Reajuste foi informado pela estatal na tarde de segunda-feira (15)
Com Agência Brasil
A Petrobras vai reduzir na terça-feira (16) o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras de combustível em R$ 0,18. O reajuste foi informado no início da tarde de hoje (15) pela estatal.
Com a redução, o litro da gasolina vendido pela Petrobras deixará de custar R$ 3,71 e passará a custar R$ 3,53, em uma queda de cerca de 4,8%.
A empresa afirma que "a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
Como a gasolina vendida nos postos de combustível recebe mistura obrigatória de 27% de etanol anidro, a Petrobras calcula que a sua parcela no custo final da gasolina paga pelos motoristas passará a ser de R$ 2,57 para cada litro.
Com fim do prazo de registro de candidatos, campanha começa na 3ª; Moraes assume Tribunal Superior Eleitoral
Com SBT
Faltando 49 dias para o primeiro turno das Eleições 2022, a semana marca o início oficial da campanha eleitoral e a troca de comando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Alexandre de Moraes assume na 3ª feira (16.ago) a presidência da Corte.
Nesta 2ª feira (15.ago), termina o prazo para que partidos façam os registros das candidaturas nos tribunais eleitorais. Na corrida pela sucessão presidencial, os 12 nomes confirmados em convenções partidárias já registraram os processos, mas há dúvidas ainda sobre a confirmação da candidatura de Pablo Marçal (Pros).
Com um racha no partido e troca de comando, Marçal pode ter a candidatura inviabilizada. O acordo da atual liderança da legenda com o PT, em torno da candidatura de Lula, pode derrubar seu registro na Justiça. O candidato pretende lutar até o final para sair na disputa.
Com o registro das candidaturas, o calendário eleitoral abre nesta 3ª (16.ago) o período oficial das campanhas nas ruas. A partir desta data, postulantes a uma vaga ao Planalto, Senado, Câmara ou assembleias legislativas, nos estados, poderão colocar suas estratégias e equipes em busca dos votos. Podem ser feitos pedidos de votos, produção e divulgação de material de campanha, realização de eventos e reuniões voltados para o pleito, entre outros.
TSE
A Corte máxima da Justiça Eleitoral também tem semana agitada. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, assume a presidência, no lugar de Edson Fachin. Na vice-presidência, assume o ministro Ricardo Lewandowski.
As presenças do presidente, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - principais adversários da disputa ao Planalto - são aguardadas, na solenidade de posse.
Na 5ª feira (11.ago), Moraes e Lewandowski foram ao Planalto entregar o convite para a posse a Bolsonaro. A solenidade no TSE está marcada para as 19h. Além do presidente, foram convidades outros ex-presidentes, como Lula e Michel Temer (MDB) - que indicou Moraes para o STF, em 2017.
Moraes tem pela frente a dura missão de buscar uma solução para os ataques de Bolsonaro e apoiadores ao sistema de urnas eletrônicas. O ministro tem sido um dos alvos de ataques de aliados do presidente.
Eleitor deve ficar atento às proibições do dia de ir às urnas
Por Agência Brasil
Faltam 50 dias para as Eleições 2022, e a Justiça Eleitoral já começou a reforçar para o eleitor, principalmente para os que votam pela primeira vez, os procedimentos e também o que o eleitor pode ou não fazer no dia da votação.
Antes de tudo, o eleitor ou eleitora deve conferir onde fica a sua seção eleitoral, isto é, onde fica a urna em que deverá votar. O endereço pode ser consultado no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em seguida, antes de se dirigir ao local, o eleitor deve ter certeza de que leva consigo o título de eleitor – na versão digital pelo aplicativo e-Título ou em papel – e um documento oficial com foto – RG, CNH, passaporte, certificado de reservista, carteira de trabalho ou, inclusive, carteiras emitidas por órgãos de classe como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) etc.
No dia da votação, o eleitor ou eleitora pode manifestar sua convicção política e ideológica, desde que isso seja feito de forma individual e silenciosa. Isso quer dizer que está liberado ir votar com broche, bandeira, adesivo ou camiseta do seu candidato ou partido. Não é permitido, contudo, a aglomeração de pessoas uniformizadas nem portando algum identificador de candidato ou partido.
Também é proibido abordar, aliciar ou tentar persuadir as pessoas que estiverem indo votar, alerta a Justiça Eleitoral. Tais atitudes podem configurar o crime de boca de urna, prática proibida pela legislação eleitoral e cuja pena pode ser de seis meses a um ano de detenção.
Outro alerta feito pela Justiça Eleitoral é para que a eleitora ou eleitor não leve celular nem câmera para a cabine de votação. Tirar fotos da urna e de votos não é permitido, pois é visto como uma maneira de quebrar o sigilo do voto, um dos princípios fundamentais do processo eleitoral.
De acordo com o TSE, quem for flagrado na cabine com qualquer aparelho de telecomunicação - incluindo celular, walkie talkie ou radiotransmissor – ou de registro como câmera fotográfica e filmadora, pode ser enquadrado no artigo 312 do Código Eleitoral, que prevê pena de até dois anos de detenção a quem violar ou tentar violar o sigilo do voto.
