Dois ministros, de partidos diferentes, mas fiéis à presidente tentam ajudar governo a se manter com estratégias diferentes de ação. Movimentação vai respingar no Tocantins

 

Por Edson Rodrigues

 

Um dos poucos integrantes do PMDB que permanece fiel à presidente da República, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, 53, defende o mandato de Dilma Rousseff dizendo que impeachment deve ser feito com "substância", não com "adjetivação".

"Só vejo adjetivação, porque a presidente não gosta do Congresso, porque é impopular, porque briga etc.", declara a peemedebista, porta­voz do agronegócio no governo federal. "Ninguém nunca ouviu dizer que ela tenha furtado uma caneta BIC."

Em entrevista à Folha de São Paulo, a ministra afirma que a deposição não resolveria os problemas da economia. "E, no dia seguinte, viria a frustração, porque nada seria modificado com rapidez, sem dor, como num passe de mágica. Não tem Hollywood nem país das maravilhas."

Contra o rótulo de novata imposto por alguns de seus correligionários, a titular da Agricultura dispara. "Não sou oferecida", mas também "não quero ser tratada a vida inteira como cristão­novo". Kátia Abreu defende Michel Temer. Garante que ele não conspira para derrubar Dilma. "A suspeição disso o deixou muito abatido." Mas reconhece que amigos do vice­presidente andaram, sim, fazendo complôs aqui e ali.

Para ela, basear o impeachment em popularidade é um risco político. "Se fizermos uma pesquisa com os governadores e prefeitos, devido à dificuldade financeira que se encontram, talvez não sobrasse nenhum." Em uma recente viagem, a ministra pediu à chefe recomendações de livros para ampliar sua cultura. Ao receber a lista bibliográfica, soltou uma frase que fez Dilma cair na risada. "Se eu ler tudo isso não vou virar comunista, né?" E logo emendou: "Sou de direita desde que nasci".

 

KASSAB E A SAGA DO PL

Com o apoio do primeiro escalão de Dilma Rousseff, o ministro Gilberto Kassab (Cidades) patrocina nesta semana a última tentativa de recriar o Partido Liberal, legenda cujo objetivo é formar um bloco governista para rivalizar com o PMDB, além de esvaziar a oposição e o movimento pró­impeachment.

A pedido do ex­prefeito de São Paulo, integrantes do Palácio do Planalto adiaram a publicação da sanção presidencial à reforma política aprovada pelo Congresso.

Caso saísse no Diário Oficial na sexta (25), como esperado, a medida jogaria por terra os planos de Kassab de levar até 28 deputados federais para a nova sigla. A movimentação de bastidores do ministro das Cidades, hoje um dos mais fiéis aliados de Dilma, começou logo após a reeleição da petista, no ano passado.

Incomodado com o poder do PMDB na coalizão –é o maior partido aliado a Dilma–, o Palácio do Planalto deu sinal verde a Kassab e a Cid Gomes (que viria a ser ministro da Educação) para tentar criar um polo alternativo. Sempre negando publicamente estar ligado à operação, Kassab começou, por meio de aliados, a tentativa de recriar o Partido Liberal. O intuito era atrair deputados federais da oposição e do PMDB para a nova sigla e, depois, fundila com o PSD (o atual partido que Kassab comanda), superando em tamanho os peemedebistas. Hoje o PMDB tem 66 deputados federais; o PSD, 34.

A ação, porém, esbarrou na derrota do governo para Eduardo Cunha (PMDBRJ), que em fevereiro assumiu a presidência da Câmara dos Deputados e, desde então, trabalha para minar os planos de Kassab e denunciar publicamente a tentativa do Planalto de alvejar o parceiro PMDB. 

 

ARTICULAÇÃO

O último revés do ex-prefeito ocorreu no começo de agosto, quando o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o pedido de registro do PL. São necessárias cerca de 487 mil assinaturas de eleitores para que um partido seja criado, mas o PL só apresentou na ocasião 167 mil.

