Em audiência com o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Valter Casimiro Silveira, nesta terça-feira,15, a deputada federal Josi Nunes(PMDB/TO) solicitou informações sobre a duplicação da BR 153.
Ao relatar a precária situação da rodovia que compreende o trecho de Anápolis(GO) a Aliança(TO), a parlamentar pediu a recuperação deste trecho, que atualmente, se encontra sob responsabilidade da Galvão Engenharia. Como a empresa não tem feito a manutenção, a deputada solicitou ao DNIT , informações sobre como ficaria a manutenção do trecho, principalmente de Talismã a Aliança e no trevo de Alvorada, que encontram-se em situação intrafegável . “ O atual estado de conservação deste trecho da Br 153, está causando desconforto aos motoristas que por lá trafegam. São muitos buracos”, disse Josi. Segundo a peemedebista, o diretor geral do DNIT informou que medidas emergenciais já estão sendo tomadas para a recuperação da rodovia. “O diretor nos informou que o DNIT irá reassumir a responsabilidade e fazer a operação tapa buracos neste trecho de Anápolis a Aliança. Mas para isso, é preciso que a ANTT faça o cancelamento do Contrato com a Galvão. A previsão é de que isso se resolva dentro de um mês. O Diretor nos disse ainda, que o DNIT vai solicitar a ANTT que faça um novo processo de concessão, para que uma nova empresa possa fazer a manutenção e a duplicação deste trecho”, explicou. No que tange a duplicação da BR 153, o DNIT informou que não tem recursos financeiros para assumir a realização das obras de duplicação da rodovia. “Sobre a duplicação, fui informada que essa será mais difícil de acontecer neste momento, tendo em vista que o DNIT não têm condições e recursos para fazê-la. Mas a duplicação está prevista, só que vai demorar um pouco mais. A prioridade no momento, é a manutenção e conservação da rodovia, para ficar trafegável e com segurança”, acrescentou a deputada. Josi adianta que vai continuar acompanhando todo o processo.
Por Aldenes Lima
O governador Marcelo Miranda, acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Marcos Esner Musafir, vai entregar parte da reforma do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins (HRP) nesta quinta-feira, às 16 horas. Com a entrega, a unidade vai poder acomodar os pacientes em mais 30 novos leitos, que ampliam de 58 para 88 o número de leitos disponíveis.
Segundo a diretora-geral do Hospital, Waldineide Pereira, os novos leitos vão possibilitar atender melhor aos pacientes, enquanto a obra de reforma e ampliação da unidade não é finalizada. “Estamos felizes por receber esta etapa da obra que vai poder acolher melhor aqueles que precisam passar por cirurgia eletiva. Com os novos leitos, o pré-parto também volta para o local de antes e isso dará mais conforto aos nossos usuários”, destacou.
O bloco, que será entregue neste sábado, também vai contar com uma farmácia mais ampla, que conta, inclusive, com espaço para repouso para os profissionais do setor.
O HRP
O Hospital Regional de Paraíso é referência para a Região de Saúde Cantão, que conta com uma média de 122.419 habitantes. Fazem parte da região, os municípios de Abreulândia, Araguacema, Barrolândia, Caseara, Chapada de Areia, Cristalândia, Divinópolis, Dois Irmãos, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Monte Santo, Nova Rosalândia, Paraíso do Tocantins, Pium e Pugmil.
A unidade oferece os serviços de clínica médica, clínica cirúrgica, obstétrica, ortopédica e clínica pediátrica, além dos serviços de raio-x, ultrassonografia, exames laboratoriais, eletrocardiograma e atendimentos regulados em cardiologia, cirurgia plástica e hematologia. O HRP realiza em média 180 atendimentos por dia.
Agenda
Ainda em Paraíso, o governador Marcelo Miranda participa da solenidade de entrega de 237 unidades habitacionais do Programa Minha casa Minha Vida, do conjunto Paraíso Feliz. A entrega acontece a partir das 17 horas no Setor Nova Fronteira.
Esposa do publicitário João Santana negocia com advogados e faz tremer as bases do Palácio do Planalto. Ela sabe muito!
