A Assembleia Legislativa do Tocantins sempre desenvolveu um papel crucial para a consolidação do Estado e tem sua marca indelével em várias e várias conquistas nestes 35 anos de história política. Agora, depois de atingir seu maior ponto de desenvolvimento e equilíbrio financeiro o Tocantins precisa, mais que nunca, da união de esforços entre todos os poderes para enfrentar o ano de escassez e recursos e aperto fiscal que está por vir em 2024

 

 

Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues

 

 

2024 será um ano de muita turbulência econômica, com uma demanda reprimida de direitos adquiridos constitucionalmente dos servidores públicos estaduais, há anos ignorados pelos governantes anteriores, mas que, com o bom governo de Wanderlei Barbosa, que reconheceu e garantiu esses direitos, com o mérito final no STF transitado e julgado e com a intimação do Tribunal de Justiça já encaminhada, deverão ser resgatados, cumpridos e pagos, sem direito a recurso.

 

Não que isso signifique um rombo nas contas públicas do Estado, pois são correspondentes a direitos reconhecidos pelo governo de Wanderlei Barbosa, mas é um montante de recursos capaz de desequilibrar qualquer economia, qualquer planejamento, por melhor que tenha sido estipulado.

 

Governador Wanderlei Barbosa

 

A questão é que esses ajustes salariais virão junto com obstáculos da área econômica que não dizem respeito ao Tocantins, mas que por ele também terão que ser cumpridos, como a diminuição de repasses de impostos do governo federal, a reforma previdenciária e, o pior de todos, a adequação do rombo no Igeprev, contestado e negado por tantos governos, mas que acabou explodindo no colo do atual governo.

 

OBRIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS

 

Dentro dessa boa administração dos recursos do Estado, o governo de Wanderlei Barbosa vem se aproximando dos 24% de investimentos na Saúde, com a realização de milhares de cirurgias, em forma de mutirão, em todas as regionais, a reforma e investimento nas estruturas física e de equipamentos, na adequação de convênios com a rede particular de saúde, além de reformas e ampliações no Hospital Regional de Araguaína, Gurupi e na realização de concursos públicos para a contratação de profissionais da área para dar início ao atendimento dessas unidades ampliadas, como em Gurupi, onde são atendidos pacientes de mais de 15 municípios da região Sul.

 

MALVERSAÇÃO DO ERÁRIO PÚBLICO

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 faz questão de lembrar de um passado recente em que as manchetes da mídia local e nacional noticiavam a farra que aconteceu na aplicação dos recursos do Igeprev, com milhões e milhões de reais aplicados em “fundos podres”, na falida rede Porcão de churrascarias, em casarões de retorno inseguro no Rio de Janeiro e investimentos milionários em compras de salas que nunca chegaram a sair do papel.

 

Churrascaria Porçâo

 

Por conta disso, os pensionistas do Igeprev, hoje, precisam que o governo do Estado faça uma complementação mensal de recursos para que suas aposentadorias sejam pagas. São mais de 100 milhões de reais mensais, lembrando que, a cada mês, o número de pensionistas aumenta e o de contribuintes diminui, aumentando a necessidade de complementação financeira por parte do governo.

 

Na verdade, nos bastidores da política tocantinense, sabe-se que foi feito uma verdadeiro “samba” com os recursos do Igeprev, o que deixa a instituição que cuida da previdência dos servidores públicos do Tocantins, todos os meses, com o “pires nas mãos” e, caso não haja um reajuste aprovado pela Assembleia, de forma urgente, o governo pode não ter como honrar os pagamentos dos servidores, muito menos dos pensionistas.

 

Os milhões e milhões que se evaporaram do Igeprev nos governos anteriores, foram, sim, um desastre econômico, além de escândalos de corrupção, nas contas do órgão. É óbvio que houve responsáveis por isso, pessoas que tomaram decisões erradas ou que, simplesmente, resolveram se aproveitar do acesso fácil ao dinheiro alheio, embora suas digitais não tenham sido identificadas.

 

Os servidores públicos têm plena ciência disso, e o Observatório Político de O Paralelo 13 voltará, no momento certo, com uma matéria oportuna e esclarecedora sobre o desastre econômico nas contas do Igeprev.