A partir de então, Kassab articulou reação. O PL entrou com recurso em setembro e entregou ao tribunal uma papelada em que afirma estarem as assinaturas faltantes.

O TSE encaminhou o recurso para que o Ministério Público dê parecer e, segundo Kassab disse a colegas da Esplanada, aprovará a recriação do PL nesta terça (29).

Segundo relato de dois auxiliares de Dilma Rousseff, Kassab pediu aos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Comunicações), em reunião no Palácio da Alvorada na quinta (24), que eles suspendessem a publicação, marcada para o dia seguinte, da sanção presidencial à reforma política.

Àquela altura, Dilma voava para Nova York e havia deixado a sanção pronta. Kassab não a queria publicada na sexta porque ela coloca na lei que deputados federais só podem mudar de partido sem risco de perder o mandato no sétimo mês anterior às eleições –a próxima janela do troca­troca só se abriria em março de 2016.

Até a sanção ser publicada, continua valendo a resolução do TSE que permite a migração para novas legendas nos 30 dias posteriores à sua criação.

 

COMPROMISSOS

Segundo promessa de Kassab a Mercadante e Berzoini, ele já tem prontas e assinadas a filiação ao PL de 25 a 28 deputados federais de siglas como PV, DEM, PSB e PMDB, ação que seria concretizada ainda na terça (29), após eventual aval do TSE ao PL.

Caso chegue ao número máximo prometido, além de esvaziar a oposição o ex-prefeito reuniria 62 deputados na aliança PSD­PL, quase o mesmo tamanho do PMDB (66). O ministro das Cidades argumentou que essa operação é, em sua visão, essencial no momento em que a oposição tenta deflagrar processo de impeachment, com apoio de alas do PMDB.

 

TOCANTINS

Não foi surpresa para nós, de O Paralelo 13, a decisão da senadora e ministra Kátia Abreu de sair em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, posicionando-se contra o impeachment.

Kátia é conhecida por todos como uma mulher de decisão, de pulso firme e de posicionamentos claros.  Tudo o que ela falou á Folha de São Paulo foi milimetricamente calculado e estudado.

A tocantinense chegou o ministério da Agricultura única e exclusivamente por conta de sua folha de serviços prestados ao setor agrícola do País, como presidente da CNA, deputada estadual e federal e senadora, e sua indicação foi plenamente apoiada pelo PMDB.

Em artigo recente, intitulado “Kátia Abreu pode estar com os dias contados no PMDB”, falamos da insatisfação do partido em relação á sua fidelidade canina à presidente Dilma e ao apoio velado que vem dando – sob orientação do Palácio do Planalto ou não – à criação do PL, no qual tem, digamos, interesse particular, pelo fato de seu filho, deputado federal Irajá Abreu, ser o ungido de Kassab no Tocantins, no comando das articulações de cooptação de lideranças rumo ao novo partido.  A possível futura fusão do Pl com o PSD explicaria isso, uma vez que Irajá é integrante do PSD.

Logo, a situação política de Kátia dentro do PMDB não é nada confortável, principalmente agora, que Kátia definiu seu posicionamento após essa entrevista.

Só o tempo dirá o que pode acontecer daqui pra frente.

Dentro desse contexto, a próxima quarta-feira será de muita movimentação política em Brasília, quando  Dilma Rousseff irá anunciar a sua reforma administrativa.  Nela, a presidente estará mostrando quem manteve o prestígio e quem está fora dos planos do governo federal para o restante do mandato.

 

PL

Dentro dessa reforma, Gilberto Kassab, ministro das Cidades, parece “imexível”.  Kassab coordena a criação – ou recriação, como a imprensa vem se referindo ao assunto – do PL, Partido Liberal, junto à Justiça Eleitoral.

Para muitos, o PL já nasce sob a pecha de “barriga de aluguel”, pois é dada como certa uma fusão futura entre o PL e o PSD e que sua criação tem como único objetivo causar um esvaziamento do PMDB em todo o País.  Por isso, comenta-se, sua criação é tão bem vista pelo Palácio do Planalto, a ponto de receber até apoio palaciano para conseguir seu intento.

