APOSENTADOS GANHAM MAIS QUE SERVIDORES DA ATIVA

Posted On Sexta, 12 Abril 2019 11:48
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Progressões concedidas de forma irresponsável em gestões anteriores podem gerar desequilíbrio nas finanças do Estado

 

Por Edson Rodrigues

 

A realidade no Tocantins é uma só.  Ou o governo e a Assembleia Legislativa mudam as regras das progressões dos funcionários públicos, concedidas de forma irresponsável e eleitoreira pelos governos anteriores, ou o Estado vai à falência.  São fatos assim que impedem que as finanças do Estado de se equilibrar.

 

A moda, hoje, é culpar os servidores contratados, temporários e comissionados, mas se observarmos com isenção, eles acabam saindo mito mais barato que os servidores contratados.

 

Que fique bem claro que não temos nada contra os contratados e, sim, contra a forma displicente que os governos anteriores concederam aumentos e progressões – aprovadas por Legislativos condescendentes – a toque de caixa e como se o dinheiro fluísse como água aos cofres do Estado.  A conta, agora, explode no colo do atual governo que, literalmente, vai ter que se virar para pagar.

 

GOVERNO MAURO CARLESSE

Mauro Carlesse e  secretário de Planejamento e Fazenda, Sandro Henrique Armando

 

O governo Mauro Carlesse realizou um planejamento prévio, com uma força-tarefa formada por técnicos em diversas áreas, sob o comando do secretário de Planejamento e Fazenda, Sandro Henrique Armando, mas agora vê as possibilidades de enquadrar o Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal e liberar milhões em recursos bloqueados, esbarrar nessa situação: milhares de servidores aposentados que recebem muito mais que os servidores que estão na ativa, ou seja, uma quantia exorbitante de dinheiro público é gasta com quem já não contribui com força de trabalho, em detrimento daqueles que estão “com a mão na massa”, numa situação absurda criada pela irresponsabilidade de gestores anteriores.

 

Ou se chega a um denominador comum para equilibrar os gastos entre inativos e ativos ou as vantagens concedidas por governos populistas farão a economia estadual explodir, em um cenário em que ninguém, nem os aposentados, sairão ganhando, pois verba que não paga um, não pode pagar dois e, no fim, o mínimo que pode acontecer é o governo do Estado ser obrigado a parcelar o pagamento do funcionalismo.

Oremos!!