As confirmações foram realizadas pelo Laboratório de Saúde Pública do Tocantins, a partir de amostras negativas para dengue, chikungunya e Zika, pelo método RT-PCR
Por Aldenes Lima
A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) identificou, nesta terça-feira (25), dois casos de Febre Oropouche (FO) no estado. A confirmação veio após análise de amostras no Laboratório de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO). Inicialmente testadas para dengue, chikungunya e Zika pelo método RT-PCR, elas apresentaram resultado negativo para essas doenças, levando à investigação para Febre Oropouche, seguindo as estratégias de monitoramento da doença no estado.
A FO é uma doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), uma arboviroses, transmitida por artrópodes, principalmente pela espécie Culicoides paraenses (conhecido como maruim, mosquito-pólvora ou borrachudo). O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica, além de outros países da América do Sul e Central.
Os casos registrados
O primeiro caso é de paciente do sexo feminino, 62 anos, que manifestou sintomas no mês de abril, com quadro de febre, cefaleia, mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular) e dor retroorbital (atrás do olho). De acordo com a investigação da área técnica das Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (SEMUS) consta como um caso importado, uma vez que a mesma manifestou sintomas a partir de viagem ao estado do Maranhão. O segundo caso, também da Capital, é de um paciente masculino, de 34 anos, ainda em investigação das demais informações pertinentes. Ambos não estão hospitalizados.
“Em 2024 o Ministério da Saúde enviou uma nota técnica alertando a disseminação do vírus da FO para outras regiões do país e, a partir daí, o Estado do Tocantins passou a realizar a vigilância laboratorial para a Febre Oropouche com articulação junto aos municípios e com as áreas técnicas específicas das arboviroses e do LACEN, para a detecção e monitoramento da doença em nosso território. A SES está em alinhamento com as equipes onde os casos se manifestaram e não há motivos para alardes”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-TO, Perciliana Bezerra.
“O trabalho realizado no Tocantins se deu, a partir da descentralização do diagnóstico biomolecular para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública do país. A partir daí, nossas equipes foram qualificadas para a triagem dos quadros em que os exames dão negativos para as outras arboviroses mais conhecidas como dengue e zika, por exemplo. Isso tem contribuído para o aumento da detecção de casos e consequentemente o controle da doença, o que garante a proteção da população”, pontuou a diretora do LACEN-TO, Jucimária Dantas.
Prevenção
Para a prevenção da doença, a orientação é usar roupas que cubram a maioria do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele e manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
Sintomas
Os principais sintomas da doença é febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), dor retroorbital, mialgia e artralgia. Outros sintomas como tontura, calafrios, fotofobia, náuseas, vômitos, diarreia, exantemas (manchas no corpo) e prurido (coceira), também são relatados. Parte dos pacientes pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais.
Em raras exceções, a doença também pode evoluir com comprometimento do sistema nervoso central como meningites e encefalites.
Diagnóstico
O diagnóstico da Febre do Oropouche, no momento, é laboratorial.
Tratamento
Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Por Osmar Casagrande / 23 de junho de 2024
Envolvidos com o documentário SOS UNITINS, onde se faz, inclusive, uma breve tomada de momentos importantes no movimento estudantil do Brasil, desde as primeiras entidades, fomos, equipe enxuta (Edson Cabral, Hermes e Osmar Casagrande) filmar os depoimentos dos veteranos José Carlos Leitão e Jales Marinho, membros ativíssimos na CONORTE (Comissão de Estudos do Norte Goiano).
A ideia era realizar um trabalho de captação de momentos-chave da ação da CONORTE, mas o que vivemos foi um passeio delicioso em dois tempos: o tempo da CONORTE e o tempo anotado no dia 22 de junho de 2024.
A delícia do café da manhã foi café pequeno perto da que viria a seguir: a tríade Edson, Hermes e Casagrande, todos com a mania de acordar muito cedo, resolveu “matar o tempo” visitando o Lago Norte, onde há um parque mais que bonito para se caminhar e ver os mergulhões na fina diária de buscar alimentação no lago. Para completar, recebo a ligação do amigo e confrade na APL, João Rodrigues Portelinha, que acabara de receber (com louvor!) o título de Professor Titular na Universidade Federal do Tocantins e que nos divertiu a todos com sua prosa.