A imprensa nacional vem noticiando o apoio dos ministros de Dilma – Kátia Abreu incluída na lista – à criação do PL, mesmo com uma primeira negativa do TSE, que encontrou divergências no número de assinaturas colhidas pelos que lutam por sua criação.

Neste ponto, entra em questão outra data importante nesta semana.  Na quinta-feira, na última reunião do colegiado antes do fim do prazo para a movimentação entre partidos sem a perda do mandato, o TSE votará novamente se aprova ou não a criação do PL.

Será uma reunião e uma decisão que vão mexer com muita gente Brasil afora e de suma importância para o futuro político do Brasil.

 

CLIMA DE DESPEDIDA NO TOCANTINS

É certo, após tudo o que vimos neste artigo, que o clima para um entendimento entre Kátia Abreu e o PMDB tocantinense, liderado por Marcelo Miranda, praticamente não existe mais.  O caldo desandou de vez.

Marcelo Miranda vem recuperando sua popularidade e a governabilidade do Estado à proporção em que vem voltando a receber apoio de prefeitos e vereadores.  37 deles, entre prefeitos, vereadores e lideranças municipais estarão se filiando ao partido na próxima sexta-feira.

A costura política que resultou nessas filiações vem sendo feita por ícones do PMDB tocantinense, como Derval de Paiva, Dulce Miranda, Josi Nunes, Paulo Sidnei, Herbert Buti de Brito e pelo “lenhador”, Dr. Brito Miranda.

O resultado desse trabalho bem feito, é que o partido aumenta consideravelmente as chances de ter bons candidatos em 2016.

Isso acontece justamente no momento em que os sinais do distanciamento do PMDB em relação à ministra e senadora Kátia Abreu ficam cada vez mais claros. No último programa eleitoral do partido, Kátia não teve nem vez nem voz, mesmo tratamento dispensado ao ex-governador biônico Carlos Gaguim, enquanto Dulce Miranda e Josi Nunes foram bastante destacadas.

Na nossa análise, isso já equivale a um sinal de que a cúpula nacional do PMDB fechou questão em torno de Marcelo Miranda, Dulce e Josi e que Kátia Abreu já não com mais com os mesmos prestígio e respaldo de antes.

Dentro desse contexto, ficam ainda mais importantes os dias de amanhã e depois (quarta e quinta-feira).  Conforme for o “andor da carruagem”, essas datas podem significar até um pedido de expulsão de Kátia Abreu do PMDB por parte da cúpula tocantinense.

Vale lembrar que não seria um demérito muito grande para Kátia, uma vez que ela poderá permanecer senadora e ministra, precisando apenas se filiar a outro partido.

Logo, é bom que todos coloquem as barbas de molhe e fiquem atentos às decisões, tanto de Dilma quanto do TSE.  Muita coisa pode mudar na configuração política do Brasil e do Tocantins.

Quem viver verá!

Posted On Terça, 29 Setembro 2015 05:16 Escrito por

Missa da padroeira, Nossa senhora das Mercês, foi realizada dentro da Matriz, deixando mais de 2.000 pessoas do lado de fora, sob o sol forte e sem sistema de som

 

Por Edson Rodrigues

 

Em tempos em que a Igreja Católica busca trazer de volta os fiéis que perdeu para outras religiões, tendo o Papa Francisco como seu principal peregrino nessa missão, percorrendo países improváveis, como Cuba e Estados Unidos para reatar laços e pregar a união entre as pessoas, Porto Nacional viu, nesta quinta-feira, 24 de setembro de 2015, um padre prestar um verdadeiro desserviço às intenções da Igreja Católica.

Ao realizar a Missa da Padroeira da cidade, Nossa Senhora das Mercês, o padre Pedro simplesmente ignorou o potencial da fé dos cidadãos portuenses e dos moradores das cidades vizinhas, realizando a celebração no interior da Matriz e, não, do lado de fora, como vinha sendo realizado nos últimos anos.

