O Plenário da Câmara Municipal de Palmas, ficou totalmente lotado na noite deste último dia 26 de novembro, momento em que, em Sessão Solene presidida pelo vereador Rogério Freitas, cerca de duas dezenas das mais expressivas figuras públicas do Estado do Tocantins, dentre elas políticos, empresários,religiosos, liderançascomunitárias e jornalistas, foram homenageadas com a entrega do Título de Cidadão Palmense.
Da Redação
Dentre os homenageados no evento se destacaram, além do jornalista Edson Rodrigues, o ex-governador Sandoval Cardoso; o Procurador do Ministério Público Federal, Álvaro Mansano; o Defensor Público Geral do Estado, Marlon Amorim, a Deputada Estadual Luana Ribeiro, o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito, os empresários Israel Siqueira de Abreu e Janair Medrado, a ex-vereadora da capital Warner Pires, e o jornalista Carlos Gomes, dentre outros.
Edson Rodrigues, um portuense histórico e que tem uma ligação umbilical com Palmas, onde marca presença quase que diariamente, ali colhendo e levando notícias através do Jornal O Paralelo 13, veículo de comunicação que dirige desde sua fundação, ainda em 1987, recebeu a deferência por indicação propositiva do vereador Carlos Braga, que entende ter este ousado e determinação homem de mídia, prestado relevantes serviços à capital tocantinense.
Segundo alguns renomados líderes políticos presentes no evento, dentre eles o ex-governador Raimundo Boi, a “República Livre e Porto Nacional”, que tem uma bancada de sete deputados estaduais na Assembleia Legislativa, vereadores com brilhantes atuações na Câmara Municipal de Palmas, deputado federal e senador no Congresso Nacional, continua a se destacar, desta feita emplacando cinco homenageados nesta concorrida solenidade, que são eles: o Procurador Geral do Ministério Público Federal, Álvaro Mansano; os empresários Janair Medrado e Israel Siqueira de Abreu e os jornalistas Carlos Gomes e Edson Rodrigues.
Construindo sonhos
“Esta noite se revelou histórica para mim, que juntamente com outros tantos companheiros nesta luta cotidiana, como Carlos Gomes, Cleber Toledo, Luiz Aguiar, Fátima Fernandes, Nogueira Júnior, Joana, Roberta Tum, alicerçados por idealistas com Carlos Braga, Israel Siqueira, dentre muitos, ajudamos a construir sonhos através das nossas persistências e determinação em levar a notícia como instrumento da verdade e de construção de cidadania”, disse Edson Rodrigues, destacando ainda: “O Título de Cidadão Palmense, a mim conferido por esta Augusta Casa de Leis, é certamente uma homenagem de grande valor histórico e de simbologia referencial. É por isso que o dedico à minha família, pelo apoio e crença no que milito e, em especial, ao meu imortal amigo Salomão Wenceslau Rodrigues que, lá da Casa do Pai Celestial, continua a nos iluminar com sua perseverança, serenidade, fraternidade e acima de tudo nos implementando coragem para continuarmos esta infindável caminhada, iniciada ainda nos idos de 1987”, finalizou o jornalista portuense.
Perfil do jornalista Edson Rodrigues
EDSON RODRIGUES DOS REIS, é natural de Anápolis, nascido no dia 17 de janeiro de 1958, filho de Ana Rodrigues dos Reis e Silvestre de Souza Reis. Reside, desde 1958 em Porto Nacional, e é casado com Divina Célia Caetana de Morais Rodrigues, com quem tem dois filhos: Ludmila Caetano Rodrigues e Lucas Caetano Rodrigues.
EDSON RODRIGUES, aos 19 anos, juntamente com um grande número de jovens portuense, mudou-se para Goiânia, buscando com isso melhores condições educacionais e de trabalho. Logo que chegou à capital goiana, devido a sua especial capacidade política e de articulação, foi convidado a trabalhar no Palácio das Esmeraldas como assessor político do então vice-governador Ruy Cavalcante.