Horário da entrevista se aproximando, demandamos à residência de Jales Marinho, que fica na região. Lá chegando, fomos recebidos com a maior simpatia por Edzilda, esposa de Jales. O Jales havia saído com a filha, a buscar quitutes para receber-nos com gosto! E assim se fez, com quitutes que não vou listar para não dar vontade nos leitores. Basta que se diga a composição da mesa, com a tríade já declarada, Jales, José Carlos e Edzilda, além de seu filho, que chegou a tempo de deliciar-se com o repasto.
Delícias do gosto à parte, vamos à delícia da história, onde José Carlos e Jales desfiam as ações realizadas por aquela comissão, esclarecendo que a CONORTE surgiu como entidade idealizada pelos estudantes engajados na CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano), o que devidamente vincula as ações políticas da CONORTE às iniciativas estudantis.
Me furto a deslindar aqui toda a ação da CONORTE, como foi documentada, pelo fato de que observamos a possibilidade de realizar um documentário específico sobre a CONORTE, devido à riqueza de dados e funções que a CONORTE abrigou e orientou. Fica registrada a delícia das viagens física e no tempo, além da excelente recepção que tivemos junto ao Jales Marinho, o qual é em toda a extensão do termo, progressista e, acrescento, sabe ser fraterno.
Nossos agradecimentos efusivos aos batalhadores sociais José Carlos Leitão e Jales Marinho, que nos mostraram que “o pulso ainda pulsa”.
O governador Wanderlei Barbosa já se mostrou um político preparado para liderar o grupo de notáveis que dará continuidade ao desenvolvimento do Tocantins por meio de políticas públicas planejadas e bem elaboradas.
Por Edson e Edvaldo Rodrigues
É um dos poucos políticos brasileiros com experiência política completa, com formação embasada em princípios familiares e religiosos, que passou pelo cargo de vereador em Porto Nacional, representando o distrito de Taquaruçu, ainda na época de Goiás, vereador por Palmas em vários mandatos, com passagens pela presidência da Câmara Municipal, deputado estadual, vice-governador e governador reeleito, hoje com reconhecimento nacional como o segundo mais popular do País, conduzindo o Estado com superávit de dois bilhões de reais nos cofres públicos, enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal e apto a captar recursos nacionais e internacionais.
O primeiro prefeito de Palmas Fenelon Barbos e Wanderlei Barbosa
Não se poderia esperar nada da diferente de um filho de Fenelon Barbosa, primeiro prefeito de Palmas e da saudosa Dona Maria Rosa que, mesmo “emparedados” pelo governo do Estado, fizeram tudo o que puderam pela população mais carente da Capital, com distribuição de cestas básicas de material de construção e facilitação para a aquisição de lotes, ações que renderam à Dona Maria Rosa a fama de “mãe dos pobres”. Foi com eles que Wanderlei Barbosa aprendeu a tratar as pessoas com humildade, com atenção aos mais necessitados, valorização dos servidores públicos e tratamento igualitário, independente de cor partidária ou classe social.
ÀFORMAÇÃO DE GRUPO POLÍTICO COM VISTAS AS ELEIÇÕES 2026
Ao seu jeito, sem pressão e sem desordem, Wanderlei Barbosa vem dando sinais de estar no auge da sua maturidade política. Não passou despercebido pelo Observatório Político de O Paralelo 13 que o governador está, sim, organizando um grupo político com vistas às eleições de 2026.
Suas declarações de ser um eleitor do senador Eduardo Gomes e que já votou várias vezes em seu amigo de décadas e ex-colega de vereança, reforça os indícios de que tanto Wanderlei quanto Eduardo Gomes estarão em um mesmo palanque, que reunirá, ainda, a senadora Dorinha Seabra, os deputados Vicentinho Júnior, Ricardo Ayres, e a maioria dos deputados estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres.
