O ritmo implantado desde a primeira gestão de Wanderlei Barbosa na economia do Tocantins vem gerando só bons resultados. Desta vez o Estado gerou 967 novos empregos com carteira assinada em maio de 2025, resultado de 12.080 admissões e 11.113 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estoque, que representa o total de vínculos formais atualmente ativos no estado, supera 267.328
Por Edson Rodrigues
No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2025, o Tocantins acumula 8,6 mil novos empregos formais. Nos últimos 12 meses, de junho de 2024 a maio de 2025, o saldo é de 10.650 vagas com carteira assinada.
Em maio, o Tocantins apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco setores da economia avaliados. O protagonismo foi do setor de Serviços, que teve saldo de 604 vagas. A Construção (382), a Indústria (174) e o Comércio (100) também tiveram números positivos.
As novas vagas no Tocantins foram ocupadas quase de forma equivalente por profissionais do sexo feminino (510) e masculino (457). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 835 vagas. No recorte por faixa etária, os jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no Tocantins em maio: 477.
Governador Wanderlei Barbosa e o Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima
A capital, Palmas, foi o município tocantinense com melhor saldo em maio, com 673 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 112.383 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Luzinópolis (118), Palmeirante (109), Gurupi (92) e Araguaína (83).
CARLOS HUMBERTO LIMA: TERRENO FÉRTIL
Carlos Humberto Lima, Estado da Indústria, Comércio e Serviços
A maioria das vagas criadas em maio foi preenchida por jovens entre 18 e 24 anos e por pessoas com ensino médio completo, o que reforça a efetividade das ações de qualificação profissional e inclusão produtiva promovidas pelo Governo do Tocantins. Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, os resultados refletem diretamente o trabalho que vem sendo desenvolvido pela gestão. “Estamos fortalecendo as cadeias produtivas, desburocratizando processos e promovendo um ambiente atrativo para investidores, por meio do Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (PICS). Os dados do Caged confirmam que o Tocantins é um terreno fértil para o desenvolvimento e a geração de empregos”, afirmou.
EQUIPE UNIDA
Secretário Beto Lima , governador Wanderlei e Amélio Cayres, em vídeo conferencia
Os bons resultados em todas as áreas das gestões de Wanderlei Barbosa são justificados pelo próprio governador pela atuação unida da sua equipe, orientada sempre para buscar os melhores resultados possíveis para a população do Tocantins.
Outro ponto de convergência desses bons resultados é a atuação da Secretaria de Comunicação, levando aos quatro cantos do Estado as informações que interessam para a população e mantendo os veículos de comunicação sempre bem municiados quando o assunto são os dados necessários para basear e justificar as notícias.
MALHA VIÁRIA
Investimentos em infraestrutura, outra marca da gestão Wanderlei Barbosa
Mas, de nada adiantariam os avanços econômicos se os produtores rurais, indústrias e empresas tocantinenses não tivesse como fazer uma logística adequada para obter melhores resultados.
Por isso o governo do Tocantins vem se empenhado na recuperação da malha viária estadual, com foco na restauração de rodovias danificadas e na melhoria da infraestrutura de transporte. Com investimentos que já ultrapassam os dois bilhões de reais, o governo tem na manutenção de recursos constantes o segredo para não deixar que trechos se degradem mais que os demais e acabem demandando ações pontuais. Para se ter uma ideia, em 2022 foram aplicados na malha viária, R$ 400 milhões de reais, em 2023, R$ 600 milhões, em 2024, R$ 710 milhões e até agora, em 2025, outros R$ 300 milhões. Recentemente, o governador Wanderlei Barbosa liderou negociações com o DNIT para a recuperação de mais de 380 km de rodovias federais afetadas, além de investir em obras de pavimentação e revitalização de trechos importantes, incluindo vias urbanas em alguns municípios.
O governo tem investido na pavimentação de novos trechos de rodovias estaduais, como a TO-070 e a TO-373, com o objetivo de melhorar a infraestrutura de transporte e logística do estado.
