Sidônio foi escolhido semana passada para assumir a campanha petista ao Planalto. O publicitário sabe que o percurso rumo ao centro para atrair os "não convertidos" tem de passar pelo aval do ex-presidente e não pode ser radical.

 

LULA QUER MOEDA ÚNICA NA AMÉRICA LATINA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, pela primeira vez, a criação de uma moeda única na América Latina como parte da ampliação das relações entre os países da região.

"Vamos voltar a restabelecer nossa relação com a América Latina. E se Deus quiser vamos criar uma moeda na América Latina, porque não tem esse negócio de ficar dependendo do dólar", disse Lula em discurso no Congresso Eleitoral do PSOL, no qual que o partido declarou apoio à candidatura de Lula à Presidência na eleição de outubro.

Lula esquece que o dólar é a moeda usada na comercialização mundial de produtos e, vender em uma moeda desvalorizada em relação á ele, significa perda de capital.

 

MARINA QUER QUE LULA “RECONHEÇA ERROS” POR APOIO

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, em entrevista ao jornal O Globo deste domingo 1º, garantiu que ainda está aberta a dialogar com o ex-presidente Lula (PT) para integrar a aliança eleitoral de 2022. Líder histórica do seu partido, o REDE, Marina estabeleceu condições para que as negociações para uma reaproximação se iniciem.

Apesar disso, a ex-ministra reforçou que estaria disposta a voltar a dialogar com Lula, bastando que o petista assumisse compromissos com a agenda programática defendida por ela e seus aliados. Em outra entrevista recente, Marina também elencou o ‘reconhecimento de erros do passado’ por parte de Lula como um ponto facilitador para essa composição.

 

MARCONI PERILLO TEM ALTA APÓS INTERNAÇÃO

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) recebeu alta médica, neste domingo (1º), depois de ficar quatro dias internado, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de um flutter atrial.

O flutter atrial ou fibrilação atrial é uma condição na qual há uma desorganização da atividade elétrica nos átrios do coração, causando alterações no batimento cardíaco do paciente. Eles se tornam irregulares e mais rápidos, aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e falência cardíaca.