Apesar do “ativismo político do Judiciário”, a base de apoio ao governo de Jair Bolsonaro está firme para as votações nas comissões e no plenário da Casa.
Com Agências
A afirmação é do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR).
À Coluna, o deputado pontua que, independentemente de qual partido o presidente Bolsonaro irá se filiar, “no momento, o importante é não perder o apoio dos partidos que não forem escolhidos para filiação”.
Ricardo Barros é alvo de processo no Conselho de Ética – acusado pelo PSOL de ter quebrado o decoro parlamentar no caso das suspeitas sobre tráfico de influência na compra da vacina Covaxin, que não se confirmou.
O relator, deputado Cezinha Madureira (PSD-SP), votou pelo arquivamento do processo.
“O relator analisou a documentação apresentada e chegou à conclusão óbvia. Não há provas e nem evidências de quebra de decoro parlamentar na negociação da vacina Covaxin. Todas, absolutamente todas as pessoas ouvidas pela CPI da Pandemia negaram a minha participação no processo”.
Segundo Barros “quebras de sigilos minhas e das minhas empresas não geraram nenhuma linha no relatório final da CPI porque não há nenhuma conexão minha com os fatos narrados”, diz o líder.