A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (21) reajuste nas contas de luz para consumidores de seis estados: Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraíba, Paraná e Santa Catarina. Para os consumidores do Paraná, os novos valores começarão a ser cobrados no domingo (26); para os de São Paulo e Mato Grosso do Sul,na segunda-feira (27); para os do Maranhão e da Paraíba,na terça-feira (28); e para os de Santa Catarina, na quarta-feira (29).

 

Por Luciano Nascimento - Agência Brasil

 

Os consumidores que terão contas reajustadas reajustadas domingo são os atendidos pela concessionária Força e Luz Coronel Vivida Ltda. (Forcel), no Paraná, com efeito médio de 29,86%. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 20,51%; para a baixa tensão, de 20,64%, e para a alta tensão, de 43,78%.

 

A empresa atende a 7.670 unidades consumidoras localizadas no município de Coronel Vivida no Paraná. Segundo a Aneel, impactaram no aumento fatores relacionados ao fato de a empresa ter deixado de ser suprida pela Copel Distribuição. "Isso fez com que, entre 2017 e 2018, ela tivesse de arcar com custos relativos ao rateio das cotas de Itaipu – cuja energia é precificada em dólar – e ao risco hidrológico", disse a agência.

 

A Aneel aprovou também o aumento na conta de luz,com efeito médio de 24,42%, para os consumidores atendidos pela empresa Elektro Eletricidade e Serviços S/A (Elektro) . Para os consumidores residenciais, o aumento será de 23,12%; para os atendidos na baixa tensão, de 23,20%, e, para a alta tensão, de 26,75%.

 

A concessionária atende a 2,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 223 municípios de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul. O reajuste entrará em vigor segunda-feira.

 

Segundo a Aneel, o que mais influenciou no reajuste da Elektro foram os chamados componentes financeiros, principalmente relacionados à aquisição de energia e ao risco hidrológico.

 

Para os consumidores atendidos pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar), o efeitos médio do reajuste tarifário será 16,94%, sendo 16,67% para os consumidores residenciais. Para os atendidos na baixa tensão, o reajuste médio será de 16,77% e, para a alta tensão, de 17,86%

 

A concessionária atende a 2,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 217 municípios maranhenses. O reajuste entrará em vigor terça-feira.

 

Os consumidores atendidos pela Energisa Paraíba Distribuidora de Energia (EPB) também terão as contas reajustadas na próxima terça-feira, com efeito médio de 15,73%. Os consumidores residenciais atendidos na baixa tensão terão aumento de 15,29%. Para os consumidores da alta tensão, o reajuste será de 16,75% e, para os de baixa tensão, de 15,41%.

 

A empresa atende a 1,4 milhão de unidades consumidoras em 216 municípios da Paraíba. Pesaram no reajuste fatores relacionados ao risco hidrológico e a aquisição de energia.

 

A diretoria da Aneel aprovou aidna o reajuste tarifário da Cooperativa Aliança (Cooperaliança), que atende a 37,4 mil unidades consumidoras nos municípios de Içara, Jaguaruna, Araranguá e Sangão de Santa Catarina.

 

O efeito médio será de 14,38%, ficando em 12,47% para os consumidores residenciais; em 12,57% para os atendidos na baixa tensão e em 17,17%, para os da alta tensão. Os novos valores serão cobrados a partir do dia 29).

 

De acordo com a Aneel, pesaram no reajuste fatores ligados à prestação do serviço como aquisição de energia, transmissão de energia e pagamento de encargos setoriais.

 

"No caso da Cooperaliança, o maior impacto advém de componentes financeiros do processo tarifário anterior. É importante observar que, nos últimos 10 anos, as tarifas residenciais da Cooperaliança têm registrado variação menor do que a inflação calculada pelo IGP-M [Índice Geral de Preços de Mercado] e pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] no mesmo período", explicou a Aneel.

