Evento de apresentação do documento ocorreu na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, com a presença de juristas, personalidades e integrantes da sociedade civil
Com CNN
A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, elaborado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), foi lida por volta das 12h15 nesta quinta-feira (11), no Pátio das Arcadas, no Largo São Francisco, no centro da capital paulista. Ao final da leitura, houve manifestações do público contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O local, sede da faculdade, abrigou o ato “Manifestação em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito Sempre”, com participação de juristas, políticos, movimentos sociais, entidades e representantes da sociedade civil. Além da carta da USP, o manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e que teve adesão de 107 entidades, também foi lido no evento.
Com mais de 900 mil assinaturas, o documento elaborado pela Faculdade de Direito da USP teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil. O texto foi revelado em primeira mão pelo analista da CNN Caio Junqueira, em julho.
Quatro representantes foram escolhidos para ler a carta: Eunice de Jesus Prudente, professora da Faculdade de Direito da USP; Maria Paula Dallari, professora da Faculdade de Direito da USP; Flavio Bierrenbach, ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM); e Ana Elisa Bechara, vice-diretora da Faculdade de Direito da USP.
O ato começou às 10h. A abertura da cerimônia foi feita pelo professor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, reitor da USP. “Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber”, afirmou, em sua fala. Às 11h10, José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Arns, fez a leitura do manifesto da Fiesp no salão nobre da faculdade.
Além do público dentro da faculdade, movimentos sociais e manifestantes se concentraram na parte de fora, no Largo São Francisco, para acompanhar o evento por meio de telões. Após a leitura da carta, o público entoou gritos de “Fora, Bolsonaro”.
Movimento buscou trazer caráter representativo e suprapartidário
Na manhã desta quinta-feira, a carta elaborada pela Faculdade de Direito da USP reunia mais de 920 mil assinaturas. Para a leitura, participaram representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e integrantes do grupo de juristas e advogados Prerrogativas e do grupo de artistas 342Artes.
Ao reunir diversas entidades e movimentos, os organizadores do evento buscaram trazer caráter representativo e suprapartidário ao encontro. A equipe que projetou a cerimônia foi encabeçada pelas diretoras e dramaturgas Bia Lessa e Daniela Thomas. As informações são da âncora Daniela Lima e da analista Renata Agostini, da CNN.
Na quarta-feira (10), os organizadores divulgaram um vídeo com artistas como Fernanda Montenegro, Anitta, Daniela Mercury e Caetano Veloso, em que eles leem a carta. O objetivo da iniciativa era angariar mais apoio para atingir a marca de 1 milhão de assinaturas.
No mesmo período do ano passado, o banco reportou ganhos de R$ 5,5 bilhões.
Por g1
O Banco do Brasil informou nesta quarta-feira (10) que registrou lucro líquido de R$ 7,625 bilhões no segundo trimestre, alta de 38% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 5,5 bilhões).
No primeiro trimestre, o banco reportou ganhos de R$ 6,660 bilhões.
Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 7,803 bilhões no período entre abril e junho, valor 54,8% maior se comparado ao mesmo período de 2021.
O resultado veio melhor do que a previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, que era de lucro líquido ajustado de R$ 6,48 bilhões.
Últimos resultados do Banco do Brasil
Em R$ bilhões
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil somou R$ 919,5 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 19,9% na comparação com junho de 2021 e de 4,1% em relação ao mês de março.
A carteira da pessoa física ampliada cresceu 14,1% na comparação com junho de 2021 e 2,1% frente a março deste ano. Já a carteira de crédito da pessoa física apresentou crescimento anual de 19,1% e trimestral de 4,9%.
O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 2% no final de julho e mostrou leve alta frente a março (1,89%). No fim de 2021, estava em 1,75%.
Prestação de serviços
As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com março, a alta foi de 4,3%.
A Rede Enem, que promove o acesso ao Ensino Superior para alunos de baixa renda, por meio dos portais “Blog do Enem”, “Curso do Encceja”, e “Curso Enem Gratuito”, está disponibilizando um Cursinho preparatório com 12 semanas de duração, criado a partir da pesquisa Raio X do Enem, com foco nos temas mais abordados em todas as matérias das provas objetivas.
Com Assessoria
O acesso é livre e gratuito para todos os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio de todo o país. As Inscrições começam nesta segunda-feira, dia 14 de agosto, e ficam abertas até dia 31 de agosto.
