A noite da última segunda-feira pode marcar um novo momento na forma de negociação entre o governo do estado e categorias que porventura venham a entrar em greve.

 

Por Edson Rodrigues

Após uma reunião com representantes do Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Tocantins (SeeT), o secretário estadual de Administração, geferson Barros, foi xingado, empurrado e teve a sua entrada no carro que o aguardava, dificultada por manifestantes que, após a entrada do secretário no veículo, desferiram socos e pontapés, amassando o carro, que não passa de um bem público.

Apesar do repúdio aos atos dos manifestantes, o presidente do Seet, Claudean Pereira Lima, surpreendentemente se disse solidário aos manifestantes, numa clara demonstração de que a diplomacia e a negociação não fazem parte do vocabulário da categoria.

O governo do Estado emitiu nota em que lamentou a atitude dos manifestantes e afirmou que irá tomar as medidas cabíveis para identificar e punir os agressores.

Na noite da própria sexta-feira, 4, o Seet decidiu, em assembléia, suspender a greve por “acharem que o momento era interessante para isso”.

NOSSO PONTO DE VISTA

Agredir verbalmente um servidor público e depredar um bem público já são tipificados como crime.  Logo, quem estava presente a esse ato de covardia pode claramente ser chamado de criminoso.

A coisa se agrava quando esses criminosos dizem representar uma categoria profissional em uma negociação com o governo do Estado e praticam esse crime contra o próprio governo estadual.

Vale ressaltar que o governo Marcelo Miranda vem se esforçando, caso a caso para resolver as questões trabalhistas e de fornecedores do Estado, e vem conseguindo êxito nas negociações, em acordos que satisfazem os dois lados.

Por outro lado, até o momento, o governo do Tocantins não abriu nenhum inquérito para apurar as circunstâncias das agressões ao secretário, nem identificar e punir os agressores.

Acreditamos que o governo do Estado não deixará que esse crime fique impune, mas faz-se necessária uma ação mais pragmática, para mostrar que há Lei e Ordem no Tocantins.

Como já afirmamos, não foi apenas a pessoa do secretário que foi agredida. Os empurrões, chutes e socos atingiram,também, a entidade Estado, o governo como um todo.  Logo, uma ação efetiva e eficaz da secretaria de Segurança Pública é premente, para mostrar que o governo é soberano e não se curvará a atitudes desmedidas e descontroladas.

Cabe, também, ao Seet, identificar e entregar os nomes dos agressores, pois, acreditamos, eles não representam os interesses da categoria.

O fim da greve é benéfico para todos, mas não pode servir de cortina de fumaça para o crime que foi cometido. (tanto que no dia 05,ontem os enfermeiros decidiram retornar ao trabalho).

O Paralelo 13 não descansará até que esse fato seja investigado e os agressores punidos.

Posted On Domingo, 06 Março 2016 06:44 Escrito por

Por Tânia Caldas
Na tarde desta sexta-feira, 04, foi assinado o Termo de Cooperação entre o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o médico veterinário Fernando Silveira, representante da Bullfrontier, LLC, um dos parceiros desta iniciativa. Em reunião com o presidente do Naturatins Herbert Brito (Buti) e com a médica veterinária do órgão, Grasiela Alves Pacheco, o veterinário, Fernando Silveira apresentou a sua experiência como professor universitário, na área de animais selvagens, por 17 anos no estado do Ohio, Estados Unidos e os seus projetos na área do meio ambiente.
 
“A colaboração entre produtor e o órgão ambiental é de extrema importância porque todo produtor tem a uma preocupação enorme como o meio ambiente, com a agricultura, com a pecuária”. E ressalta que essa relação tem que ser de 100%. “Hoje o meio ambiente tem que estar em equilíbrio para reduzir a erosão, preservar as matas ciliares, e também oferecer proteção aos animais”.
  O Termo de Cooperação entre as partes irá favorecer uma das etapas do projeto que atualmente conta com seis espécies de antas, sendo um macho e cinco fêmeas que recebem cuidados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Araguaína. Na próxima semana, os animais serão transferidos para a fazenda, um local com condições adequadas para os animais crescerem, se desenvolverem e reproduzirem com segurança.
 
