Veja descobre do porteiro que implicou Bolsonaro,
Veja
O porteiro do “Seu Jair”
O paradeiro e a rotina de Alberto Mateus, que implicou Jair Bolsonaro no caso Marielle e foi desmentido. De fato, não é dele a voz que aparece na gravação autorizando a entrada de um dos suspeitos no condomínio do presidente.
O porteiro mais comentado do Brasil finalmente tem nome e endereço. Ele se chama Alberto Jorge Ferreira Mateus e mora na Gardênia Azul, bairro fincado em área dominada por milícias na Zona Oeste do Rio de Janeiro. VEJA o localizou às 17 horas de segunda-feira 4, quando ele apareceu na porta de casa, um sobrado amplo e sem pintura, de shorts, chinelo e camiseta do Flamengo. Assim que a reportagem se identificou, o sorriso despreocupado com que o porteiro se aproximou sumiu. “Eu não estou podendo falar nada. Não posso falar nada”, disse, virando as costas e fechando a porta.
Alberto Mateus ficou famoso, ainda sem nome nem endereço, na última semana de outubro, quando o Jornal Nacional divulgou os dois depoimentos dele à Polícia Civil do Rio de Janeiro armando que no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado, um dos acusados pelo crime, o ex-policial militar Élcio Queiroz, parou na cancela do condomínio em que ele trabalha, o Vivendas da Barra, e lhe disse que ia visitar a casa 58, onde vivia seu mais famoso morador: o então deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência. A versão cairia por terra em menos de 24 horas. Ele mentira.
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Istoé
O manipulador do Planalto
Saiba quem é e como opera Fábio Wajngarten, o chefão da Secom, que vem tocando de maneira totalmente inábil a comunicação do governo e manipulando verbas publicitárias de acordo com interesses ideológicos.
O ex-publicitário, para agradar Messias, tenta enfraquecer a mídia independente e diz abertamente que só destinará verbas aos chamados veículos “convertidos”. Ou seja: que apresentarem completa adesão, sem ressalvas ou críticas, por menores que sejam, ao governo. Wajngarten vai assim inaugurando uma era de censura em desacordo com a liberdade de expressão prevista na Carta Magna.
Promotora reage
Uma das mais destacadas promotoras do Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro, Carmen Carvalho atua há 25 anos. Já participou de inúmeros processos, inclusive em alguns dos casos mais complexos que envolvem milícias no estado. Por isso, desde 2011 só anda de carro blindado, acompanhada de seguranças. Pela sua experiência, foi destacada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) para acompanhar a instrução criminal contra o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e de seu comparsa Élcio de Queiroz, acusados pela morte de Marielle e Anderson.
O caso ganhou grande repercussão na terça-feira 29 com a divulgação pelo Jornal Nacional de que o presidente Jair Bolsonaro havia sido citado no caso. No dia seguinte, Carmen participou ao lado da promotora Simone Sibílio de uma entrevista coletiva que apontou Lessa como a pessoa que autorizou a entrada do seu comparsa Élcio de Queiroz no condomínio do presidente, e não o próprio Bolsonaro, como havia dito o porteiro. O episódio tirou o presidente do foco, mas virou um pesadelo para a promotora. Isso aconteceu com a divulgação de uma foto em que ela aparecia com uma camiseta do presidente. Foi acusada de ser bolsonarista, e portanto parcial. Outra foto surgiu em que aparecia ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), conhecido por ter quebrado uma placa de rua com o nome da Marielle. Carmen precisou reforçar a segurança também para lidar com as manifestações de militantes de esquerda. Com a repercussão, retirou-se do caso.
Epidemia homicida
Crimes de agressão à mulher e feminicídios disparam e mostram que o Brasil enfrenta uma grave doença social, que nem o endurecimento das leis é capaz de conter.
Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o País. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. No primeiro semestre deste ano, o crime de morte por questão de gênero cresceu 44% na cidade, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. Foram 82 casos. Em Brasília, estudos mostram que enquanto os homicídios caem, os feminicídios sobem. Registros de outros tipos de agressão contra as mulheres também crescem. O serviço Ligue 180 do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebeu 60.580 denúncias de violência entre janeiro e agosto, uma a cada seis minutos.
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Época
O declínio dos generais
Com perda de poder no Planalto, militares deixam de ser procurados por políticos e empresários.