No caso de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, a pessoa pode contar com o auxílio de uma pessoa de sua escolha para votar, mesmo que isso não tenha sido solicitado antes do dia da votação.
De acordo com o TSE, a eleitora ou eleitor cego pode receber orientações dos mesários sobre o uso do sistema de áudio disponível na urna eletrônica, com fone de ouvido descartável oferecido pela Justiça Eleitoral.
Neste ano, há urnas que possuem legenda em libras, para auxiliar o voto de quem possui deficiência auditiva.
O engenheiro foi também o primeiro delator da operação Lava-Jato, em que revelou esquemas de corrupção na Petrobras. Ele sofria de câncer e morreu no Rio de Janeiro
Com O Globo
Morreu o ex-diretor da Petrobras e primeiro delator da operação Lava-Jato, Paulo Roberto Costa, aos 68 anos. De acordo com informações da família, divulgadas pela Folha de S. Paulo, o engenheiro sofria de câncer e morreu no Rio de Janeiro, na tarde deste sábado (13/8).
Costa ficou nacionalmente conhecido durante a operação Lava-Jato, quando foi preso por envolvimento em esquemas de corrupção na Petrobras. Em março de 2014, ao ser preso três dias depois do início da operação, o ex-diretor da estatal se tornou o pivô do escândalo na petroleira ao firmar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
Durante a delação, o engenheiro revelou esquemas milionários de enriquecimento que beneficiavam políticos. Entre os delatados, estão o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, entre outros, e deu informações importantes que levaram à investigação de políticos poderosos como Romero Jucá e Renan Calheiros. Costa também assumiu ter recebido suborno de empreiteiras que faziam parte de um cartel na Petrobras.
O ex-diretor chegou a devolver R$ 79 milhões à Petrobras, dos quais ele assumiu serem todos “produto de atividade criminosa”. Esse dinheiro foi resultado de um acordo firmado com a Procuradoria, em que Costa abriu mão de US$ 23 milhões em contas na Suíça e US$ 2,8 milhões nas ilhas Cayman, em conta com nomes de familiares.
Costa ficou preso durante cinco meses no Paraná e mais um ano em prisão domiciliar. Em 2015, passou para o regime semiaberto, morando em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A sentença inicial, assinada pelo então juiz Sergio Moro — hoje pré-candidato ao Senado pelo União Brasil — condenou o ex-diretor a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Trajetória
Paulo Roberto Costa nasceu em Telêmaco Borba, cidade do Paraná. Se formou em engenharia pela Universidade Federal do Paraná e ingressou na Petrobras em 1977 como servidor de carreira. Em 1990 foi diretor da Gaspetro e, entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma Rousseff, ocupou o cargo de diretor da Petrobras.
A escolha de Costa para o cargo de diretor da petrolífera partiu de indicação do Partido Progressista (PP) — hoje Progressistas — e foi cercada de controvérsia.
310 parlamentares já registraram candidatura no TSE; índice deve ser um dos maiores dos últimos 6 anos
Por: Rafaela Vivas
Dos 513 deputados federais em exercício, até agora, 60,40% vão tentar a reeleição nas eleições de outubro. Como os partidos têm até 15 de agosto, como data limite, para pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro das candidaturas, esse número tende a aumentar nos próximos dias. Até a última 5ª feira (11.ago), já constavam na plataforma da Corte Eleitoral, 310 deputados federais como candidatos à reeleição. O levantamento preliminar foi feito pela Contatos Assessoria Política, e indica que o índice de recandidaturas tende a ser um dos maiores das últimas seis eleições.
A estimativa é de que haverá no pleito de outubro mais candidatos à reeleição para a Câmara dos Deputados do que na eleição anterior, 404, ficando em torno da média das últimas seis eleições, que foi de 416. Isso pode ocorrer porque, das 203 candidaturas faltantes, muitos partidos ainda não formalizaram os pedidos de homologação de seus candidatos à reeleição. O MDB e o PP são exemplos de legendas que possuem ainda um baixo registro de candidaturas.
Recandidaturas
Até o momento, os estados do Nordeste foram os que mais registraram candidaturas. Maranhão lidera com o registro de 94,44% de pretendentes à reeleição para a Câmara. São Paulo, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte completam a lista dos estados com maior índice de recandidaturas.
Na contagem partidária, Rede, PCdoB, Cidadania, Avante e PSDB foram os partidos que registraram mais recandidaturas proporcionalmente às bancadas em exercício do mandato na Câmara.
Como critério, o levantamento da Contatos Assessoria Política considera candidato à reeleição apenas os deputados federais em exercício do mandato no momento do pleito, independentemente de serem titulares, suplentes ou efetivados durante a legislatura. Já a Câmara dos Deputados, que também divulga a relação de recandidaturas, considera também os suplentes que assumiram o mandato em algum momento da legislatura.
Renovação
O histórico de renovação das cadeiras da Câmara mostra que os parlamentares que disputam a reeleição acabam tendo mais sucesso que outros que estão de fora. De 1990 para cá, o índice de reeleição nunca ficou abaixo dos 50%.