Luciano Moreira
Mônica Moura, esposa de João Santana, está presa desde o dia 22. Desde o último dia 8 Mônica iniciou negociações com os procuradores da Polícia Federal, em Curitiba, para um acordo de delação premiada. Segundo informações, Mônica poderá relatar casos de caixa dois em campanhas. Se isso acontecer, a chapa Dilma/Temer pode ser citada, assim como a de Fernando Haddad, para quem os marqueteiros fizeram campanha em 2012.
Mônica é esposa e sócia do marqueteiro João Santana e participou das campanhas de Lula (2003) e Dilma (2010 e 2014). Ela foi presa junto com o marido na Operação Acarajé, 23ª fase da Operação Lava Jato, e os acertos finais da sua delação estão sendo negociados com os procuradores que coordenam as investigações.
Mônica foi a controladora financeira de todas as transações que envolveram os serviços prestados pela empresa dela e de seu marido. Os dois estão presos em Curitiba.
REVELAÇÕES DEVASTADORAS
A expectativa de um tsunami de novas informações é tida como certa pelos procuradores da Lava Jato, independentemente da troca de ministro da Justiça ou da possível condução de Lula a um ministério no governo Dilma.
Vale lembrar que Lula, quando conduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal, em São Paulo, concedeu, logo após o depoimento, uma entrevista de mais de três horas para a imprensa nacional e internacional, em que se empenhou em desqualificar o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público, a Polícia Federal e a imprensa brasileira, encerrando com uma frase que simbolizou toda a sua arrogância, dizendo que “acertaram no rabo, e não na cabeça. A jararaca está viva”.
A delação da tesoureira da empresa que coordenou as últimas campanhas do PT pode ser a “paulada na cabeça” da jararaca, segundo os analistas políticos.
Já se comenta em Curitiba que os efeitos colaterais da delação de Mônica Moura podem ser exponencialmente superiores aos da delação do senador Delcídio do Amaral, que contaminou toda a cúpula do governo da presidente Dilma, além de próceres de outros partidos que, até então, vinham passando despercebidos.
ATÉ TU, SARNEY?
Um comentário “escapado” por José Sarney após receber Dilma Rousseff para uma visita em sua residência, onde a presidente foi se aconselhar sobre a atual crise política, pode dar o tom do grau de octanagem da delação de Mônica Moura.
O presidente de honra do PMDB e o homem mais bem informado da política nacional profetizou para pessoas mais íntimas que “essa não chega até junho no poder...”
Outro que entrou na fila da delação foi do ex-deputado federal Pedro Corrêa, operador do PP na Petrobras, que se encontra preso em Curitiba.
Haja ouvido, paciência e artigo na Legislação para enquadrar tanta gente!
Para senador, Lula se apegará ao foro privilegiado para protelar a prisão
A eventual nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do governo Dilma Rousseff é um "afronta e tapa na cara" da população brasileira "que anseia por mudanças e o fim deste governo corrupto que acabou com a economia do país". A opinião é do senador Ataídes Oliveira, do PSDB-TO.
Para ele, Lula busca ser ministro não para salvar o governo como os petistas têm dito, mas, sim, "salvar a sua própria pele" e se apegar ao foro privilegiado e protelar a prisão. "Isso, sim, é golpe", afirmou Ataídes no final da manhã dessa terça-feira, em Brasília.
O parlamentar entende que o PT, Lula e Dilma nunca tiveram um projeto de país, mas sim um projeto de poder. "Não é novidade que PT, Dilma e Lula não têm projeto de país, o projeto era de poder, mas agora pensam apenas em salvar a pele", disse o senador, que é presidente estadual do PSDB no Tocantins.
"Não podíamos esperar nada mais desse governo de mensaleiros, petroleiros que premia um investigado prestes a ir para a cadeia com um ministério na República. Pobre Brasil... Mas ainda tem jeito e o jeito é a saída desse grupo do governo", comentou.
Dada como certa nos bastidores políticos, a nomeação de Lula é discutida com a presidente Dilma Rousseff e seus auxiliares mais próximos. O fato ocorre na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá definir o rito do impeachment contra a presidente no Congresso.