A influência dos militares no governo de Jair Bolsonaro costumava ser medida pela sobrecarga das agendas de seus principais expoentes nos primeiros meses de governo. Diante da pouca disposição do presidente para receber em seu gabinete diplomatas, empresários e lideranças políticas, esses setores buscavam os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional, GSI) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (ex-Secretaria-Geral) e o vice-presidente, Hamilton Mourão, para tentar uma aproximação com os novos inquilinos do Palácio do Planalto.
Por receber políticos em excesso, Santos Cruz acabou minando o poder da Casa Civil e se indispondo com o chefe da pasta, Onyx Lorenzoni. Terminou demitido. A atribulada agenda de Mourão, somada a declarações que divergiam das de Bolsonaro, chegou a colocá-lo em posição antagônica ao chefe, arruinando a proximidade que ambos haviam alcançado durante a campanha. Bolsonaro o isolou.
Já Heleno passou a sofrer ataques da militância bolsonarista por tentar interferir demais na vida palaciana. Viu-se forçado a submergir e elevar o tom de suas declarações de apoio ao governo para mostrar que não era inimigo do presidente.
O declínio do prestígio dos três principais expoentes da cúpula militar no Palácio do Planalto, agravado pela saída do chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), general Maynard Santa Rosa, na segunda-feira (4), sepulta uma das principais apostas que se tinha sobre a gestão de Jair Bolsonaro: a de que militares da reserva teriam voz ativa e poderiam modular as ações do presidente.
A predileta dos Bolsonaros
Com meio século de carreira, jornalista Leda Nagle se firma com a preferida pelo clã do presidente: 'Não sou de brigar com entrevistado', explica.
Foi dentro de seu apartamento de 130 metros quadrados na região dos Jardins, em São Paulo, que a jornalista Leda Nagle conseguiu arrancar, na semana passada, mais uma fala de grande repercussão da família Bolsonaro. “Se a esquerda radicalizar, vamos precisar dar uma resposta. E essa resposta pode ser via um novo AI-5 ( Ato Institucional nº 5 )”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Era o quarto integrante do clã presidencial a conceder uma entrevista a Nagle em menos de um ano, feito que nenhum prossional conseguiu nestes tempos recentes de ataques do Palácio do Planalto ao trabalho da imprensa.
Aos 68 anos, a mineira de Juiz de Fora deu uma guinada na carreira de quase meio século. Após passagens marcantes por Globo, Manchete e SBT, Leda foi demitida em 2017 da TV Brasil, onde comandava o Sem censura , programa que a notabilizou como uma das grandes entrevistadoras do país. Migrou, então, para o universo digital, onde o bolsonarismo reina faz tempo. De lá para cá, já publicou 288 vídeos de entrevistas, que somam 500 milhões de minutos vistos. “Antes diziam que eu só dava traço ( expressão usada por especialistas em audiência para definir programas de TV que não ultrapassam a marca de 1 ponto no Ibope ). Dei a volta por cima. Quem diria que, com
duas cadeiras velhas, três câmeras, um operador e ores articiais ao fundo, eu conseguiria pautar a grande imprensa?”, disse Nagle, orgulhosa do paradoxo entre a baixa estrutura disponível em sua casa e a elevada reverberação de tudo que é dito lá.
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Anúncio foi da deputada Gleisi Hoffmann.Lula está preso desde abril de 2018
Por Douglas Rodrigues
A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, anunciou via Twitter nesta 6ª feira (8.nov.2019) que a defesa do ex-presidente Lula já entrou com pedido na Justiça para soltá-lo. Eis a íntegra do alvará de soltura.
Lula está preso desde 7 de abril de 2018 na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). O advogado Cristiano Zanin Martins esteve no local para conversar com o ex-presidente sobre o tema. Em entrevista à imprensa, Zanin disse aguardar resposta da juíza Carolina Lebbos (12ª Vara Federal de Curitiba). “Não há respaldo jurídico para manter o ex-presidente Lula preso por uma hora sequer”, falou.
A decisão tem como base o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal, que decidiu por 6 votos a 5, nessa 5ª feira, que réus condenados devem cumprir pena apenas depois do trânsito em julgado de seus processos. Ou seja, após esgotados todos os recursos.