Em parceria com prefeituras, o programa Pró-Município está recuperando a malha viária de diversas cidades, como Palmas, com a recuperação de 1 milhão de metros quadrados.
Uma das principais obras de infraestrutura viária incluídas no programa, foi a revitalização da BR-153/TO,i concluída em agosto de 2023, com investimento de R$ 29 milhões, beneficiando cerca de 207,5 mil pessoas.
O Governo do Estado e o DNIT seguirão trabalhando em conjunto para recuperar e manter os trechos de rodovias danificados, garantindo a segurança e a trafegabilidade.
Crescimento econômico sustentável se faz assim, como planejamento e gestão!
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (1º) os novos percentuais da Revisão Tarifária Anual de 2025 da Energisa Tocantins. Os reajustes entram em vigor a partir da próxima sexta-feira, 4 de julho
Com Agências
A distribuidora atende cerca de 684 mil unidades consumidoras em todo o Estado. O aumento médio será de 12,68%, podendo chegar a 13,25% para consumidores de alta tensão. Já o impacto no bolso dos clientes residenciais será de 12,31%.
A expectativa inicial era de que o reajuste ficasse em torno de 8,97%, segundo o Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Tocantins (CEETO). No ano passado, o aumento foi de 8,95% para residências e 8,94% para o grupo A, que inclui as indústrias.
O QUE MAIS PESOU NO REAJUSTE
Segundo a Aneel, os principais fatores que influenciaram o aumento foram:
Custos com distribuição de energia
Encargos setoriais
Componentes financeiros apurados no último ciclo tarifário
As tarifas foram discutidas com a população em audiência pública realizada em Palmas no dia 24 de abril, como parte da Consulta Pública nº 15/2025.
ENTENDA COMO A CONTA DE ENERGIA É DIVIDIDA
A fatura de energia elétrica é composta por diferentes parcelas. Veja como os valores são distribuídos:
35,7% ficam com a Energisa, destinados a investimentos e pagamento de despesas operacionais
27% vão para as geradoras de energia
5,8% são direcionados às transmissoras
31,5% são encargos e tributos do governo
A taxa de iluminação pública é cobrada à parte, conforme a legislação de cada município
Na prática, em uma conta de R$ 100, apenas R$ 35,70 ficam com a Energisa. Os outros R$ 64,30 são repassados a outros entes do setor elétrico.
O reajuste anual segue um processo regulatório estabelecido pela Aneel e ocorre com todas as distribuidoras do país, respeitando uma metodologia própria de cálculo.
Os compêndios menos ilustrativos e com profundidade acurada nas análises sociológicas pontuam, em livre entendimento, que cultura é o conjunto dos traços distintivos — espirituais, materiais, intelectuais e afetivos — que caracterizam uma sociedade ou um grupo social. Abrange, além das artes e das letras, os modos de vida, os sistemas de valores e a convivência
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Esse balaio de costumes, tradições, crenças e saberes, descrito acima, desabrocha naturalmente pelas praças, ruas, ruelas e quintais dos casarões centenários de Porto Nacional. Por aqui, a cultura popular se derrama pelas beiradas — e não é de hoje.
As línguas d'água que, há séculos, lambem as barrancas do Rio Tocantins — de Porto Real a Porto Nacional — são testemunhas de que, nessas terras de Félix Camoa, as ladainhas e os benditos ensinados pelos dominicanos franceses desde a segunda metade do século XVIII misturam-se, no balbuciar dos lábios desse povo, aos belos versos de Pablo Neruda, Célio Pedreira e Fernando Pessoa; à literatura exuberante e regionalista, ao mesmo tempo que universal, de Ariano Suassuna e Juarez Moreira; ao academicismo literário de Elizeu Lira e às canções contestadoras de Everton dos Andes. Isso é, acima de tudo, uma cultura com elos seculares.
Por essas bandas, em Porto Nacional, as cantigas, o dedilhar da viola e o dançar na terra bruta são embalados por um vento que singra a linha do tempo há quase 300 anos, agigantando esse fazer cultura — que tem o molde, o sangue, a determinação e o idealismo de uma ancestralidade exemplar. É isso que nos concede esse lugar de fala.