Wanderlei Brasosa e o vice Laurez Moreira
Wanderlei, claro, tem seus candidatos a prefeito nas eleições de outubro próximo. Uns por gratidão, outros por fidelidade, muitos por amizade ou afinidades. A todos os governador vem fazendo tudo o que é possível, dentro da lei. Após as convenções partidárias, poderá emprestar-lhes seu prestígio para que consigam alcançar a vitória. A nenhum deles Wanderlei Barbosa deixará na mão ou abandonará pelo caminho. Atitudes dignas de companheiro e amigo, dentro e fora da política.
Senador Eduardo Gomes e o governador Wanderlei Barbosa
Mas, como chefe de Estado, Wanderlei Barbosa respeitará os limites da legislação eleitoral e em nenhum momento irá contra a vontade dos eleitores. Vença quem vencer, o município receberá o mesmo tratamento a que tem direito.
A certeza é que Wanderlei Barbosa será o grande maestro e líder a dar seguimento à nova forma de fazer política, implantada por ele no Tocantins.
Após as eleições municipais, todos os vencedores estarão convidados a fazer parte do seu grupo político, sem perseguições ou tratamento diferenciado. Quem quiser acompanha-lo, será, sempre, muito bem-vindo.
Será esse grupo que formatará a chapa que concorrerá às eleições majoritárias de 2026 e contará com toda a aprovação popular que a gestão de Wanderlei Barbosa já tem, junto à população tocantinense, e com toda a experiência e maturidade política do líder político moldado e forjado no cerrado, e que quer ver este Estado em desenvolvimento pleno e com seus cidadãos tendo oportunidades de trabalhar e crescer, junto com o seu Tocantins.
Que Deus continue a nos abençoar!
Reflexão de domingo
O ambiente político que antecede a sucessão municipal de outubro, no Tocantins está deixando os maiores, mais antigos e mais tradicionais analistas políticos de cabelo em pé, tentando entender o que acontece nos bastidores e que vem, até agora, contrariando todos os encaminhamentos naturais ante o bom momento vivido pela instituição “Estado do Tocantins”
Por Luciano Moreira (interino)
De um lado temos um governo que devolveu a tranquilidade social e econômica à população, que tirou o Tocantins das páginas policiais e o colocou nas páginas dos investimentos, das boas análises econômicas, dos bons indicadores e, principalmente, da estabilidade e da popularidade. Uma gestão equilibrada, sem percalços de atos não republicanos, sem sustos econômicos, com recordes de arrecadação, com salários em dia, servidores valorizados, prestadores de serviço satisfeitos e o governador com os maiores índices de popularidade do Brasil.
Do outro, membros do grupo político desse mesmo governo, que teimam em ignorar tudo o que foi dito acima, para apoiar candidatos opositores aos que a pessoa que comanda todos esses bons índices, indica. Indica, porque, democrático, não obriga ninguém a apoiar ninguém. Mas, o que vem acontecendo é totalmente descabido e fora da ordem. Pelo menos nos principais colégios eleitorais.
E não é só o governador Wanderlei Barbosa que vem enfrentando essa situação inusitada. Nos principais partidos políticos presentes no Tocantins, nenhum dos seus líderes tem o comando da legenda em todos os 139 municípios, transformando o pleito de outubro próximo num jogo de xadrez em que nenhuma peça obedece a movimentação prevista nas regras, uma verdadeira “briga de foice”, imprevisível, em que cada um aposta todas as suas fichas em si mesmo, sem se preocupar com grupo político ou com as vantagens que fazer parte de um ótimo governo proporcionam em todo e qualquer processo eleitoral.
PALÁCIO ARAGUAIA
O governador Wanderlei Barbosa e sua ótima equipe de auxiliares vêm desenvolvendo uma gestão de qualidade jamais vista na história do Tocantins, administrando como um time humilde e simples no trato com os demais, espelhando marca registrada do próprio governador.