Lula ainda tem recursos pendentes de análise nas Instâncias superiores e pode ser solto. O petista foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso Tríplex do Guarujá a 8 anos e 10 meses de prisão. Foi detido logo após ter a sentença confirmada pelo tribunal de 2ª Instância, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
Segundo o advogado, o ex-presidente está “esperançoso” e “sereno” com o pedido. “É importante lembrar que a nossa batalha jurídica continua. O nosso foco é a nulidade de todo o processo”.
Outras 4.895 pessoas podem ser beneficiadas pelo novo entendimento do Supremo, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
STF decidiu que prisão só pode ser decretada após trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados os recursos. CNJ diz que cerca de 5 mil presos podem ser beneficiados por decisão
Por Mariana Oliveira e Rosanne D'Agostino, TV Globo e G1
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e o relator da Operação Lava Jato, Luiz Edson Fachin, afirmaram nesta quinta-feira (7) que não haverá liberação automática de presos em segunda instância.
Na noite desta quinta, o STF derrubou por seis votos a cinco a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Portanto, o tribunal decidiu que réus condenados só podem ser presos após o trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados todos os recursos.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de cinco mil presos podem ser beneficiados pela decisão. A aplicação da decisão, contudo, não será automática para os processos nas demais instâncias do Judiciário.
Isso porque caberá a cada juiz analisar, caso a caso, a situação processual dos presos que poderão ser beneficiados. Se houver entendimento de que o preso é perigoso, por exemplo, ele pode ter a prisão preventiva decretada.
"Nenhuma liberação automática de quem quer que esteja preso por condenado em confirmação de segunda instância. A consequência que tem é que retira-se o fundamento que até agora era majoritário e a partir de agora os juízes decretarão ou não as prisões cautelares", afirmou Fachin logo após o julgamento.
O ministro acrescentou ainda que, "de modo algum", haverá prejuízos no combate à corrupção.
"Do ponto de vista dos crimes de combate à corrupção, lavagem de dinheiro e lavagem de capitais deixamos de ter um mecanismo importante, relevante e, em meu modo de ver, constitucional. Mas isso não significa que todos os esforços para que haja o devido combate, nos termos da Constituição, deixarão de ser feitos", acrescentou.
Em seguida, Toffoli afirmou que o Congresso Nacional pode alterar o Código de Processo Penal para determinar em que momento a prisão pode ser decretada.
"Deixei claro no meu voto, que foi o último voto, que o Parlamento pode alterar esse dispositivo, essa é a posição. O Parlamento tem autonomia para dizer esse momento de eventual prisão em razão de condenação", afirmou o presidente do STF.
Entenda o julgamento
O STF entendia desde 2016 que era possível a prisão após a condenação em segunda instância. Ações foram apresentadas ao tribunal, contudo, para tentar reverter esse entendimento.
Um dos argumentos apresentados foi o de que, segundo o artigo 5º da Constituição, "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
Por seis votos a cinco, os ministros julgaram procedentes as ações, ou seja, entenderam que a prisão deve ser decretada somente com o trânsito em julgado.
Glenn chamou Augusto de ‘covarde’
Augusto retrucou com 1 tapa no rosto
Caso veio de comentário sobre filhos
Transmissão ao vivo foi interrompida
Por Letícia Alves
O comentarista da Jovem Pan Augusto Nunes agrediu Glenn Greenwald, criador do site The Intercept, em participação dos 2 jornalistas no programa Pânico nesta manhã (7.nov.2019). O momento foi transmitido ao vivo no canal de YouTube da rádio.
O momento da altercação física dos jornalistas Glenn Greenwald e Augusto Nunes Reprodução/YouTube/Jovem Pan – 7.nov.2019
A discussão começou quando os 2 foram apresentados e Glenn disse que não foi avisado que debateria com Augusto. Em seguida, o jornalista norte-americano questionou Augusto sobre 1 comentário feito por ele no programa Os Pingos nos Is, também da Jovem Pan, sobre a criação dos seus filhos com o companheiro David Miranda, deputado federal do Psol.
“O que ele disse nesse canal Jovem Pan foi a coisa mais feia e mais suja que eu vi na minha carreira como jornalista”, reclamou Glenn. “Ele disse que 1 juiz de menores deveria investigar nossos filhos e decidir se vamos perder nossos filhos, se eles deveriam voltar para o abrigo, com base nenhuma, acusando que estamos abandonando e fazendo negligência com nossos filhos”, continuou.