Essa falta de visão e de organização, levou as mais de duas mil pessoas que não tiveram assento na nave da Igreja, a passar por momentos de desconforto e confusão, do lado de fora da Matriz.

Sob o sol forte e o calor insuportável, sem sistema de som, muito menos qualquer tipo de atenção por parte do pároco, centenas de pessoas, entre idosos, crianças, mulheres grávidas e outras pessoas que alcançaram a realização de graças por meio de nossa padroeira, foram obrigadas a desistir, a quebrar tradições pessoais e familiares e deixar de assistir à tão importante celebração.

O descontentamento dos fiéis aumentou ainda mais quando o padre, durante a celebração, afirmou que realizou a Missa dentro da Igreja porque o povo de Porto Nacional “atrapalha” as celebrações e “merecia ficar do lado de fora”.

Muitas foram as pessoas que vieram procurar O Paralelo 13 para manifestar, primeiro, o seu espanto, depois a sua indignação para com a atitude do pároco: “a Igreja Matriz, a nossa padroeira e nós, fiéis, fomos desrespeitados.  Foi uma falta de consideração muito grande”, desabafou um dos fiéis.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

Os fiéis que compareceram à Matriz de Nossa Senhora das Mercês, nossa padroeira e orientadora, para assistir à Missa em Sua homenagem, assim como todas as que compareceram nos anos anteriores, por décadas e décadas, são fruto de um trabalho minucioso e respeitado de evangelização, que envolveu nomes como Dom Alano Marie Du Noday, Dom Celso, Padre Jacinto, nosso saudosíssimo e santo Padre Luso, Padre Juracy, o saudoso Padre Alano, Padre Paulo Sérgio e muitos outros que reuniram as pessoas, formaram o rebanho e o conduziram, sempre, no bom caminho das orientações católicas, tranformando a nossa cidade numa das mais católicas do Brasil.

Por isso eu pergunto: quem é o padre Pedro para dar bronca nesse rebanho?

Logo ESSA comunidade, padre Pedro, que sempre esteve ao lado de todas as lutas da Igreja e nunca falhou com suas obrigações?

Quando que nossos fiéis atrapalharam as celebrações? 

E SE atrapalharam, no mínimo é porque não deveriam estar interessantes...

Essa desculpa dada pelo padre Pedro é apenas mais um motivo para que ele venha a público pedir perdão à nossa comunidade católica de Porto Nacional e de todo o Estado, que compareceu em massa a mais um chamamento da fé cristã.  Pedir perdão pela falta de planejamento acerca da celebração da Missa da nossa Padroeira e pela falta de respeito para com os fiéis presentes e os que não agüentaram ficar do lado de fora sob o sol inclemente.

Temos certeza de que Dom Romualdo tomará uma atitude a respeito da afronta cometida contra o nosso povo na manhã desta quinta-feira.

A incompetência do padre Pedro não pode ser encoberta por essa falta de tato, de sensibilidade e de respeito para com o nosso povo.

Nunca a família católica de Porto nacional foi tão insultada e, o pior, em seu próprio berço, no momento em que procurava levar a sua fé, o seu apoio, abraçando a Igreja para mais uma celebração.

Com certeza, não eram ESSAS as palavras que o Santo Papa esperaria ouvir em uma celebração católica, justamente neste momento delicado pelo qual a Igreja vem passando em todo o mundo.

A comunidade católica de Porto Nacional espera por respostas.

Quem viver, verá! AMÉM!

 

Por Edson Rodrigues é diretor do jornal O Paralelo 13

 

Posted On Quinta, 24 Setembro 2015 22:31 Escrito por

O empresário Carlos Amastha, atual prefeito da Capital tocantinense, Palmas, que estava na cidade, no Estado, no momento certo – para ele, lógico.