 

É por conta dessa malversação dos recursos que eram dos pensionistas do Igeprev e das demais ocorrências fiscais que vão se acumular em 2024, que Executivo e Legislativo estaduais precisam sentar à mesa de discussão e planejar uma reforma no sistema previdenciários de forma urgente, para evitar um colapso financeiro não só no Igeprev, mas nas finanças tão bem geridas, até agora, do Estado.

 

O governo federal está tocando, no Congresso Nacional, uma reforma tributária que pode deixar estados e municípios “com i pires na mão”, retirando recursos das arrecadações estaduais e aumentando a da União.

 

O governador Wanderlei Barbosa tem participado, em Brasília, juntamente com outros governantes e suas equipes técnicas, de reuniões com os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, para discutir formas de compensar as perdas dos Estados.

 

Enquanto isso, os governadores mantêm reuniões paralelas com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara Federal, Arthur Lira, buscando soluções para evitar a quebradeira geral.

 

LEGISLATIVO ESTADUAL

 

Presidente da ALETO deputado Amélio Caires

 

É nesse momento que aparece a importância do Legislativo Estadual, um poder importantíssimo, que pode ou travar ou buscar, junto com o Executivo, a manutenção do crescimento e do equilíbrio econômico do Estado.

 

É preciso que seja discutida uma forma de não engessar a gestão de Wanderlei Barbosa em 2024, sem recursos para um mínimo de investimentos, sem comprometer a economia do Tocantins, que, hoje, à duras penas está enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

Somente o Poder Legislativo tem condições de convocar todas as instituições que fazem parte democrática da condução dos destinos do Tocantins para modular a gula de alguns e a carência de outras, e convergir para uma forma relacionamento mútuo que não comprometa o equilíbrio econômico do Tocantins em 2024.

 

EMENDAS IMPOSITIVAS

 

É importante e louvável que os parlamentares tenham condições de atender seus redutos eleitorais, porém isso não significa apenas aprovar aumentos nas emendas impositivas, que obrigam o Executivo a repassar recursos a serem aplicados nos municípios. O atendimento às cidades do Tocantins passa, também, por dar condições ao governo de estar presente em cada uma delas de forma concreta, mas sem comprometer as finanças, ou seja, não basta pedir muito para uns e deixar outros à míngua por falta de condições dos cofres públicos em atender a todos.

 

É preciso, sim, viabilizar recursos, mas, antes, determinar de onde eles sairão e s não irão comprometer as ações estruturais do governo.

 

É esse o entendimento que precisa surgir dessa convergência de ações e planejamento entre os poderes, e de forma urgente.

 

O governo de Wanderlei Barbosa precisa ter todo o cuidado para não ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, para não ficar limitado a ficar, apenas, pagando a folha dos servidores estaduais em dia. Há que se pensar no Igeprev e nas emendas impositivas, juntamente com os demais poderes, para fechar 2023 “no azul” e garantir os investimentos para 2024.

 

A responsabilidade aponta para uma “puxada no freio de mão” nos investimentos para poder ter uma noção de como ficarão as finanças e o que pode e o que não pode ser feito após a reforma tributária, que deve sair já nos primeiros dias de novembro, e manter toda a equipe de planejamento e finanças falando a mesma língua nesses 90 dias que antecedem o fim do ano fiscal de 2023.

 

Assim como todos os parlamentares estaduais, o governador Wanderlei Barbosa está trabalhando para o bem do Tocantins e do seu povo e uma convergência entre os poderes nesse sentido, será a única forma de manter o equilíbrio fiscal e os benefícios que o povo tanto precisa.

 

É isso que a Família de O Paralelo 13 espera para o governo e para o povo.

 

Um ano de 2024 planejado e tranquilo, como foram esses primeiros 10 meses de administração do novo governo. Um governo que sabe esperar o momento certo, que sabe priorizar ações, que sabe dividir e respeitar o papel de cada um dos Poderes e que tem, no reconhecimento do povo, seu maior patrimônio.

 

Que as bênçãos do Santo Padre Luso estejam se derramando e iluminando a mente de todos os que conduzem os destinos do nosso amado Tocantins,

 

Amém!

 

 

Posted On Segunda, 23 Outubro 2023 06:57 Escrito por O Paralelo 13

A Capital Tocantinense do Boi Gordo e do Agronegócio teve resgatado, no último dia 18, um sonho cobrado há décadas de todos os governantes que já ocuparam a cadeira mais importante do Executivo Estadual.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

O Daiara, Distrito Agroindustrial de Araguaína foi entregue à população e, principalmente aos empresários e industriais de Araguaína, como disse o deputado federal Alexandre Guimarães, como “um shopping”, de tão perfeito que está para a realização de grandes negócios, a concretização de sonhos e o crescimento industrial da cidade.