Muitos dos que hoje se dizem representantes dessa cultura portuense, em atos e ações, não têm esse direito, esse lugar de fala. São apartados da nossa história, distanciados dos nossos costumes, crenças e tradições — princípios que alimentam a alma dessa coletividade, agora órfã de representatividade institucional.
Os anos avançam, e a municipalidade persiste em lançar nossa cultura à beira do abismo, onde se segredam a desesperança e o grito de um povo que clama por sua vivência histórica. É um desmerecimento ao passado que cimentou os pilares deste presente, preparando um futuro de cidadania plena.
Esse retrato, outrora esplendoroso, abriu espaços de visibilidade para escritores, poetas, músicos, artesãos, dançarinos e empreendedores, dentre outros — uma junção de representatividade maiúscula, ornada pelos princípios de nossa ancestralidade.
Por isso, nenhum argumento é aceitável para a não realização da Semana da Cultura de Porto Nacional, prevista em lei, como ocorreu em anos anteriores. Pior ainda quando a improvisam, como em 2025. Encurralaram nossos quase três séculos de história num cercadinho acanhado, de piso agorgulhado estampando a frase apelativa — para alguns desavisados — de que "O Tocantins Nasceu Aqui". Sorriram, ali, de nossa desmobilização e do silêncio dos que ainda têm voz.
Sabemos das limitações orçamentárias do Executivo portuense, de suas prioridades e acordos políticos. Mas uma gestão é feita de escolhas — e o chefe do Executivo portuense escolheu pessimamente ao nomear o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Talvez ele tenha currículo invejável, mas, pelo desconhecimento e pela primariedade no setor é muito diminuto diante da grandiosidade da cultura da centenária Porto Nacional. Pelo histórico retratado, ele não cabe e não se encaixa no processo de consolidação de nossa trajetória centenária.
Se quisesse acertar, o mandatário portuense poderia ter buscado nas escolas superiores, nas instituições sociais, nas entidades classistas, em visita à Colônia dos Pescadores, nos bordéis, ou até mesmo no terreiro dos fazedores de cultura — onde certamente estão nomes à altura dessa pasta. Certamente encontraria um ser abençoado pelo nosso Santo Padre Luso, alguém conhecedor do legado de Dom Alano, sabedor dos inesquecíveis bailes de carnavais no Salão do Light Clube, ou dos resultados dos benzimentos do Terreiro Sete Flchas, e da trajetória entre o sagrado e o profano que nos agiganta enquanto sociedade. Em vez disso, optou por um gestor que se atem a ideias e projetos rasos, incapazes de emoldurar 285 anos de história com a magnitude merecida.
Optou por alguém que não tem a leveza intelectualizada de povo portuense, nem tão pouco bebe na cacimba da humildade, reservada aos compromissados com o pioneirismo humanista de Porto Nacional. Ele, ao externar arrogância e prepotência, desqualificando seus auxiliares e sevidores da pasta, baixa ao nível apequenado dos que são desnecessários, em qualquer ambiente de convivência humana hurbanizada.
Prefeito Ronivon Maciel
Isso porque os servidores da Secretaria de Cultura e Turismo de Porto Nacional, são competentes e dedicados e sempre cumpriram suas obrigações com excelência. Sob o comando adequado, fariam brotar água da pedra para celebrar nossa ancestralidade. Mas, em 2025, desamparados e mal geridos, não puderam evitar esse retrato amarelado de um passado brilhante.
Secretário de Cultura e Turismo de Porto Nacional, Jerfeson Nascimento
A Semana da Cultura de Porto Nacional só foi representativa quando houve competência e parceria — quando o secretário saiu do gabinete e uniu-se à sociedade organizada, ao mundo acadêmico e aos artistas. O que era um evento espetacular, referência para tantas expressões artísticas, tornou-se um remendo cultural, um desmantelo da história de nossos antepassados.
Em 2025, o desrespeito somou-se ao despreparo, ao improviso e à ignorância sobre nossos valores. O resultado? Fracasso institucional e a frustração de um povo que luta para não perder seu lugar de fala.