Posted On Quarta, 22 Agosto 2018 06:40 Escrito por O Paralelo 13

Publisher, que dirigia o jornal há 34 anos, combatia um câncer originado no pâncreas

 

Com Gazeta do Povo

 

Morreu, em São Paulo nesta terça-feira, 21, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Otavio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S.Paulo. O jornalista, que dividia a liderança do Grupo Folha com o irmão Luiz Frias, tinha 61 anos e vinha combatendo um câncer, originado no pâncreas, desde setembro de 2017. De acordo com a Folha, o velório acontece às 11h30 desta terça-feira, seguido de cerimônia de cremação, às 14h, no Cemitério Horto da Paz, no município e Itapecerica da Serra.

 

Em comentário ao site Nocaute, do escritor Fernando Morais, publicado em abril, o publisher falou que estava se submetendo a tratamento quimioterápico e já havia feito cirurgia. À época, sua presença na Folha ficou inconstante, embora mantivesse contato e seguisse escrevendo uma coluna mensal (a última, sobre Mangabeira Unger, foi publicada em 12 de agosto). Segundo o jornal, nos últimos onze meses ele reduziu a rotina de “pautar e aprovar os editoriais diariamente e de participar de reuniões semanais com o comando da redação, onde tomava as principais decisões.

 

O paulistano Otavio nasceu em 7 de junho de 1957 e é o filho mais velho e herdeiro de Octavio Frias de Oliveira, empresário que adquiriu a Folha em 1962 — quarta família e gerir a companhia fundada em 1921, e também a mais longeva na posição — falecido em 2007. Otavio Frias Filho fez faculdade de direito e ciências sociais. Iniciou na profissão em 1975 como assistente de Cláudio Abramo, que era o então diretor de redação. Teve participação na reforma editorial conduzida pelo chefe e pelo pai em que o jornal se abriu a articulistas e opiniões de diversos lados, muitas vezes antagônicos, dando ao jornal uma linha plural que, posteriormente, virou sinônimo de credibilidade e passou a ser replicado por boa parte da imprensa brasileira.

 

Otavio assumiu a direção editorial do jornal em 1984, quando foi publicado o primeiro Manual de Redação da Folha. Em sua gestão, o jornal chegou à posição de maior circulação do País — seguindo até hoje assim, com média diária de 302,8 mil exemplares, entre impresso e digital, segundo dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC) de julho. Também faz parte do Grupo Folha o jornal Agora São Paulo, do qual também era diretor, e o portal UOL, que é dirigido por Ricardo Dutra.

 

Otavio foi autor de textos teatrais, como Típico Romântico (1992), Rancor (1993), Don Juan (1995), Sonho de Núpcias (2002) e O Terceiro Sinal (2010), que chegou a estrear nova montagem ainda este ano, Teatro Oficina, em São Paulo. Também publicou livros com coletâneas de artigos e ensaios publicados.Segundo a Folha de S.Paulo, ele deixa pronta a obra infantil “A Vida é Sonho e Outras Histórias para Pensar” e outra obra, inacabada, na qual pretendia relembrar a trajetória do pai.

 

Otavio Frias Filho deixa a esposa, também jornalista, Fernanda Diamant, editora da revista Quatro Cinco Um, com quem teve as filhas Miranda e Emília. tAlém de Luiz Frias, com que dividia o comando do jornal, Frias Filho também deixa as irmãs Maria Helena, médica, e Maria Cristina, editora responsável pela coluna Mercado Aberto.

Posted On Terça, 21 Agosto 2018 04:32 Escrito por O Paralelo 13

Ação foi protocolada na manhã desta segunda (20), um dia após os conflitos entre brasileiros e venezuelanos registrados em Pacaraima (RR)

 

Com Agência Brasil

 

O governo de Roraima voltou a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão temporária de entrada de imigrantes em território brasileiro para tentar conter o perigo de conflitos e o “eventual derramamento de sangue entre brasileiros e venezuelanos”.

 

A ação foi protocolada na manhã de hoje (20), pela Procuradoria-Geral estadual, um dia após os conflitos entre brasileiros e venezuelanos registrados em Pacaraima (RR) motivarem cerca de 1,2 mil estrangeiros a deixar o Brasil às pressas, segundo o Exército.

 

Na ação cautelar, o governo estadual sugere o estabelecimento de uma “cota para refugiados”. A medida condicionaria o ingresso em território brasileiro à execução de um plano de interiorização dos imigrantes, a ser coordenado pelo governo federal.