 

A obra foi realizada pelo Governo do Tocantins, por meio da parceria firmada entre a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e a Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto).

 

Governador Wanderlei Barbosa inaugura obras estruturais em Araguaína avaliadas em R$ 16,4 milhões;

 

O projeto teve início imediato após a assinatura da Ordem de Serviço em setembro de 2022, e foi estruturada com pavimentação asfáltica, restauração e drenagem da TO-422, trecho que liga a BR-153 ao Distrito, além de pavimentação das ruas internas. Foram investidos R$ 16,4 milhões na obra, que faz parte do Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços do Tocantins (Pics). O orçamento é oriundo do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Tocantins.

 

Secretário  da SICS, pasta responsável pelo PICS, o secretário Carlos Humberto Lima

 

A solenidade de entrega do novo Daiara foi grandiosa, enobrecida pela presença de diversas autoridades políticas, empresariais, industriais e, principalmente, da população, representada pelos funcionários das empresas já instaladas no local, afinal, foram mais de 16 anos de espera, findada pela vontade política do governador Wanderlei Barbosa, após uma verdadeira “via sacra” de reuniões e ajustes com as instituições representantes do empresariado, das indústrias, da Associação Comercial e Industrial de Araguaína, alavancadas pelos apoios dos deputados Jorge Frederico, Olyntho Neto e de outros que já não estão mais em mandato.

 

PASSANDO O PANO

O deputado federal Alexandre Guimarães (na foto com o governador) e o deputado estadual Jorge Frederico aproveitaram o evento para “passar o pano” em relação ás insinuações de que haveria um racha entre os dois em referência à disputa pela prefeitura de Araguaína.

 

Os dois mais importantes aliados do governo de Wanderlei Barbosa usaram seus discursos para enaltecer o trabalho de Wanderlei Barbosa e do secretário estadual da Indústria e Comércio, Carlos Humberto da Silva, pela dedicação à realização e concretização da obra de revitalização do Daiara, pela importância da obra para ao desenvolvimento de Araguaína, com a geração de empregos e na arrecadação de impostos.

 

Alexandre Guimarães citou seus esforços para a criação de uma frente de parlamentares em busca da duplicação da BR – 153, entre as cidades de Aliança, no Tocantins, até Belém, capital do Pará, com mais de 500 quilômetros dentro do território tocantinense.

Deputado Jorge Frederico com o governador Wanderlei Barbosa 

 

Já as palavras do governador Wanderlei Barbosa foram taxativas e enfáticas sobre a vontade política de fazer acontecer. De não pautar obras pela sua importância para o governo e, sim, para a população, no caso, para o povo de Araguaína: “um povo merecedor desta e de muitas outras obras, que estaremos, aqui, eu e o deputado Jorge Frederico, prontos para ouvir, planejar e entregar”, destacou.

 

ENTRELINHAS POLÍTICAS

 

O deputado estadual Jorge Frederico e o deputado federal Alexandre Guimarães são dois importantes líderes da base política do governo do Tocantins em Araguaína. A participação e as manifestações dos dois, durante o evento, mostraram que fazer parte do governo de Wanderlei Barbosa é mais agir que falar, dando mais prioridade ao povo que à política em si, e que a possibilidade de um palanque unir os dois, nas eleições municipais de 20234 é extremamente viável.

 

Já o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, foi o que se pode chamar de, no mínimo, indelicado com o governador Wanderlei Barbosa e com todos os presentes, ao limitar sua participação apenas ao descerramento da placa simbólica da obra, sem se fazer presente na vista em que todas as autoridades fizeram às instalações para conhecer os detalhes e o capricho em cada trecho das obras, que transformaram o Daiara no mais bem instalado, estruturado e equipado parque industrial do Norte do Tocantins. 

 

Com certeza, um evento que marcou a história do desenvolvimento de Araguaína e que será muito importante para a definição do futuro político da cidade!