Em Goiânia formou-se em Técnicode Produtos Vegetais e logo em seguida foi nomeado com fiscal da Secretaria Federal da Agricultura de Goiás. Com graduação em Marketing Político e Assessoramento, foi então convidado a participar da equipe do recém eleito deputado Federal Wolney Siqueira e com isso mudando-se para Brasília, onde a Câmara dos Deputados, exerceu a função de Chefe de gabinete do parlamentar goiano. Cargo que também ocupou no gabinete do deputado federal, pelo Tocantins, Ary Ribeiro Valadão.
Ainda no período da luta pela criação do Estado do Tocantins, EDSON RODRIGUES, que participava ativamente deste processo, fundou, em 19 de outubro de 1987, juntamente com o irmão EDIVALDO RODRIGUES,o JORNAL O PARALELO 13, que desde aquela data histórica, circula initerruptamente até hoje nas principais cidades tocantinenses.
Após retornar a Goiânia, depois de um produtivo período na Capital Federal, EDSON RODRIGUES foi nomeado chefe de gabinete do secretário daCasa-Civil do Governo de Goiás,Wolney Siquera. Em seguida, retornou a Porto Nacional, para aqui, no recém criado Estado o Tocantins, promover o seguimento do projeto de O Paralelo 13, do qual é Diretor-Presidente até esta data.
EDSON RODRIGES é também Diretor de Comunicação da ATI – Associação Tocantinense de Imprensa e Diretor de Comunicação da ACIPN – Associação Comercial e Industrial de Porto Nacional.
No final do segundo semestres de 2015, de 12 a 20 de outubro, a sociedade portuense vai celebrar um histórico aniversário, os 90 anos da passagem da Coluna Preste por Porto Nacional. Naquele longínquo 1925, rebelados, seus comandantes, os frades dominicanos, as autoridades constituídas e toda a coletividade local, escreveram na linha do tempo um indissolúvel registro de convivência fraternal entre todos, o que muito contribuiu para a consolidação da vocação acolhedora desta centenária comunidade.
Por Edivaldo Rodrigues
A Coluna Prestes teve origem com o surgimento do Tenentismo. Esse movimento político-¬militar, que atuou no interior do Brasil, entre os anos de 1925 e 1927, tinha como bandeira um convincente discurso, tendo as reformas políticas e sociais e o contundente combate à forma administrativa do governo do presidente Artur Bernardes. Segundo estudiosos este foi, sem sombra de dúvida, o maior levante deste gênero já ocorrido no País, que promoveu a maior marcha militar já registrada no planeta.
Esse movimento, que conturbou a país, teve seu nascedouro após a derrota do Movimento Tenentista de São Paulo, em 1924. Deste levante, alguns descontentes recuaram para o interior sob o comando de Miguel Costa. No início de 1925 eles se depararam, no Estado do Paraná, com a Coluna do capitão Luiz Carlos Prestes, que havia partido do Rio Grande do Sul.
Durante todo este período, os rebelados mantinham um clima de batalha permanente, tendo sempre as forças federais em seu encalço, o que causava pavor nas regiões de combates, pois a Coluna Prestes mantinha um batalhão de 1700 homens, armados com uma artilharia pesada, que incluía fuzis, metralhadoras, canhões e bombas de alto poder de destruição. Nessa histórica marcha, a Coluna Prestes cortou o Brasil passando por vários estados, dentre eles Mato Grosso, Minas e Goiás, percorrendo também boa parte do Nordeste.
A Coluna Prestes, em toda sua história de enfrentamento com o exército, jamais foi vencida. Mesmo as forças oficiais tendo o apoio de bandos armados, de jagunços e cangaceiros, recrutados pelos coronéis e estimulados por promessas oficiais de anistia, Luiz Carlos Prestes e seus camaradas de ideais foram vitoriosos, tanto nas ações militares quantos nas pretensões políticas.
