No cenário atual, Tarcísio de Freitas seria o político mais bem posicionado para substituir o inelegível Jair Bolsonaro
Ana Gabriela Sales
Uma nova pesquisa feita pela Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (11), aponta que os quatro governadores com potencial para substituir Jair Bolsonaro (PF) na corrida pela presidência em 2026 tem grande aprovação “dentro de suas casas”. Confira:
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lidera com a aprovação de 86% dos eleitores goianos, contra apenas 12% de reprovação.
Em seguida aparece Ratinho Júnior (PSD), aprovado por 79% dos eleitores paranaenses, enquanto 17% reprovam sua gestão.
Já os governadores de São Paulo e Minas Gerais, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo), respectivamente, tem 62% de aprovação cada um.
De acordo com o levantamento, a aprovação do trabalho de cada governo está diretamente associada à percepção da população de melhora do estado. Em São Paulo, por exemplo, 36% acreditam que o estado está melhorando e a aprovação chegou a 62%, enquanto que em Goiás, onde 62% acreditam que o estado está melhorando, a aprovação bateu 86%.
Romeu Zema seria o mais prejudicado no cenário, levando em conta a auto estima relativa da população. Embora os mineiros acreditem que seu estado está melhor que os demais, a porcentagem foi a mais baixa entre os estados avaliados.
Para CEO da Quaest, Felipe Nunes, Tarcísio de Freitas é o político com mais vantagens. “Pensando em 2026, dada a inelegibilidade de Bolsonaro, o governador de São Paulo parece ser o mais bem posicionado na ‘disputa’ pelo espólio bolsonarista. Além de governar o maior colégio eleitoral, Tarcísio está bem avaliado”, afirmou.
Nunes também chamou atenção para Caiado, o mais bem avaliado entre os quatro governadores. “Ele parece estar construindo uma política de segurança que é aprovada e pode servir de plataforma eleitoral no futuro”, observou, em publicação na rede social X, antigo Twitter.
O levantamento fez 1.506 entrevistas presenciais em Minas Gerais, 1.121 no Paraná, 1.127 em Goiás e 1.656 em São Paulo, ente os dias 4 e 7 de abril. As margens de erro são de 2,5 pontos percentuais em Minas Gerais, 2,9 p.p no Paraná e em Goiás e 2,4 p.p em São Paulo.