 

 

Posted On Sexta, 20 Outubro 2023 07:02 Escrito por O Paralelo 13

Em tempos de queda do FPM e de ICMS, a tábua de salvação dos prefeitos tocantinenses, sejam de oposição, sejam da base do governo Wanderlei Barbosa, tem sido as emendas impositivas, federais e estaduais que vêm irrigando os cofres municipais com recursos para a manutenção e ampliação dos serviços de saúde e educação, manutenção de estradas vicinais, construção e manutenção de UPAS, ginásios de esporte e pavimentação asfáltica nos bairros e distritos.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Olhando no retrovisor político, o Observatório Político de O Paralelo 13 pode citar tempos tenebrosos da história política tocantinense, em que quem dominava o Palácio Araguaia privilegiavam os prefeitos de sua base política, inclusive com a complacência de membros das supremas cortes, com ameaças de afastamento e de cassações, de acordo com a aplicação desses recursos.

 

Graças a Deus esses métodos, hoje, fazem parte de um passado que não deixou saudades.

 

Fazemos estas afirmações baseados em fatos ocorridos, inclusive, em Porto Nacional, onde prefeitos já sofreram perseguição de governadores, até com tentativas de cassação, que só não aconteceu por intervenção do saudoso bispo portuense, advogado renomado e muito respeitado, Dr. Ernesto Cardoso Leite, e do PDT, que mandou três deputados federais que encamparam a vontade da sociedade portuense e fizeram tamanho rebuliço que o caso foi parar nas páginas do Correio Braziliense, que expôs as atrocidades contra a sociedade portuense e acabaram por estancar o sangramento e paralisar a movimentação política.

 

LIBERDADE, LIBERDADE

 

Graças às emendas impositivas, à independência da maioria dos membros das supremas cortes em território tocantinense e da mídia que revelam tentativas semelhantes em questão de minutos, replicando-as nas redes sociais, essas barbáries não acontecem mais.

 

Os 139 municípios tocantinenses, em sua extrema maioria, sobrevivem, hoje, graças às emendas impositivas de senadores, deputados federais e deputados estaduais, que estão ajudando a mudar a cara das cidades com obras e ações, uma conquista dos parlamentares federais e estaduais, principalmente daqueles que agem sem olhar cor partidária e, sim, as necessidades da população tocantinense.

 

 

Essa liberdade tem sabor de vitória, pois torna possível explicitar o posicionamento de cada gestor municipal, assim como as ações de cada parlamentar em relação aos executivos estadual e federal.

 

Sejam fiéis a Lula ou a Wanderlei Barbosa, ou não, nenhum prefeito precisa, mais, ficar de “pires na mão” e podem apoiar a quem bem entender.

 

Isso é o maior princípio da democracia.

 

Cada senador tem direito a 56 milhões de reais por ano em emendas impositivas, enquanto os deputados federais têm acesso a 16 milhões, sem contar com as emendas de bancada, que trazem outros milhões de reais aos municípios.

 

Para qualquer um deles, seja de grande, médio ou pequeno porte, essa é uma vitória, uma conquista, que significa, principalmente, liberdade política.

 

O povo agradece!

 

 

Posted On Segunda, 16 Outubro 2023 05:36 Escrito por O Paralelo 13

Vários exemplos na história mostram que nunca é tarde para recomeçar. O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva é prova disso! Derrotado em duas eleições, preso depois de deixar a presidência, condenado, descondensado, eleito e reeleito presidente.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

É isso que os Dimas, Ronaldo (o professor de Deus) e seu filho, Tiago, estão fazendo com sua vida política. Depois de serem ambos derrotados – Ronaldo para o governo do Estado e Tiago na reeleição para deputado federal – nas últimas eleições, eles parte, agora, para uma retomada de seu prestígio político, focando em um olhar mais abrangente, tratando de pavimentar seus caminhos de retorno por meio das eleições municipais de 2024.

 

Tiago Dimas e Ronaldo Dimas

 

Não, eles não devem ser candidatos, mas estão tratando de preparar candidaturas que lhes deem a sustentação necessária para estarem bem nas eleições de 2026. E o Podemos, partido presidido no Tocantins por Tiago Dimas, está se mostrando o melhor caminho para isso.

 

 

De forma inteligente, os Dimas estão dando prioridade aos dois principais colégios eleitorais do Tocantins, Palmas e Araguaína, agregando nomes de peso para disputar as eleições municipais do ano que vem.