Que a Semana da Cultura de 2026 seja um renascimento — que vivamos nossas tradições com a exuberância que merecemos.
Que Deus e os anjos nos ajudem!
ESSE É O PENSAMENTO DA FAMÍLIA PARALELO 13.
Para o presidente, proposta do governo promove “justiça tributária”
POR ALEX RODRIGUES - Agência Brasil
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta quinta-feira (19), a proposta do governo federal de promover mudanças nas regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), incluindo o aumento das alíquotas cobradas atualmente.
“O IOF do Haddad [ministro da Fazenda], não tem nada demais”, disse Lula ao participar do podcast Mano a Mano, apresentado pelo músico e compositor Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, e disponibilizado nesta quinta-feira (19).
“O Haddad quer que as bets paguem [mais] imposto de renda; que as fintechs paguem; que os bancos paguem. Só um pouquinho, para a gente poder fazer a compensação, porque toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal, temos que cortar no Orçamento”, acrescentou o presidente, admitindo que o aumento do IOF “é um pouco para fazer esta compensação” e evitar cortes orçamentários.
As declarações do presidente ocorrem em meio à forte resistência do Congresso Nacional a alterações no IOF. Na última segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou, por 346 votos a 97, a urgência para a tramitação do projeto legislativo (PDL 314/25) que trata da possível suspensão dos efeitos do recente decreto do governo federal sobre mudanças nas regras do IOF.
“A gente quer fazer justiça tributária. Queremos que as pessoas que ganham mais, paguem mais [impostos]. Que quem ganha menos, pague menos. E que as pessoas vulneráveis não paguem impostos”, declarou o presidente.
A aprovação da urgência permite que o Plenário da Câmara dos Deputados vote o decreto do governo sem que este seja discutido nas comissões parlamentares. O decreto do governo foi apresentado no último dia 11, junto com uma Medida Provisória também relacionada ao IOF.
Com uma proposta de corte de gastos, as duas recentes medidas foram anunciadas como uma forma do governo recalibrar proposta anterior, de 22 de maio – quando a equipe econômica anunciou o contingenciamento de R$ 31,3 bilhões do Orçamento Geral da União a fim de assegurar o cumprimento da meta fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Na ocasião, o governo propôs elevar a alíquota de várias operações financeiras, incluindo o IOF, mas recuou no mesmo dia, diante das críticas de empresários e parlamentares, incluindo alguns da própria base governista.
Presidente também busca autorização para pagar vítimas sem violar o teto de gastos e denuncia litigância predatória
Por Marina Verenicz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a suspensão de todas as ações judiciais movidas por aposentados e pensionistas que foram lesados por descontos indevidos em benefícios do INSS, ocorridos entre março de 2020 e março de 2025.
A medida, assinada por Lula e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, foi protocolada como uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
Nela, o governo solicita que o STF declare inconstitucionais as decisões que responsabilizam a União e o INSS pelas fraudes cometidas por terceiros em descontos associativos.
Lula diz que não foi eleito para fazer benefício para rico
As falas do presidente, em evento em Minas Gerais, ocorrem em meio à discussão de mudanças na cobrança do IOF e de medidas tributárias
O governo também solicita que o ministro Dias Toffoli, que já é relator de um caso semelhante, seja designado como relator da presente ação.
Além da suspensão das ações, o Executivo solicita autorização para abrir um crédito orçamentário extraordinário que viabilize o ressarcimento às vítimas, sem violar o teto de gastos.
A proposta também inclui impedir que decisões judiciais determinem a devolução em dobro dos valores, com base no Código de Defesa do Consumidor.
O Planalto teria identificado uma atuação “predatória e de má-fé” por parte de escritórios de advocacia, que estariam promovendo ações em massa para obter ganhos elevados por meio de decisões favoráveis.
A justificativa do governo é que a judicialização em série pode causar prejuízos ao erário, prolongar a resolução para os prejudicados e alimentar falsas expectativas entre aposentados que foram vítimas de fraude.