As notícias de que a Coluna Prestes passaria por Porto Nacional, virou alarme. Foi preocupado com a aproximação dos revoltosos, que tanto mal poderia provocar à comunidade portuense e região, que o Superior do Convento Santa Rosa, Frei José Maria Audrin, na ausência do Bispo Dom Domingos Carrerot, em viagem de desobriga pelo sertão nortense, enviou um emissário ao comando dos rebelados, levando a eles uma longa e decisiva carta, onde se suplicava aos militares que usassem do amor, da fraternidade e elevassem seus sentimentos patrióticos e familiares ao entrarem na cidade, pois o povo portuense os receberia com o devido respeito. Na carta, além do apelo de patriotismo aos revoltosos, o religioso francês, abriu a eles as portas do Convento Santa Rosa.
Na manhã do dia 12 de outubro de 1925 a coluna Prestes entrou em Porto Nacional. O sol começavaa lançar claridade sobre os telhados do casario, dos becos, ruas e ruelas da pacata cidade, quanto o Capitão Paulo Kruger, comandando o primeiro batalhão dos rebelados, com 500 soldados, adentrou o Largo das Mercês e foram imediatamente reconhecidos e recepcionados pelos frades dominicanos, autoridades municipais e populares.
Duas horas depois, pelo mesmo caminho, adentrou à cidade o segundo batalhão comandado pelo Tenente-Coronel João Alberto. Eram mais 700 homens que se juntaram à primeira tropa e passaram a aguardara chegada do último pelotão. E este não tardou. Era um efetivo composto por outros 500 soldados, tinha em seu comando o Tenente-Coronel Siqueira Campos, que como os demais, foi festejado pela comunidade portuense.
O largo da Catedral Nossa Senhora das Mercês já estava lotado de autoridades municipais, religioso, militares e de populares, quando o Estado Maior dos rebelados se aproximou para juntar-se ao restante da tropa. Na frente vinha General Miguel Costa, seguido pelos coronéis Luiz Carlos Prestes, Cordeiro de Farias e o Tenente-Coronel Juarez Távora. Após serem saudados pela multidão, imediatamente passaram a determinar deveres, direitos e obrigações a seus subordinados. Depois de um longo diálogo entre o Estado Maior da Coluna Prestes e Frei José MariaAudrin, ficou acertado que os comandantes dos revoltosos ficariam hospedados no Convento Santa Rosa e o restante da tropa seria dividia, em batalhões, com acampamentos nas cercanias da cidade, sendo que um grupo, revezando em turnos, montaria guarda nas entradas e nas principais ruas e becos de Porto Nacional. Foram de muitas confraternizações os sete dias em que a Coluna Prestes permaneceu na cidade.
No Convento Santa Rosa foram dias de longas conversas amistosas e muitas confidências entraram na pauta de discussão entre militares e religiosos. As refeições, para os oficiais dos rebelados, eram servidas na sala da biblioteca dos frades dominicanos e contavam com os mais saborosos pratos preparados pelas irmãs dominicanas.
Tanto no centro como nas cercanias de Porto Nacional reinava uma disciplina de caserna. Seguros da não existência da tão propalada violência, praticadas pelos revoltosos, muitas famílias que tinham abandonado seus lares retomaram à cidade. Nas tardes daqueles dias históricos, gaúchos, mineiros, goianos, dentre outros brasileiros, integrantes da Coluna Prestes, cantavam e dançavam, lembrando o calor de cada cultura de muitos brasis dentro deste Brasil continental.
Nas missas, na Catedral Nossa Senhora das Mercês, que passaram a ser celebradas diariamente, a pedido do alto comando dos rebeldes, para atender a fé dos combatentes, foram realizados muitos casamentos, crismas e batizados, pois centenas daqueles soldados, ingressaram naquela luta acompanhados pelas esposas ou namoradas e durante a marcha muitas crianças nasceram e muitos amores foram consolidados.
