Na primeira fase da operação, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão
Por Wherbert Araújo
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Divisão Especializada na Repressão ao Crime Organizado - DEIC, com o apoio da Polícia Militar, realiza nesta quarta-feira, 12, em Porto Nacional, na região Central do Estado, a Operação Krampus, de combate ao crime organizado.
Nesta primeira fase da operação, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, contando com a participação de 32 policiais civis e apoio de 16 policiais militares (BP Choque Palmas e 5º BPM) de Porto Nacional.
O delegado Diogo Fonseca informou que a primeira fase da operação é voltada ao combate ao tráfico de drogas. "A segunda fase abarcará os crimes envolvendo homicídios na cidade. São homicídios ocorridos no ano de 2019, alguns deles bem recentes, e outros casos mais antigos que a gente elucidou e vamos finalizar as investigações", informou o delegado.
O nome da operação faz referência a “Krampus”, uma figura mitológica que acompanha Papai Noel durante sua jornada, mas, de forma antagônica, castiga as crianças malcriadas. De acordo com a lenda, o Krampus aparece na noite do dia 5 de dezembro e fica perambulando pelas ruas durante duas semanas, arrastando correntes enferrujadas e tocando sinos para assustar as crianças.
Ao todo, foram designados para as chefias 389 escrivães e agentes de polícia e 112 delegados de polícia
Por Shirley Cruz
Com base no Regimento Interno da Secretaria da Segurança Pública (Decreto Estadual 5.979, de 12 de agosto de 2019), e na Medida Provisória 18, de 5 de novembro de 2019, o Governo do Estado designou 389 servidores efetivos da Polícia Civil, entre escrivães de polícia e agentes de polícia para ocuparem funções comissionadas de chefia nos núcleos de Inteligência, Cartório e Operações. Os referidos núcleos foram estabelecidos no Regimento Interno e passam a funcionar nas 154 unidades da Polícia Civil, sendo 137 Delegacias Circunscricionais e especializadas e 17 Divisões Especializadas.
Além das funções destinadas aos escrivães e agentes, o Governo designou 112 delegados de polícia, entre delegados-chefe e delegados adjuntos, para ocuparem funções comissionadas de chefia nos referidos núcleos de Inteligência, Cartório e Operações.
A maior parte das designações de agentes de polícia e escrivães foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 27, e o restante será publicado no Diário Oficial que circulará nesta quinta-feira, 28. Já os atos de designações dos delegados foram publicados no Diário Oficial nº 5.488 do dia 21 de novembro de 2019.
Para a Delegada-Geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra de Sousa, a criação das funções comissionadas para as chefias das delegacias de polícia, bem como dos seus respectivos núcleos, é algo histórico na Polícia Civil do Tocantins e demonstra o compromisso do Governo do Estado em fortalecer as ações de Segurança Pública.
As Funções Comissionadas de Segurança Pública (FCSP) foram definidas em consonância com os cargos. Aos agentes de polícia e escrivães foi destinada a FCSP-1 no valor de R$ 400,00. Delegados Adjuntos receberão a FCSP-2 no valor de 450,00; Delegado-Chefe em delegacias circunscricionais e especializadas receberá a FCSP-3 no valor de 500,00 e para delegado-chefe das Divisões Especializadas ficou estabelecida a FCSP-4 no valor de 800,00.
Todas as Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher (DEAMs) participam da Operação e mais de 100 policiais estão envolvidos no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão
Por Camilla Negre
A Polícia Civil do Tocantins deflagrou nesta quarta-feira, 27, Dia de Mobilização Nacional para Cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão e de Prisão, a Operação Nacional Marias, que visa o combate a crimes de violência doméstica contra mulheres e grupo de vulneráveis. Doze pessoas já foram presas, sendo oito delas no interior do Estado e quatro em Palmas. No total espera-se cumprir em 89 mandados prisão preventiva e em flagrante delito.
A Operação é resultado do I Fórum Permanente de Enfretamento à Violência Contra a Mulher – CONCPC, realizado no final do mês de outubro em Brasília (DF). Durante o fórum ficou definida a realização da operação, quando os Estados realizariam uma força-tarefa para dar cumprimento a mandados judiciais, verificar medidas protetivas de urgência e denúncias referentes a crimes de violência doméstica e familiar contra mulheres.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, a delegada-geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra, destacou a ação como forma de reduzir os índices de feminicídios e de prevenção à violência contra a mulher no Tocantins. "A grande maioria das mulheres que denunciaram e tiveram medidas protetivas expedidas não morreu. A denúncia ainda é o melhor caminho, precisamos ajudar que as mulheres cada vez mais tenham coragem para sair da situação de violência. Requeiram medidas de proteção de urgência. Essas ações são efetivas para salvaguardar a vida das mulheres”, ressaltou a delegada-geral.