 

Cidade de Araguaína

 

Em Palmas, Eduardo Siqueira Campos, político com história e DNA na Capital idealizada e criada por seu pai, o saudoso ex-governador José Wilson Siqueira Campos foi a escolha. Em Araguaína, tudo se encaminha para a filiação do atual prefeito, Wagner Rodrigues, ao Podemos, lembrando que Wagner foi eleito após ser escolhido pelo próprio Ronaldo Dimas, como seu sucessor.

 

PORQUÊ NÃO O PL E O UNIÃO BRASIL?

 

Wagner Rodrigues, atualmente filiado ao Solidariedade, teria a opção de se filiar ao PL, do senador Eduardo Gomes. A questão é se o PL estaria disposto a fazer oposição dura ao candidato do governo em Araguaína, deputado estadual Jorge Frederico, do Republicanos, partido presidido exatamente pelo governador Wanderlei Barbosa, no Tocantins.

 

Governador Wanderlei Barbosa

 

Eduardo Gomes, presidente estadual do PL, é um político de rara habilidade e capacidade de negociação, sempre pautado pela boa política e pelo bom relacionamento com todos.

 

Senador Eduardo Gomes

 

Já o União Brasil não seria opção, pois é presidido pela Senadora Dorinha Seabra no Estado e, em Palmas, prelo deputado federal Carlos Gaguim, ligados umbilicalmente ao Palácio Araguaia e, logicamente, ao governador Wanderlei Barbosa.

 

Caso se filiasse ao União Brasil, dificilmente Wagner Rodrigues teria a garantia da legenda para sua candidatura à reeleição.

 

GARANTIAS E PROJETO DE PODER

 

Prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues 

 

Segundo uma fonte ouvida pelo Observatório Político de O Paralelo 13, o Podemos dará todas as garantias para a candidatura de Wagner Rodrigues. O projeto de poder do partido, como já citado, abrange a eleição municipal do ano que vem, mas mira nas eleições majoritárias de 2026.

 

Mergulhado nos bastidores da política em Araguaína, Brasília e Palmas, nosso Observatório Político levantou informações extraoficiais de que o plano do Podemos passa por colocar, custe o que custar, Eduardo Siqueira Campos no segundo turno, em Palmas e encaminhar a reeleição de Wagner Rodrigues em Araguaína, aproveitando o Horário Eleitoral Obrigatório de Rádio e TV para reativar a credibilidade de Ronaldo e Tiago Dimas em todo o Estado.

 

Com a musculatura política recuperada em Palmas, maior colégio eleitoral do Tocantins, e Araguaína, responsável por 48% dos votos da Região Norte do Estado, o Podemos partiria para ter uma das duas vagas no Senado, lançando um candidato do Sul e um candidato do Norte, tentando uma dobradinha com o voto “casado” em suas duas apostas.

 

A fonte foi taxativa ao afirmar: “estamos nos organizando, inclusive conversando com o ex-governador Mauro Carlesse, que demonstrou interesse em continuar na vida pública, em busca de um crescimento que nos permita enfrentar os candidatos do Palácio Araguaia”.

 

Coberta pelo manto do anonimato, nossa fonte se mostrou entusiasmada e disse que os objetivos já estão traçados para o Podemos e que “o tempo tratará de ir ajustando a engrenagens políticas de oposição, para uma batalha de igual para igual nos 139 municípios, para os cargos de prefeito e vereador”.

 

Em respeito à nossa fonte não vamos revelar dados e informações de outras ações já concluídas na esfera política em diversos municípios importantes do Tocantins, e garantiu que aliados atuarão de forma a evitar uma derrota, permanecendo em seus atuais partidos para, depois, se juntar em 2026.

 

RESGATE DE TRADIÇÃO POLÍTICA

 

Ex-senadores Benedito Boa Sorte e João Ribeiro

 

Um dos depoimentos colhidos pelo nosso Observatório Político trouxe um elemento curioso e importante, acerca da movimentação política dos Dimas em Araguaína: “vejo com muito bons olhos essa vontade de trazer Araguaína e a Região Norte do nosso Estado de volta ao protagonismo político. Já está na hora de resgatarmos a nossa vaga de senador, um posto que, desde antes de o Tocantins ser criado, nossa cidade sempre tinha um representante, como os saudosos Benedito Boa Sorte, que nos trouxe indústrias e emissoras de Rádio e TV, e João Ribeiro, o “João do povo”. Boa parte da sociedade araguainense torce para que isso volte a ser uma realidade e que esse projeto do Podemos aconteça, de fato”, concluiu, pedindo que omitíssemos seu nome, por não fazer parte do grupo político dos Dimas.

