Por Wherbert Araújo
Policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, de Palmas, prenderam no início da tarde desta sexta-feira, 22, Joanilson Bispo dos Santos, 38, suspeito de ser o autor do homicídio do professor Vânio Barbosa Aquino, no Setor Santa Bárbara, região Sul de Palmas, noite da última quarta-feira, 20. O corpo da vítima foi encontrado no banheiro de sua residência, com ferimentos de arma branca, na manhã seguinte. Os trabalhos incessantes dos policiais civis resultaram na elucidação do crime pouco mais de 24 horas após a notícia do crime.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima mantinha relacionamentos afetivos com o suposto autor, de modo que o motivo do crime seria a cobrança de uma dívida de R$ 600,00 decorrente de favores sexuais. “Ele afirma que teria ido na casa do professor realizar uma cobrança de dívida. Houve uma discussão e, segundo o autor, a vítima teria pego uma faca, momento que, em luta corporal, o agressor conseguiu tomar a faca, desferindo golpes letais na vítima”, afirmou o delegado Guido Camilo, titular da DHPP.
Ainda segundo a Polícia Civil, Joanilson estaria comercializando objetos retirados da residência da vítima. Por meio de investigações, chegou-se a receptadores que portavam um ventilador, uma mala de viagem, uma churrasqueira elétrica e um televisor. Com base nestas informações, os policiais conseguiram localizar o autor na Avenida Tocantins, em Taquaralto, no momento do suposto recebimento pela venda dos bens.
Após ser ouvido pelo delegado Guido Camilo, o suspeito será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e, ainda na tarde desta sexta-feira, 22, encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas.
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), conclui, nesta segunda-feira (11), as investigações referentes a ameaças sofridas por estudantes de Palmas, através de um perfil falso em redes sociais
Por Rogério de Oliveira
Conforme a delegada Milena Lima, titular da DRCC e responsável pelo caso, as investigações da equipe da unidade especializada apontaram que as vítimas, todas na faixa de 14 anos de idade, eram abordadas por meio de redes sociais e constrangidas a produzir áudios se desculpando por condutas não praticadas, sob a ameaça de que seriam mortas.
Ainda no decorrer dos trabalhos investigativos, a equipe da DRCC teve acesso ao teor das conversas trocadas, em mais de uma ocasião, entre os autores e as vítimas, com relatos de ameaças, como nos seguintes trechos: “Amanhã tu vai me conhecer com oitão na cara [...]. Tô ligado onde tu estuda e mora. Vou estourar essa sua cabeça na bala [...]”.
Em outro trecho, os autores continuam com as ameaças no intuito de fazer com que a vítima faça um áudio se desculpando: “Vai lá mlkin, teu último dia hoje. Mas vc tem uma chance de se redimir com família comando ainda. Vc quer vais uma chance de viver? Vc manda um áudio pedindo desculpa pra nós aqui da facção daí nós te libera. Ta de boa assim parcero?”.
A situação gerou uma sensação de pânico e humilhação no meio estudantil e familiar. Ainda de acordo com a delegada, os trabalhos investigativos começaram no final do ano de 2017. Diversas pessoas foram ouvidas, inclusive as que emprestaram suas senhas de wi fi, sem saber que a conexão de internet seria utilizada para as realizações das ameaças.
O caso foi elucidado, sendo que os policiais civis constataram que as condutas foram praticadas por outros adolescentes com o objetivo de se divertirem. Os investigados responderão pelos atos infracionais praticados perante o Juizado Especial da Infância e do Adolescente, conforme determina a legislação vigente.
A delegada alerta, ainda, para os riscos do compartilhamento da senha de wi fi com terceiros e de aceitar convites de amizade de pessoas desconhecidas.
10 dos 11 parlamentares municipais tiveram suas prisões decretadas pela Justiça por suposto esquema de corrupção na aprovação de projetos de autoria do Município. 2 parlamentares ainda estão foragidos
Por Priscila Cadore
A Polícia Civil do Estado do Tocantins deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 25, na cidade de Augustinópolis, a 608 km de Palmas, a Operação Perfídia, voltada para o cumprimento de 10 mandados de prisão temporária contras parlamentares do município, 3 conduções coercitivas e 14 mandados de busca e apreensão.
As prisões dos vereadores foram determinadas pelo Poder Judiciário a partir de investigações de esquema de corrupção na aprovação de projetos de lei encaminhadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal e que acarretou um prejuízo ao erário local de, aproximadamente, 1,5 milhão de reais.
“Os vereadores cobravam valores do governo de Augustinópolis para a aprovação de projetos de lei de interesse da cidade. Além do valor pago mensalmente, a Lei Orçamentária Anual só foi aprovada no final de 2018 mediante pagamento prévio”, declarou o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Augustinópolis, Jacson Wutke.
