ATENTADO CONTRA VENCESLAU LEOBAS DEIXA PORTO NACIONAL EM PÂNICO E AUMENTA SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA

Posted On Sexta, 29 Janeiro 2016 13:53
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Empresário foi atingido por tiro de 12 no pescoço, dentro do seu carro.  Suspeitos estão presos e polícia já iniciou investigações

 

Por Edson Rodrigues

 

A tentativa de assassinato do empresário portuense Venceslau Leobas, o popular “Vencinho”, ontem, quinta-feira, pode ter desdobramentos inesperados.

Apesar de grave, graças a Deus, à nossa senhora das Mercês e do bom trabalho dos médicos da Unimed que o atenderam de prontidão, e realizaram um cirurgia delicada e de longa duração, nosso Vencinho não corre mais risco de morte, apesar do estado delicado.

Por medida de segurança, tanto no hospital onde Vencinho se recupera da cirurgia quanto em frente à unidade policial onde os dois suspeitos da tentativa de homicídio, policiais estão de plantão para que nada pior venha a acontecer.

 

INVESTIGAÇÃO

A polícia segue duas linhas de investigação.  A primeira envolve a suspeita de participação do cartel de combustíveis e será levada à cabo pela Polícia Federal.  A outra hipótese, não revelada pelas autoridades, já está em pleno andamento, a cargo da Polícia Civil, e se baseia no depoimento dos dois suspeitos presos em flagrante.

Dependendo do que os criminosos revelarem, a elucidação do caso pode acontecer a qualquer momento, e será a resposta esperada á sensação de insegurança e comoção que tomou conta da população portuense, ao ver que nem uma de suas pessoas mais conhecidas e respeitadas está livre das garras da violência.

 

PÂNICO NA CIDADE

A barbaridade cometida ontem, a despeito da vítima, é apenas mais um dos muitos casos que vêm trazendo pânico aos cidadãos portuenses.  Ontem o pároco da catedral de Nossa Senhora das Mercês, durante seu sermão, chamou à atenção para a situação de violência que não perdoa nem as imediações da própria Catedral, onde, em menos de uma semana, vários turistas tiveram carros, máquinas fotográficas, celulares, carteiras, relógios e outros bens, levados em assaltos à mão armada praticados por dependentes de drogas e criminosos de toda cepa, que tomaram conta das ruas da cidade, em plena luz do dia.

O próprio pároco confessou ter medo de abrir o portão da casa paroquial para sair com o carro.

A preocupação do pároco é com o que vai acontecer quando as ruas da cidade estiverem cheias de turistas e foliões para o carnaval.

A sociedade portuense, que neste mês de janeiro já se viu obrigada a conviver com casos de estupro, pelo menos cinco assassinatos, dezenas de tentativas de homicídio e incontáveis assaltos, clama por uma maior presença da polícia militar na cidade, uma operação, talvez, que restitua a paz, a tranqüilidade e o direito de ir e vir em paz, para onde quiser.

 

O CASO LEOBAS

Um jovem que chegou a Porto nacional no lombo de um burro, ainda criança, junto com seus pais, e aqui estudou, constituiu família, tornou-se empresário e conheceu sua cara-metade, a saudosa Dona Miriam Barreira, com quem teve duas filhas, a Dra. Poliana Barreira Leobas Antunes, competente médica e a Dra. Taliana Bareira, advogada de muitos serviços prestados á sociedade portuense.

Iniciou no ramo do vestuário e com o sucesso obtido com o trabalho duro e honesto, foi ampliando seu leque de atuação, atuando na área do material de construção e, finalmente, no ramo de combustíveis, ampliando sua rede de postos para cidades como Monte do Carmo, Ponte Alta, Brejinho de Nazaré e Silvanópolis.

Sempre foi uma pessoa reservada, de poucas manifestações públicas, mas primou por ser um cidadão preocupado com a sociedade e, principalmente com os menos assistidos.

Adotando a máxima de que “a mão direita faz, a esquerda não precisa saber”, muitas são as pessoas que tem em Venceslau Leobas seu “salvador secreto”, pois custeou estudos do fundamental á universidade de muitas pessoas, bancou tratamentos médicos, ajudou na construção e recuperação de moradias, pagou contas de energia, de água, impostos, mas sempre pedindo que não tivesse sua identidade ou seu ato revelado.

Esse é o Venceslau Leobas que eu conheço.  A mão amiga que faz o bem sem olhar a quem, que coloca suas boas condições à disposição dos que precisam e que nunca confundiu ajuda ao próximo com promoção pessoa.

Sua filha, Dra. Poliana, é minha médica pessoal e de minha família.  Imagino como ela está agora, precisando de todos os cuidados e atenção que ela própria proporciona aos seus pacientes, assim como  sua irmã.

Não é só por isso que rogo a Deus pela recuperação rápida e sem sofrimento de Vencinho, mas por todas as suas ações que ajudaram a tantos, e peço a todos aqueles que ele ajudou e aos que nem o conhecem, mas respeitam o cidadão Venceslau Leobas, que dirijam suas orações e boas energias para a plena e rápida recuperação desse cidadão que é um exemplo a ser seguido por todos os portuenses.

 

Última modificação em Sexta, 29 Janeiro 2016 15:01