 

Além da cota, o governo estadual também cobra que as autoridades federais estabeleçam barreiras sanitárias na fronteira. A proposta é exigir dos imigrantes a apresentação dos atestados de vacinas obrigatórias a fim de impedir a propagação de doenças sob controle ou já erradicadas no Brasil, como o sarampo.

 

O pedido reforça a Ação Civil Originária (ACO) 3121, que já pedia o fechamento da fronteira entre Roraima e a Venezuela. No último dia 6, a ministra Rosa Weber, relatora da ação no STF, indeferiu o pedido. Em sua sentença, a ministra apontou que, além de ausência dos pressupostos legais para emissão de liminar, o pedido do governo de Roraima contraria “os fundamentos da Constituição Federal, às leis brasileiras e aos tratados ratificados pelo Brasil”.

 

Após o conflito do último fim de semana, o governo federal decidiu enviar para Roraima mais 120 agentes da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar a vigilância. Segundo o Ministério da Segurança Pública, 60 agentes já embarcaram em Brasília, esta manhã, com destino à Boa Vista, de onde partirão para Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Desde o ano passado, 31 agentes da Força Nacional atuam na cidade em apoio à Polícia Federal.

 

Além dos agentes da Força Nacional, o governo federal promete enviar, no próximo domingo (26), 36 voluntários da área da saúde para atendimento aos imigrantes venezuelanos, em parceria com hospitais universitários. Em nota, a Presidência da República disse que governo federal “está comprometido com a proteção da integridade de brasileiros e venezuelanos”, e que o Itamaraty está em contato com as autoridades venezuelanas.

 

O estopim da mais recente crise ocorreu no sábado (18), quando moradores da cidade atacaram barracas dos imigrantes venezuelanos, ateando fogo aos pertences dos imigrantes. De acordo com as autoridades locais, não há registro de feridos entre os venezuelanos Os ataques aconteceram depois que um comerciante local foi assaltado e espancado. Há suspeita de que o assalto tenha sido praticado por um grupo de venezuelanos.

Posted On Terça, 21 Agosto 2018 04:26 Escrito por O Paralelo 13

Quem liga diz que é funcionário do serviço antifraude do banco. E pede que as vítimas sigam alguns passos para cancelar supostas compras
Com Agências

Está de volta ameaçando o cidadão honesto o golpe do motoboy. Golpistas realizam uma ligação para os clientes bancários perguntando se houve compra no cartão pelo titular em uma cidade ou bairro diferente ao domicílio da vítima. Certos de que a vítima responderá negativamente, os golpistas agendam então para a entrega de um novo cartão na casa do cliente. Um engenheiro, que preferiu não ser identificado, contou o drama que viveu e como aconteceu o prejuízo de R$51 mil.

 

“Um homem me ligou perguntando se eu havia feito uma compra de 3.850 reais em Campinas. Ele falou meu nome completo, meu endereço, tudo certinho e me disse que o meu cartão tinha sido clonado.”O estelionatário se identificou como funcionário do setor de fraudes das bandeiras Visa e Mastercard e informou ao engenheiro que ele estava sendo lesado.“Você tem que ligar urgente no administrador dos seus cartões para cancelar e me pediu para ligar no número que fica na parte de trás do cartão.”

 

Assim que desligou o telefone, a vítima ligou para o telefone indicado no cartão. Segundo o engenheiro foi informado posteriormente, o fato dele ter ligado rapidamente fez com que os estelionatários o mantivessem na mesma linha anterior.

 

O golpe começou a funcionar somente quando o engenheiro fez a falsa ligação ao falso banco. Ele foi atendido por uma mulher que também fazia parte da fraude. Ela alegava ser funcionária do banco responsável pela conta corrente da vítima. “Eu acreditei que estava falando com o banco”, comenta a vítima. O engenheiro completa. “Ela falou que eu tinha que cancelar o cartão e pediu para que eu falasse o número pausadamente a partir do bip. Ela pediu também a senha para que fosse cancelada. “Nós vamos mandar para o setor de fraudes do banco junto à Polícia Federal para investigar o chip.”A falsa funcionária sugeriu que o engenheiro fizesse uma carta de próprio punho informando ao seu banco que ele estava sendo vítima de um golpe e ditou até o modelo que a vítima deveria seguir. “Você assina, põe o nome e o nome do pai e da mãe embaixo.” A estelionatária pediu para que ele mandasse a carta e os cartões clonados para o endereço do banco e depois dele ver algumas dificuldades em mandar a carta ela ofereceu um mensageiro.