Para o Estado Maior da Coluna Prestes, Porto Nacional serviu como um bálsamo naquela dura batalha pela vida e pela justiça social. Ali, tanto o oficialato como os soldados, passaram a ter uma convivência mais racional, mas humana e harmoniosa, a ponto de grande parte da tropa, juntamente com seus comandantes, passar boa parte das tardes, banhando nas límpidas águas do rio Tocantins, a brincar com a criançada local, lavando ali as desesperanças de não se alcançar o ideal pretendido.
Foi numa destas tardes que desavisadamente o coronel Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro daEsperança”, ousou desafiar as temidas águas do rio Tocantins. Ali, nos lajedos da “escadinha”, onde boa parteda sociedade portuense de então tonava banho, ele foi tragado pelas corredeiras e já agarrado aos fios invisíveis do desespero, foi providencialmente salvo da morte certa pelo Major Márcio Alves Lira.
Na madrugada do dia 20 de outubro de 1925, após uma semana em terras portuenses, a Coluna Prestes levantou acampamento e seguindo suas estratégias militares, retirou, um a um os seus batalhões, que voltaram a marchar e a buscar os mais puros e sublimes ideais já defendidos pelos militares brasileiros. Preocupado com o desfecho, que poderia vitimar aqueles destemidos homens, Frei José Maria Audrin, no dia seguinte à partida, enviou-lhes nova missiva. Desta feita, na busca desesperada da paz entre a Coluna Prestes e as topas do Governo Federal.
Evento é itinerante e irá percorrer unidades educacionais levando imagens marcantes do município
Dezenas de fotografias do projeto Memórias Fotográficas de Porto Nacional estão em exposição desde destsa quinta-feira, 26, na sede da Diretoria Regional de Educação do município. O projeto é itinerante e irá percorrer seis escolas locais levando imagens marcantes de Porto Nacional.
Segundo a coordenadora do projeto, professora Maria das Graças Cantão, o projeto surgiu quando professores daquele município foram contemplados por uma oficina do projeto Inventar com Diferença, realizado pela Faculdade Federal Fluminense. “Resolvemos aproveitar o conhecimento adquirido e regionalizar o projeto. Foi assim que nasceu o memórias fotográficas”, afirmou a coordenadora.
O projeto foi realizado no ano de 2014 com os adolescentes do Centro de Ensino Médio Felix Camoa, onde os mesmos foram convidados a fotografar seis ruas do município de Porto Nacional. A aluna do 2° ano do ensino médio, Ana Karolyna Bento, disse que percorrer a cidade com intuito de fotografa-la foi uma experiência inesquecível. “Foi muito divertido, usamos câmeras digitais amadoras e até celular para contar a história das ruas da nossa cidade”, declarou.
Segundo Domingas da Conceição, diretora da regional de educação de Porto Nacional, o projeto não só preserva a memória cultural da cidade, mas também desperta uma integração maior entre o aluno e o ambiente externo da sala de aula. “O projeto vem abrir um leque de integração no qual a escola vai para dentro da rua e a rua para dentro da escola”, concluiu.
O senador Vicentinho Alves, publicou em sua pagina no facebook relação de valores liberados para obras em Porto Nacional a mensagem diz: “Trabalhar em prol do Tocantins é uma das maiores alegrias que disponho. Trabalhar pelos municípios de meu estado me regozija. Trabalhar por minha cidade me enche de satisfação e alegria.
Esta semana, através de nosso escritório de apoio, em Porto Nacional, enviei comunicado ao amigo e prefeito Otoniel Andrade e seu staff de secretários municipais, com informações atualizadas sobre a destinação de recursos que dedicamos à nossa cidade nos últimos 8 anos de atuação parlamentar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Aos portuenses, comunico que, através de nosso trabalho em Brasília, já destinamos mais de R$ 45 milhões de reais a Porto Nacional para a realização de obras, como construções de Unidades Básicas de Saúde, de creches, de salas de aula, da Casa do Idoso e do Centro de Convenções, além da destinação de maquinários para pavimentação de vias públicas e demais investimentos que propiciem melhor atendimento à população”.