 

Por Edson Rodrigues

Vendo a vontade do povo por mudanças, principalmente econômicas, ele, que na época, era o “bambambã” do mundo empresarial do Tocantins, com um empreendimento empresarial em expansão, juntou a isso o fato de ser uma pessoa simpática, educada e com um grande trabalho de marketing pessoal, terminou seu o shopping Capim Dourado e entrou na política partidária.

 

Amastha foi esperto o bastante para saber que, antes de tudo, precisaria se legitimar no campo político, e saiu em busca dos dois únicos políticos que representavam lideranças legítimas na Capital, que tinham “bandeiras” muito próximas aos clamores populares, que eram o combativo Wanderlei Barbosa e o então popular Sargento Aragão. Amastha procurou construir sua candidatura em cima do que a população mais almejava dos políticos de então.

Amastha se tornou candidato a prefeito de Palmas, tendo Wanderlei Barbosa o seu principal avalista político, pregando uma proposta de dias melhores ao povo palmense, principalmente aos grandes e pequenos empreendedores, com a possibilidade de todos serem beneficiados com uma administração de ação social, de justiça, com novas oportunidades aos jovens.

Como candidato, fez promessas exatas, de acordo com as necessidades da a comunidade, chegando a falar, por várias vezes, na construção de um hospital na zona sul e outro na zona norte de Palmas, médicos da família, postos de saúde equipados e com remédios... Realmente, naquela campanha, o empresário Carlos Amastha havia se transformado no que se pode chamar de um verdadeiro político, que soube juntar sua capacidade empreendedora – inegável – com a aparente vontade de mudar uma realidade que há anos castigava os cidadãos da Capital tocantinense.

Elegeu-se prefeito de Palmas, causando uma surpresa geral, mas sua máscara caiu logo depois, quando o homem das mudanças se transformou em um político partidário “bipolar”. Antes mesmo de tomar posse, implodiu sua parceria com um de seus principais avalistas, o então deputado estadual Sargento Aragão. Seu vice-prefeito que, segundo fontes, não concordava na “importação” de “estrangeiros”, todos amigos de Amastha de longa data, para assumir os principais cargos do primeiro, segundo e terceiro escalões da prefeitura de Palmas.

Com o rompimento, Amastha estava livre para formar sua equipe, e ainda com o apoio de seu outro avalista, o também deputado Wanderlei Barbosa.  Amastha convidou a irmã de Wanderlei, Dona Berenice, para secretária da Educação, contemplando o maior distrito e região de Palmas, no qual vinha fazendo um trabalho de qualidade voltado para a educação escolar. Mas, pouco tempo depois, Amastha perde, também, o apoio de Wanderlei Barbosa, pois Berenice já não aguentava mais os boicotes em sua secretaria.

Assim se fez a grande transformação do empresário Carlos Amastha em um político “bipolar”. O prefeito formou seu quadro de auxiliares com pessoas, em sua maioria, vinda do sul, todos seus amigos e sem nenhum laço familiar, políticos ou de amizade, seja na Capital, seja no Estado.

Aos grandes, médios e pequenos empresários, à comunidade, à população, aos investidores, à juventude, à classe política, o prefeito “bipolar”, Carlos Amastha, presenteou coletivamente com multas de trânsito, estacionamentos pagos, ISSQN, ICMS e IPTU com aumentos fora da realidade econômica, falta de remédio nos postos de Saúde, proibição de Vans circulando nas quadras da Capital e fechamento de escolas.  O cidadão, o eleitor que acreditou em Amastha, acabou recompensado com seu nome em destaque no SPC, por não ter conseguido pagar as taxas exorbitantes  cobradas pela administração municipal.

É esse Carlos “Bipolar” Amastha que, agora, tira seu novo às das mangas e deve apresentar ao povo palmense, como seus novos avalistas, a maioria dos vereadores da Câmara Municipal dentre eles o seu presidente Rogério Freitas – que os comanda – e, segundo fontes, a família Abreu em sua plenitude, com o deputado Irajá Abreu e a senadora e ministra Kátia Abreu. O que não se sabe, ainda, é se esse novos “alicerces” de uma candidatura de Amastha à reeleição, reunirão as mesmas qualidades apresentadas por Aragão e Barbosa, à época de sua primeira empreitada.