Para se inscrever basta acessar o portal do Curso Enem Gratuito, no endereço https://cursoenemgratuito.com.br/.
A coordenação pedagógica do Intensivo Enem Gratuito é da professora Juliana Evelyn Santos. Ela tem Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, e dá aulas em escolas das Redes Pública Privada em Santa Catarina. A direção geral do Curso Enem Gratuito é do professor João Vianney. Doutor em Ciências Humanas, pela UFSC, consultor da Hoper Educação, e vice-diretor da Vertical de Educação da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia.
Multidisciplinaridade e redação
A estrutura de ensino é multidisciplinar, em que cada tema de estudo tem um resumo inicial contextualizando o assunto, uma aula em vídeo do canal do Curso Enem Gratuito, seguida de uma explicação de resolução, e na conclusão do tópico tem um simulado com 10 exercícios.
Para melhorar o desempenho dos participantes na Redação, o Intensivo oferece ainda a inscrição complementar no programa “Redação Enem Começando do Zero”, com dez aulas da professora Daniela Garcia. Quem se inscreve no curso de redação ganha de bônus uma redação corrigida no sistema Redação Online.
O curso Intensivo do Enem 2022 tem o patrocínio do Centro Universitário Leonardo da Vinci, da Uniasselvi e da Edtech Redação Online.
Contatos:
Diretor do Intensivo: João Vianney 048 98827 8061
Coordenadora Pedagógica: Juliana Evelyn: 048 98445 0085
Ministro Raul Araújo entendeu que a fala de Lula, feita no dia 20 de julho em Pernambuco, contém discurso de ódio. PL, partido de Bolsonaro, acionou o TSE para que o material fosse retirado das redes.
Por Márcio Falcão
O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na noite desta quarta-feira (10) que sejam excluídos das redes sociais vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o presidente Jair Bolsonaro de genocida.
A fala ocorreu no dia 20 de julho, em Guaranhus (PE). O ministro atendeu a um pedido do PL, partido de Bolsonaro. Ao TSE, os advogados do partido alegaram que as declarações de Lula configuram discurso de ódio com ofensas gravíssimas à honra e imagem do presidente.
Em sua decisão individual, o ministro afirmou que os argumentos do PL são plausíveis e que a fala de Lula pode ter “configurado o ilícito de propaganda eleitoral extemporânea negativa, por ofensa à honra e à imagem de outro pré-candidato ao cargo de presidente da República”.
Araújo ressaltou que os candidatos devem evitar discursos de ódio e discriminatório, bem como a propagação de mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação.
“É possível detectar aparente ofensa à honra e à imagem de pré-candidato ao cargo de presidente da República, porquanto a conduta de imputar a determinado adversário político o atributo de genocida poderia, em tese, configurar crime de injúria ou difamação”, escreveu.
Segundo o ministro, a palavra ou expressão “genocida” tem o sentido de qualificar pessoa e o genocídio é crime.
Araújo lembro que o TSE tem entendimento de que “a livre manifestação do pensamento não encerra um direito de caráter absoluto, de forma que ofensas pessoais direcionadas a atingir a imagem dos candidatos e a comprometer a disputa eleitoral devem ser coibidas, cabendo à Justiça Eleitoral intervir para o restabelecimento da igualdade e normalidade do pleito ou, ainda, para a correção de eventuais condutas que ofendam a legislação eleitoral”.
Os vídeos poderão ser republicados caso seja excluído o trecho em que Lula chama Bolsonaro de genocida.
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, disse nesta quarta-feira que não há mais espaço no Brasil para o retorno de um candidato à Presidência que já foi preso e processado, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com Terra Brasil Notícias
Martins, que falou na abertura de um seminário da CNA, com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, no palco, não citou o nome de Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro.
“Os senhores sinalizaram bem claro que não tem mais espaço neste país para uma equipe corrupta e incompetente. E muito menos o retorno de candidato que foi processado e preso como ladrão”, afirmou ele, sendo aplaudido por uma plateia, em Brasília.
Lula foi processado e preso no âmbito da operação Lava Jato. Posteriormente, o petista teve as condenações anulados pela Justiça.
Martins disse também que o Brasil precisa que o Congresso Nacional eleito tenha coragem de votar as grandes reformas que o Brasil necessita. Entre os projetos prioritários da entidade está a lei dos defensivos e bioinsumos, para modernizar o sistema de registro brasileiro.
Após o discurso de Martins, a CNA apresentou propostas do agronegócio para os candidatos à Presidência.