Qualquer um que procure por “história do Tocantins” na internet, terá acesso fácil a dados como população, área, vegetação, clima, relevo, hdrografia... Mas, neste aniversário de 31 anos de sua criação, resolvemos reescrever os dados do Tocantins, de acordo com os últimos acontecimentos que, afinal, são resultados de todo esse processo histórico.
Por Por Edson Rodrigues
O Tocantins é um estado da federação governado pelos Três Poderes Constitucionais, o Executivo, representado pelo governador, o Legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Tocantins, e o Judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Sua população, estimada em um milhão e seiscentos mil habitantes, é formada por gente vinda de todos os estados da federação á época da criação do Tocantins. Um milhão e seiscentas mil pessoas que, hoje, se envergonham dos três Poderes Constituídos que os governam.
Sua economia, baseada na produção de grãos e gado de corte, se desdobra para manter-se ativa, apesar dos desmandos políticos que atrapalham quem quer produzir, empreender.
Recordista em operações da Polícia Federal, o Tocantins já teve um mesmo governador cassado duas vezes, desembargadores aposentados compulsoriamente por vender sentenças, vereadores presos (capital e interior) e empresários envolvidos em um laranjal de irregularidades.
A CAPITAL
O município de Palmas é quem detém o maior número de eleitores, com cerca de 185 mil. Já elegeu filho de governador, professora, médico, pecuarista, empresário e, hoje, vê uma vice-prefeita assumir o comando do Executivo sendo disputada por alguns partidos e bombardeada por outros, enquanto tenta administrar uma cidade com recursos, mas com um Legislativo que, de vez em quando, “atravanca o progresso”.
Palmas é uma cidade administrativa, onde cerca de 70% dos empregos dependem ou do Estado ou da prefeitura e, quando há necessidade de se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal, cortando fantasmas e cargos comissonados (os dois podem até, em alguns casos, serem o mesmo), como fez o governo do Estado recentemente, é o comércio de Palmas quem mais sente, amargando momentos de crise e de falta de circ ulação de dinheiro.
CLIMA
O clima no Tocantins é de tristesa crônica. A imagem do Estado foi, mais uma vez, “esfregada no chapisco” com a prisão do clã dos Miranda em mais uma operação contra a corrupção, como muitas outras que já ocorreram. Só que, desta vez, parece que vai fazer mais calor do que habitualmente já faz para os demais clãs políticos, quadrilhas organizadas e larápios oportunistas que se apossaram de alguns cargos públicos, encanando o povo na hora da eleição e pensando só em si, na hora do “bem bom”.
O interessante é que esse calor que a Justiça vem dando nos políticos mal intencionado, causa arrepios na espinha dos muitos que ainda não foram alcançados pela temperatura máxima de investigações que a Polícia Federal dará desdobramento até o fim do ano.
HIDROGRAFIA
Na geografia, a hidrografia trata dos rios que banham uma região. Hoje, no Tocantins, infelizmente, os rios mais comentados são os de dinheiro desviado de obras públicas que deveriam estar gerando bem-estar á população.
Esses rios de dinheiro e seus afluentes, geralmente nascem em obras públicas e desaguam nos bolsos de políticos, empreiteiros e laranjas inescrupulosos, fazendo o “lençol freático” dos recursos públicos perder volume, deixando 99% da população “com sede” de melhorias.
RELEVO
O relevo do Tocantins é outra coisa interessante, pois está em plena e constante mutação. O mais encontrado, atualmente, é a depressão. Depressão popular pelas vergonhas que o Estado vem passando nos noticiários nacionais e depressão pessoal, dos políticos que observam seus patrimônios diminuindo radicalmente a proporção em que os altiplanos da Polícia Federal adentram em suas terras.
Morros de dinheiro viram chapadões devastados e estradas somem na poeira, á medida em que os recursos que as recuperariam, aparecem em casa de luxo, carros potentes e propriedades no exterior.
Muito curioso esse relevo tocantinense.
VEGETAÇÃO
Já a vegetação do Tocantins é dominada pelo cerrado, Um tipo de cobertura natural bem apropriado para o território, pois seus troncos e galhos se retorcem a cada movimento das raízes à procura de água, assim como a população tocantinense se retorce de vergonha a cada desvio de verba que desponta nos noticiários.
O que sobra da vegetação é consumido pelos “gafanhotos” das folhas de pagamento ou morre, consumida pelas queimadas provocadas por cada nova abertura de pasto para o gado, em sua maioria, comprado com dinheiro público.
DATAS COMEMORATIVAS
Além da sua criação, o Tocantins tem apenas outras duas datas comemorativas. A primeira, quando Moisés Avelino deixou o governo sem nenhum processo e com suas contas aprovadas, sendo o único governante que o Estado teve que terminou seu mandato – e continuou, depois dele – sem problemas com a Justiça.
A segunda data comemorativa, estima-se, ocorrerá em outubro de 2020, quando o povo do Tocantins vai mostrar que quer o seu Estado, o mais novo da Federação, como um estado exemplar, varrendo da vida pública os falsos profetas e os lobos em pele de cordeiro, criando as condições necessárias para que, em 5 de outubro de 2020, o Estado do Tocantins possa, realmente, comemorar a data da sua criação com festas, eventos cívicos, orgulho e de cabeça erguida.
PREVISÕES
Fontes privilegiadas, em Brasília, garantem que as previsões para o futuro do Tocantins incluem uma depuração da classe política. Elas contam que estão em solo tocantinense auditores da receita Federal, do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União, unidas em uma força-tarefa, para a apuração de detalhes revelados em uma delação.
Eles tratam essa delação como “as palavras do fim do mundo”, capazes de operar uma verdadeira depuração na classe política tocantinense, que pode ter 80% do seus componentes comprometidos em “atividades não recomendadas”.
Os resultados dessa devassa na política tocantinense pode sair aos poucos, pois tudo corre em segredo de Justiça, mas promoverão uma alteração no panorama político que atingirá a muitos, uma modificação jamais vista nesses 31 anos de história.
Não serão apenas os “peixes grandes” a serem envolvidos por essa rede de investigação. Muitos servidores de carreira, os chamados “peixes pequenos”, também estarão com seus dias de tranquilidade contados.
São nada menos que 74 “investigadores”, destacados para depurar 31 anos de pecados políticos. Mas que o dobro, note-se, mas o necessário para que, quando o Tocantins comemorar 62 anos de criação, e não estivermos mais aqui, nossos filhos não tenham que passar pelas vergonhas que passamos, muito menos baixar as cabeças ao se declararem TOCANTINENSES....
Que Deus nos ajude!!