Mas, quem irá fazer o reconhecimento desse aval, é o eleitor, no dia da eleição.  Aos seus novos avalistas, recomenda-se olhar o tratamento que Amastha dispensou aos primeiros: o povo, Sargento Aragão e o deputado Wanderlei só o eleitor saberá se Carlos “Bipolar” Amastha, merece ou não mais 4 anos de mandato.

 

Os ex-avalistas de  Carlos “Bipolar” Amastha

A matéria completa sobre a candidatura de Amastha à reeleição, os leitores poderão acompanhar na próxima edição do jornal O Paralelo 13 impresso.

 

 

 

Sargento Aragão 

 Deputado Wanderly Barbosa

 

 

 

Oa atuais Avalista do prefeito

Kátia Abreu e Irajá Abreu

Presidente da Câmara Municipal de Palmas Rogério Freittas

Posted On Sábado, 19 Setembro 2015 06:21 Escrito por

Olhando para um passado recente, pode-se dizer que a senadora e ministra Kátia Abreu foi empurrada “goela abaixo” do PMDB tocantinense, tendo em vista que o presidente da legenda, ex-deputado federal Jr. Coimbra, era radicalmente contra o ingresso da senadora no partido para ser candidata a reeleição ao Senado. Para ingressar nas fileiras peemedebistas, a senadora precisou contar com o total aval do vice-presidente da república e presidente nacional do PMDB, Michel Temer.

 

Por: Edson Rodrigues

Pode-se dizer que Kátia aproveitou-se dos apuros do então pré-candidato da legenda, Marcelo Miranda, que estava prestes a ser engolido pelas articulações de Eduardo Siqueira Campos, que arquitetava a formação de um “chapão”, com vários partidos na coligação, dentre eles o próprio PMDB de Jr. Coimbra, que tinha 75% do partido sobre o seu controle. O plano era que o ex-governador Siqueira Campos renunciaria um ano antes para viabilizar a legalidade da candidatura de Eduardo ao governo do Estado.

Só que a senadora Kátia, querendo ficar com a amiga Dilma Rousseff, entrou no jogo, pactuou com o então pré-candidato Marcelo Miranda, com a então presidente do PMDB Mulher, deputada Josi Nunes, com o vice-prefeito Derval de Paiva, e foi ao amigo Michel Temer e sentenciou a intervenção no partido, que a tornou presidente da comissão provisória do PMDB- TO. O plano da formação do blocão foi para o ralo, Coimbra perdeu força e palanque, e acabou ficando com a primeira suplência, enquanto que Eduardo teve que se contentar com a condição de deputado estadual.

Kátia foi reeleita senadora, e Marcelo governador do Tocantins pelo 3° mandato.  O problema é que, mesmo antes de tomarem posse, Kátia e Marcelo se desentenderam na formação da equipe de governo, e, dessa forma, racharam o PMDB, que enfrentou uma sangria lenta e dolorosa no Estado nos últimos anos.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

Mas, eis que podem estar contados os dias da permanência de Kátia Abreu no PMDB, caso não aconteça, muito em breve, um entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e a cúpula do PMDB nacional que, dizem, arquiteta planos de apoiar a oposição em um possível pedido de impeachment de Dilma.

Esse entendimento, talvez aconteça no próximo dia 15 de novembro, data em que o PMDB nacional fará uma convenção para discutir uma pauta que traz como destaque justamente a decisão de ficar ou não no governo.  Se a convenção fosse hoje, a tese do rompimento com Dilma ganharia com mais de 80% dos votos, levando-se em conta o desgaste do governo provocado pelo “pacote de maldades” anunciado no início da semana, com a criação de novos impostos (CPMF e Cia.) e o aumento nas alíquotas de tributos já existentes, que contribuiu para a manutenção da popularidade da presidente abaixo da casa dos 8%.  Se depender do PMDB, na Câmara, leia-se Eduardo Cunha, o “pacote de maldades” nem vai à votação no plenário este ano.