A coordenadora da Operação Marias no Tocantins, delegada titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Ana Carolina Marinho Braga, enfatizou que a operação iniciada hoje prosseguirá nos próximos 10 dias. Segundo ela, os policiais continuarão em busca do cumprimento de todos os mandados judiciais. “Estamos com ações repreensivas e preventivas cumprido os mandados expedidos, as fiscalizações das medidas protetivas de urgência e verificação das denúncias. E se necessário iremos estender até que todos os mandados sejam cumpridos”.
Estão mobilizados mais de 100 policiais civis das 12 Delegacias da Mulher do Estado. As prisões são motivadas por crimes como violência sexual, estupro de vulnerável, ameaça, descumprimento de medida protetiva e posse irregular de arma de fogo.
As ações estão acontecendo em Palmas e nos municípios que compõem as regionais de Araguatins, Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi e Dianópolis. O nome da operação “faz referência, homenagem, à Maria da Penha que é o ícone da violência doméstica”.
Academia Itinerante capacitou mais de 340 policiais em 2019
Por Camilla Negre
Durante toda a semana cerca de 40 policiais civis de Porto Nacional e região participam da Academia Itinerante organizada pela Escola Superior de Polícia (Espol). O objetivo é capacitar e atualizar os policiais de todas as oito Delegacias Regionais do Tocantins, possibilitando uma atuação eficiente e eficaz em prol da segurança. Essa é a 7º regional participante e no total cerca de 340 policiais já foram capacitados nas edições já realizadas este ano.
A Academia Itinerante integra o plano de fortalecimento e reestruturação da Polícia Civil, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP – TO) e congrega a Política de Gestão de Pessoas prevista no Eixo Desenvolvimento Humano e Organizacional do Plano Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Pesse).
Na programação do curso, que acontece de forma integral, estão previstas a ministração de disciplinas como: Normas Aplicadas à Polícia Civil; Interceptação telefônica e lavagem de dinheiro; Uso de Tecnologias no Trabalho Policial e Crimes Cibernéticos; Homicídio e local de crimes diversos e morte violenta e Noções de Operações Aéreas, por exemplo. Para os peritos, papiloscopistas e agentes de necrotomia, haverá disciplinas especificas abrangendo cada uma das categorias.
Cronograma
Na programação do projeto, estão previstas atividades em Paraíso do Tocantins (18/11 a 23/11) e Palmas (25/11 a 30/11).
A inovação tecnológica foi apresentada pelo diretor de Gestão e Integração de Informações da Senasp, Dr. Wellington Clay Porcino Silva - Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins
Por Camilla Negre
Integrantes das forças de segurança participam de palestra sobre integração de dados com nova plataforma digital Ademir dos Anjos/Governo do TocantinsA inovação tecnológica foi apresentada pelo diretor de Gestão e Integração de Informações da Senasp, Dr. Wellington Clay Porcino Silva Integrantes das forças de segurança participam de palestra sobre integração de dados com nova plataforma digital
Representantes das Forças de Segurança do Tocantins, das Secretarias da Fazenda, Planejamento e Cidadania e Justiça, da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade da Capital assistiram na tarde desta quarta-feira, 4, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, uma palestra sobre a plataforma digital Big Data e Inteligência Artificial da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A nova ferramenta visa integrar os dados da Segurança Pública do País e proporcionar aos profissionais de Segurança Pública acesso, em tempo real, às informações como ocorrências e dados estatísticos entre outras.
A inovação tecnológica foi apresentada pelo diretor de Gestão e Integração de Informações da Senasp, Wellington Clay Porcino Silva. Segundo ele, a plataforma é uma grande mudança, pois a tecnologia integrada é muito diferente da que até então vem sendo utilizada. “Ela possibilita trabalhar com grande variedade e volume desses dados, além de ser intuitiva e fácil de trabalhar” destacou o palestrante.
Sobre o sistema, Dr. Wellington Clay informou que ele foi lançado recentemente, e que o Tocantins vai ser um dos primeiros a receber e a participar. “Uma equipe já está disponível para iniciar os trabalhos de integração para que os dados estejam no sistema o mais rapidamente possível, o sistema vai trabalhar com dados de todas as polícias do Brasil, numa única plataforma, alguns dados serão compartilhados por todos os Estados” complementou.
Representando o secretário de Estado da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, que cumpre agenda em Brasília, a Delegada Geral, Raimunda Bezerra, reiterou que a palestra mostra a necessidade das Forças de Segurança estarem constantemente se encontrando e dialogando e que a Senasp tem procurado integrar as informações de segurança pública em todo o Brasil, coletando dados e incluindo o máximo para facilitar e otimizar o serviço de segurança pública.
Big data
O Big Data inaugura o uso, no Brasil, de tecnologia e ciência de dados, em grande escala e velocidade, para obter resultados positivos. Inicialmente, a entrega dispõe de quatro ferramentas do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp); o Sinesp Big Data, o Sinesp Geo Inteligência, o Sinesp Tempo Real e o Sinesp Busca e será direcionada aos municípios que vão receber Em Frente Brasil, projeto piloto de enfrentamento à criminalidade violenta: Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná e Pernambuco e agora Tocantins. Segundo o Ministério da Justiça, até o final do ano, o projeto chega a outros sete estados: Acre, Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.