Augusto, por sua vez, disse que o comentário tinha sido irônico. “Eu convido ele a provar em que momento eu pedi que algum juizado fizesse isso. Eu disse apenas que o companheiro dele passa o tempo todo em Brasília e ele passa o tempo todo lidando com material roubado. Eu falei: Quem vai cuidar dos filhos? Era isso”.
Glenn, então, chamou Augusto de “covarde”, e este revidou com 1 tapa na cara dele. O programa saiu do ar em seguida. Cerca de 20 minutos depois, retornou com uma entrevista com o norte-americano, que comentou sobre o caso.
Assista ao momento exato a partir de 31min:
Os jornalistas bateram boca no programa Reprodução/Youtube/Canal da Joven Pan
Emílio Surita, apresentador do Pânico, pediu desculpas a Glenn em nome da emissora. O jornalista, então, disse que aceitava as desculpas. “Eu culpo a pessoa que fez isso, mas acho que é responsabilidade da Jovem Pan, que já pediu desculpas e eu aceito”.
Antes de entrar ao vivo no programa, Glenn fez uma publicação no Twitter falando sobre o caso e dizendo que estava “muito feliz” porque teria “muitas perguntas para ele”.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Nunes disse que não se arrepende do que fez e que reagiu “como qualquer homem reagiria”.
“Eu fui insultado moralmente. Aí adverti para que ele não usasse a palavra ‘covarde’, que é insultuosa, que é grave. Adverti cinco vezes, ele insistiu. Eu tinha duas opções: ou reagir com altivez ou engolir o insulto. Não tive alternativa”, afirmou.
Ele disse que falou a Glenn para “aprender o significado da palavra ‘covarde’ na língua portuguesa, que é uma acusação grave, e talvez ele não saiba”. Continuou, afirmando que fará o mesmo “toda vez que for insultado repetidas vezes mesmo diante de uma advertência”.
Sobre o comentário em relação aos filhos de Glenn, reafirmou que fez uma ironia. “Onde eu propus, como ele disse, que ele perdesse a guarda das crianças? Tudo é ilação. Eu disse a ele: ‘Prove que eu disse isso, prove que eu sugeri que fosse retirada a guarda das crianças’. Foi um comentário irônico.”
Com o placar mostrando 4 a 3 a favor da medida, votarão hoje os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Cármen Lúcia e o presidente Dias Toffoli
Por Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (7), às 14h, o julgamento sobre a constitucionalidade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após segunda instância. A expectativa é de que o julgamento seja finalizado hoje, quando ocorre a quinta sessão da Corte para discutir a questão.
Até o momento, o placar do julgamento no STF está 4 votos a 3 a favor da medida. Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Dias Toffoli e da ministra Cármen Lúcia.
No dia 17 de outubro, a Corte começou a julgar definitivamente três ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs), relatadas pelo ministro Marco Aurélio e protocoladas pela Ordem dos Advogados, pelo PCdoB e pelo antigo PEN, atual Patriota.
O entendimento atual do Supremo permite a prisão após condenação em segunda instância, mesmo que ainda seja possível recorrer a instâncias superiores. No entanto, a OAB e os partidos sustentam que o entendimento é inconstitucional e uma sentença criminal somente pode ser executada após o fim de todos os recursos possíveis, fato que ocorre no STF e não na segunda instância da Justiça, nos tribunais estaduais e federais. Dessa forma, uma pessoa condenada só vai cumprir a pena após decisão definitiva do STF.
A questão foi discutida recentemente pelo Supremo ao menos quatro vezes. Em 2016, quando houve decisões temporárias nas ações que estão sendo julgadas, por 6 votos a 5, a prisão em segunda instância foi autorizada. De 2009 a 2016, prevaleceu o entendimento contrário, de modo que a sentença só poderia ser executada após o Supremo julgar os últimos recursos.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça ( CNJ ), o julgamento terá impacto na situação de 4,8 mil presos com base na decisão do STF que autorizou a prisão em segunda instância. Os principais condenados na Operação Lava Jato podem ser beneficiados, entre eles, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril do ano passado, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no caso do tríplex do Guarujá (SP), além do ex-ministro José Dirceu e ex-executivos de empreiteiras.