Iniciadas em 2017, as investigações comprovaram a exigência ilegal de contrapartida municipal em dinheiro para o exercício da função legislativa envolvendo 10 dos 11 vereadores locais. “Durante todas as investigações, com o monitoramento dos vereadores, em nenhum momento se cogitou benefício aos populares de Augustinópolis, apenas visando-se ao enriquecimento ilícito, a partir da usurpação da Prefeitura Municipal”, frisou o delegado Thiago Busthorff, da unidade estadual de investigações criminais (DEIC).
Durante a manhã, os 60 policiais civis participantes da ação deram cumprimento aos mandados de prisão temporária contra os seguinte parlamentares: Antônio Silva Feitosa, Antônio Barbosa Souza, Ângela Maria Silva Araújo de Oliveira, Francinaldo Lopes Soares, Ozeas Gomes Teixeira, Marcos Pereira de Alencar e Maria Luiza de Jesus do Nascimento.
O vereador Wagner Mariano Uchôa Lima, até então considerado foragido da justiça, apresentou-se, horas depois, à autoridade policial. Edvan Neves Conceição informou á Polícia Civil, através de seu defensor, a intenção de entregar-se no final da tarde desta sexta-feira, 25. Antônio José Queiroz dos Santos ainda é procurado pelas equipes da polícia judiciária.
Todos os mandados de busca e apreensão foram realizados, tendo, inclusive, como foco, as sedes da Prefeitura e Câmara Municipais de Augustinópolis. Além da colheita de declarações do presidente da Casa de Leis de Augustinópolis, Cícero Cruz Moutinho, e do secretário de administração e do chefe do controle interno do município, que foram conduzidos coercitivamente, os presos estão sendo submetidos à interrogatório.
A operação, comandada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis, continua em andamento com apoio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, Núcleos de Araguatins e Araguaína, Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Araguaína e demais unidades policiais componentes da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil.
Por Rogério de Oliveira
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia de Pedro Afonso, efetuou, na tarde desta quinta-feira (17), as prisões em flagrante de Flaviano dos Santos Cunha, vulgo “Danielzinho” e Wenzel Alves Chaves, também conhecido como “Mulekote” pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com o delegado Bernardo José da Rocha Pinto, a ação foi deflagrada em virtude de investigações realizadas pela Polícia Civil demonstrarem que os dois indivíduos estavam envolvidos com a criminalidade na cidade. No momento da abordagem, os policiais encontrara em poder dos suspeitos aproximadamente 200 gramas de maconha, 160 gramas de crack, 3 balanças de precisão, R$ 742,00 em dinheiro, em espécie, bem como um revólver calibre 38 com 04 munições intactas.
Durante as buscas pela arma de fogo os policiais contaram com o apoio dos servidores da limpeza urbana de Pedro Afonso. Diante das evidências, Flaviano e Wenzel foram conduzidos até à Central de Flagrantes da Polícia Civil onde foram autuados pelos crimes acima mencionados.
Após os procedimentos legais cabíveis, os dois foram encaminhados para à Cadeia Pública de Guaraí, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. A ação contou com apoio da Polícia Militar.
Por Rogério de Oliveira
Policiais civis da 3ª Delegacia de Polícia de Porto Nacional, com apoio da 1ª DPC local e da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), sob o comandado do delegado Ricardo Real, deflagraram na manhã desta quinta-feira (17), naquele município, a operação “Na Rota do Boi”, que resultou na prisão em flagrante de José Paulo Silva, vulgo “Cabelo de Rato, Júnior Tavares, vulgo “Gordim”, e Washington Martins.
Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada no roubo de gado que agia na zona rural de Porto Nacional e foram presos em flagrante, pela prática do crime de pose ilegal de armas de fogo de uso restrito.
De acordo com o delegado, foram apreendidas sete armas de fogo e vários objetos roubados de fazendeiros da região, sendo que parte das armas estava em poder de José Paulo e Júnior Tavares.
Durante a operação, os policiais civis localizaram ainda uma chácara no assentamento PA Bonsucesso, de propriedade de Washington Martins, e que servia para dar apoio aos criminosos da região. Na residência de Washington foram encontradas duas armas de fogo, sendo uma de uso restrito.
Washington foi apontado pelos seus comparsas como o chefe da quadrilha e também seria o responsável por controlar a venda e a distribuição da carne do gado furtada pela associação criminosa.
Dessa maneira, os três suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes de Porto Nacional, onde foram autuados em Flagrante por posse ilegal de armas de fogo de uso restrito.