Além disso, segundo dados mostrados pelo competente jornalista Luiz Armando Costa, os dados econômicos deste governo ostentam um superávit de mais de dois bilhões de reais, investidores buscando informações e já aplicando valores vultosos no Estado, a volta à “coluna azul” das unidades federativas enquadradas na Lei de Responsabilidade Fiscal, a volta dos convênios federais e da capacidade de contrair empréstimos e financiamentos no Brasil e no exterior, e tudo o mais que possibilita a afirmação tranquila de que o Tocantins está no rumo do crescimento econômico e do desenvolvimento pleno.
São dados que deixam qualquer um boquiaberto quando comparados a um passado nem tão distante e que despertam orgulho e admiração por uma gestão mais que competente. Só não despertam, estranhamente, a fidelidade e a vontade de ter seu nome associado a um governo tão bom, dos “companheiros” que ficam como satélites do Palácio Araguaia, atraídos pelo poder, mas, não pela pessoa que deveria, por merecimento, ter todas as honrarias por tantas realizações.
Ao contrário, parece que há uma orquestração em andamento para tentar ofuscar os indicadores positivos gerados pelo governo de Wanderlei Barbosa e toda a popularidade que justamente nos municípios em que Wanderlei Barbosa deixou claro qual candidato tem o seu apoio nestas eleições municipais é onde há uma maior concentração de “companheiros” palacianos apoiando – com mais afinco – outros candidatos.
Um dos casos emblemáticos é o de Almas, onde Goianyr Barbosa, amigo, viúvo da irmã e quase irmão do governador, é o candidato com apoio palaciano, mas altamente bombardeado por integrantes desse mesmo grupo político, que apoiam outros nomes. Soa quase que como uma “vingança” pessoal contra Wanderlei Barbosa.
Ou seja, na hora de recolher os louros da boa gestão, todos do grupo palaciano estão presentes, fazendo questão de enfatizar seu pertencimento. Mas, quando o assunto são interesses políticos próprios, regionais, dane-se o grupo palaciano.
Resta saber até onde vai a maleabilidade da democracia palaciana.
PALMAS: MAIOR ADVERSÁRIO DA CANDIDATURA DE JANAD VALCARI É O SEGUNDO TURNO
Em Palmas o PL do senador Eduardo Gomes, juntamente com o staff da pré-candidata Janad Valcari, líder absoluta em todas as pesquisas de intenção de voto, trabalha para manter o favoritismo e os bons ventos que sopram a favor.
O grupo sabe que seu maior inimigo seria a necessidade de um segundo turno, quando as oposições podem se unir contra Janad. Caso o segundo turno aconteça, seria como o surgimento de um “lobo mau” na vida da “Janad chapeuzinho vermelho”, ou o coiote tentado atrasar a vida do papa-léguas. Por esse motivo, o senador Eduardo Gomes, como presidente do PL e o staff de Janad terão que colocar todas as cartas à mesa.
O senador Eduardo Gomes e o vice-prefeito de Palmas, André Gomes e a pré-candidata a prefeita de Palmas, Janad Valcari
Janad mostra força no cenário atual, mas as demais candidaturas unidas contra ela num hipotético segundo turno, podem fazer o sonho virar pesadelo.
Mesmo assim, ainda há uma série de ritos a serem cumpridos até o dia da eleição, a começar pelas convenções partidárias que definirão os candidatos a prefeito, vice, e a vereador, passando pela homologação das candidaturas pelo TRE, pelo Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV, até os debates promovidos pelos meios de comunicação, sem contar caminhadas e comícios.
Os quatro principais pré-candidatos são Janad, Eduardo Siqueira Campos, Carlos Amastha e Júnior Geo, com a possibilidade de uma quinta candidatura, caso o governador Wanderlei Barbosa opte por não apoiar nenhuma das candidaturas existentes e lançar um nome próprio, o que daria uma nova dinâmica à disputa.
Ou seja, só pela configuração dos candidatos pode-se afirmar que ainda não há nada definido em Palmas. Se colocarmos na soma os interesses pessoais, os conflitos dentro dos grupos políticos e todas as coisas que tornam a política uma ciência nada exata, aí é que o assunto fica sério.
