PSD, PSDB e Podemos fazem parte do tabuleiro sucessório de 2026

Posted On Segunda, 23 Junho 2025 03:28
Avalie este item
(0 votos)

No xadrez político do Tocantins, o jogo sucessório de 2026 promete movimentos que, por ora, se desenham mais como hipóteses do que como certezas. PSD, PSDB e Podemos surgem como forças na montagem desse tabuleiro, cada qual com líderes de peso, bases consolidadas e capacidade de articulação regional

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

O cenário deve ganhar contornos mais definidos nos próximos seis meses. O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, segue concentrado na gestão da capital, mas não há dúvidas de que sua popularidade e avaliação positiva farão dele uma voz importante nas articulações pela cadeira de governador ou como peça de apoio fundamental em alianças majoritárias. Palmas é hoje o maior colégio eleitoral do Tocantins.

 

Irajá com o prefeito de Porto Nacional Rovivon Maciel

 

 

Já o senador Irajá Abreu, presidente do PSD tocantinense, é nome que não pode ser subestimado. Sua base robusta de prefeitos, vices, vereadores e pré-candidatos a deputado estadual garante-lhe palanque, horário eleitoral expressivo e acesso considerável ao fundo partidário. Nos bastidores, é dado como articulador hábil, atento a cada movimentação que possa fortalecer seu projeto político ou pavimentar um caminho estratégico ao Senado ou ao Palácio Araguaia.

 

 

No PSDB, quem ocupa espaço relevante é a ex-prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro Mantoã, que mesmo fora da gestão mantém interlocução ativa e capital político na capital e no interior. Presidente estadual da sigla, Cinthia carrega consigo estrutura partidária, tempo de televisão e recursos que podem pesar tanto na formação de uma candidatura própria quanto numa coalizão robusta.

 

 

Diante desses nomes, pairam perguntas que agitam rodas de conversa, grupos de WhatsApp e cafés de bastidores. O governador Wanderlei Barbosa permanecerá no cargo até o fim ou renunciará para disputar uma cadeira no Senado? O ex-governador Mauro Carlesse é de fato um projeto viável ou apenas um balão de ensaio para medir a temperatura do eleitorado? Laurez Moreira, atual vice-governador, será lançado à sucessão como candidato natural do cargo? Na verdade, a candidatura de Laurez Moreira só será viável, com musculatura, caso esteja no acento de governador, porém se depender do governador Wanderlei Barbosa isso é fake News.

 

Além das indefinições sobre candidaturas majoritárias, quem pleiteia vaga na Assembleia Legislativa precisa atenção redobrada e escolher o partido certo faz toda a diferença para não naufragar no cálculo do coeficiente eleitoral. A força do fundo partidário, a infraestrutura de campanha e a coesão interna de cada legenda determinarão quem chega competitivo em 2026.

 

Nesse ambiente de incertezas, o prazo fatal para mudanças é 5 de abril de 2026, data-limite para renúncia de chefes de Executivo que almejam outro cargo e para filiações partidárias de quem pretende disputar o pleito. Até lá, o tabuleiro sucessório estará em permanente ebulição, com alianças se costurando, traições se articulando e novas candidaturas emergindo da fumaça de bastidor.

 

É um jogo de paciência, estratégia e pragmatismo. Para os pré-candidatos proporcionais, cada passo é fundamental e de nada adianta popularidade local sem legenda forte, fundo robusto e nominata competitiva. O recado é claro: todo cuidado é pouco.

 

Que venham as peças, que se movam os reis, torres e peões. O jogo começou, mas o xeque-mate ainda está longe de ser anunciado.

 

Até breve.

 

 

{loadposition compartilhar} {loadmoduleid 252}