 

KÁTIA NA BERLINDA

A senadora e ministra Kátia Abreu estava na comitiva do vice-presidente Michel Temer em uma viagem oficial à Rússia, porém segundo a mídia nacional, Kátia suspendeu repentinamente sua presença na comitiva. Apesar dos sinais, a ministra nega tal ruptura com Temer e com o PMDB nacional, mas, a se observar bem os fatos, o clima para Kátia no PMDB nacional começa a azedar, principalmente com o presidente Eduardo Cunha.

 

São três as situações mais prováveis que impediriam Kátia de ficar no PMDB:

 

1-    Caso o partido decida romper com o governo Dilma Rousseff na convenção nacional, marcada para novembro.

2-    Se o PMDB votar pelo impeachment da presidente Dilma.

3-    Caso o PMDB derrote a presidente Dilma na votação do  “pacote de maldades” que ressuscita a CPMF.

 

 

Esses três fatores seriam impedimentos à continuidade de Kátia no PMDB pelo simples motivo de que a senadora e ministra é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff, e sabe como ninguém que Dilma enfrentou o ex-presidente Lula, o PT nacional e outros aliados deles do PMDB, todos contrários à sua indicação para o ministério da Agricultura.

A convivência das duas não é só institucional, é de amizade, de ombro a ombro e por ser leal a presidenta Dilma Rousseff, com o PMDB rompido com o governo Dilma, caso a senadora fique no partido, corre o risco de ser expulsa da legenda. 

Lembramos que O mandato de presidente da república, senador e prefeito, pertence ao titular e, não, à legenda pela qual foi eleito. Assim sendo, a senadora não corre o risco da perda do mandato.

 

TOCANTINS

Com esse clima político em Brasília, quando a senadora e ministra é principal atração, aqui no Tocantins o quadro político está prestes a explodir, tal qual

panela de pressão. Como ficará o PMDB dos Abreu, caso a cúpula nacional do partido decida ser oposição à presidente Dilma Rousseff?

E se for votado e aprovado o impeachment da presidente Dilma, Kátia, por ser uma pessoa de personalidade forte, uma mulher de posição, leal e amiga de Dilma, se verá obrigada a mudar de legenda, sem correr risco da perda do mandato?

E o PMDB no Estado? Volta 100% ao comando do Palácio Araguaia, com um prazo curtíssimo para a saída e filiações dos correligionários de Kátia para que possam ser candidatos a um mandato eletivo em 2016, nas eleições municipais?

Os seguidores dos Abreu vão seguir a ministra ou ficar no PMDB?

“Só quem conhece o segredo da noite, tem o direito ao milagre do amanhecer”. Golbery do Couto e Silva.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Como política não é matemática e nada é exato, tudo pode mudar de uma hora para outra, por maior que seja o número de fatores que possam levar a essa mudança.  Logo, caso Dilma consiga contornar a atual situação e, em nome da governabilidade do País, trazer, de uma forma ou de outra, o PMDB, novamente, para junto de sua base aliada e, consequentemente, aprovar no Congresso e no Senado o seu “pacote de maldades” – com CPMF e tudo, mostrando um realinhamento com a cúpula do PMDB nacional – leia-se Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros –, e Kátia Abreu for para a Casa Civil, indo Mercadante para a Educação, não temos dúvida que a senadora tocantinense irá se tornar o personagem mais forte em toda essa história e potencial candidata à reeleição de Dilma Rousseff em 2018.

Como dissemos, tudo isso depende, primeiramente, do PMDB, do Congresso e do Senado aprovarem o “pacote de maldades”.

Quem viver, verá!