 

Entrou em vigor mais uma etapa do golpe, a parte que inclusive dá nome à fraude: a presença do motoboy.
O engenheiro foi transferido para um novo departamento no “telemarketing” da quadrilha e um homem deu informações a ele do mensageiro. O terceiro estelionatário criou com a vítima uma senha para que, por segurança, ele entregasse os cartões. O código dos estelionatários para que ele continuasse a cair no golpe era 9701. Minutos depois um motoboy foi ao endereço do engenheiro sabendo os quatro números. A falsa funcionária ligou mais duas vezes dando informações sobre o motoboy. O engenheiro se encontrou com o quarto elemento da quadrilha e o descreve como moreno e alto, mas afirma que não saberia dar mais detalhes.

 

Banco avisou do golpe
O crime só foi percebido pelo engenheiro no dia seguinte. Sem os cartões, foi a um caixa eletrônico efetuar um saque de R$ 300 com biometria e notou uma movimentação estranha em sua conta. “O banco me ligou, acho que posso acreditar que era o banco mesmo, perguntando se eu estava fazendo compras.”
Antes de o engenheiro terminar de contar a história, a funcionária foi enfática: “Você caiu no golpe do motoboy.”

Posted On Sexta, 17 Agosto 2018 14:39 Escrito por O Paralelo 13

Projeto reduz carga horária de agentes da Saúde

 

Da Assessoria

 

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei (PL) 5312/2016 do deputado Fausto Pinato (PP-SP) que reduz a jornada de trabalho dos agentes comunitários de Saúde e dos agentes de combate às endemias das atuais 40 horas semanais para 30 horas semanais.

 

Foi transformada na Lei 13.708 de 2018 a medida provisória que regula a atividade dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A MP  estabelece pontos como a jornada de trabalho para recebimento do piso salarial, a participação em cursos de treinamento e o custeio de locomoção necessária para a realização do trabalho.

 

A Medida Provisória (MP) 827/2018 havia sido aprovada pelo Congresso Nacional sob a forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2018 no mês passado.

 

Contudo, a Presidência da República vetou o reajuste de 52.86% do piso salarial dos profissionais, previsto no texto enviado à sanção.

 

A previsão de reajuste foi vetada após consulta aos ministérios do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, da Justiça, da Fazenda e da Saúde. Pelo texto aprovado no Congresso e enviado à sanção, o piso salarial nacional para os agentes comunitários seria de R$ 1.250 em 2019, R$ 1.400 em 2020 e R$ 1.550 em 2021. A partir de 2022, o piso seria reajustado anualmente em 1º de janeiro, com valor a ser fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

 

Na razão para o veto, o presidente da República Michel Temer alegou que o aumento do piso é inconstitucional por não ter sido de iniciativa do Executivo Federal. Há também, segundo Temer, infração do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e da Lei de Responsabilidade Fiscal, por criar despesa obrigatória sem nenhuma estimativa de impacto financeiro.

 

Regulamentação

De acordo com a nova lei, é essencial e obrigatória a presença de agentes comunitários de saúde nos programas ligados à saúde da família e de agentes de combate às endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental. A cada dois anos, trabalhadores de ambas as carreiras frequentarão cursos de aperfeiçoamento organizados e financiados igualmente entre os entes federados.

 

A jornada de trabalho de 40 horas semanais exigida para garantia do piso salarial será integralmente dedicada às ações e serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e ambiental e de combate a endemias em prol das famílias e das comunidades assistidas, no âmbito dos respectivos territórios de atuação. Também vai assegurar aos agentes participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de detalhamento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe.

 

Compete ao ente federativo ao qual o trabalhador estiver vinculado fornecer ou custear a locomoção necessária para o exercício das atividades.

 

A nova lei entrou em vigor nesta quarta-feira (15).

Posted On Quarta, 15 Agosto 2018 15:58 Escrito por O Paralelo 13
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