SILÊNCIO BARULHENTO
O silêncio do governador Mauro Carlesse em relação ao imbróglio do apoio do DEM à candidatura à reeleição da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, está deixando muita gente “surda” de desespero.
Carlesse esteve em Brasília, participando de várias reuniões, sempre acompanhado do seu companheiro de chapa, senador Eduardo Gomes, e demonstra que está mais por dentro do que vai acontecer futuramente do que muita gente pensa.
Haja coração, até abril de 2020!
DORINHA FIRME
Por falar no DEM, a deputada federal Dorinha Seabra, presidente estadual do partido vem demonstrando muita firmeza em seu posicionamento e mostrou-se muito pouco intimidada com o “recado” do também deputado federal, Carlos Gaguim, sobre quem manda em quê na legenda.
Além de responder à altura, confirmou seu apoio à Cinthia Ribeiro e disse estar disposta a contribuir com técnicos para fazerem parte da gestão da prefeita da Capital.
Dorinha só faltou falar “sou majoritária em Palmas, o comando do DEM é meu e minha candidata a prefeita tem nome e sobrenome: Cinthia Ribeiro”.
Quem gostou, bem. Quem não gostou, amém!
SEM LRF (POR ENQUANTO)
Com todas as dificuldades que a gestão de Mauro Carlesse vem enfrentando e, apesar de todas as medidas drásticas que tomou, ainda não foi desta vez que o Tocantins conseguiu se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mesmo assim, o Tocantins é um dos poucos estados que se encontram equilibrados financeiramente, com os salários do funcionalismo em dia e o terceiro melhor fundo previdenciário da Federação.
O enxugamento da máquina administrativa, a extinção de secretarias e a demissão de milhares de cargos comissionados, fruto do trabalho da equipe de excelência da equipe do secretário da Fazenda Sandro Henrique Armando, ajudou a abrir o caminho. Agora, é completar o trajeto.
FUX, FUX
O procurador Deltan Dallagnol relatou, em troca de mensagens, detalhes de uma conversa em que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux declarou que a força-tarefa da Lava Jato poderia contar com ele "para o que precisar", segundo afirma o site The Intercept Brasil.
O trecho do diálogo foi lido pelo editor-executivo do site, Leandro Demori, em entrevista à rádio BandNews, nesta quarta-feira (12).
SEM VINGANÇA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira (13) que não atua, à frente da pasta, para promover o que chamou de "justiça vingativa". Moro está sob pressão desde que foram reveladas, pelo site The Intercept Brasil, trocas de mensagem do ex-juiz da Lava Jato com o coordenador da força-tarefa da operação, Deltan Dallagnol.
De acordo com o site, as conversas mostram que Moro interferiu na atuação da força tarefa Lava Jato, sugerindo que o procurador invertesse a ordem de operações e dando pistas de investigação.
SEM PREÇO
O presidente Jair Bolsonaro elogiou hoje (13) o trabalho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante sua atuação como juiz da Operação Lava Jato. “O que ele fez não tem preço. Ele realmente botou para fora, mostrou as vísceras do poder, a promiscuidade do poder no tocante à corrupção”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas após cerimônia no Palácio do Planalto.
ALCKMIN LONGE
O governador João Doria (PSDB-SP) afirmou em entrevista ao programa Ponto a Ponto, da BandNews TV, que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) deveria se licenciar do partido enquanto estivesse sob investigação. Em abril, Alckmin teve os bens bloqueados em até R$ 9,9 milhões em um processo que investiga o repasse de caixa dois da Odebrecht para a campanha dele ao governo paulista, em 2014. Na semana passada, Doria afirmou em uma entrevista à revista Veja que todos os membros do partido envolvidos em investigações já deflagradas deveriam pedir licença da legenda.
Se isso não ocorresse, deveriam ser expulsos, pois demonstrariam que não têm grandeza de alma nem confiança na própria inocência. Portanto, não mereciam estar no PSDB.
PÚBLICA É PÚBLICA
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ser contra a cobrança de mensalidade de estudantes de graduação em universidades federais. Ele defende, no entanto, a cobrança de mensalidade na pós-graduação. Weintraub participou de audiência na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados.
“Sou contra cobrar de alunos de graduação. Em uma análise de custo e retorno, a gente vai gastar uma energia gigantesca para pouca receita que vai pegar de poucos alunos que são de famílias ricas e vão pagar”, disse.