Outro aspecto citado pelo senador se refere ao fato de a decisão estar prestes a acontecer pouco depois de cerca de 6 milhões de brasileiros terem saído às ruas para protestar contra a corrupção, contra o governo do PT, Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e em apoio à operação Lava Jato.
"Imagino como os brasileiros de bem, sérios e trabalhadores desse país vão receber essa notícia. Mas, não tem problema. O destino vai se encarregar de tudo e criador e criatura vão cair juntos, vão receber aquilo que merecem da Justiça, do país e ficarão para a história de maneira lamentável", finalizou.
Líderes peemedebistas, entretanto, não sabem qual poderá ser impacto da atuação de Lula junto a aliados
O retorno do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto como ministro da presidente Dilma Rousseff foi considerado nesta terça-feira, 15, por integrantes da cúpula do PMDB, o fim do governo da petista. A avaliação corrente entre lideranças peemedebistas é de que Dilma está "abdicando" de seu governo ao trazer Lula para dentro de "casa". Entre os cargos que o petista poderá assumir está a Secretaria de Governo, cadeira ocupada atualmente pelo ministro Ricardo Berzoini, responsável por conduzir as negociações do Palácio do Planalto com as lideranças da base aliada no Congresso.
Dentro da cúpula do PMDB, não há consenso, porém, sobre qual poderá ser o impacto da atuação de Lula junto aos aliados. A expectativa é que, ao assumir o novo posto, o ex-presidente inicie um processo de reaglutinação, intensificando as conversas com as principais lideranças no Congresso. O entendimento de parte do PMDB é que Lula até poderá trazer um "novo gás" para o governo e dessa forma "embaralhar" os avanços do processo de impeachment contra Dilma e o desembarque da legenda.
Por outro lado, alguns setores do partido entendem que Lula se enfraqueceu com os desdobramentos mais recentes da Lava Jato e as manifestações anti-PT realizadas no último final de semana em todo o País. Em razão disso, deverá ter dificuldades no curto prazo para reorganizar a base aliada. O tempo de reação do "novo governo" é considerado como fundamental, uma vez que no radar dos peemedebistas está o calendário do impeachment. Nos cálculos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o processo de afastamento da presidente na Casa deve ser concluído nos próximos 45 dias. Após passar pela avaliação dos deputados, o processo deverá ser encaminhado para o Senado e, se recebido, abre-se o prazo de 180 dias de afastamento da presidente.
Corpo a corpo
Em meio aos avanços da crise política no Congresso e da sinalização de afastamento do PMDB, a presidente Dilma Rousseff passou a intensificar nos últimos dias o corpo a corpo com lideranças da legenda do Senado consideradas primordiais para impedir os avanços do processo de impeachment.
A presidente se reuniu, nesta terça-feira, 15, no Palácio do Planalto, com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), que em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no último sábado, 12, afirmou que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e a legenda estão preparados para assumir o comando do País, caso Dilma seja afastada do cargo.
"Fiz uma análise verdadeira do cenário", afirmou Eunício após deixar o Palácio. Questionado se Dilma demonstrou preocupação com o atual momento, o peemedebista inicialmente esquivou-se: "Encontrei uma Dilma muito serena. Ela é muito forte". Em seguida emendou: "Mas como não estar preocupado com o cenário político e econômico? Agora tudo ficou anormal".
O encontro entre os dois não consta na agenda oficial da petista. Segundo Eunício, na reunião, Dilma não mencionou a possibilidade de o ex-presidente Lula assumir um ministério nos próximos dias.
Além do líder do PMDB do Senado, Dilma também tem feito corpo a corpo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os dois se reuniram no início da noite dessa segunda-feira, 14. No mesmo dia, Dilma convocou os ministros do PMDB para medir a temperatura de seus subordinados após a convenção do partido no último sábado, quando a legenda aprovou uma moção que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos próximos 30 dias. A proibição vale até o diretório nacional tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque ou não da gestão da petista.
Estadão Conteúdo