 

PALÁCIO ARAGUAIA PRECISA AGIR, AINDA EM 2023

 

Prefeito de Gurupi Josi Nunes, Ronivom Maciel de Porto Nacional e Celso Moraes de Paraíso

 

O Palácio Araguaia, até então, não possuía uma oposição tão concreta quanto a apresentada pelo Podemos e seu projeto de poder. Agora, há o nome de Eduardo Siqueira Campos em Palmas, Ronaldo e Tiago Dimas, junto com Wagner Rodrigues em Araguaína. Somando-se esses opositores de peso aos prefeitos de Gurupi, Josi Nunes, de Paraíso, Celso Morais, de Porto Nacional, Ronivon Maciel a outros nomes que ainda devem aparecer na oposição em outros municípios, a disputa eleitoral se desenha um espaço apenas para profissionais, em que não haverá lugar para amadores ou aventureiros.

 

Logo, uma ação mais política por parte do grupo palaciano se faz mais que necessária, e pede urgência para não ser surpreendida pelos movimentos da oposição.

 

Em Palmas, ainda há a interrogação acerca da prefeita Cinthia Ribeiro, se ele será uma aliada que irá somar ou dificultar a vida do Palácio Araguaia, após a revelação do envolvimento de um de seus secretários em investigações da Policia Federal, flagrado com milhões em dinheiro vivo e joias.

 

Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro e o governador Wanderelei Barbosa

 

A recente aproximação entre Cinthia e Wanderlei Barbosa ainda não pode ser comemorada, até que as investigações apontem se há ou não o que ser apurado no caso, que tenha ligação direta com o gabinete mais importante da prefeitura municipal de Palmas. Uma coisa que só o tempo dirá.

 

Em resumo, apesar de tudo ainda ocorrer à margem da formalidade, muitos atos e lances político já foram realizados pelas oposições ao Palácio Araguaia. Eduardo Siqueira Campos e Wagner Rodrigues são, apenas, os dois nomes de maior envergadura. Mas a presença dos Dimas, Ronaldo e Tiago, aumenta a pressão sobre o grupo palaciano e mostra que a oposição virá forte e organizada.

 

Muitas outras surpresas estão sendo preparadas nos bastidores das oposições, algumas ainda a serem reveladas este ano.

 

Caso não aja rápido, o Palácio Araguaia pode sair em desvantagem não só para as eleições de 2024, mas comprometendo as eleições de 2026. E isso representa muito no futuro político do governador Wanderlei Barbosa.

 

A mesma frase usada para movimentação de Ronaldo e Tiago Dimas é válida para o Palácio Araguaia: nunca é tarde para recomeçar...

 

Aguardemos!

 

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 03:36 Escrito por O Paralelo 13

Tocantins completa 35 anos hoje, em 5 de outubro de 2023. Nessa travessia no tempo, a mais nova Unidade Federativa do Brasil, mesmo tropeçando, caindo e se levantando, vitimado pelo caminhar, às vezes trôpego, desenhado por alguns descompromissados com a ética na política e com o desrespeito para com a coisa pública, se consolidou como Estado. Um Estado que segue soberano numa trajetória traçada por sua gente, calejada de luta e esperançosa em um futuro que foi almejado por idealistas que, ao longo de séculos, bradaram forte em defesa do sonho libertário do povo do norte goiano, preso aos grilhões do abandono e da pobreza.

 

 

Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues

 

 

        Esse Tocantins que sonhamos e desejamos precisa ser redescoberto. É por isso que se faz necessário aflorar a indignação nas praças, nos palácios, nas catedrais, nas ruas e nas escolas, e nesses espaços bradar pela reedição dos compêndios, reescrevendo a história do Tocantins, que celebra nesta data três décadas e meia de sua criação. Por todo esse período prevaleceram os fatos oficiais, enquanto se negou cotidianamente um processo de luta que atravessou o tempo, manejado por centenas de homens e mulheres, que se abstiveram do acalanto e do aconchego familiar para fazer tremular a bandeira da liberdade, símbolo do idealismo da gente tocantina, armada de esperança e da vontade de conquistar a cidadania plena.