 

Posted On Quinta, 17 Setembro 2015 06:32 Escrito por

Cada vez mais distante do governo, a bancada do PSB do Senado disparou mais uma saraivada de críticas ao governo Dilma. Os senadores prepararam uma nota questionando as novas medidas de ajuste fiscal anunciadas ontem pelo Palácio do Planalto. No documento, os sete senadores socialistas dizem que a presidente Dilma Rousseff "apenas corre atrás do prejuízo" ao tentar "recompor o Orçamento para 2016".

 

Por Edson Rodrigues

 

Os parlamentares também criticam a ausência de propostas como a taxação de grandes fortunas e a "pouca relevância dada aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos."

As críticas ocorrem depois que notícias de que setores do PSB começaram a flertar com o impeachment. Membros da executiva nacional do partido se encontraram com os senadores José Serra e Aécio Neves, do PSDB. Também iniciaram aproximação com o vice-presidente Michel Temer.

 

REFLEXOS NO TOCANTINS

Essas atitudes da cúpula nacional do PSB colocam em cheque um casamento que parecia tranqüilo no Tocantins.  A aproximação do clã dos Abreu, por meio do deputado federal Irajá, com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha pode terminar sem nem ter começado direito.

Seguindo o raciocino oposicionista, o PSB contrário ao governo Dilma mata qualquer chance de Amastha conseguir levantar os recursos necessários para a construção do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos –, cujo contrato junto à prefeitura de Palmas foi assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF) no fim de 2014.

Com que cara Amastha vai à Brasília, de pires na mão, solicitar a liberação de recursos.

Outro ponto será como a senadora e ministra Kátia Abreu vai administrar essa situação de ser “a mulher forte do governo Dilma” e apoiar o prefeito da Capital do seu Estado, cujo partido quer apear a presidente do Palácio do Planalto?

Será que a presidente vai aceitar essa situação ou cobrará um posicionamento assertivo de sua ministra?

Com a palavra, o clã dos Abreu!

Quem viver, verá!

 

NOTA DA BANCADA DO PSB NO SENADO FEDERAL SOBRE AS MEDIDAS DE AJUSTE ANUNCIADAS PELO GOVERNO

 

A bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado Federal, reunida nesta terça-feira (15/09), para analisar as novas medidas de ajuste, anunciadas pelos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento, considera que o governo apenas corre atrás do prejuízo ao tentar, com atraso, recompor o Orçamento para 2016, enviado ao Congresso Nacional, com uma previsão de um déficit de R$ 30 bilhões. Infere-se uma intenção também tardia de acalmar os mercados após o rebaixamento da nota do Brasil.

 

Considera que seria mais correto anunciar, imediatamente, os cortes nas despesas do governo e a reforma administrativa, antes mesmo de propor novos sacrificios para a sociedade.

 

E, o que é pior, o faz com medidas que frustram as expectativas de uma abordagem mais macroeconômica da crise que estamos enfrentando.

 

Considera lamentavel a omissão de qualquer medida de taxação de grandes fortunas ou que torne mais eficiente a cobrança dos débitos bilionários de grandes sonegadores, assim como parece dar pouca relevância aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos.

 

A bancada socialista no Senado Federal, apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo, após consultas aos governadores do Partido, e levando em conta os interesses nacionais, vai analisar o impacto dessas medidas nos Estados, ao mesmo tempo em que reafirma sua dificuldade política em apoiar medidas que retirem direitos já adquiridos dos trabalhadores, como, por exemplo, o congelamento de reajustes salariais.

 

Brasília, 15 de setembro de 2015

 

Senador João Capiberibe (AP), líder da bancada

 

Senador Antonio Carlos Valadares (SE)

 

Senador Fernando Bezerra Coelho (PE)

 

Senadora Lídice da Mata (BA)

 

Senadora Lúcia Vania (GO)

 

Senador Roberto Rocha (MA)

 

Romário (RJ)

 

Posted On Quarta, 16 Setembro 2015 00:38 Escrito por
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