O CETAS é fruto de uma parceria entre o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e o Naturatins, que recebeu as antas ainda filhotes, sendo necessários cuidados intensivos, principalmente com a alimentação. Na ocasião foram realizados exames para assegurar a saúde dos animais, colocados brincos para identificação, oferecido muito carinho e dedicação aos animais.  Outra fase do projeto é a capacitação pela equipe do CETAS, aos funcionários da fazenda, que estarão hábitos para o manejo correto dos animais.

Conforme Grasiela Alves Pacheco, que também é Inspetora de Recursos Naturais do órgão, o projeto de conservação e reprodução da anta brasileira no Tocantins visa juntamente com os parceiros e outras instituições de pesquisa, futuramente, gerar um banco de dados com informações sobre a espécie, auxiliando assim, na promoção do desenvolvimento efetivo de estratégias de conservação e manejo destes animais.
  Jardineira da Floresta “Este projeto será um ganho enorme para a biodiversidade do Tocantins. As antas são herbívoras alimentam-se de frutos, brotos e folhas. Desempenham importante função ecológica como dispersoras de sementes. Os frutos são engolidos inteiros com as sementes, que ao passarem pelo sistema digestório, têm a capacidade de germinação potencializada. Por esta razão, a anta é conhecida como a Jardineira da Floresta”.
Na segunda etapa os filhotes nascidos no cativeiro passarão por um programa de soltura para revigoramento populacional em regiões estratégicas com intuito de aumentar e/ou manter a população no Estado.
Neste programa serão incluídas ações de educação ambiental, no entorno do município de soltura, para sensibilização da população visando à proteção dos animais.
Para o presidente do Naturatins Hebert Brito (Buti), o apoio recebido pelo veterinário, Fernando Silveira é muito importante. “Visto que vem de uma pessoa com alto grau de conhecimento, com interesse na reabilitação e proteção dos animais. Para que posteriormente sejam adequados a seu habitat natural”, considerou.
Os interessados em participar do projeto de conservação e reprodução da anta em cativeiro, devem procurar o Naturatins pelo telefone 3218-2677 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .  

Posted On Sábado, 05 Março 2016 04:41 Escrito por

Por Yago Modesto

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) divulgou na manhã desta sexta-feira, 04, informações sobre o principal suspeito do desaparecimento da menor Laura Vitória, Ronaldo Santana da Silva, de 40 anos, que reside no mesmo prédio que a família da criança desaparecida.

Segundo informações do delegado João Sergio Kennup, responsável pelas investigações, Ronaldo Santana está sendo procurado pela polícia civil, devido a fortes indícios de seu envolvimento no caso.

O delegado explicou que no dia do desaparecimento da menina Laura Vitória, Ronaldo estava bebendo e foi visto tentando aliciar uma garota na escadaria do prédio, o que foi confirmado em depoimento à Polícia Civil. “Em seu depoimento, Ronaldo nos disse que tentou levar a garota para o seu apartamento, mas desistiu porque sua mulher estava em casa. No entanto, a esposa de Ronaldo desmentiu essa versão, dizendo que estava trabalhando e só chegou, em casa por volta das quatro horas da tarde”, esclareceu o delegado.

João Sérgio falou ainda que as investigações levam a crer que, quando Ronaldo desceu de seu apartamento, a menor Laura Vitória estava no mercado, próximo ao prédio onde mora e onde ela foi vista pela última vez. “Temos informações de que ele (Ronaldo) tentou seguir a menina Laura”, afirma Kennup.

Com o desenrolar das investigações o delegado diz que tentou ouvir Ronaldo Santana novamente, mas ele já tinha desaparecido. Diante dos fatos, o delegado representou, junto ao poder judiciário e foi expedido um mandado de prisão temporária contra o suspeito.

De acordo com a DHPP, Ronaldo já tem passagem pela polícia, tendo sido preso em flagrante por estupro de vulnerável no mesmo prédio. Ele estava em liberdade condicional e responde a três processos pelo mesmo crime.

Posted On Sexta, 04 Março 2016 14:44 Escrito por

A Polícia Federal pediu nesta quinta-feira, 3, ao juiz Sérgio Moro que decrete a prisão preventiva do publicitário João Santana e de sua mulher e sócia Monica Moura, ex-marqueteiros de Lula e Dilma nas campanhas de 2006, 2010 e 2014.