Confira a tabela com o índice de recandidaturas nas últimas três décadas:
ÍNDICE DE RECANDIDATURAS DESDE 1990 |
|||||||
ANO DA ELEIÇÃO |
COMPOSIÇÃO DA CÂMARA NO ANO DA ELEIÇÃO |
Nº DE CANDIDATOS?À REELEIÇÃO |
ÍNDICE DE RECANDIDATURA |
Nº DE REELEITOS |
ÍNDICE DE REELEIÇÃO |
Nº DE NOVOS |
ÍNDICE DE RENOVAÇÃO |
1990 |
495 |
368 |
74,34% |
189 |
51,35% |
306 |
61,82% |
1994 |
503 |
397 |
78,92% |
230 |
57,93% |
273 |
54,28% |
1998 |
513 |
443 |
86,35% |
288 |
65,01% |
225 |
43,86% |
2002 |
513 |
416 |
81,09% |
283 |
68,02% |
230 |
44,83% |
2006 |
513 |
442 |
86,16% |
267 |
60,41% |
246 |
47,95% |
2010 |
513 |
407 |
79,33% |
286 |
70,76% |
227 |
44,25% |
2014 |
513 |
387 |
75,43% |
273 |
70,54% |
240 |
47,00% |
2018 |
513 |
404 |
78,75% |
274 |
53,41% |
239 |
46,58% |
2022 |
513 |
310 |
60,42 |
- |
- |
- |
- |
Média |
513 |
408 |
80,05% |
259 |
63,43% |
249 |
49,14% |
Ranking
Até agora, o Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, alcança o maior número de deputados federais que vão tentar continuar no parlamento nos próximos anos. Dos 77 parlamentares da bancada do PL na Câmara, 53 serão candidatos.
Na sequência, vem o Partido dos Trabalhadores (PT), do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva. Da bancada de 56 deputados petistas na Câmara Federal, 40 até o momento já registraram a cadidatura no TSE.
O terceiro lugar na lista é ocupado pelo União Brasil, que nasceu da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), que elegeu Bolsonaro em 2018. Dos 51 deputados da bancada do União na Câmara, 33 já fizeram o registro na Corte Eleitoral.
Confira as tabelas com os números por partidos e estados, segundo o levantamento.
ÍNDICE DE RECANDIDATURAS POR PARTIDO |
|||
PARTIDO |
BANCADA |
REELEIÇÃO |
% |
AVANTE |
6 |
5 |
83,33 |
CIDADANIA |
7 |
6 |
85,71 |
MDB |
37 |
11 |
29,73 |
NOVO |
8 |
5 |
62,50 |
PATRIOTA |
5 |
3 |
60,00 |
PCdoB |
8 |
7 |
87,50 |
PDT |
19 |
12 |
63,16 |
PL |
77 |
53 |
68,83 |
PODE |
8 |
4 |
50,00 |
PP |
58 |
22 |
37,93 |
PROS |
4 |
1 |
25,00 |
PSB |
24 |
14 |
58,33 |
PSC |
8 |
3 |
37,50 |
PSD |
47 |
34 |
72,34 |
PSDB |
21 |
16 |
76,19 |
PSOL |
8 |
6 |
75,00 |
PT |
56 |
40 |
71,43 |
PTB |
3 |
1 |
33,33 |
PV |
4 |
3 |
75,00 |
REDE |
2 |
2 |
100,00 |
REPUBLICANOS |
44 |
25 |
56,82 |
SOLIDARIEDADE |
8 |
4 |
50,00 |
União |
51 |
33 |
64,71 |
Total |
513 |
310 |
60,43 |
ÍNDICE DE RECANDIDATURAS POR ESTADO |
|||
UF |
BANCADA |
TOTAL |
% |
AC |
8 |
0 |
0,00 |
AL |
9 |
3 |
33,33 |
AM |
8 |
5 |
62,50 |
AP |
8 |
5 |
62,50 |
BA |
39 |
21 |
53,85 |
CE |
22 |
16 |
72,73 |
DF |
8 |
1 |
12,50 |
ES |
10 |
2 |
20,00 |
GO |
17 |
4 |
23,53 |
MA |
18 |
17 |
94,44 |
MG |
53 |
34 |
64,15 |
MS |
8 |
3 |
37,50 |
MT |
8 |
3 |
37,50 |
PA |
17 |
9 |
52,94 |
PB |
12 |
7 |
58,33 |
PE |
25 |
21 |
84,00 |
PI |
10 |
8 |
80,00 |
PR |
30 |
12 |
40,00 |
RJ |
46 |
32 |
69,57 |
RN |
8 |
6 |
75,00 |
RO |
8 |
4 |
50,00 |
RR |
8 |
3 |
37,50 |
RS |
31 |
15 |
48,39 |
SC |
16 |
12 |
75,00 |
SE |
8 |
3 |
37,50 |
SP |
70 |
63 |
90,00 |
TO |
8 |
1 |
12,50 |
Total |
513 |
310 |
60,43 |