Tocantinenses acompanham, atônitos, as revelações que a Justiça Eleitoral tem feito sobre as ações ilegais do governo Carlesse
Por Edson e Edvaldo Rodrigues
Porto Nacional, 18 de junho de 2018
O governador interino conseguiu uma votação de 174.275 votos, cerca de 30% dos votos válidos, que o colocou no segundo turno das eleições complementares. Os votos brancos, nulos e abstenções somaram 43,54% dos votos no 1º turno da eleição suplementar para governador do Tocantins. Isso representa 443.414 eleitores, quase a metade do total.
Os demais eleitores dividiram seus votos de uma forma que classificaram o senador Vicentinho Alves para disputar com Carlesse quem será o governador do Tocantins até o dia 31 de dezembro e, consequentemente, concorrerá com maiores chances de eleição no pleito regular.
Agora que as denúncias contra Mauro Carlesse vieram á tona e a Polícia Federal começa a mostrar que são verdadeiras, que o procurador Álvaro Manzano, titular da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ligada ao Ministério Público Federal (MPF), disse que o que já foi comprovado de irregularidades pode redundar na cassação de Carlesse, a importância do comparecimento às urnas aumenta substancialmente.
RISCO EXTREMO
Ao se somar à isso o fato de que os servidores públicos estaduais, principais eleitores de Carlesse, viraram moeda de troca, conforme comprovam áudios vazados e publicados pelo site T1, em que o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, aconselha Carlesse a demitir 21 mil contratados “após ganhar as eleições”, o comparecimento às urnas é a única forma de livrar o Tocantins do risco extremo de ver 21 mil famílias traídas, e de ter um governador que negocia com a vida da população por um punhado – considerável – de votos.
HORA DA UNIÃO
Se todos os eleitores que deixaram de votar ou votaram nulo ou em branco forem ás urnas e votarem em um dos dois candidatos, Vicentinho ou Carlesse, as chances de uma minoria manipulada, chantageada e achacada escolher a pessoa que vai comandar o futuro do Tocantins em detrimento da vontade da maioria, diminuem significativamente.
É hora da união, de cada eleitor mostrar a sua vontade, o seu desejo, a sua escolha e, além disso, convencer o amigo, parente ou vizinho que se absteve de também exercer esse dever cívico.
Deixar de votar nesse segundo turno tornou-se mais que um ato de protesto. Tornou-se uma ameaça ao destino do Tocantins.
São apenas dois candidatos. A escolha entra um ou outro ficou mais fácil. As análises de planos de governo e vida pregressa estão facilitadas pelo que a imprensa vem noticiando e informando.
Portanto, deixar de votar neste segundo turno é compactuar com todas as irregularidades que estão acontecendo dentro do Palácio Araguaia e que, infelizmente, trouxeram de volta a Polícia Federal e as manchetes negativas na mídia nacional.
Ao término das investigações e apurações que estão sob responsabilidade da Polícia Federal, em que o procurador Álvaro Manzano fala em provas consistentes, tudo indica que o resultado será uma investigação que vai revelar surpresas ainda mais impactantes, nos mesmos moldes da Lava Jato. O pior ainda pode estar por vir.
Pense bem. O poder está em suas mãos!!!