Com todo respeito pela pessoa do ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins, Alan Barbiero, como pessoa letrada, homem do saber e intelectual reconhecido, politicamente todos sabem que ele foi “parido”, politicamente, pelo ex-prefeito Carlos Amastha, de quem fez parte da equipe de governo
Por Edson Rodrigues
Vindo do ramo da Educação, Barbiero, logo depois, teve uma votação pífia para o Senado e, numa análise rápida, sua candidatura não mostrou-se conectada às demandas do eleitorado tanto de Palmas quanto do Estado.
A filiação de Barbiero ao Podemos, do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, seu principal “patrocinador”, pré-candidato declarado ao governo do Estado em 2022, soa mais à coisa “encomendada”, a pesquisa de território, à “série enlatada americana”, que a uma postulação legítima. Uma coisa sem nexo, sem “liga”, sem graça e com sabor de picolé de chuchu.
DESRESPEITO
Infelizmente as pessoas parecem estar brincando com o povo de Palmas, uma cidade administrativa e de extrema importância para o Tocantins, não só como Capital, mas como “espelho” em todos os sentidos, do econômico ao político, tentando fazer logo da Capital do Estado uma espécie de “laboratório” de experimentos políticos, por agremiações ou pessoas que não têm representatividade política.
Já acabou a época em que “enfiavam candidatos goela abaixo” dos partidos e da população e todos aceitavam sem a menor resistência, por medo ou por dependência. Esse tipo de situação faz parte de um passado que ninguém tem saudade. Agir com a democracia a seu favor é uma coisa, mas usar da democracia para sapatear na cara dos eleitores e dos políticos, é outra bem diferente, e de muito mau gosto.
Se as movimentações no Podemos continuarem nesse patamar, a candidatura de Barbiero em Palmas será um espelho para a candidatura de Ropnaldo Dimas ao governo do Tocantins em 2022. A não ser que Dimas esteja apenas “amarrando a cabra para os outros mamarem”.
O futuro dirá se Dimas está realmente brincando com a classe política palmense e subestimando o eleitorado da Capital ao mesmo tempo, pois Barbieri não se elegeu nem deputado estadual, assumindo apenas com a saída do titular da vaga, Ricardo Ayres.
Como cria de Carlos Amastha, Barbiero traz consigo toda a rejeição ao nome do ex-prefeito e corre o risco, assim como das outras vezes, dar errado já no nascedouro da sua candidatura..
Ao que parece, os únicos méritos de Alan Barbiero é ser ficha limpa, letrado, intelectual e culto. Mas, assim como os demais candidatos com as mesmas qualidades, terá que usá-las, apenas, na sua área de atuação profissional....