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A histórica cidade de Porto Nacional há 65 km de Palmas, localizada no centro do Estado, abriga hoje um dos pátios multimodais da Ferrovia Norte Sul. A obra que já tem alguns trechos concluídos, quando finalizada transportará produtos de Bacarena-PA ao Rio Grande do Sul-RS.
Porto Nacional é certamente, desde a sua fundação, ainda na segunda metade do século XVIII, um dos mais importantes centros fomentadores de riquezas de toda a Região Norte do Brasil. Hoje, adentrando século XXI, assume papel preponderante para o desenvolvimento do Estado, isso graças de ousadas políticas públicas implementadas pela administração Otoniel Andrade, que pela terceira vez comenda os destinos desta comunidade e no segundo ano desta gestão, imprime um revolucionário choque de gestão, espalhando ações progressistas e obras transformativas que estão beneficiando toda a coletividade.
São milhares de metros quadrados de asfalto, que vem devolvendo a dignidade a centenas de famílias, que tabém se beneficiam com uma ousada política habitacional, associada a uma grande reestruturação no setor de Saúde. Na educação vem se buscando a excelência, com valorização dos profissionais educadores, a construção de novas salas de aula e a implantação de um metodologia pedagógica moderna. Por toda a cidade estão sendo construídas novas praças, seguindo um belo projeto paisagístico que se harmoniza com ruas e avenidas bem cuidadas e sinalizadas eletronicamente. Além disso, a Cultura e o Turismo são prioridades, como é também as demandas da zona rural que teve mais de 400 quilômetros de estradas vicinais recuperadas e pontes e bueiros de concretos construídas, facilitando assim o trânsito de 8 patrulhas mecanizadas da municipalidade que estão ajudando o homem do campo e melhorar sua produção.
É esta base social e econômica, construída pela atual administração pública municipal e as políticas de incentivos implementadas pela secretaria municipal de Indústria, Comercio, e Negócios, competentemente comandada por Luso Albateno, que vem atraindo expressivos investimentos de grandes conglomerados industriais, do Brasil e de países europeus, que estão se instando em Porto Nacional. Dentre eles a BR Distribuidora, a VLI Logística, a Seagro Brasil, a Siderurgia Viene, a Raizen Distribuidora, e a ZEN – Zona Especial de Negócios, que construíram suas unidades ao lado do Pátio Multimodal da Ferrovia Norte-Sul, no Distrito de Luzimangues e, a Bung, a Fertilizantes Tocantins, e a Granol, que se instalaram na cidade. Juntas, somaram investimentos na casa de um bilhão de reais, o que já repercutiu em revistas especializadas de circulação nacional como a Exame e Você S/A, que citam em grandes reportagens o município portuense entre os 10 que mais geram empregos no Brasil
Pelos trilhos que cortarão mais de dez estados do País será possível levar produtos como grãos, combustível, minérios e cargas em geral em um tempo recorde, o que não é feito por meio hidroviário ou rodoviário.
A construção da Ferrovia minimizará os custos de transportes de longa distância e interligará as regiões brasileiras do Norte, por estar em posição geograficamente estratégica em relação aos portos da Europa e América do Norte.
No aspecto social, a possibilidade de articulação de diferentes ramos de negócios proporcionada pela implantação desse empreendimento ferroviário, contribui para aumento da renda interna, o aproveitamento e melhor distribuição da riqueza nacional, com a abertura de novas frentes de trabalho.
Além da ferrovia, a região do Pátio Multimodal será industrial, pois várias empresas de diversos segmentos já adquiram terreno aos arredores, e esta instalação deve ocorrer a um curto prazo.