Ter o prefeito da Capital é a certeza para o grupo político vencedor de ter um assento privilegiado à mesa de decisões visando o processo eleitoral de 2026, em que estarão em jogo duas vagas de senador, oito de deputado federal e 24 de deputado estadual, sem contar as quatro suplências para o Senado.
Logo, todo cuidado é pouco na corrida sucessória da Capital. Tem muita gente achando que é apenas uma questão de tempo para chegar à vitória, que vai se surpreender com o que a política é capaz de produzir quando o poder está em jogo.
ARAGUAÍNA: JORGE FREDERICO ACIRRA DISPUTA
O governador Wanderlei Barbosa, um grupo de detentores de mandato no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa, inclusive o presidente, Amélio Cayres e a deputada Luana Ribeiro, usaram da palavra para conferir apoio à pré-candidatura do deputado estadual Jorge Frederico a prefeito de Araguaína, durante a concorrida cerimônia de lançamento, que reuniu milhares de pessoas na Capital do Boi Gordo.
O lançamento do nome de Jorge Frederico marcou o início efetivo do jogo eleitoral em Araguaína e o fim do céu de brigadeiro em que se encontrava a candidatura à reeleição do prefeito Wagner Rodrigues.
Os próximos 45 dias que antecedem as convenções partidárias vão dar forma à nova configuração do cenário sucessório na Capital do Boi Gordo, com o posicionamento das forças palacianas em favor de Jorge Frederico e do governo federal em favor de Célio Moura PT (foto) – que terá, inclusive, a presença de Lula em data a ser agendada.
No momento, é muito cedo para fazer prognósticos, pois as forças presentes na disputa eleitoral de Araguaína ainda não puderam ser devidamente medidas. A única certeza que se tem é que a reeleição do prefeito Wagner Rodrigues nunca esteve tão ameaçada como está agora.
CONCLUSÃO
Os dias que antecedem as convenções partidárias serão decisivos para quem deseja ser prefeito ou vereador nos 139 municípios tocantinenses, com ênfase nos maiores colégios eleitorais.
As articulações, os conchavos, a entrada do Palácio Araguaia e do governo federal e, até mesmo, as traições, são ingredientes novos , mas com grande poder de transformar o atual cenário.
Logo, neste exato momento, ainda não existem candidatos imbatíveis, muito menos candidatos já derrotados. Muitas surpresas ainda estão por vir.
No quatro principais colégios eleitorais do Tocantins, eleição é coisa para profissional, não para amadores!
Rodovia facilita a mobilidade e a qualidade de vida dos jalapoeiros, além de encurtar a distância para os turistas e moradores da região
Por Jarbas Coutinho
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Márcio Pinheiro, e outras autoridades, inaugurou neste sábado, 22, em Lagoa do Tocantins, o trecho de 50 km da rodovia TO-247, que liga o município ao entroncamento com a TO-130. A rodovia dá acesso a um dos destinos turísticos mais concorridos do Estado, o Jalapão, e demandou um investimento de quase R$ 80 milhões.
A rodovia facilita a mobilidade e a qualidade de vida dos jalapoeiros, além de encurtar a distância para os turistas e moradores da região. A TO-247 constitui mais uma opção de acesso aos atrativos do Jalapão, além das rodovias TO-030, TO-110 e TO-255.
“A nossa gestão é comprometida em realizar obras voltadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas. E essa rodovia é uma demanda antiga do povo desse lugar, que ao longo dos anos sofreu com o isolamento e as dificuldades de acesso à saúde e a educação de qualidade. Ela promove o fortalecimento da atividade turística, muito importante nos municípios da região do Jalapão. Também contribui para o desenvolvimento socioeconômico dessa região e favorece o acesso de moradores a serviços e bens de consumo de outros centros urbanos”, pontuou o Governador, salientando ainda que, o Jalapão é o endereço mais conhecido do Tocantins e que a melhor maneira de retribuir a confiança da população da região é trabalhar para melhorar o acesso com estradas de qualidade. "É dessa forma que nós acreditamos que vamos fazer um Tocantins de prosperidade, um Tocantins muito melhor", concluiu Wanderlei Barbosa.