 

       Somos hoje um Estado em franco desenvolvimento, originado da parte pobre e abandonada pela elite e pelos governantes de Goiás. Nessa caminhada obstaculosa, a união de forças que resultou na efetivação dessa realidade não pode ser personificada. Ela é a convergência dos anseios de muitos canoeiros, obreiros, religiosos, estudantes, profissionais liberais, entidades não governamentais, instituições filantrópicas e o povo, esse povo que se lançou na sua mais ousada manifestação de autonomia, uma luta que atravessou os séculos.

 

       A luta pela criação do Tocantins foi desestimulada inúmeras vezes pelos ocupantes dos palácios em Brasília e desmerecida em forma de resistência por alguns mandatários poderosos de Goiás. Esses fatos fortaleceram ainda mais a jornada de um povo ávido por exercer seus direitos, praticar sua cultura, seus costumes e suas tradições. Os verdadeiros líderes desse processo libertário não se vergaram nem se moldaram aos interesses de alguns poucos, defensores aguerridos de interesses primordialmente patrimonialistas.

 

       Não celebraríamos o Tocantins de hoje sem as batalhas de ontem, oportunidade em que ideias e argumentações fluíam em longos debates nas trincheiras intelectualizadas da ATI - Associação Tocantinense de Imprensa. Foi dali que o brado convicto de liberdade ganhou o território nacional, através dos escritos e impressos de João Matos Quinard, Fabricio Cesar Freire e Oswaldo Ayres, que na companhia de outros tantos, jovens ainda, fortaleciam os alicerces democráticos da CONORTE, como José Carlos Leitão,Goianyr Barbosa, TotoCavalcante, Jales Marinho, Célio Costa, Aldo Azevedo, Fernando Storni, Santos Ninha, Edimar Gomes, Zéza Maia, entre muitos outros. Nessa caminhada histórica, embalavam o berço para acalantar a espera secular de um Estado em gestação.

 

       Da mesma forma, centenas de estudantes da parte abandonada de Goiás, asilados na capital goiana, agiam assim. Ali, distantes de suas famílias, com os corações despedaçados pela saudade e os espíritos de guerreiros dilacerados pela dor da revolta, buscavam um futuro promissor garantido pelas principais universidades do sul rico, negadas ao norte pobre. Entre o final da década de 1970 e a segunda metade da década de 1980, esse grupo se organizou através da AJUT – Associação da Juventude Tocantinense, entidade que deu voz a essa coletividade, liderada pelo então estudante de Engenharia Civil Otoniel Andrade.

 

       Foi dessa união de forças estudantis, mobilizadas em plenárias realizadas na Assembleia Legislativa de Goiás, no Auditório do Centro Administrativo e na Casa do Estudante Universitário, que Goiânia conheceu a determinação da gente tocantina. Isso foi expressado em inúmeros manifestos, faixas e cartazes espalhados pelas principais ruas e avenidas da cidade, reivindicando diuturnamente, durante quase uma década, a criação do Estado do Tocantins.

 

       No entanto, a luta dessa parcela significativa de jovens, hoje homens e mulheres que se tornaram renomados profissionais a serviço da mais nova Unidade Federativa do Brasil, foi e continua sendo desconhecida pela história oficial, que insiste em marginalizar aqueles que se dedicaram completamente e verdadeiramente a essa conquista. O Jornal O Paralelo 13, que nasceu naquele período como fruto dessa efervescência libertária, não se calou no passado histórico, não vai se calar no presente e nem no futuro que almejamos.

 

       Do mesmo modo, qual é o sentido lógico de manter ocultas, à margem da história, as personalidades que deram a mais expressiva contribuição para a criação e a consolidação do Estado do Tocantins? A quem interessa os fatos relatados por aqueles que detêm o poder? Certamente não a nós, do Jornal O Paralelo 13. Temos a convicção de que o Tocantins perderia muito, diante de seu povo como sociedade organizada, sem a coragem do Juiz Feliciano Braga Machado, que na Comarca de Porto Nacional, entre os anos de 1956 e 1961, assinava suas sentenças com a rebelde frase: “Comarca de Porto Nacional – Estado do Tocantins”, desafiando o Tribunal de Justiça de Goiás em nome de uma causa que lhe custou a carreira de magistrado.