E não é só isso! No intuito de organizar e fazer com que uma das cidades mais antigas do Tocantins cresça planejada, a prefeitura de Porto esta instalando no município um setor industrial, com espaço amplo, voltado para as diversas modalidades do comércio.
Atualmente Porto Nacional possui o 4º maior PIB - Produto Interno Bruto do Estado, uma vez que Palmas ocupa a primeira posição, Araguaína a segunda e Gurupi a terceira. O PIB do município corresponde em quase 50% em serviços, 39,37% para a indústria e 11,8% agropecuária.
Depois que as obras do Pátio, Pólo e Setor Industrial estiverem em funcionamento, a expectativa é que em um período de dois anos, estes quantitativos sejam alterados o que fará de Porto o segundo, senão o primeiro município em arrecadação do PIB no Estado.
O grande destaque no setor de seviços é a atividade de administração Pública com representatividade de 45,6% deste setor.No setor industrial, a atividade com maior participação neste ano foi a Construção Civil com representatividade de 52,2% deste setor.Na Agropecuária destaca-se a produção de soja, mandioca e cana-de-açúcar e a criação de bovinos, aves e suínos.
Desenvolvimento
O secretário de Indústria e Comércio, Luso Albateno explicou que esse será um trabalho desenvolvido a médio e longo prazo. “A gestão de Porto é consciente da importância que sua administração terá neste processo, diante disso desenvolve ações por meio de recursos municipais e também parcerias e convênios com o Estado, Governo Federal e Instituições Privadas”.
Para ele, não se pode ter em mente apenas a necessidade de instalação dessas indústrias, mas é preciso cautela para os impactos econômicos e sociais que serão causados por elas. “A sociedade tocantinense carece de qualificação de mão de obra. Hoje temos instalado em Porto além das Instituições de Ensino Superior empresas que oferecem cursos tecnólogos, como a Federação das Indústrias e o Senai”, exemplificou.
“Sobre este aspecto, ao longo dos últimos meses fizemos parcerias com instituições de ensino profissionalizantes, não há porque o desenvolvimento chegar até nós, e não termos condições para que os moradores sejam beneficiados com ele”. É preciso ainda lembrar que as ações vão além de emprego para a população, tanto estes quanto os que virão necessitam de quesitos básicos como saúde, segurança pública, educação e lazer de qualidade.
Pátio Multimodal
Localizado em Luzimangues, Distrito de Porto o parque multimodal da Ferrovia Norte-Sul, é o maior do País. Por um período de 30 anos, que se encerra em 2020 a empresa Valec tem a concessão para operar e fazer a manutenção da Ferrovia.
Conforme explicou o Diretor de Relações Institucionais e Empresarias do município, Célio Cesar Ramos, “dois fatores fazem com que Porto Nacional tenha uma visibilidade maior em relação aos demais, uma vez que estamos em uma localização estratégica, no centro do País. Esse pátio ao contrário dos outros não há uma especificação de carga. Com um conceito moderno, ele foi criado para receber diversos tipos de produtos”.
Ramos salientou que parte da sua capacidade de funcionamento já está em execução, transportando cargas de Anápolis-Go até Açailândia-MA. “enquanto o Brasil vive um período de desindustrialização, o Paraná e o Tocantins são considerados os Estados no qual ocorrem o inverso, isso se deve ao agronegócio, logística e produção”, complementou Luso.
A plataforma multimodal da Ferrovia está se firmando como um pólo de desenvolvimento forte no Tocantins, sobretudo no que diz respeito à armazenagem e comercialização de grãos, fertilizantes e combustíveis. Em breve, começa a instalação de lotes voltados para atividades de distribuição de grãos, que também deverá ser bastante significativa, bem como de fertilizantes, o que só mostra que a implantação da Ferrovia Norte-Sul e a logística privilegiada são importantes vetores para o desenvolvimento do Estado.
Quando em pleno funcionamento, o terminal de Porto Nacional terá capacidade para 60 mil toneladas e poderá descarregar até 30 caminhões por hora.