Alvo da Operação Acarajé, o casal foi preso na quarta-feira, dia 24 de fevereiro, por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Inicialmente, Moro impôs a Santana e a Monica regime temporário por cinco dias, prorrogado por mais cinco na sexta-feira, 26. Ao pedir conversão para regime preventivo - sem prazo para terminar - a PF alegou "não restar dúvidas" que a sigla "Feira" é uma referência para o casal. Os investigadores citam um laudo grafotécnico apontando que bilhetes encontrados na residência de Maria Lúcia Tavares, secretária de executivos da Odebrecht, com o termo "Feira" e vários telefones do casal e menções a horários foram redigidos por Mônica Moura. Maria Lúcia era a suposta controladora de repasses ilícitos da empreiteira para o casal de marqueteiros. A palavra "acarajé" era a senha para as transferências. "Há fortes indícios aqui de trinta e nove operações de pagamentos em espécie dos ''''acarajés''''! Ademais, a utilização de codinomes e entregas cifradas não deixam margem quanto à origem espúria dos valores aqui identificados", assinalam os delegados Márcio Adriano Anselmo e Renata Silva Rodrigues, que presidem o inquérito da operação. A investigação aponta repasses no exterior de US$ 7,5 milhões da Odebrecht para o casal entre 2012 e 2014. Os investigadores citam a nova planilha "Lançamentos X Saldo (Paulistinha)", encontrada com Maria Lucia, com referência a "Feira" e indicação de pagamentos de R$ 21,5 milhões sob títulos diversos como "café", "crise", "tênis" entre 30 de outubro de 2014 e primeiro de julho de 2015, quando a Lava Jato já avançava sobre a Odebrecht. A PF alega que o casal recebeu dinheiro da empreiteira no exterior e que "não haveria qualquer sentido em receber da Odebrecht valores no Brasil por conta de um suposto pagamento não oficial concernente a serviços prestados à campanhas eleitorais de Angola e Venezuela". O documento de 22 páginas ainda traz detalhes da quebra de sigilo do e-mail do casal, mostrando que João Santana deletou sua conta no aplicativo Dropbox de armazenamento de arquivos na nuvem no dia 22, quando houve a deflagração da 23ª fase da Lava Jato que tinha como alvo o marqueteiro e sua mulher. Eles só não foram presos na mesma data porque estavam na República Dominicana. O casal voltou ao Brasil e se entregou aos investigadores no dia seguinte. Com Estadão Conteúdo

Posted On Sexta, 04 Março 2016 05:10 Escrito por

Na página 'A Bem da Verdade', ao todo são divulgadas 45 medidas legais tomadas pelos três, isolada ou conjuntamente
Entrou no ar nesta quarta-feira (2), uma página na internet em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus filhos, Luis Cláudio e Fábio Luis, apresentam seus argumentos às acusações das quais são alvo e revelam o inteiro teor das ações que eles movem contra jornalistas, políticos e um procurador de Justiça. Na página 'A Bem da Verdade', ao todo são divulgadas 45 medidas legais tomadas pelos três, isolada ou conjuntamente. Entre elas há nove ações indenizatórias ou de reparação de danos morais e cinco interpelações criminais interpostas contra jornalistas dos mais importantes meios de comunicação. Repórteres do jornal O Estado de S.Paulo são alvos de uma interpelação criminal motivada pela publicação de reportagem sobre a Operação Zelotes. Outros tópicos do site, como "Publicações" e "Feed" divulgam notas à imprensa e notícias que apresentam os pontos de vista da defesa da família de Lula. O site apresenta ainda o currículo de Lula, Fábio Luis e Luís Cláudio. O domínio da página está em nome da G4 Entretenimento e Tecnologia Digital Ltda, cujos sócios são Fábio Luis, e os irmãos Kalil e Fernando Bittar. A G4 funciona no bairro dos Jardins, em São Paulo, no mesmo endereço que uma empresa de Luis Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, que foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal no âmbito da Operação Zelotes. Consultado, o Instituto Lula afirmou que não é o responsável pelo conteúdo do site. A reportagem entrou em contato com a G4 Entretenimento e Tecnologia por meio do telefone que consta em seu cadastro, mas ninguém atendeu. A assessoria da defesa de Lula e seus filhos também foi contatada mas limitou-se a informar que "o site é autoexplicativo".

Posted On Quinta, 03 Março 2016 07:58 Escrito por
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