 

       É certo que essas histórias paralelas, que glorificam alguns poucos e diminuem social e culturalmente aqueles que tentam liderar pelos bastidores, são prejudiciais. Não sabemos se por desinformação ou por interesses exclusos, mas muitos historiadores, professores e até mesmo jornalistas relutam em mencionar que foi o então senador Benedito Ferreira, em 1985, quem elaborou um Projeto de Lei versando sobre a criação do Tocantins, que foi aprovado pelo Congresso Nacional e em seguida vetado pelo presidente José Sarney.

 

       O fato mais simbólico disso tudo é que esse mesmo Projeto de Lei foi resgatado pela Assembleia Nacional Constituinte, com a liderança do então deputado federal José Wilson Siqueira Campos, e juntado às Emendas Populares, articuladas por entidades de grande representatividade junto ao povo tocantinense,  como a CONORTE, a Associação dos Municípios do Extremo Norte, a Associação dos Município do Vale do Araguaia, e o Comitê Pró-Criação do Tocantins, que por serem compostas por lideranças que pensavam e agiam em defesa dos princípios éticos e desenvolvimentistas como base de sustentação do novo Estado, foram também marginalizadas no processo de implantação do Tocantins.

 

       O Tocantins, que hoje celebra 35 anos de sua criação, mesmo tendo enfrentado desafios e sido manchado por alguns poucos governantes corruptos, nos enche de orgulho e aquece nossos corações, pois sabemos que a jornada foi marcada por dificuldades. Destacando os momentos em que esses representantes desonraram nossa bandeira, um símbolo que tremulou com orgulho quando o estado foi criado.

 

       Não nos abalam os afastamentos, processos e prisões de governadores, a aposentadoria compulsória de juízes e desembargadores, nem as investigações intermináveis envolvendo congressistas, deputados, prefeitos, vereadores e auxiliares governamentais. Continuamos firmes, mantendo nossa soberania e cidadania, preparados para continuar buscando o Tocantins que merecemos.

 

       Nossa história é repleta de desafios superados e conquistas notáveis. O Tocantins nasceu em uma região que muitos consideravam problemática, mas hoje é um estado com vastas potencialidades. Com seus 277 mil quilômetros quadrados e uma natureza exuberante, produzimos riquezas em profusão. Nossa logística bem distribuída permite que nossa diversificada produção alcance os principais centros consumidores do país.

 

       Milhões de toneladas de soja, milho, sorgo, arroz, abacaxi, minério, peixe, carne bovina, suína e de frango são exportadas através da Ferrovia Norte Sul e de mais de 7 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais. Essas mercadorias chegam aos Estados Unidos, Europa e Ásia, gerando riqueza, renda e empregos para nossa população, solidificando cada vez mais nossa cidadania.

 

       Nossa balança comercial impressiona com números positivos, com um aumento de 67% nas exportações e 44% nas importações em apenas um ano. Nosso PIB mais que dobrou nos últimos 10 anos, saindo de 16 bilhões de reais para 46 bilhões de reais, um aumento de 166%. Possuímos o maior rebanho de gado de corte do Brasil, com 10 milhões e 800 mil cabeças. Além disso, milhões de hectares de terras agricultáveis produzem 6,5 milhões de toneladas de grãos por safra. A produção mineral cresceu 342%, faturando cerca de 84 milhões de reais, sendo que a industrialização do calcário ocupa o quarto lugar, e a do fosfato está em segundo lugar no país.

 

       Mas não é só isso. Da terra que foi considerada mazela pela elite sulista de Goiás, nasceu um respeitado polo educacional. A realidade do passado, que obrigava crianças e adolescentes a deixarem suas casas e migrarem para o sul do país em busca de educação, mudou. Hoje, o Tocantins é um centro de ensino superior de qualidade, com universidades e campus em todas as regiões do estado. Isso possibilita que milhares de profissionais se formem anualmente e ocupem seus postos de trabalho em diversas áreas, impulsionando nosso estado em direção ao futuro.

 

       Portanto, o Tocantins que celebramos hoje, com 35 anos de existência, é um testemunho de resiliência e determinação. Apesar das adversidades e dos momentos em que alguns de nossos representantes nos envergonharam, continuamos firmes em nossa busca por um Tocantins que verdadeiramente merecemos.

 

 

Posted On Quinta, 05 Outubro 2023 05:47 Escrito por O Paralelo 13
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