Uma prática política rasa e rasteira desrespeitou a consternada família portuense num momento de profunda dor

Posted On Quarta, 19 Fevereiro 2014 09:07
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“...Estão traçando caminhos perversos na pratica política de hoje, tomada por idiotas cheios de certezas, inclusive a certeza da imortalidade popular...”

Jorge Luiz Borges – Escritor e ensaísta argentino


Por Edivaldo Rodrigues

Certa feita, ao participar de uma celebração religiosa, no Seminário São José, em Porto Nacional, o espirituoso Padre Luzo Matos, disse aos seus aprendizes da fé, que a morte é uma simples passagem para uma nova vida, caminhada carregada de simbolismo e de emoção desmedida, que ao mesmo tempo enche de esplendor a Casa Celestial, como também fere de dor a alma dos que amam quem parte do convívio terreno.
Segundo este santo homem, de origem maranhense e de formação católica no seio dominicano, em Porto Nacional, este rompimento drástico entre o viver material e a plenitude espiritual, é um ato Divino, planificado de regozijo entre anjos e arcanjos, mas seguramente merecedor do fazer aflorar os valores humanos, comoo respeito, a fraternidade, a solidariedade e a civilidade, princípios que a sociedade portuense sempre praticou na busca diuturna de acalentar a dor da perda de um filho seu.


Este ato de grande solidariedade humana ficou patente no último dia 9 de fevereiro, com o falecimento de Cleyton Maia e o seu primogênito, Cleyton Maia Filho, vitimados por um trágico acidente aéreo, que deixou o povo portuense consternado e com a alma dilacerada pela dor por tão prematura partidade dois jovens cheios de sonhos e de ideais. Mas, como apregoa Lúcifer, na formulação dos seus desatinos de anjo caído, nem sempre a sensatez e o amor prevalecerão, pensamento este colocado em pratica por um grupelho político, armados de desrespeito, de delinquência e principalmente de ausência de urbanidade, ao invadir uma solenidade fúnebre, para fazer politicagem rasteira.
Este desrespeito ao sentimento de dor da família portuense aconteceu no exato momento em que a Câmara Municipal de Porto Nacional, realizava uma Sessão Solene para a comovente despedida de Celyton Maia e Cleytinho, reverenciados pelo povo simples, por autoridades civis, militares e eclesiásticas e por seus amigos mais próximos e familiares, quando os representantes do atraso, das práticas políticas agressivas, das latrinas da publicidade apócrifa e principalmente dos que não aceitam e nem acreditam nos princípios democráticos, se fizeram presentes para distribuir panfletos desmerecendo as ações políticas da senadora Kátia Abreu.
O Jornal O Paralelo 13, nestes 26 anos de história, construída com coragem e ousadia, sempre defendendo uma linha editorial moldada pelos princípios da liberdade, da ética, da respeitabilidade e da moral, nunca teve, não tem e não terá procuração para defender nenhuma autoridade política, em questão a senadora Kátia Abreu, agredida pelo panfleto citado acima. Mas, como veiculo de comunicação antenado com os interesses do Estado do Tocantins e em especial com a comunidade portuense, não podia se calar num momento vergonhoso como este que ocorreu quando as lágrimas de uma coletividade inteira já falavam de uma saudade imorredoura.
Protestar, manifesta-se contra ou a favor; discordar, formular o contraditório, são mecanismos que fortalecem o Estado de Direito, promovem vitalidade à democracia. Os verdadeiros líderes classistas, políticos compromissados com a construção de cidadania, dirigentes partidários responsáveis, se consolidam por posturas de civilidade, são estes os verdadeiros responsáveis pela formulação de ideais renovadoras, que buscam uma sociedade mais igualitária e justa. Navegando na contramão da história, estes grupelhos políticos, formados por aventureiros, profissionais da desonra, sempre desmoralizados pelas urnas, se proclamam “Salvadores da Pátria”.
Panfletar velório, plantar notícias desabonadoras contra o Estado do Tocantins, desfazer famílias, e principalmente reunir documentos falsos em denúncias vazias, fazem parte da militância ideológica destes grupelhos políticos, que em todas as eleições formulam seus discursos rasos e rasteiros, anunciando nuvens de chumbo sobre as cabeças dos menos assistidos, sempre se autoproclamando como “única opção para a moral”, como “anticorrupção”, como “vias”, de idas e vindas. Na verdade eles representam o que há de pior na política, pois fogem do diálogo, se esquivam do debate e não batalham no campo das ideias, ferramentas para a prática da pura democracia.
Estes mesmo desqualificados “soldados” do batalhão dos covardes, que usam um momento de tristeza como a cerimônia fúnebre em que a família portuenses se despedia de Cleyton Maia e de Cleytinho, são os que se dizem preparados para administrar o Estado do Tocantins. Estes, reunidos em gabinetes de latrinas, querem chegar ao poder pelos caminhos vesgos do engodo, da enganação, apequenando a inteligência de um povo, que durante séculos se fez guerreiro nas oficinas da esperança, onde se moldou a bandeira libertária do Estado do Tocantins. Certamente não conseguirão, pois são estorvos sociais, e rastejam no esgoto da história. São verdadeiros perdedores.
Eles não nos amedrontam. Contribuem sim para o fortalecimento da nossa postura enquanto dirigentes de um veículo de comunicação, que neste caso especifico não estamos defendendoa senadora Kátia Abreu e suas ações, que muito bem sabe-se portar diante de seus agressores. A questão é muito maior, envolve o Estado do Tocantins e a preservação de suas instituições a caminho da definitiva consolidação, que a cada eleição saem maculadas, desmoralizadas, observadas com descrença pela mídia nacional, graças a política rasteira e rasa praticada por estes grupelhos políticos.São os mesmo de sempre, que sabedores das suas incapacidades para arregimentar votos pelosmeios democráticos, se escondem nos calabouços noturnos para, com práticas sorrateiras e deploráveis, tentar sabotar os pilares que sustentam os princípios do Estado de Direito.
É por tudo isso que o jornal O Paralelo 13 jamais se afastou e nem se afastará de sua ousada linha editorial, travessia árdua, obstáculosa, às vezes incompreendida, outras reverenciada, mas sempre levando uma mensagem de responsabilidade no cumprimentodo seu papel como instrumento do povo para o livre exercício do pensar e do saber. Não nos moldaremos às vontades nem aos interesses dos que articula contra a coletividade e suas liberdades constitucionais, e quantas vezes estes grupelhos políticos fazer soar suas trombetas da desordem, estaremos no campo da batalha para defender o Estado do Tocantins, suas instituições, e principalmente a honrosa, fraternal, culta e solidária sociedade portuense e seus valores familiares e cristãos. Disso não abriremos mão!!!

 

 

 

Última modificação em Quarta, 19 Fevereiro 2014 09:20