Depois de descerrar a placa de inauguração o governador Wanderlei Barbosa percorreu toda a extensão da obra.
O trecho da rodovia TO-247, do município de Lagoa do Tocantins até o km 50, recebeu obras de terraplanagem, drenagem, obras de arte e pavimentação asfáltica. As obras foram executadas pela empresa Domus - Engenharia e Participações Eireli, vencedora da licitação.
Presidente da Ageto, Márcio Pinheiro, destacou que o trecho representa o início da construção da espinha dorsal do Jalapão
O presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Márcio Pinheiro, explicou que a obra foi bastante dificultada em virtude da pandemia, falta de material e destacou que a rodovia representa o início da construção da espinha dorsal do Jalapão que vai ligar, por meio de rodovias asfaltadas, a Capital tocantinense a Lagoa do Tocantins, São Félix do Tocantins, Mateiros à Bahia e Brasília. "Isso aqui vai formar a espinha dorsal do Jalapão, porque vai ligar Palmas, Lagoa, São Félix, Mateiros, Dianópolis, Brasília e à Bahia, o que vai proporcionar o aumento do turismo, gerar empregos, renda às famílias, além de facilitar o acesso à saúde, à educação em Palmas e outros centros", frisou Marcio Pinheiro lembrando que o governador Wanderlei Barbosa enxerga que é preciso investir nessas regiões para que o Tocantins cresça como um todo e não tenha bolhas de crescimento e zonas de isolamento, como o caso do Jalapão.
Trecho da rodovia TO-247, do município de Lagoa do Tocantins até o km 50, recebeu obras de terraplanagem, drenagem, obras de arte e pavimentação asfáltica
O prefeito local, Leandro Soares, ressaltou que o asfaltamento da rodovia representa um sonho que tomou corpo na gestão do governador Wanderlei Barbosa. "Agradeço ao governador Wanderlei Barbosa porque essa obra representa o desenvolvimento de Lagoa e toda a região. É uma obra que traz o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento do turismo, o desenvolvimento do agronegócio para a nossa cidade. Em 33 anos é a maior obra realizada aqui no nosso município porque nos tirou do isolamento. Depois da rodovia nós já tivemos um crescimento econômico de mais de 40%", destacou o Prefeito.
O produtor rural e morador pioneiro de Lagoa do Tocantins, Domingos Pires dos Reis, de 74 anos, elogiou o desprendimento do governador Wanderlei Barbosa em construir o trecho rodoviário, principalmente por ser um conhecedor da região e das demandas do povo." O nosso Governador é uma pessoa que não esqueceu de nossa região e Lagoa do Tocantins ganhou muito com isso. O agronegócio é forte na região e essa rodovia facilitou o escoamento da produção e certamente vai aquecer a economia", pontuou.
Jalapão
Destino já conhecido por adeptos do ecoturismo e turismo de aventura, o Jalapão possui cenários naturais como com cachoeiras, praias fluviais, chapadões, dunas, fervedouros e outros atrativos. A região possui ainda grande importância na preservação ambiental, pois é formado pelo Parque Estadual do Jalapão, Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba; Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins; Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Tabatinga; e Área de Proteção Ambiental (APA) Jalapão.
O Jalapão também tem sua importância cultural, com as comunidades quilombolas, que cultuam suas tradições, a exemplo do artesanato feito de capim-dourado, típico da região. Com o capim-dourado são feitas bijuterias, bolsas, sandálias, cintos, chapéus, fruteiras e outros objetos que contribuem para a economia dessas comunidades e que até ganharam o Selo de Identificação Geográfica.
Com uma área de cerca de 34 mil km², o acesso aos seus atrativos naturais é um desafio daí a importância da pavimentação das rodovias de acesso, que constitui uma das principais demandas dos jalapoeiros e empreendedores turísticos.