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Posted On Quarta, 27 Outubro 2021 06:33
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ALMOÇO DE CONFIDÊNCIAS

Nesta terça-feira, tivemos o prazer de almoçar com nosso irmão e amigo, o competente jornalista Cleber Toledo, ocasião em que trocamos informações, confidências e discutimos o atual cenário político tocantinense e os impactos na sucessão estadual 2022.

 

Presente ao almoço, o sábio ex-senador Derval de Paiva, de quem aproveitamos para colher conselhos, ouvir estórias e nos inteirar mais ainda dos meandros da política.

 

Uma tarde abençoada e valiosa, ante os últimos acontecimentos.

 

SÓ FALTAM OS NOMES

As atuais investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no Tocantins são profundas e cheias de subsídios incontestáveis.

 

São mais de dois anos de investigação e, segundo os bastidores de Brasília, muitas provas de escândalos e atos não republicanos na mira dos agentes.

 

Não estão descartadas prisões e novas operações de busca e apreensão.

 

A população tocantinense está muito agradecida, aguardando apenas a revelação dos nomes dos culpados para mostrar sua sentença nas urnas.

 

PREFEITO RONIVON EM BRASILIA

Na semana passada, o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel esteve em Brasília, em busca de recursos federais de emendas impositivas e, segundo o Observatório Político de O Paralelo 13, retornou muito feliz com o resultado do seu empenho junto aos membros da bancada federal tocantinense.

 

Ronivon foi contemplado tanto no Senado quanto na Câmara Federal, e guarda as boas notícias para um momento oportuno.

 

Como sempre dizemos, quem planta colhe!

 

ENCONTRO EM BRASÍLIA REÚNE DIMAS, EDUARDO GOMES E LAUREZ

Ex-prefeitos Ronaldo Dimas (Araguaína), Laurez Moreira (Gurupi) e o senador Eduardo Gomes 

 

Um jantar, ocorrido nesta terça-feira em Brasília, entre os ex-prefeitos e pré-candidatos ao governo, Ronaldo Dimas, Laurez Moreira e o senador Eduardo Gomes, pode ser considerado o primeiro passo para a formação de um único discurso, de uma única filosofia e de um projeto conjunto para as eleições de 2022.

 

O objetivo comum é o desenvolvimento do Tocantins.  A divisão dos nomes nos cargos a que vão concorrer fica para depois que os planejamentos forem consolidados.

 

Coisa só para o primeiro trimestre de 2022.

 

HABEAS CORPUS DE CARLESSE NO STF?

Em conversa com vários profissionais do Direito sobre a possibilidade da volta de Mauro Carlesse ao governo, todos foram unânimes em afirmar que essa é uma hipótese muito difícil de se realizar.

 

Mas, apesar da decisão unânime do pleno do STJ, nada impede que um ministro conceda, de forma monocrática, uma liminar pelo retorno de Carlesse ao cargo.

 

Sobre decisões de membros do STF, ninguém mais arrisca dar palpite. Ou seja, tudo pode ou não acontecer...

 

FEDERAÇÃO PARTIDARIA E A SUCESSÃO ESTADUAL DE 2022

A política tocantinense se transformou completamente após as operações da Polícia Federal que culminaram com o afastamento de Mauro Carlesse do cargo de governador.

 

Na classe política, todos estão conversando entre si, como se fossem estar juntos em um mesmo palanque em 2022.

 

Parece que a surpresa do afastamento do governador os fez esquecer da Federação Partidária.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 já detectou, em Brasília, um zum-zum-zum entre o PT e o MDB, PSB e outros “Ps”.

 

Vale lembrar que a Federação Partidária vai impor, goela abaixo, de cima para baixo ou de Brasília para as províncias, como preferirem, como serão as composições.

 

Uma clara demonstração de que os carros estão sendo colocado à frente dos bois...

 

WANDERLEI ARTICULA GOVERNO DE COALIZÃO

O governador em exercício, Wanderlei Barbosa vem demonstrando que pretende formar um governo de coalizão, sem cultivar conflitos, de uma maneira que possa ter governabilidade.  Para isso, precisa começar as “costuras” pela Assembleia Legislativa e pelo Congresso Nacional.

 

Com esse objetivo os primeiros passos já estão sendo dados.  Muito habilidoso, com passagens pela Câmara Municipal de Palmas e pela Assembleia Legislativa , Wanderlei tem trânsito livre para a construção desse entendimento.

 

Uma questão que depende apenas do próprio Wanderlei Barbosa.

 

SEM PRÉ- JULGAMENTOS

O certo é que o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, precisa de tempo para a formação da sua equipe de governo.

 

Para isso, ele vem demonstrando estar aberto para o diálogo, haja vista que nada estava programado para acontecer, e tudo foi precipitado com o afastamento de Mauro Carlesse e a ascensão de Barbosa ao governo.

 

No momento, qualquer cobrança ou desconfiança quanto às movimentação no secretariado beira a deselegância e a intransigência.

 

O momento requer muita paciência e tolerância em nome da governabilidade, para evitar que o povo tocantinense sofra, pagando uma conta que não é sua.

 

SEM VOLTA

Na reunião com 17 dos 24 deputados estaduais nesta terça-feira, 26, Wanderlei Barbosa argumentou, durante mais de uma hora, acerca do seu rompimento com Mauro Carlesse.

 

Wanderlei enumerou motivos, como a escolha do, agora ex-secretário de Fazenda, Sandro Henrique Armando, como o candidato de Carlesse à sucessão estadual, o fato de estar sem apenas uma figura decorativa no governo e de estar se sentindo cada vez mais isolado no grupo palaciano.

 

Wanderlei finalizou afirmando que o rompimento é sem volta e, caso Carlesse volte ao governo, ele fará oposição.

 

Os deputados ouviram tudo o que Wanderlei disse, mas se disseram impressionados com a forma abrupta do rompimento, do que costumavam chamar de “governo conjunto”.

 

Diz um ditado que em um casamento, “quando acaba o dinheiro, acaba o amor”.  O que será que acabou entre Wanderlei Barbosa e Mauro Carlesse?

 

Quem souber, morre!

 

CPI VAI TERMINAR EM IMPEACHMENT?

Aprovado nesta terça, 26, com pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro por nove crimes, o relatório final da CPI da Covid levou deputados federais de oposição ao governo a cobrarem o impeachment do presidente da República. Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira, dar andamento a um dos mais de 130 pedidos de deposição de Bolsonaro empilhados em sua mesa.

 

Líder da Minoria na Câmara, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) cobrou que a Casa dê continuidade ao trabalho dos senadores e coloquem "toda pressão para votar o impeachment de Bolsonaro." "Os crimes de responsabilidade do presidente MATARAM centenas de milhares de brasileiros e a Câmara não pode seguir omissa", afirmou em publicação no Twitter.